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   Quando retomei a consciência, eu notei que não estava na enfermaria da minha escola, e nem no hospital, parecia que eu estava em um quarto, quando eu fiz força para me sentar senti uma leve pontada no meu coração. Droga!

    – É melhor você tomar cuidado – uma voz familiar e que antes eu odiava estava falando comigo – Se não você vai desmaiar de novo, e ninguém quer que isso aconteça.

    Eu me virei e vi o Damond sorrindo, por algum motivo eu me senti segura.

    – Aonde nós estamos Damond?

    Ele sorriu e se levantou de onde estava sentado e se sentou nos pés de onde eu estava deitada.

    – Estamos no Vale da noite– ele respondeu – Seu novo lar.

    Eu tentei sentar novamente, mais a dor continuava me dominando, não desista, Clair, eu gritava mentalmente e consegui sentar.

     – Como assim “meu novo lar”?

    Ele sorriu.

    – Você estava se retorcendo de dor, e aparecei uma marca esquisita o seu pescoço e deduzi que você precisava vir para Ca – Ele explico – É o mínimo que devo fazer para a melhor amiga da minha namorada.

    Eu abracei ele, em forma de agradecimento. Meu irmão.

    Aos poucos a dor foi cessando, e eu parei de abraçar ele. Ele se levantou da cama e sentou de novo no sofá, e alguém entrou no quarto quando eu olhei eu nem pude acreditar, era a Caroline, ela usava um lindo uniforma com um símbolo em 3 dimensão banhado a ouro, prata e bronze, era estava linda.

  – Suas dores já se cessaram, Clair? – Ela perguntou de um modo delicado ­– É normal no inicio da transformação, mais nãos nos primeiros dias, pelo visto você já tem a marca, isso é um bom sinal – Ela sorriu para mim de um modo totalmente diferente que a primeira vez.

O Damond levantou e foi até onde a Caroline estava.

– Sentir dor no coração não é um bom sinal – Ele disse em um tom preocupado – Ela podia ter morrido.

Caroline o encarou.

– Mais a Deusa não quis que ela morre-se.

O Damond bufo.

  – Vocês não podem arriscar perder os seus alunos, e pelo que eu me lembre você mesma disse que no processo poucos sobrevivem.

    Eu estremeci, eu podia ter morrido? Não eu sabia o do porque das minhas dores insuportáveis no coração, minha mãe tinha causado aquilo para ela falar comigo e sobre o meu desisto.

    – Isso nunca iria acontecer, nem se Lux quiser-se o que seria improvável de ocorrer – Ela olhou para mim e sorriu – E alem disso, você é a escolhida de nossa Deusa.

Eu sorri para ela, legal! Ela estava do meu lado, como eu pude julga la, que imprudência a minha.

       – Qualquer coisa liga pra mim, manhinha – Disse o Damond saindo pela porta – Cuide da Ne ... Clair como se estive-se cuidando de sua própria vida, prometa.

A Caroline fecho o punho e impôs sobre o peito direito e referenciou o meu “irmão”.

       – Eu prometo que nada de imprudente ira ocorrer com sua irmã – Ela disse – E para garantir minha palavra eu mesma serei tutora dela a partir de hoje.

       Como assim, ela só tem 18 anos, isso nem em um século seria permitido, uma garota de 18 anos pode ser tutora de uma menina de 15 anos, isso é possível no meu novo mundo?

      – Eu irei honrar sua promessa – ele disse e saiu.

Ela veio em minha direção e se sentou na cama perto de mim.

      – Eu imaginei que você ia demorar no Maximo 3 dias para poder vir para Ca – Disse Caroline abrindo um sorriso – Pelo que você passo, acho que é melhor você passar um tempo aqui na enfermaria, é o mínimo que eu posso fazer por você, Clair.

Eu balancei a cabeça.

        – Não se preocupe, Caroline – Eu disse – Foi apenas um alarme falso, eu vou ficar bem.

E me deu um sorriso esperançoso.

– Eu irei te levar até o dormitório – Ela disse - E você poderá conhecer sua nova colega de quarto, tudo bem?

Eu aprovei com a cabeça e fiz um esforço enorme para levantar da cama, mais a Caroline me ajudou. Porque eu achei que ela era estúpida? Burrice minha.