Chegamos num campo minado… deve ser algo remanescente da guerra e, ao que parece, estão desativadas. Jogamos algumas tábuas e pedras para nos certificarmos, mesmo assim, evitamos pisar nelas.

Após atravessarmos o campo encontramos outro dos humanoides, esse caminhava devagar, tinha um braço maior, bem maior, que o outro e andava arrastando-o. Preparei o fuzil e a garota ficou atrás de mim.

A criatura aproximou-se de nós e ficou observando, ele então levantou o braço mais curto e apontou para trás, numa estrutura ao longe. Como se nos dissesse para onde ir. Ele disse alguma coisa, mas não consegui entender, era algo como: "Ue...Xi...".

A garota apontou em direção ao Sol, que já estava se pondo, e o humanoide seguiu. Perguntei-a o que havia acabado de acontecer:

— Talvez estivesse procurando algo… — Ela respondeu

Ela não era de falar muito então não explicou direito.

Seguimos até a estrutura e, para nossa surpresa ainda tinha energia. Parecia uma instalação militar abandonada. Ao entrarmos encontramos vários daqueles humanoides mortos.

Tinham três caixas marcadas com sangue. Uma com a letra W, outra com a letra F e a terceira com um X.

A primeira tinha duas pistolas, munição e uma faca. A segunda mantimentos… garrafas d'água e rações militares. A terceira, achamos melhor não abrir, já que estava marcada com um X.

A noite caiu e decidimos descansar. No meio da madrugada percebi que ela havia sumido, fui procurá-la no banheiro e tudo o que encontrei foi uma gigantesca poça de sangue. Gritei por ela, sem resposta…