Na manhã do dia 15 de fevereiro, Zenzou acordou em seu quarto com os pulsos amarrados pela gravata que usara na noite anterior, o corpo marcado por beijos de batom, sem qualquer memória da noite anterior, no entanto, também imune de ressaca.

Se havia visitado o bar de costume em Yoshiwara, ou saído com uma mulher após seu encontro com Sarutobi, não tinha consciência daqueles atos.

Pelo seu estado e do quarto — com brinquedos sexuais para todo lado, lençóis amassados, o corpo pegajoso, dolorido e arranhado —, a noite aparentava ter sido prazerosa.

Respirou fundo e se levantou do chão, com intenção de lavar o rosto e arrumar comida na cozinha. Esperava que sua companheira da noite anterior não estivesse mais por perto. Ele sequer lembrava do nome da mulher, não queria aquela desfeita para eles.

Zenzou só não esperava que no seu banheiro estivesse Sarutobi, escovando os dentes de frente ao espelho, e nua.