Wakanda's Sunset escrita por Doomsday
Dá para acreditar?
Uma criança de Oakland que acreditava em contos de fada.
A criança tornar-se-ia em um eterno forasteiro que não pertencia ao mundo que lhe foi dado ou ao que lhe foi tirado, reflexo de seu tempo, de sua experiência, movido pela violência e preconceito.
T’challa não era seu inimigo, não deveria ser, mas seus laços de sangue haviam se desfeito há muito tempo, recriando o destino dos próprios pais.
Ainda com a própria lança cravada no seu peito, ajoelhou-se na montanha diante do céu colorido no final da tarde, exatamente, senão mais belo do que seu pai, N’Jobu, havia prometido, sentindo o pesar da situação.
Ao lado do rei, não estava o Jaguar, muito menos Killmonger, mas N’jadaka, wakandano por direito, havia resultado no pior desequilíbrio criado na própria terra. O outro extremo da família, tão desconhecido do Pantera.
T’challa via-se em Killmonger, uma versão pior de si mesmo, questionava as circunstâncias que o tornaria como o primo. Talvez T’challa fosse uma versão melhor de Killmonger. Era a estabilidade que o reino precisava.
Numa utopia do reino, o equilíbrio, dois pesos perfeitamente simétricos.
Mas quantos erros eram permitidos cometer em nome do recomeço da história?
Ao cair da noite, o elo fragmentado de uma família se desfez por inteiro, como a frase final escrita em um longo livro, que finalmente pudesse ser fechado.
Erik navegou oceano abaixo, enquanto o Pantera Negra subiu ao trono.
N’jadaka e T’challa eram dois extremos da mesma Wakanda.
Os dois lados da moeda
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