Devaneios De Um Poeta Sem Renome escrita por Dank
Há tempos que entro aqui
Começo a escrever
Nunca termino
Nada se concretiza
Acaba tudo do mesmo jeito.
Já não sei fazer parágrafos
Nem divisões
Está tudo uma coisa só
Não sei sequer distinguir as mais simples...
Escrever sobre o romance que já é antigo
Sobre o novo romance que agora já é antigo também
Paranoias e mais paranoias
Por que escrever tanta badalhoca?
Uma pontuação por vez
Um capítulo por vez
Faz tempo que não escrevo
Até metalinguagem foi recorrida!
Faz tempo!
Faz tempo?
Faz tempo...
Faz tempo.
As galáxias eu já vejo
O novo cheiro do novo perfume
Os mais vorazes peixes no rio
Tantos sentimentos e pensamentos
Serão escritos
Em memória a uma memória
Tudo em seu tempo.
Sou o mestre da procrastinação, baby.
Oh, como eu odeio isso!
Seria uma dádiva mal compreendida?
Faz tempo que tento ter tempo.
E ao mesmo tempo tenho tanto tempo...
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!