Colorado escrita por LizAAguiar


Capítulo 9
Epílogo




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O final de tarde de seus domingos era sempre igual.

Reyna não tinha dias de folga, seu trabalho era estar sempre pronta para qualquer crise por menor que fosse, porém, não era um autômato, — como seus subordinados pareciam achar, — havia elegido aquelas poucas horas para não pensar em nada, Frank apenas a chamava caso algo de real gravidade acontecesse, a inversão se tornava um fato nos sábados de manhã: era um acordo sacramentado entre os pretores.

E como em todos os domingos às quatro, estava sentada na mesa de sua padaria preferida tomando chocolate quente, comendo biscoitos e observando o movimento pelo vidro fumê.

Até aquela cria maldita de Vênus surgir como um fantasma agourento.

— Olá, Reyna. — Disse com entusiasmos e bom humor, sentando a sua frente sem ser convidada e, sequer dando-lhe tempo para cogitar a hipótese de o garçom ter colocado alguma droga em sua bebida.

— McLean. — Não fez questão de devolver toda a simpatia mergulhada em sarcasmo, nunca fora adepta de joguinhos. — Não sabia que estava aqui. — Cruzou as pernas e bebericou do chocolate, sem qualquer interesse na conversa.

— Cheguei ontem. — Não que Piper se importasse com sua vontade, ela acenou para o garçom e pediu um chá gelado. — Marquei com a Annabeth aqui, mas ela ainda não chegou.

"Rezo aos deuses que isso seja verdade."

Havia meses que confiar no que aquela garota dizia se tornara difícil e penoso.

— Não sabia que estava aqui. — Mais uma possível mentira. — Como andam as coisas?

— Bem, como sempre. — Teria dado de ombros se sua melhor tática não fosse parecer entediada.

"Ontem? Como Frank não comentou nada?"

Não que ficassem tagarelando na principia, mas gostaria de ser informada desse tipo de coisa.

"E por que Frank acharia que a vinda dela é do seu interesse?"

As vezes Reyna odiava sua sorte.

— E no Meio-Sangue? — Obrigou-se a perguntar para que ninguém presente achasse motivos para fofocar.

Não importava o quão desinteressante fosse a atividade que estivesse fazendo, desde ir ao mercado ou a Casa de Banho, todo o acampamento sempre estava de olho, — era a líder no final das contas, — parecer aborrecida conversando com uma heroína grega não era boa propaganda.

Além do mais o impasse era pessoal, seu orgulho ardia no Tártaro a seis longos meses.

— Filhos de Ares e Athena competindo por tudo, minha irmã tentando organizar um motim sem apoio de ninguém, Will falando coisas bonitinhas para provocar o Nico. — Quase deixou um sorriso escapar com a última sentença, quase. — Semideuses novos chegado, tudo igual desde a última vez que você apareceu. — Reyna desviou o olhar para não ser obrigada a ver o sorriso sarcástico por mais de um segundo.

Estivera com ela apenas duas vezes nos seis meses que se seguiram ao Colorado, em momentos em que a filha de Afrodite vinha visitar os amigos, normalmente acompanhada de Leo e Jason e, mesmo nessas ocasiões ela sempre achava uma forma de lhe encontrar e alfinetar.

Foram meses, — e não estava exagerando, — pensando nos motivos que levaram Piper a fazer aquilo, pela forma como agira a única possibilidade que conseguiu filtrar entre dezenas, — novamente, sem exageros, — era de que a grega estava com raiva.

Que outro motivo haveria para sentir prazer em lhe torturar daquela forma? Não perder a chance de lembra-la de que por mais bem preparada que fosse para qualquer tipo de situação, — piratas, feiticeiras, lobisomens, resgastes, guerras, gigantes, titãs e etc, — não foi capaz de reagir a ela.

Como se já não bastasse seu orgulho definhando por contra própria na humilhação sofrida.

Piper McLean tinha gosto de assistir seu desconforto, irritação e vergonha sobre o assunto, um prazer mórbido que não conseguia esconder, deixava-o bem claro, assim como a intenção de continuar com isso até se cansar.

Porém, o que arrancava seu sono era o porquê disso tudo, obviamente se iniciou nos cinco dias em que não poderia responder por si mesma, — isso também era torturante, — Reyna não tinha sequer uma ideia do que poderia ser, perguntou a Nico por cada detalhe que pudesse lhe dar uma resposta: em vão.

Ela mesma se negou a dizer e Reyna não conseguia coragem de lugar nenhum para voltarem ao assunto, o simples fato de que a filha de Afrodite sentia necessidade de lhe cutucar, de provar que certas coisas estavam fora do alcance de seu controle já era um indicio forte de vingança.

— Que bom. — Murmurou, esquecida de sua estratégia pautada em monotonia, bebericou do chocolate, todavia o morno dava lugar ao frio e o amargor no paladar não era nada atrativo. — Isso é muito bom. — Acenou para o garçom. — Tenho que ir, McLean. Até mais. — A grega pareceu surpresa e desconcertada com sua reação, deixou alguns denários na mesa e se levantou, saindo do local evitando olhar que a seguia.

Acordara na cama dela, não na própria, ao julgar pelas olheiras, — não eram grandes, mas existiam, — somando o fato de que Piper já estava desperta, Reyna tinha motivos para desconfiar do porquê da noite mal dormida.

"Ou você não dorme por ansiedade, ou por stress."

Depois de um longo estudo sobre o veneno, a pretora entendeu como havia espancado o cara da gangue de motos e o porque do macarrão com queijo, todas as emoções fluíam com mais facilidade para fora, tanto impulsos pacíficos quanto violentos.

Sua intenção ao visita-la em seu chalé era oferecer um ambiente amigável, que se sentisse segura o bastante para falar sobre o que aconteceu, precisava saber qual de seus lados havia se mostrado a ela, a resposta obtida fora uma agressão.

"Uma agressão ao estilo de Vênus, mas ainda sim uma agressão."

O deboche pareceu uma forma bem plausível de ocultar uma insegurança ou medo, nem todo mundo respondia a esses estímulos como um caramujo.

"Você precisava fazer aquilo, precisava sentir que tinha uma vantagem sobre mim?"

E assim poderia esquecer o que aconteceu, seja lá o que fosse.

Reyna respirou fundo, sabia perfeitamente bem o que era capaz de fazer desde os dez anos de idade, apenas rezava aos deuses que Piper não tivesse essa informação.

Da pior forma possível.

— Ei! — A exclamação, irritada, diga-se de passagem, a fez estacar e virar-se.

Uma Piper McLean com cara de poucos amigos andava em sua direção a passos apressados.

— Onde é a sua casa? — Indagou e Reyna foi tomada por uma vontade incontrolável de dizer.

— Perto daqui. — Ela parou a sua frente, olhando para todos os lados, agitada e talvez pronta para lhe dar um soco na cara.

— Me leve até lá, precisamos conversar. — Seus pés se moveram contra a vontade e sua cabeça pareceu leve a ponto de flutuar.

Reyna fincou as unhas na palma da mão e buscou por pensamentos lógicos.

— Mas você não tinha que se encontrar com a Annab...

— Dane-se a Annabeth. — Ao ouvir essa frase a pretora passou a pouco se importar com a loira.

Na metade do caminho, sem a persuasão mandona da grega, sua mente voltou ao normal, seguiram pelas ruelas de Nova Roma até um prédio de cinco andares.

— Não prefere conversar em um lugar mais neutro? — Sugeriu na portaria. — Podemos voltar a padaria ou ir a outro...

— Não. — O sussurro continuava irritado e os olhos dela ainda a evitavam, adentraram o elevador até o terceiro andar.

Reyna estava simplesmente perdida.

Era como se a colocassem no Labirinto de Dédalo vendada e ainda quisessem que achasse a saída.

Por que ela estava tão irritada?

"O que eu posso ter feito dessa vez?!"

Destrancou o 306 e abriu caminho para que sua convidada pudesse entrar.

— Quer alguma coisa? — Questionou enquanto fechava a porta. — Uma água ou...

— Por que você tem que ser tão difícil?! — Piper sequer havia passado do corredor de entrada para destilar sua ira.

"Eu agradeço que tenha esperado até chegarmos aqui, mas as paredes são finas."

E todo prédio adoraria ter algo para comentar de sua vida.

— Tenha calma, McLean. — Manteve sua voz baixa, porém firme, aquela era a chance de colocarem tudo em pratos limpos e não iria desperdiçar com uma briga inútil.

— Pare de me chamar assim, cacete! — Reyna apenas rolou os olhos e andou até ela. — Que saco! Você não é minha professora, nem o Quíron me chama desse jeito e... — Segurou-a pelos braços, a tatuagem de Belona ardeu ao mesmo tempo em que Piper parou subitamente de falar, a expressão fechada em seu rosto deu lugar a dúvida. — Usou seus poderes em mim? — Ela sussurrou enquanto era conduzida até o sofá.

— De nada. — Suspirou a resposta para que ela não notasse a irritação em sua voz. — Você queria conversar? Então vamos conversar. — Conseguiu disfarças as emoções recém-adquiridas com seu rotineiro tom de ordem, sentou-se no sofá assim que Piper o fez.

— Foi... — A grega parecia desnorteada com a troca repentina, a encarava com uma curiosidade que Reyna não conseguia desvendar o porquê. — Isso foi um impulso.

— Então quer dizer que você vai embora? — Ok, talvez fosse um pouco mais complicado do que imaginara administrar toda aquela raiva. Ela sorriu sem graça e juntou as mãos no colo.

— Eu só estava irritada por chegar perto de você ser tão complicado. — Ela deu de ombros, examinando o ambiente com interesse.

— O que? — A pretora foi incapaz de criar uma frase mais elaborada, Piper apenas suspirou.

— Não sei lidar com você. — A filha de Afrodite fitou as próprias mãos, Reyna não era a melhor das fisionomistas, mas se tivesse que chutar diria que a calma que havia lhe dado já não era mais a principal emoção presente, algo mais pesado sem dúvida, talvez amargo, mas com certeza desagradável.

Poderia muito bem ser tristeza.

— Não com essa você. — Sorriu para si mesma, como se conversasse sozinha. — Olha, eu vou parar de te aborrecer ou ficar insinuando coisas, me desculpe por...

— Por que você não me diz? — Em sua voz já não havia um pingo sequer de irritação, o que imperava era a frustração e pontadas de mágoa. — Por que não me conta o que aconteceu de uma vez?

— Porque não importa. — A conformidade no tom soou estranha a seus ouvidos.

"Como alguém que salvou o mundo pode me dizer isso?"

— Como não importa, Piper? — Reyna virou as atitudes e a situação por inteiro mais vezes do que poderia contar: não conseguia entendê-la de jeito algum. — Eu nem sei porque você está agindo assim, como podemos resolver se não...

— Como você se sentiu... — Ela aumentou o tom de voz para cortar sua fala. — Quando Nico disse que aprendeu a patinar? — Reyna respirou fundo para se convencer a não ignorar a pergunta.

— Eu não sei. — Era a resposta mais sincera que possuía. — Impressionada, não sabia que patinar no gelo era tão fácil.

— Não é. — Disse com um sorriso na voz, como se uma piada oculta estivesse no ar. — Nico ficou irritado por você ter aprendido tão rápido e ele estar penando para ficar de pé. — Reyna desviou o olhar, o filho de Hades não havia lhe contado aquela parte. — Você me disse que o lago era tranquilo. — Fitou-a novamente, sem saber como usar a informação. — Eu posso contar tudo em detalhes, posso dizer que era bonito e o que conversamos, mas não tem como saber porque você não esteve lá. — A fala saiu com serenidade, mas de alguma forma a Reyna soou custosa.

Piper a encarou, claramente analisando sua reação.

— O que está me dizendo. — Disse pausadamente, os pensamentos em sua cabeça começaram a se proliferar de forma exponencial. — É que não vai me dizer o que aconteceu porque não vou responder a isso da mesma forma que no Colorado? — Um leve tom de descrença tomou sua voz.

"Isso não tem cabimento!"

— Eu sei que para você não tem sentido, mas não importa, sério. — A grega se levantou, parecia desconfortável com seu silêncio e olhar fixo. — Eu não deveria ter te beijado, estava irritada por você estar agindo como se não ligasse para nada. — A voz foi perdendo volume e tornou-se quase inaudível ao fim, ela coçou o pescoço, olhando para os próprios pés. — E por ficar provocando também, foi mal.

Repassou toda a fala em sua cabeça antes de se levantar, Piper olhou seus movimentos por um instante antes de encarar a parede, o suspiro aliviado que soltou pareceu expulsar toneladas de seus ombros.

— Deuses, era só isso. — Murmurou para si mesma, a filha de Afrodite a encarou com curiosidade e cautela. — Você só queria me irritar. — Ela resmungou um não exatamente, entretanto a pretora pouco se importou. — Por que não me disse?! — A pretora avançou pelos poucos passos que faltavam para que ficassem cara a cara, Piper apenas fingiu não se intimidar cruzando os braços e desviando seu olhar. — Tem noção de quantas noite passei em claro sem saber porque estava com raiva de mim, o que eu tinha feito? — Ela deu um passo para trás, Reyna deu um para frente. — Isso ficou na minha cabeça por meses e...

Parou por um segundo, dando-se conta de uma informação crucial.

— Por que o modo como eu agi deixou você irritada? — Mais uma vez o espaço entre as duas foi aumentado pela grega, a pretora sequer notou que o encurtou outra vez a ponto de coloca-la contra a parede. — Falei com você como sempre, não é possível que tenha raiva de mim pelo jeito que falo, nunca a tratei diferente de... — Piper finalmente tomou coragem para lhe encarar e, o marejar nos olhos multicoloridos foram mais fortes que um tapa na cara, tendo o papel de finalmente olhar do ângulo certo.

"Não, eu já fiz diferente."

Mesmo que não fosse ela mesma, ou não se lembrasse.

— Agora que você entendeu, eu posso ir embora? — A voz suave saiu levemente embargada, um pedido que em outro momento não teria motivos suficientes para negar.

Não queria conversar, estava magoada e, depois de seis meses remoendo tudo talvez sentisse que conseguiria deixar o Colorado para trás, quem era para lhe negar isso? Pensando com calma, essa seria a melhor opção, colocariam um ponto final a história e um dia tudo voltaria ao normal.

Mas Reyna não estava pensando.

A filha de Afrodite virou-se para a saída, espalmou a mão na parede, quase como um reflexo, ela a encarou com surpresa e indignação.

— Reyna. — Suspirou seu nome em um fôlego entrecortado, o que foi suficiente para sentir uma espada de gelo fincada em seu peito. Levou a mão ao rosto dela quando a primeira lágrima despencou, Piper fechou os olhos em uma tentativa de se conter, estratégia que a pretora conhecia bem.

Poderia chamar o impulso que a tomou como intuição, seu inconsciente falando mais alto e até misturar com os deuses, — quando o assunto era Vênus poderia esperar tudo, — mas o único pensamento que saltou de sua mente antes de encostar seus lábios com os dela era que, pelos deuses, Piper parasse de chorar.

Sem recusa ou surpresa, apenas um desejo ávido, quase como da última vez a tantos meses atrás. As mãos dela tocaram sua cintura, subindo pelas costas as aproximando ainda mais, a apertando em seus braços em um pedido impossível de se ignorar e, quase como mágica, o gesto pareceu ser o responsável pelo amenizar do beijo, quase como se a tempestade estivesse próxima do fim.

O afago que recebeu em suas costas arrepiou a pele mesmo por cima da blusa roxa, lhe dizendo melhor do que palavras o quanto queria aquilo e sentia sua falta, era um toque seguro, de reconhecimento e tranquilizador.

Era a confirmação de que estava com ela.

Assim que suas bocas se separaram a grega a abraçou, não dando-lhe a chance de conferir se o choro havia de fato acabado. Reyna não tinha ideia do que fazer, portanto apenas retribuiu aperto e acariciou seu cabelo.

— Você não está mais chorando, não é? — Sentir o riso suave em seu ombro, próximo ao pescoço, foi um não convincente.

— Eu sou tão idiota. — Agora Reyna estava confusa.

— Por que? — Xingar-se com um tom irreverente logo após ser beijada não era algo que esperaria.

Definitivamente: crias de Vênus eram uma incógnita em sua vida.

— Porque você é você em qualquer lugar. — Ela se afastou para encara-la, mas não o bastante para que as mãos deixassem de ladear sua cintura. — A minha Reyna não é efeito do veneno, mas sim uma parte de você, não é como e ela fosse inalcançável. — Ela rolou os olhos como se fosse óbvio, a romana continuava a tentar entender o uso da palavra minha. — E daí que você é mandona, certinha e fechada igual a um porco-espinho? Eu não posso ficar só com a parte boa.

Respirou fundo, tentando findar o impulso de lhe dar um belo cascudo.

— Em primeiro lugar: não use a palavra minha quando for se referir a mim, não sou sua propriedade. — O rosto dela foi da alegria ao tédio em segundos, Reyna começou a reconsiderar a ideia do cascudo. — Segundo: ser correta ou líder nata não são defeitos. — Piper soltou um tsc e virou o rosto para o lado.

"Está me testando por acaso?"

Seu maxilar tensionou sem que notasse, levou a mão até o queixo da grega, ligando seus olhares novamente.

— Terceiro e mais importante. — Sussurrou próxima, a encarando fixamente para que entendesse bem. — Nunca mais me chame de porco-espinho.

— Ok. — Ela suspirou baixo e Reyna teve um leve indício de que sua ameaça tivera uma conotação diferente do que pretendia.

Afastou-se desviando o olhar para cima de sua cabeça, era demais para um dia só.

— Annabeth vai matar você. — Não sabia mais o que dizer, com sorte aquele encontro seria real.

— Com toda a certeza. — Pode distinguir humor em sua voz, mas também nervosismo. — Se correr ainda vai dar para escapar da bronca, vem. — Piper pegou sua mão e passou a arrasta-la para a porta.

— Eu? Por que? — Estacou no corredor de entrada, a grega a fitou com desgosto.

— Vou dizer que te encontrei e acabamos nos distraindo e, isso não é mentira. — Ela puxou sua mão novamente: sem sucesso. — Qual é? Vai me negar ajuda.

Reyna encarou os olhos em súplica por um momento e suspirou, deixando-se levar.

"Ok, mas o que acontece agora?"

A Beijou por impulso e magicamente tudo pareceu se resolver: em partes.

Não tinha sequer uma noção, sua relação com Piper não voltaria a ser o que era antes do Colorado, mas também não a pedira em namoro ou coisa do gênero. Tinha acabado de descobrir a natureza dos sentimentos dela, não poderia correspondê-los tão rápido.

"Tenha certeza: vai descobrir em breve."

E, olhando para a fala incessante sobre uma desculpa convincente intercaladas com sorrisos agitados e felizes, Reyna tinha certeza que descobrir não poderia ser tão ruim.


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Notas finais do capítulo

E.........Acabou!

Pra mim é uma vitória terminar essa fic, já que ela esteve na berlinda de ser escrita ou não por muito tempo, pra terem uma noção comecei ela em abril do ano passado :v

Eu demoro muito pra retirar a ideia do papel e terminar, a maior parte delas acaba indo pro limbo por causa disso e.e


Well, se tem alguém aqui que leu alguma outra fanfic minha ou faz parte da raridade que são os fãs desse shipp: essa será minha última fic no fandom.

Eu não gosto muito de dizer nunca, mas além de vida pessoal tenho uma tonelada de projetos que serão minha prioridade, e além disso não quero escrever plots repetidos, meu pseudo OTP merece mais que isso u.u

Eu fico feliz de ter ajudado a disseminar esse shipp maluco no fandom, meu trabalho está feito!

Adeus, pessoinhas o/



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