Someday escrita por Florence


Capítulo 2
Capítulo 1 - Começo.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal e então vamos começar essa nova fic? Eu estou super ansiosa para compartilhar com vocês, ela nasceu faz muito tempo, então vocês ja podem imaginar que venho trabalhando muito nela... Espero que gostem.



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Carolina do Norte, 2007.

—Bella, você não vai me dar tchau?

A moça de cabelo longos e castanhos, olhos verdes brilhantes, e pele de porcelana, fitava o mar a sua frente ignorando o rapaz que estava atrás de si. Ela queria lhe responder, mas ela sabia que se olhasse nos olhos dele, aqueles olhos que ela tanto amava desde a primeira vez que os viu, ela não o deixaria ir. Porque simplesmente ele não poderia pegar suas coisas e dar o fora? Porque ele queria lhe dar tchau? Ele deveria sumir de uma vez por todas da vida dela.

—Tchau, Edward. –respondeu secamente.

Mas ele não desistiu. Ele queria um abraço de sua amiga Isabella –era assim que ele a considerava-, ele não queria poderia esquecer jamais da menina com quem passou as férias de verão.

Isabella sentiu que ele havia se aproximado dela, sentiu seu coração pulsando na boca, ela engoliu as lagrimas. Sua pele se arrepiou quando ele lhe tocou, de repente uma onda de remorso lhe atingiu, ele só queria um abraço, um último abraço. Edward lhe disse que iria ligar, eles iriam manter contato, mas ela sabia que aquele romancezinho para ele, não passou disso, apenas isso. Ele tinha ela como uma amiga, ela o tinha como um amigo ou algo a mais quem sabe, mas ficaria no passado. Bella virou-se para Edward, e encontrou as orbes esmeraldas do menino, ele passou seu braço em volta da amiga e a abraçou, selando aquela amizade. Um abraço tão apertado que evidenciava para os dois que aquela história terminaria ali. Mas, o que eles não sabiam era que as evidencias para eles, não eram as mesmas para o destino.

Phoenix, 2011

Bella POV

Olhei para o sol brilhante do Arizona, ele parecia tão magnifico diante da nossa despedida do estado. Suspirei. Segurei ao peito a foto da minha família, eu, minha mãe e meu pai. Seria a única lembrança de Phoenix.  Renee, minha mãe havia morrido de leucemia quatro meses após nossa viagem para Carolina do Norte, em 2007. Charlie, meu pai, desde então vinha lutando com a profunda depressão que se instalara, só quatro anos depois eu o havia convencido que deveríamos mudar de cidade para ele recomeçar. Por sorte, ele havia sido transferido para o posto de polícia de Forks, uma cidade pequena em Washington, onde o sol era raridade. Lá o clima era chuvoso e frio, então seria uma excelente cidade para recomeçarmos, tanto para mim, quanto para meu pai. Dentro da minha mala eu carregava a folha de jornal com a reportagem, que mais parecia pesar como chumbo. 

Tirei a reportagem de 2010 para ler, enquanto esperava meu pai. 

 “Incêndio que destruiu a centenária *igreja Batista de Phoenix deixou os fiéis abalados nesta terça-feira (10). O fogo, que teria começado pelo telhado, se alastrou pela construção na noite desta segunda-feira (9) e comprometeu toda a estrutura. Pela manhã, centenas de moradores visitaram o local e encararam o prédio, com olhos incrédulos. “É o coração da cidade. Se Deus quiser, a gente vai se recuperar”, diz a dona de casa Marie Caston.

Segundo a Defesa Civil, a igreja foi interditada porque há risco de desabamento. Apesar do susto, houve apenas dois feridos.

Construída em 1895. A igreja estava cheia quando o fogo começou.

Equipes dos bombeiros, das usinas e da Prefeitura foram deslocadas para o combate ao fogo.

“Nós vimos as chamas, mas o fogo é muito alto, as labaredas são muito altas e a gente suspeita que tenha sido um curto-circuito. Foi muito triste, é uma sensação de impotência de ver a coisa se destruindo e não poder fazer nada”, afirma o religioso.”

Senti uma mão em meu ombro, quando olhei para trás era meu pai.

—Bella, você deveria ter jogado isso fora. Nós vamos recomeçar e você deve esquecer o que aconteceu.

—Eu sei, pai. Você tem razão, nós vamos recomeçar.

Ele me puxou para um curto abraço, eu sabia que Charlie estava muito triste, mas ele não estava triste por ir embora, estava triste por deixar as lembranças com Renee para trás.

Amassei o jornal e o atirei em uma lixeira ali perto.  Vi quando meu pai ainda encarava a casa.

—Você sabe que ela vai estar com a gente, independentemente de onde ela esteja, e ficaria feliz por nós.

—Estou tentando pensar nisso, Bella.

Charlie andou na minha frente até o carro que nos levaria para o aeroporto, com o pouco que estávamos levando. Eu respirei fundo e olhei uma última vez para a casa que havia crescido e que agora pertencia a outra família. Nossa vida mudaria definitivamente.

*Esta igreja não existe, apenas faz parte da fic, é uma imaginação.


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Notas finais do capítulo

e então??? Devo continuar postando? Deixem seus comentarios, vou amar saber a opinião de vocês. Um enorme beijo.



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