Recomeço - Tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 9
V&H


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a todas que estiveram aqui com a gente espero que tenham gostado dessa historia beijos mil e até a próxima... ♥



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ALICE – Mamãe, porque demorou? Ela disse que você iria me achar.— Falava toda meiga

VICK – Minha filha, mamãe está procurando você todo esse tempo com papai com seus irmãos a gente procurou você todo esse tempo.— Estava com uma voz tão destruída de nervoso que nem conseguia falar sem tremer a boca.Passou a mão no rostinho dela como se verificasse se estava bem Olhou os bracinhos e depois olhou o corpinho dela.— Você está bem, meu amor?

Heriberto foi ate elas e a levantou.

HERI – Ela está sim, foi cuidada e a pessoa que a levou apenas queria tirar dinheiro de outra pessoa e depois não soube como devolver...

VICK – Meu Deus...

Ele beijou as duas e trouxe Fernanda para eles, Victória chorava em choque agarrando mais a filha.

VICK – Meu amor, minha filha, minha filha. – ela apertava a menina quase sufocando ela.

ALICE – Aí, socolo em!— Falou rindo. Olhou Fernanda. – Oi!

VICK – Desculpa, amor, desculpa. – Falou rindo.

FER – Oi, Lice.

Victória soltou um pouco ela e chorando sem saber o que dizer porque parecia sonho. Fernanda sorriu pra irmã.

VICK – Meu amor, vamos para casa, você está com fome, filha? – ela disse nervosa e tensa e feliz e puxou Heriberto e o beijou na boca em choque. – Meu amor, meu amor, você achou ela para nós.

HERI – Na verdade ela nos achou. – Ele riu.

Alice apertou ela pelo pescoço.

HERI – Nos viu na televisão e a mulher não pode mais mentir.

VICK – Meu Deus, minha filha, você viu? A moça cuidava de você, minha filha? Ela era boa para você?Como era lá onde você ficava?

ALICE – Só o meu papai que me cuidava! – Olhou o homem no sofá que tinha os olhos cheios de lágrimas.

XX – Me desculpem, por tirar a filha de vocês, mas eu não sabia. – Ele secou os olhos.

Ela olhou o homem e sentiu um nó na garganta.

VICK – Eu quero saber como pegou minha filha? Eu quero saber tudo!— ela segurava mais ela perto do corpo. – Como teve coragem?

Ele se levantou.

ALICE – Não biga com ele.— Deu os braços para Roberto que se aproximou e a pegou.

Victória segurou o seu desespero naquele momento porque não podia contrariar a filha, o homem tinha cuidado dela todo aquele tempo, tinha que ser cautelosa. Segurou nos braços de Heriberto e respirou pesado porque tinha medo de novo de perder a filha.

ROBERTO – Eu não a peguei eu simplesmente cheguei de viagem e ela me disse que tivemos uma filha e me mostrou ela e eu me apaixonei nem questionei eu fui louco apaixonado por ela e quando olhei pra Alice eu tive certeza que era minha.

ALICE – Eu sou, papai.— Sorriu beijando ele alisando seu rosto.

Heriberto sentiu um aperto no peito.

ROBERTO – Mais eu disse que tinha outro.

Eles se olharam.

ROBERTO – É, você, me disse, mas papai não acreditou.— Beijou mais ela.

VICK – Eu estou sentindo uma coisa.— Beijou mais ela.

Victória fez que ia desmaiar não estava conseguindo se controlar. Não queria pensar que a filha poderia não voltar para casa! Era demais pro seu coração ficar vendo a filha com outra pessoa e ela olhou para o marido segurou a mão dele forte.

VICK – Calma, meu amor, ela não tem culpa, ela não sabe!— Puxou o Fernanda para junto dela.

Heriberto a segurou firme em seus braços. Ele a levou e sentou no sofá.

HERI – Eu vou pegar uma água pra você!

VICK – Filha, vem aqui com a mamãe, vem!

Heriberto beijou os cabelos dela e pegou água.

VICK – Vem aqui com a mamãe! Senta aqui no colo da sua mãe. Eu preciso ficar abraçado com você muito tempo. Fernanda, minha filha, fica aqui junto com mamãe.

Ela viu a filha se sentar ao seu lado no sofá. Estava muito assustada. Alice a olhou e olhou a todos.

ALICE – Eu quero um biscoitinho.

VICK – Tudo bem, minha filha, o que você quiser, biscoito, leite, refrigerante, bala!

Roberto deu ela para sentar no colo de Victória não estava ali para briga e sim pra resolver da melhor maneira.

VICK – Nós vamos te dar o que você quiser!

Victória segurou o seu desespero e olhou para ele naquele momento não podia brigar com aquele homem tinha que cuidar da sua filha mesmo que ele fosse o sequestrador dela era a ligação que a menina tinha com passado.

VICK – Você não precisa ficar com medo, se meu marido concordar, você pode estar perto de nós porque nossa filha.— Ela segurou a respiração não conseguia dizer.

ROBERTO – Eu só quero ver ela de vez em quando!— Pediu.

VICK – Você pode ver ela sempre que ela quiser porque ela entende que você é pai dela.E se ela entende que você é pai dela, eu não quero a minha filha sofrendo, ela pode ter dois pais e o tempo que for preciso. Acredite o senhor, eu não estou nem um pouco feliz de ver o senhor em minha frente, alguém que me tirou o direito de ter a minha filha, mas estou entendendo o que o senhor também foi enganado, assim como nós! Estou sendo sincera, se minha filha quer a sua companhia ela terá. Ela já tem um pai, mas me parece que o modo como você cuidou conquistou o coração dela.E não permitiu que ela se sentisse sozinha. Tiraram nossa vida de nós nós nunca Iríamos deixar ela ir!

ROBERTO – Eu não sou o vilão, eu poderia nunca trazer ela estávamos em outra cidade foram dois anos com essa princesa. – Ele sorriu para Alice que retribuiu.

VICK – Minha filha, você sabe que agora você vai para outra casa não sabe? – Perguntou o bem calma a sua pequenininha.

Ela a olhou com os olhos vidrados.

ALICE – A casa de parquinho?

VICK – Sim, meu amor, à casa de parquinho.— Ficou impressionada com ela ainda se lembrar.

ALICE – Então vamo que tô com fome de biscoitinho!

Victória olhou o Roberto.

VICK – Você quer ir? Quer ir conosco? – ela disse com medo, ia mostrar sua casa ao sequestrador de sua filha, mas não tinha jeito, a menina estava presa a ele.

ROBERTO – Só por alguns minutos até ela entender que vocês são mesmo os pais dela. Ela é bem inteligente e entende rápido as coisas.

Ela suspirou e disse com amor...

VICK – Vamos, filha, pegar seus biscoitos.— ela disse amorosa levantando com a filha.

ALICE – Obaaaaa! De cocolate.— Agarrou ela pelo pescoço.

VICK – Do que você quiser, meu amor! – aquele abraço era especial, era único, era o ponto de amor que ela tinha perdido, andou com a filha e olhava para ver Fernanda a seu lado.Heriberto?

HERI – Vai para o carro eu já vou! – Ele sorriu com o coração aos pulos.— Quero falar com ele sozinho.

VICK – Sim, meu amor!— ela saiu com as duas filha andando rápido e segurando a menina em braços beijando tudo que mais queria a vida tinha devolvido.

HERI – Escuta... – Tentou falar.

Heriberto apenas deu um soco dentro da cara dele e depois o empurrou na parede do corredor. Não tinha nada a dizer apenas queria descontar sua raiva de anos.

HERI – Destruiu minha família! – deu mais dois socos nele e se afastou o olhando nos olhos com frieza. – Eu quer saber quem foi, quem é ela? – Gritou com ele.

ROBERTO – Eu não tive nada a ver com isso.

HERI – Quem é ela? – disse com ódio.

ROBERTO – Ângela Maria! Ela era enfermeira aqui.

HERI – Maldita vagabunda, ela era sim uma péssima enfermeira, eu a tinha demitido por negligência... e ela fez isso!

Ele foi até ele e o agarrou pela camisa dizendo com ódio.

ROBERTO – Ela fugiu quando a confrontei!

HERI – Eu vou achar ela e colocar na cadeia.

ROBERTO – Não vai conseguir nada me batendo!

HERI – E se você for mesmo inocente vou deixar que veja a minha filha quando ela quiser, só até ela te esquecer. Mas ela tem pai e não é um sequestrador!— os olhos com ódio. – Agora suma!

ROBERTO – Eu não sou um sequestrador ou não teria vindo aqui! – Empurrou ele. – Eu não vou sumir ela precisa de mim. Goste você ou não!

HERI – Eu odeio que minha filha precise de você! – ele disse com toda sinceridade.— Vá lavar esse rosto que estamos esperando você lá fora.— disse com ódio e saiu caminhando sem olhar para trás.

Ele suspirou e olhou foi se limpar não ia fazer caso naquele momento mais se voltasse a tocar nele iria revidar. Quando Victória viu o marido chegando o olhou logo estava dentro do carro na parte de trás com as duas filhas.

VICK – Amor, vem aqui atrás com a gente!— pediu logo.

HERI – Eu vou com ele no nosso carro.

VICK – Amor, vem com a gente... o motorista leva ele.— ela disse querendo ele naquele momento.— Vem, amor, vem aqui!

Ele suspirou.

HERI – Tudo bem!— Ele entrou no carro junto com elas.— Passeio de bum bum!

Ela sorriu e o olhou.

VICK – Amor...Eu estou em choque.— ela disse apertando a filha e beijando Fernanda que estava agarrada nela.

HERI – Vamos ser felizes agora!— Beijou elas sorrindo.— Eu amo vocês! Muito, mas eu preciso dirigir. – Falou rindo.

VICK – Eu também te amo, amor... eu te amo... te amo muito, Heriberto!

Ela o olhava com amor enquanto ele ia para a cadeira do motorista.

VICK – Filha, você está bem?— ela chamou por Fernanda.

FER – Eu estou até com fome depois disso tudo! – Ela sorriu feliz e pegou o doce do pai. – Lice, vamos comer o doce do papai?

HERI – Ei, meu doce não! – Ele implicou.

ALICE – Cocolate!

VICK – Vamos, comam o doce do papai gordinho! – ela implicou com Heriberto rindo.

Fernanda pegou com o dedo e Alice fez o mesmo chupando.

HERI – Victória, não me faça dizer besteira!— Ele riu indo pra casa...

A família chegou e eme seguida Roberto que ficou com eles e sempre era chamado por Alice. Depois de um tempo, Heriberto pediu para que ele fosse embora e Alice tinha que se despedir, então Vick estava tensa e ficou vendo como a filha iria reagir, tinha olhado a casa toda, pegado brinquedos, sentado no sofá, comido... mas agora o pai dela ia embora e estavam todos parados na porta com ela...

ROBERTO – Papai, tem que ir agora. – Ele disse com calma a olhando nos olhos e ela o agarrou.

ALICE – Não mim deixe.

ROBERTO – Eu volto amanhã pra gente brinca, tá bom? – Ele se soltou dela.— Se comporte porque eles podem brigar com você igual papai faz quando bagunça em.— Tocou o mindinho com o dela.

ALICE – Eu vou sim, mas não demole.

ROBERTO – Eu não vou.

Ele beijou a testa dela e se levantou dando tchau a todos e saiu deixando a sua pequena ali de volta ao lar de onde nunca deveria ter saído. Victória sofria com o sofrimento da filha, não queria ela triste, mas era hora dela voltar a viver com eles, dois anos esperando por aquele momento ela não ia deixar que filha ficasse nem mais um segundo longe dela.

Olhou os olhinhos tão lindos e sorriu. Alice olhou para eles e esperou não sabia o que fazer tinha lágrimas nos olhos e Heriberto abaixou a pegando no colo e ela deitou a cabeça em seu ombro sentida.

VICK – Filha... – Victória a beijou no colo do pai. – Você vai sentir saudades do seu papai, mas ele vai vier aqui, mas você tem seu quarto, suas coisas e tudo seu aqui!

Ela olhou Victória.

ALICE – Eu sei que ele não vai voltar. – Ela soluçou.

VICK – Ele vai sim, amor, mamãe não está mentindo para você, confie em mim, se você o ama, mamãe vai deixar ele te ver sempre. – ela disse de coração, mas sentia que Heriberto não queria. – Amor...— ela olhou o marido... O que você disse a ele? Que pode vir?

HERI – Sim, ele vai vir. – Suspirou e virou para entrar. – Vamos comer uns doce em Liliquinha.

Ela o olhou e ele secou o rosto dela.

ALICE – Doce eu gosto! – Ela soluçou e sorriu.

Victória caminhou com eles, estava tão feliz, mas não queria sair de perto dela um segundo, estava com ela e queria ficar para sempre.

VICK – Amor, você tem certeza que ela está bem?

HERI – Está sim, mas vamos confirmar quando ela tomar banho. – Tinha medo dela ter sofrido algo.

ALICE – Banho de puminha.— Bateu palma.

Victória o olhou com o coração acelerando.

VICK – Filha, quem dava banho em você? Era o papai ou a moça?

ALICE – Papai e a buxa! – Se encolheu.

VICK – O que? – Vick a olhou com atenção ao que ela dizia.

ALICE – Ela me puxava.Ela corto meu cabelo.— Falou triste lembrando o que tinha acontecido dias antes e tocou os cabelos agora curto.

VICK – Como assim, filha?— Ela tocou os cabelinhos dela no ombro.— Eram maiores? Estavam grandes, amor? – ela sentia o coração pulsar louco e uma raiva se abateu nela.

Ela balançou a cabeça confirmando e Heriberto só foi absorvendo as informações chegaram na cozinha e ela pegou as coisas que a filha queria. Ela deu um pedaço de pudim na boca da filha.

VICK – Você comia? Ela te dava papa?

ALICE – Só quando meu papai estava. – Mastigou e pegou com a mão dando a Fernanda que estava ali observando tudo e ela comeu da mão da irmã.

Victória estava em choque pensando em todas as coisas que a filha tinha sofrido... em tudo que ela tinha vivido e estava se segurando.

VICK – E banho, amor, ela dava banho em você?

ALICE – Eu não meleço banho.— Falava algumas coisas erradas e comia com a mão era assim que comia sempre.

VICK – Por que, amor? Por que não merece banho, fala com mamãe. – Victória olhava o marido em choque.

ALICE – Gasta água toa! – Deu pudim ao pai que estava com as pernas tremendo mais se controlava pra não explodir ali mesmo.

VICK – E você ficava em casa ou ia na rua, amor? Você brincava? Fala para mamãe como eram as suas brincadeiras?

ALICE – No quarto escuro com a bonequinha. Eu não gostava não maise ela dizia que era meu bem.

Victória deixou as lágrimas caírem, não havia nada que ela pudesse fazer para mudar o que a filha tinha vivido todos aqueles momento então ela apenas segurou sua dor porque não era nada perto do que a filha tinha vivido.

VICK – Filha, você lembrava de papai? De mamãe? Dos seus irmãos? – Ela olhou a todos e pensou um pouco.

ALICE – Só Vitolia. – Olhou a mãe.— Ela dizia, olha Vitolia, ela não vai te ter! Dizia todo dia. Mim da água.

Heriberto limpou a mãozinha dela e deu o copo pra ela que bebeu bastante até quase engasgar.

HERI – Com cuidado, filha.— Ele por fim falou.

Victória a pegou no colo com amor, bem de vagar e ajeitou os cabelos dela e disse...

VICK – Filha, meu amor, seu cabelo vai crescer e mamãe deixa ele do tamanho que você quiser e um dia ele será grandão!— chorou, não podia mais conter...— Você vai brincar aqui em qualquer lugar que quiser... todas as horas do dia e a bruxa nunca mais vai chegar perto de você! Aqui é a sua casa, Alice Sandoval Rios Bernal, somos a sua família, e esse é o seu recomeço...

ALICE – Não chola Vitolia, cholar é feio e ela bate. – Limpou o rosto dela rapidinho.

VICK – Filha, aqui, você pode chorar, sorrir, você pode tudo, meu amor, tudo...— ela beijou a filha e apertou muito.

Fernanda levantou naquele momento é foi até a irmã.

FER – Lice vamos brincar no parquinho depois tomamos banho com muita espuma e mamãe fica bem louca de brava.

Ela riu tentando diminuir aquele clima e Alice se jogou no colo dela e ela beijou a mãe e depois o pai saindo para que eles conversassem e Alice foi falando um monte de coisas tudo junto era apenas um bebê ainda e queria aquela atenção que não teve vivendo apenas com duas pessoas.

Heriberto as olhou ir e se levantou.

HERI – Eu vou atrás dessa mulher.— Ele respirou alto tinha as mãos tremendo de ódio.

Victória foi até ele e o abraçou e soluçou tão alto que toda casa poderia ouvir.

VICK – Meu amor, ela nos roubou nosso bebê para machucar ela, para nos machucar, nos ferir, ela não tomava banho, meu amor, nosso bebê. – ela soluçou. – Eu quero ela presa, quero ela na cadeia!

HERI – Eu vou matar ela! Vou acaba com esse lixo de vida que ela acha que tem!

VICK – Não, meu amor, agora temos a nossa filha. Não quero perder você! Não quero!— Ele agarrou ela a abraçando. – Ela roubou por maldade por pura maldade apenas para conseguir dinheiro de outro homem poderia ter pedido toda a minha fortuna que eu teria dado só pra ter minha filha aqui comigo! – Ele chorou ali agarrado nela deixando que toda aquela dor fosse embora com suas lágrimas.— Vagabunda, desgraçada, eu vou acabar com ela quando estiver presa!

VICK – Eu te amo, amor, não quero que suje as suas mãos com ela.

Disse cheio de amargura e ressentimento por aquela mulher.

VICK – Ela não merece que você vá preso por ela, nossa menina está aqui conosco e vamos dar tudo a ela. Vamos deixar ela fazer tudo que não fez, nossa filha será feliz, muito feliz e essa mulher vai mofar na cadeia, maldita infeliz!

HERI – Sim, mas essa mulher tem que ser presa e não quero aquele homem aqui ele não viu ou não quis ver o quanto nossa filha sofreu.

VICK – Eu acho que ele não volta nunca mais!— ela disse agarrada a ele com amor. Heriberto, eu quero ele longe de nossa filha, por favor, amor, longe dela!

HERI – Ele não volta depois dos socos que dei bem dentro da cara dele.Ele não volta nunca mais não tem o que fazer aqui!

Ele suspirou beijando os cabelos dela.

VICK – Nossa filha vai sofrer e eu fingi na frente dela eu finge que gostava dele porque eu queria ela calma, é só uma menina ainda,mas eu queria matar ele por me tirar minha filha!

HERI – Parece que ele foi enganado e roubado assim como nós! – Ele a olhou nos olhos.

VICK – Será, amor? Se ele for uma boa pessoa, saberemos.

HERI – Eu vou denunciar ele também! – Segurou o rosto dela.— Vamos cuidar da nossa filha e esquecer um pouco esse assunto... liga pro Max vir a gente esqueceu dele com essa loucura!

VICK – Ligo, amor, eu ligo e você precisa me ajudar com isso amor porque está doendo muito e eu estou om medo.— ela disse sofrendo e agarrando ele.— Eu te amo e preciso de ajuda.

HERI – O que está doendo? – Segurou ela. – Você quase desmaiou! Está sentindo o que?

VICK – Estou com enjoo, amor, minha cabeça esta tonta, estou enjoada e com muito sono, quando Fernanda comeu, eu queria vomitar com aquele chocolate. – ela disse o olhando tensa estava nervosa.

Ele sorriu.

HERI – Você está grávida? – Era mais uma afirmação que uma pergunta pelos sintomas dela só poderia ser.

VICK – O que? Não, não tô! – ela disse nervosa com ele ali em sua frente se afastando e sentindo o estomago doer. – Eu não posso estar...— ela se lembrou que tinha parado o remédio quando se separou dele.— Só fizemos...— ela colocou a mão na boca e ficou assustada.

HERI – Só fizemos trinta dias!— Ele gargalhou e puxou ela. – Vamos recomeçar lindamente, meu amor. – Ele beijou os lábios dela aquilo sim era um recomeço.

Ela agarrou ele com força, estava em choque só de imaginar queria ter um novo bebê em casa. Sorriu para ele assim que o beijo acabou.

VICK – Eu te amo, Dr Rios!

HERI – Eu te amo, minha mimosa Sandoval! Eu te amo minha Sandoval! – Deu um monte de beijinhos nela.— Agora tem que ser um homem pra me ajudar com vocês três.

VICK – Ele será amor, será, mas temos Max...— ela disse lembrando ele e sorriu.

Ele riu.

HERI – Eu sei, meu amor, mas Max já vai casar!

VICK – Temos, três contra dois, só isso.

HERI – Por enquanto!— Ele a tirou do chão suspendendo em seu corpo.

VICK – Mas não quero pensar nisso, amor, nossa filha precisa de mim!

HERI – Vamos tomar remédio pro enjoo.

VICK – Vamos, amor, vamos agora e depois mimar nossos filhos!— Ela estava em choque.

HERI – Tem que pensar sim em sua saúde e na do meu filho aqui!— Tocou a barriga dela. – E aí cuidamos juntos de nossos filhos grandes. – Caminhou até a pequena farmácia que ele deixava em casa.

VICK – Amor, será que me engravidou? Você não pode ter me engravidado assim. – disse toda risonha tocando a barriga e olhando ele.— Não podia ser verdade, saia que ele queria tanto mais uma bebê.— Amor, tem certeza que quer um bebê?

HERI – Por mim podia vir dois. – Ele falou rindo. – Claro que pode estar grávida, a gente fez gostoso pra matar a saudades!

Ela sorriu e o olhou.

VICK – E vamos fazer mais ainda, mais gostoso e sem tempo de reclamar ou de correr, meu gordinho está mandando bala.

HERI – Amor, eu estou assim tão gordo?— Parou e a olhou.

VICK – Você está lindo, mais lindo do que nunca... Você é meu amor... meu amor que me deixa louca.

HERI – Não minta pra mim em!— Brincou.

VICK – Não, amor. – ela riu e o olhou... Beijou ele mais e na boca com gosto.

HERI – Não me atenta diaba que te pego aqui!

VICK – Não podemos, mas era tudo que eu queria...

Beijou mais e desceu para o pescoço a sentando ela na mesa.

HERI – De noite você não escapa! – Alisou as pernas dela. – Gravidinha.

VICK – Eu queria tudo na vida, mas agora eu sei que tudo eu já tenho, agora tudo completo.— ela o beijou com amor...— Ele era um homem perfeito! Eu quero injeção, amor, injeção.

HERI – Vai ter mais depois que aproveitarmos nossa Liliquinha! – Ele a desceu da mesa e abriu uma gaveta pegando um remédio para ela.

VICK – Eu te amo, meu amor, obrigada por ficar comigo para sempre aqui comigo e sendo esse marido perfeito!

HERI – Eu que sou afortunado por ter uma mulher assim como você!

Ele era o melhor e tinha sofrido com ela em todo aquele tempo.

VICK – Eu nunca vou esquecer que esteve comigo todo tempo!

HERI – Eu não poderia deixar você sozinha mesmo me deixando levar pelo trabalho.Mas eu estou aqui agora e vamos ser felizes!

VICK – Sim, meu amor, nós vamos! – ela o beijou.

Heriberto e Vick ficaram de amorios na cozinha, ele deu o remédio, ela tomou e sorriu. Depois Vick ligou para Max que veio com Maria e quando chegou perto da irmã a abraçou chorando e ela o abraçou chamando, estava com algumas memórias ainda. Ele chorou e Maria foi apresentada.

Maria amou conhecer a pequena e eles atenderam a todos os pedidos dela, Fernanda estava bem perto de Alice, ela estava amando fazer as coisas com a irmã. Eles comeram juntos, estavam felizes, a polícia foi acionada e toda história contada, os advogados da família tomaram as providências e as provas para o dna foram coletadas em casa mesmo.

Os dois estavam felizes e queriam saber o resultado que saiu no dia seguinte mostrando que era mesmo a filha deles, embora não tivesse dúvida. E assim, juntos, eles começaram a nova vida.No dia da chegada de Alice, na hora do banho, Victória e Heriberto não encontraram nenhuma evidência de abuso e pelas coisas que a filha disse, ela era maltratada, mas não abusada.

Heriberto confirmou com Victória dois dias depois, que ela estava mesmo grávida e que ele tinha trabalhado direito, foi como receber a melhor das notícias e eles estavam diante dos filhos para contar.

VICK – Amor, fala você...— ela disse amorosa sorrindo com os filos sentados no sofá.— SUA VEZ!

HERI – Bom é o seguinte...— Ele olhou Victória e soltou a mão dela. – Eu e sua mãe decidimos que vamos nos separar de verdade.— Estava sério e esperou a reação dos filhos.Fernanda arregalou os olhos e levantou.

FER – Depois de tudo ainda vai fazer isso? – Ela deu um berro com eles.

MAX– Não é possível que vocês dois vão fazer uma coisa dessas com a gente! – Max levantou enraivado.

FER – Eu não posso acreditar que vocês vão deixar a gente no meio de uma confusão de novo e se separar!

ALICE – Eu quero sepalar também!— Alice falou rindo brincando com a boneca.

HERI – A decisão foi da sua mãe, ela quer vocês só pra ela.— Heriberto queria rir mais esperou.

MAX – Eu não posso acreditar nisso!— Maximiliano estava revoltado não sabia como falar mas queria xingar todos os palavrões e não fez por causa da irmã pequena. Olhou para Fernanda estava em choque assim como ele.

HERI – Eu nunca mais vou comer! – Ela fez chantagem. – Victória diga a eles a verdade.

Heriberto a olhou como se estivesse bravo.

ALICE – Não biga com ela em cala!— Alice repetiu o que tinha ouvido do irmão.

HERI – Olha aí, até ela está brigando comigo. – Quase riu com a filha passando carinhosa nas pernas dele.

VICK – Estou grávida!— Disse sorrindo e olhando eles. Sabia que os filhos iam ficar muito enlouquecidos naquele momento afinal eles adoravam crianças.— Ela abriu um lindo sorriso para o novo momento que começava e Heriberto por fim gargalhou.

FER – Você estava mentindo pai? – Fernanda o encarou.

ALICE – Tava sim. Alice a respondeu rindo era muito esperta.

HERI – Minha filha, se você visse a sua cara assim como a de seu irmão! – Ele riu mais dela.

FER – Eu deveria te dar uns tapa se não fosse meu pai! – Ela correu até a mãe vendo o pai rir.— Mãe mais um? Ou dois?— Ela riu agarrada a mãe. – Aaaaaa, eu amo isso, mãe! – Beijou muito Victória.

Vitória agarrou sua filha e beijou tanto ela era tão princesa e tão linda.

VICK – Minha filha eu estou tão feliz você não faz ideia, meu amor, eu tenho certeza que é um só não fale em dois. Seu pai está muito velho para ter dois filhos agora não está aguentando nada!

Max avançou abraçando o pai e sorrindo.

MAX – Aí velho, você sabe mesmo como fazer filho!

Heriberto riu mais ainda agarrado nele.

HERI – Eu bato na pontaria! Que sou desses homens que mete com força!— Falou se esquecendo que era o filho. – Me desculpa, meu filho.

MAX – Ahhhhhh, paizão!— ele agarrou mais e depois foi na mãe. – Lindeza, mãe, você é a melhor...— abraçou e beijou ela.

Era motivo de muita felicidade aquela gravidez porque a casa inteira ia ficar mais alegre depois da chegada de Alice tudo era perfeito e agora mais ainda. Heriberto agarrou Fernanda que beliscou ele e Alice ficou cheia de ciúmes pedindo colo da irmã.

FER – Toma pai, achou que era você! – Ela riu pegando a irmã que se agarrou à ela. – Estou aqui Lice, o que quer?

ALICE – Doce!— Ela respondeu de uma vez e todos riram.

HERI – Ótimo, formiguinha igual ao papai! – Falou esperando a implicância da mãe.

VICK – Eu estou tão feliz meus filhos que vocês nem fazem ideia!

Victória disse toda contente segurando a barriga.

VICK – Vamos todos comer um doce! – Ela deu a mão ao marido o filho ficou todo feliz estava na mente começando a fase boa que ele tinha visto tantas vezes naquela família.

ALICE – Doceeeee! – Alice bateu palma.

E todos foram comer doce que eram todos umas formiguinhas. E a comemoração foi linda e intensa, todos foram a cozinha e Heriberto abriu a champanhe e tudo seguiu feliz. Eram a família que tinham querido ser toda a ida, completa. Heriberto estava mais apaixonado que nunca e a única coisa que pensava era em cuidar das coisas para ser mais feliz.

DEPOIS DE UM MÊS...

Depois de um mês, a maldita mulher que tinha sequestrado Alice tinha sido encontrada e presa e com as declarações dela que tinha sido entregue a polícia por Roberto, foi possível entender tudo que tinha acontecido... Assim, ela estava presa e mesmo que Heriberto desejasse chegar perto dela e acabar com a raça dela, não tinha acontecido. Pegaria mais de vinte anos de prisão por sequestro e cárcere privado.

Victória depois de muito apelar conseguiu ficar cara a cara com a mulher que pegou sua filha e sentou tapa na cara dela descontando tudo que queria saiu dali com um peso a menos em suas costas e foi pra casa para seguir com sua vida.

Max e Maria estavam firmes e se casariam no fim do ano, Fernanda estava namorando firme e todos os dias fazia perguntas sexuais de deixar Victória de cabelo em pé. Alice estava feliz e nem se lembrava mais de Roberto, só as vezes e Heriberto permitia que ela falasse com ele ao telefone...

E algumas vezes eles permitiam que com super visão, Alice visse ele, ela brincava, contava com estava sendo tudo e sempre se despedia um pouco chorosa, mas logo Vick e Heri a distraiam e ela seguia sua rotina com a a família.

Fernanda tinha ajudado Victória a organizar um passeio e ele a sabia no minuto que viu o desfile, que a a filha tinha nascido para aquilo, era o momento mais emocionante da carreira dela. A filha sorria como se tudo que mais quisesse no mundo tivesse acontecido quando viu a mãe sorrir para ela, tinha colocado até Alice na passarela.

Max tinha aproximado Maria da mãe e do pai e por fim, Victória mesmo ciumenta, tinha aceitado a relação do filho. Heriberto chegou ali a vendo sorrir e a abraçou por trás segurando sua grande barriga.

HERI – Está feliz?

VICK – Como nunca, meu amor...— ela virou o rosto e o beijou nos lábios com amor...Estava mais que feliz, a vida com ele era perfeita e cheia de amor...

HERI – Então, eu também estou feliz. – Beijou o pescoço dela. – O bebê chutou muito hoje?— Acariciou a barriga dela. – Deu trabalho?

VICK – Sim, ele está impossível, amor...Esse João Gabriel é um esportista, vai te colocar para correr!— sorriu com ele. – Você nem faz ideia de como ele é!

Ele riu.

HERI – Eu vou correr porque tô gordo!

VICK – Não, amor!— Ela começou a rir. – Eu quero que você seja o homem mais feliz do mundo! Quero que seja para sempre feliz!

HERI – Nós dois vamos ser felizes. – Ele beijou mais ela.— Estamos feliz e vamos ser mais olha lá a nossa pequena toda, toda na passarela!

VICK – Ela está perfeita nessa passarela, as duas estão no lugar onde tinha que estar!

Victória união toda orgulhosa filha que desfilava e a filha que organizava era tão lindo Alice ficava desfilando e prestando atenção na irmã queria agradar a irmã mais do que a mãe.

VICK – Olha como ela faz pose para irmã! Nasceu para estar na passarela!

HERI – Eu vou ter trabalho com tudo isso de homem aos pés delas!

VICK – Mas ela não vai ser namoradeira não, amor, ela vai ser calma olha para Fernanda! Se Jonathan não tivesse chamado a atenção dela nunca ia nem prestar atenção que ele estava querendo namorar. Nossa filha é calma e tranquila!

HERI – Ele é um banana! Você viu como ele fica com medo quando ela fala falou de sexo na frente dele? Não que eu quero que ela transe mais ele suou.— Ele riu beijando mais ela.

VICK – Nossa filha só pensa nisso parece que vai avançar no menino! Eu não consigo entender como alguém que fala tanto de sexo não tinha um namorado. Nossa filha é uma menina muito diferente!

HERI – Ela tem amor a vida e sabe que o pai vai atacar o menino que se treme todo! – Falou rindo.

VICK – Claro que ela sabe! Sabe que o paizinho dela é muito ciumento e que gosta dela bem longe dos meninos. – Ela começou a rir e depois deu mais um beijinho nele.— Ele é assim só com a filhinha dele que é a princesinha e ele é ciumento mas com a esposa ele quer toda hora.Só quer saber de ficar visitando a minha casinha! – Ela falava baixinho somente para ele ouvir.— Toda hora quero entrar e sair da casinha toda hora!

HERI – Eu sou um safado, né amor? Não respeito nem essa barriga toda!

VICK – Amor, desde quando barriga é um problema para você? Durante toda a gravidez dos nossos três filhos, nós fizemos amor enlouquecidamente! Você nunca se afastou da sua mulherzinha que você ama!Essa casinha que é só sua, amor, só você que abre a porta e fecha porta bem gostoso igual a você vai fazer hoje daqui a pouco!

HERI – Eu não vou fazer não!— Ele riu. – Eu sou um homem devoto agora e vou esperar o nascimento do meu filho.— Riu mais porque sabia que era pura lorota.

VICK – Então, você vai deixar a sua mulher pegando fogo na cama? É sério que você vai deixar. Tenho absoluta certeza de que você não vai fazer uma coisa dessas comigo.

HERI – O médico disse pra gente diminuir de dez pra oito e hoje já fizemos oito. – Zombou dela.

Ela riu e disse bem baixo.

VICK – Eu quero atrás! Você quer mesmo diminuir?— disse sorrindo com ele ali.

Ele a virou no mesmo momento.

HERI – Não brinca que você não aguenta mulher! – Beijou mais a boca dela.— Eu vou pro inferno por abusar de uma mulher grávida.

Beijou mais e ouviu as filhas chamarem ela para ir ao palco. Victória deixou o marido e subiu na passarela, assim que chegou beijou a pequena Alice e em seguida abraçou fortemente a sua Fernanda. Pegou o microfone que tinha sido trazido para ela e sorriu.

VICK – Boa noite a todos! Essa noite, eu quero agradecer a todos que estão aqui... a todos que vieram nos fazer companhia nesta noite. Eu sou Victória Sandoval, e quero dizer que minha alma foi arrancada de mim quando eu tive a minha filha sequestrada. Eu sentia como se tudo não fizesse sentido e sentia que minha família tinha terminado, mas dois anos depois, a vida ficou colorida de novo... Meu marido Heriberto...— ela fez sinal para que ele, Max e Maria subissem até elas. – Recebeu nossa filha de volta, como um milagre e tudo ficou lindo de novo...Cada um de nós tem um momento de recomeço, o momento em que a vida nos dá a chance de reiniciar e acertar o que deixamos para trás na primeira vez. Saiba o seu momento de recomeço... saiba que você s'vai ter essa chance uma vez... Aproveite sua vida, ame sem medida, ame até não caber em seu peito e assim, amando, você saberá que esse é o seu recomeço...

Heriberto a abraçou pela cintura a ouvindo falar.

VICK – Obrigada a todos por estarem aqui conosco, e não percam a chance de recomeçar.— Ela sorriu e beijou o marido delicada e depois juntou os filhos e sorriu a todos os flashes a luz do palco veio na direção deles e sorriram, era hora de ser feliz enquanto durasse...

FIM!


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