Bad Hair Day escrita por MidorimaNailss


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Então, eu estou com dificuldade para escrever, ok, mas eu estou num amor muito grande pelo casal Bakushima, então queria ter uma história deles. Por isso, escrevi essa história levinha, bobinha, porém gostosinha. Espero que gostem. Boa leitura ♥



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Estava na hora de voltar para o Colégio U.A. Geralmente, isso o deixaria empolgado, no entanto, no presente momento, passava por algumas dificuldades – tentara de todas as formas resolver o problema, mas ele havia deixado bem claro que não iria embora, pelo menos não naquele dia.

Uma expressão de raiva e insatisfação tomava conta do seu rosto, sentimentos estes que também se manifestaram nos seus gestos: pegou sua mochila de maneira apressada e saíra com passos firmes de casa, batendo a porta com toda a força que poderia encontrar.

Ainda assim, antes de estar longe do local, conseguiu ouvir sua mãe se despedindo. Ou algo parecido.

— Não sabe fechar a porta, não? Não foi isso que eu te ensinei! — Conseguia sentir a irritação dela. — Bakugou, volta aqui! Eu não terminei de falar! — E então, não ouviu mais nada (apesar de saber que escutaria bastante quando retornasse).

Deu de ombros. Já estava acostumado com os sermões. Além disso, hoje ele só tinha uma preocupação e era justamente em relação ao momento em que se encontraria com os seus colegas de classe.

Vagarosamente, abriu a porta da sala. Parecia ter sido o primeiro a chegar. Suspirou aliviado.

E então, para a sua surpresa, Sero apareceu logo atrás.

— Com licen... ça?! — O olhar do moreno ficou arregalado. — B-Bakugou? — O loiro se virou na direção dele, já sabendo o que estava por vir. — Que cabelo é esse? — O rapaz desatou a rir. — O que aconteceu com você durante o estágio? — Katsuki assumiu uma postura de defesa e nervosismo.

— Cala a boca ou eu te mato! — Sero já não estava escutando mais o colega. Sua barriga doía. — Para de rir! Isso não é culpa minha! Sero! Eu vou acabar com você!

Para melhorar a situação, Kaminari foi o próximo a chegar. Obviamente, acompanhou o amigo ao ter ciência do que estava acontecendo. Os dois estavam se acabando de tanto rir.

— EU TENTEI CONSERTAR, MAS ESSA MERDA TEM VIDA PRÓPRIA! — O corpo do loiro tremia de raiva. — Vão se foder, porra! Eu não pedi por isso.

Por fim, quem ele mais temia que surgisse estava finalmente parado na frente da porta, observando de longe toda a situação, com um enorme sorriso no rosto, embora tentasse disfarçar a risada.

“Merda”, pensara Katsuki.

— Kirishima! — Gritou o Kaminari. — Você sabe quem é esse estudante novo? — E o ruivo começou a rir abertamente.

— Eu vim aqui para saber se vocês tinham visto o Bakugou, mas acabei encontrando um novo estudante, é isso mesmo? Prazer, meu nome é Kirishima! — Katsuki lançou um olhar de desprezo pros três.

— Eu quero é que vocês se fodam! — Quando eles abriram os olhos, o loiro já não estava mais na sala, surpreendendo-os.

— Ah, será que fomos longe demais? — Questionou Kaminari, com um semblante preocupado. E então, segundos depois, voltara a rir. — Me desculpa. — Enxugou as lágrimas que desciam pelos seus olhos com uma das mãos. — Eu não consigo. Estava muito bom.

— Não é? Eu também não consigo parar de pensar nisso. A imagem do cabelo lambido dele não sai da minha cabeça. — Colocou a mão sobre a barriga. — Eu estou morrendo.  

Kirishima esboçou um breve sorriso.

— Eu vou lá verificar se está tudo ok. Já volto! — Os dois assentiram, enquanto recuperavam o fôlego e batiam nas costas um do outro, como se dissessem que ficaria tudo bem.

O ruivo correu pelos corredores, à procura do seu amigo. Estava se perguntando se havia passado dos limites. Provavelmente, tendo em vista que geralmente ele só ficaria gritando e revidando até que o outro lado cansasse primeiro.

Por fim, depois de tanto andar por aí, conseguiu encontrá-lo: no pátio do colégio, sentado em um banco isolado, evitando propositalmente a presença de pessoas (ou amigos) indesejáveis.

— Bakugou. — Murmurou, indo até ele.

— O que você quer? — Sem ser convidado, Kirishima se sentou ao lado dele.

— Você sabe, não sabe? Como o Sero e o Kaminari são. — Ele bufou (o que significava um sim na linguagem do Bakugou). — Os dois ficaram em silêncio por um tempo.

— Eu tentei voltar ele ao normal, mas não consegui. — Kirishima apresentou um olhar de compreensão, aproximando-se um pouco mais do colega.

— Não sei porquê. — Encarava-o fixamente. Disfarçadamente, Katsuki também olhava para o colega. — Você está bonito assim também. — Ao perceber as palavras que havia proferido, Kirishima enrubesceu. Porém, ele notou que o mesmo aconteceu com Bakugou.

— Do que você está falando. — Os dois desviaram o rosto. Mais um momento de silêncio.

E então, Katsuki sentira um peso em sua cabeça. Na verdade, um toque. Suave e macio. Dedos percorrendo pelo seu cabelo, delicada e vagarosamente.

— Seu cabelo. — Kirishima estava agradecido pelo fato de Bakugou estar de costas. Caso contrário, veria como ele se encontrava vermelho de vergonha. Os gestos e palavras que tinha dito, todos eles estavam saindo sem que ele pensasse direito no que estava fazendo. — É macio...

O loiro não disse nada. Não agradeceu nem resmungou, apenas deixou que ele continuasse a acariciar suas madeixas – havia gostado da sensação. Mais do que isso: havia gostado do fato de ser o Kirishima quem estava tocando nele.

Pela primeira vez, pensou que havia sido bom ter estagiado com o Best Jeanist.

— Ei, Kirishima. — O loiro virou o rosto na direção dele, e então pode ver o quanto ele estava vermelho por estar fazendo aquilo.

Isso fez com que o ruivo se sentisse pego no flagra, deixando-o ainda mais constrangido – de modo que, no susto, afastou suas mãos do cabelo de Bakugou. No entanto, não foi ágil o suficiente para evitar que Katsuki segurasse sua mão, antes que ela se afastasse por completo.

E, olhando para o chão, sussurrou:

— Não precisa parar. É bom. — Ele fechou os olhos, ignorando o rosto sem reação do amigo, e pousou sua cabeça no colo dele, permitindo-se deitar no banco.

Já, Kirishima, com um sorriso no rosto, apenas atendeu ao pedido do colega. 

Naquela manhã, decidiram que não iriam para a aula. Apesar de não admitirem, sentiam falta da presença um do outro no dia-a-dia, ainda mais depois de terem passado um tempo longe em razão dos respectivos estágios. 

Naquela manhã, ficariam assim. Juntos.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Deixem um comentário dizendo o que pensaram! Beijão e obrigada por lerem! ♥



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