You belong with me escrita por Diana


Capítulo 1
You belong with me


Notas iniciais do capítulo

Helloooo, gente!

Então, tenho estado um pouco sumida, maaaas decidi aparecer pra postar essa one fofinha que eu fiz pro Valentine's Day!
Espero que vocês gostem (e comentem, porque os comentários deixam tia Diana feliz)

À propósito, a fic é baseada na música fofinha "You belong with me", da Taylor Swift.

That's all, Folks!
Boa leitura!



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Pedi para o motorista do Uber acelerar. Olhei o relógio no visor do celular indicando algo que eu já sabia: Estava atrasada. Minha melhor amiga havia marcado comigo num dos parques mais bonitos da cidade. A mensagem, simples e curta, me surpreendera aquela manhã no colégio. Prospect Park, 16 horas. Reyna.  Suspirei. Era a primeira vez que tive uma notícia de Reyna após nossa “briga”, alguns meses atrás. A quem eu estou querendo enganar? Eu sei exatamente o dia em que havíamos nos desentido: 20 de julho. Quatro meses atrás.

O motivo: Minha melhor amiga decidira namorar Drew Tanaka, a garota mais supérflua e ridícula do colégio. O motivo que eu não ousava contar a ninguém? Eu estava apaixonada por minha melhor amiga. Perdê-la e perdê-la para a minha “arquiinimiga” não era só inimaginável, era intoleravelmente doloroso. Mas, pensando retroativamente, eu deveria ter visto isso acontecer. Tudo por conta de minha covardia. Eu não queria perder a amizade de Reyna e, por isso, me mantive calada. Calada até o ponto de dizer “sim” para Jason Grace.

Ah, McLean idiota! Se eu tivesse sido mais corajosa, se tivesse confessado meus sentimentos a Reyna, talvez não estivéssemos nessa situação. Eu poderia ter tudo que estava povoando meus sonhos desde a oitava série e não teria que machucar Jason no final. Mas nããão! Eu tinha que, como sempre, fazer o papel de drama queen. Em menos de quatro meses, eu havia aceito namorar Jason, e ,como uma espécie de ironia, ver Reyna se interessar por Drew! Drew Tanaka! Líder de torcida, modelo, supérflua. E, em menos de quatro meses, por não saber me conter e, abertamente dizer a Reyna que eu esperava mais dela, eu quase perdi minha amiga.

Contudo, esperança surgiu em meu pequeno coração bagunçado. A mensagem de Reyna era tudo que eu precisava para saber que ela estava disposta a dar uma trégua. Se Reyna havia descido do alto do seu orgulho, ela devia estar bem mal. Desci do carro desajeitadamente, quase derrubei um carrinho de pipoca no caminho, ganhando um olhar torto do vendedor. Entrei no parque, tentando me lembrar onde havia marcado com Reyna.

Trinquei o maxilar enquanto avistei a figura alta sentada sob a sombra de uma árvore bonita no meio do parque. Reyna estava mal. Provavelmente, outra briga com Drew. Fechei os punhos e fui até lá, a passos largos, decididos, furiosos.

Quando me avistou, Reyna sorriu. Céus! Eu me derreti toda e torci para ela não ter notado. Sentei-me ao seu lado, tentando não me concentrar tanto em seu perfume ou no quanto ela ficava linda quando usava suéter. Uma vez peguei Drew dizendo que tal roupa deixava Reyna parecendo velha. Como ela ousava? Perguntei-me pela milésima vez como duas pessoas tão diferentes uma da outra poderiam dar certo? Eu tinha a impressão de que não dava. E, pelo estado de Reyna, isso ficava mais claro a cada instante. Então, por quê? Por que minha melhor amiga, uma das pessoas mais incríveis que eu conhecia – e aqui não era só minha paixonite por ela falando – poderia se manter num relacionamento com uma pessoa tão horrível quanto Drew?

— Você se lembra de quando comecei a sair com Drew? – Reyna me perguntou de supetão, sua voz querendo falhar. Eu nunca havia visto minha amiga assim. O que ela ainda estava fazendo com aquela....

— Foi quando Jason começou a se aproximar de mim? – Não sei como me lembrei disso. Acho que porque estava usando a mesma camiseta do Metallica. Eu sempre uso essa camiseta. Não sei como ela ainda não se desfez. Reyna apenas assentiu e escorou suas costas na árvore.

Perguntei-me se Drew aturava aqueles momentos de silêncio a que Reyna se forçava quando sua cabeça estava barulhenta demais. Não conseguia imaginar a líder de torcida sendo paciente ou aceitando não ser o centro das atenções. Por fim, minha amiga, - eu repetia isso para me forçar a não bagunçar meus sentimentos mais ainda – olhou para mim. Céus! Aqueles olhos negros pareciam iluminar todos os meus segredos!

— Sim, foi quando Jason me disse que queria te chamar para sair “qualquer dia desses”. – Ruborizei, havia me esquecido que Jason e Reyna eram parceiros de equipe e co-capitães. Obviamente, eles sempre discutiam. – Foi aí que decidi aceitar o pedido de Drew.

O tom de Reyna expressava mais que arrependimento, mas eu não conseguia distinguir o que mais parecia estar misturado àquela súbita confissão. De repente, percebi o quanto ela havia se aproximado. Nossos pés estavam se tocando.

— Eu estava com raiva, Piper.

— Raiva?

— De Jason tomar algo que eu assumia meu. – Ela me olhou e seus olhos se desviaram para minha boca. Por fim, ela pareceu se decidir e balançou a cabeça, se afastado um pouco. – Afinal, ele é tudo que metade dessa escola deseja. Loiro, alto, atlético, inteligente, o namorado perfeito para qualquer garota ou garoto.

— Menos eu. – Soltei de supetão, sem nem pensar. Reyna sorriu.

— Eu devia ter percebido isso antes. Que você nunca manifestou nenhum interesse no “superboy”. – Memórias dos últimos meses tomaram conta de minha mente e eu, subitamente, entendi.

— E por isso começou a sair com Drew? Reyna! Drew é a pior pessoa que você poderia namorar! E você sabe disso! Ela... – Segurei minhas palavras. Eu não queria machucar Reyna mais do que ela já estava.

— Eu sei, Piper. Você me avisou antes. Ela só está comigo pela posição. Ela é líder de torcida. Nada mais justo que namorar a capitã do time. É só que... – Reyna suspirou pesado. Notei seu abdome subir e descer e desviei o olhar. Há meses eu sonhava em como seria tocar o corpo trabalhado e feminino dela.

— E mesmo assim, se envolveu com ela. Você é inacreditável! – Não consegui esconder minha mágoa. Eu queria socar Reyna! E queria abraçá-la e beijá-la. E socá-la de novo! E deitar com ela na grama, e...

— Eu sou uma idiota no amor, McLean. – Ela balbuciou e inclinou o corpo para frente, fazendo menção de se levantar. Percebi sua coragem se arrefecendo. Eu não iria suportar aquilo de novo. Segurei sua mão e ela me olhou confusa. – Piper?

Puxei-a até ela se sentar de novo. Dessa vez, eu que mantive o silêncio. Aproxime-me de Reyna e envolvi seus lábios com os meus, sentindo seu corpo se endurecer e seus olhos se arregalarem momentaneamente. Tive medo. McLean idiota! Talvez, eu tivesse lido os sinais errados e agora perderia Reyna de vez.

Contudo, senti suas mãos irem timidamente para minha cintura e me trazerem para perto. Senti nossos seios se tocando e arfei. Há quanto eu sonhava com isso! Abri minha boca e pedi passagem à Reyna, que soltou um gemido quando sentiu minha língua quente massagear a sua. Sorri dentro do beijo. Sorri quando constatei o que estava acontecendo. Reyna era minha! Levei minhas mãos até seus cabelos, desfazendo sua trança. Seus fios eram tão sedosos quanto eu os havia imaginado, só que melhor! O perfume, mais inebriante. Senti um leve gosto de sal no beijo e percebi que ela estava chorando. Com o polegar, limpei as lágrimas dela. Eu não a queria chorando por mim nunca mais.

Quando nos separamos, notei o quanto minha respiração e a dela estavam alteradas. Eu podia ouvir meu coração batendo como um louco. Imaginei se ela também podia ouvi-lo. Senti Reyna sorrir, ainda com a testa colada a minha. Ela se afastou o suficiente para me olhar nos olhos. Como eu amava seu olhar sério e forte.

— Piper McLean, eu te chamei aqui para te fazer uma pergunta. – Um nó se formou em minha garganta e tudo que eu pude fazer foi assentir.  – Você aceita ser minha namorada?

Sorri, liberando todo o ar em meus pulmões. Beijei-a de novo.

— Aceito! – Disse e a abracei, sentindo suas costas através do suéter.  – Aceito! – Gritei, chamando a atenção de um casal de idosos que passava por nós.

Abraçando-a de novo, sussurrei em seu ouvido, mal contendo um sorriso:

 - Aceito.


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Notas finais do capítulo

Beijos da tia Diana!



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