Hit And Run escrita por Any Sciuto


Capítulo 41
Fechando Livros.




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— Eu pensei que você iria esperar no altar. – Garcia ronronou. – É desaconselhável ver a noiva antes de casar.

— Tecnicamente estamos casados há vinte anos. – Derek a aproximou. – Então eu posso ver você.

— Vá agora. – Ela o expulsou. – Eu serei a garota de branco.

— Qual delas? – Morgan pareceu confuso.

— A garota grávida. – Ela sussurrou. – Agora vá.

A pequena renovação de votos entre os agentes estava bombando. Derek parecia mais chateado.

Também pudera, David Rossi e sua mãe estavam se casando depois de dois anos de namoro secreto.

— É melhor cuidar dela, Rossi. – Morgan disse com ciúmes. – Eu ando armado.

— Pode deixar Derek. – Rossi deu um tapa no ombro.

— Então Hotch. – Derek virou para o chefe. – Vamos precisar de uma escola só para os nossos filhos. 

— Diga isso a Emily. – Hotch disse cansado. – Ter gêmeos a fez ficar de cabelo em pé.

— Haha. – Reid riu. – Aposto que Gideon e Elle estão deixando ela de cabelo em pé mesmo.

— Com esses nomes? – Derek zombou. – Nada contra Hotch, porém acho que Derek e Jennifer seriam melhores.

— A morte de Gideon há dez anos e o sumiço total de Elle fizeram Emily querer homenagear. – Hotch disse com desdém. – Gideon é bonito até, mas eu preferia Jason.

— Erin está sendo uma boa garota. – Will falou. – Eu tenho medo que ela queria arranjar namorados em breve.

— Ela tem dois anos will. – Derek gritou. – Mas tudo bem. Eu entendi.

— Haley está com um ano já. – Reid respondeu. – Linda igual a mãe. Os outros dois estão lindos e grandes também.

— Kate sai correndo agora. – Rossi anunciou. – Sua irmã parece querer ser encantadora de pássaros, Derek.

— Talvez eu nunca supere ver minha mãe grávida. – Derek brincou.

— Ok. – Alex anunciou. – As senhoras estão chegando.

Fran estava à frente das noivas.  JJ, Emily, Penelope e Maeve estavam atrás. O primeiro seria Rossi e Fran. Que finalmente arrumaram um tempo para se casar.

— Você parece muito bem nesse vestido, Sra Rossi. – David tentou beijar, mas foi impedido.

— David Stephen Rossi. – Fran chamou a atenção. – Espere o tempo certo.

— Oh. – Ele fingiu tristeza.

Quando o padre declarou os dois casados, David a pegou e colocou um beijo suave.

— Para sempre? – Rossi perguntou.

— Para todo o sempre. – Fran concordou.

Quando todos haviam renovado seus votos, eles seguiram para a festa.

— Sabe o que eu gosto? – Penelope virou-se para Derek.

— O que? – Derek a abraçou.

— Essa coisa do destino sempre querer nos unir. –Ela respondeu. – Fomos separados tantas vezes e sempre conseguimos estar juntos.

— Talvez sejamos alma gêmeas. – Derek disse. – Amas gêmeas sempre se encontram.

— O que você teria feito se não me prendesse aquela vez? – Ela perguntou.

— Talvez tivesse ganhado um campeonato do FBI, estaria casado com alguma mulher que eu não amasse. – Derek se levantou e puxou Penelope para a praia.

— Onde vamos? – Penelope o seguiu.

— Quero te contar algumas coisas. – Ele disse.

— Temos gente chegando ainda. – Penelope disse. – Você não quer perder Steve e os fiveors tocando, não é?

— Eles ainda vão estar aqui quando voltarmos. – Derek a levou.

— O que você quer me contar, Derek?  O vestido de Penelope voava com o vento.

— Quando você foi levada por Gabriel, eu fui até o Hawaii com Reid. – Derek começou. – Procurando conexões com gabriel.

— E você conheceu a 5-0. – Ela completou. – Eu quero saber sobre o encontro.

Quatro anos antes...

Iolani Palace, Oahu, Hawaii.

Reunidos na sala do esquadrão, Steve e Danny tentavam competir pelo último pedaço de pizza vinda de nova Iorque.

— É totalmente natural que o último pedaço seja meu, Steve. – Danny começou a argumentar. – Eu sou de nova Jersey que é tecnicamente perto de Nova Iorque.

— Mas eu paguei pela pizza. – Steve disse. – O transporte militar parecia ser uma solução para ela chegar em segurança.

— Em primeiro lugar, usar o transporte militar para transportar uma pizza é algo de segurança nacional. – Danno explicou. – Ninguém merece comer pizza de aeroporto.

— Com licença? – Derek bateu na porta de vidro.

— Posso ajudar? – Chin o atendeu.

— Agente Derek Morgan e Dr. Spencer Reid. – Derek mostrou seu distintivo. – Somos do FBI.

— Chin Ho Kelly. – Chin estendeu a mão. – Minha prima Kono está na sala ao lado. 

— Eu preciso da ajuda de vocês. – Derek pediu. – De todos vocês.

— Steve McGarrett e Danny Willians. – Steve apertou a mão e Derek e de Reid.

— Eu procuro Gabriel Waincroft. – Derek disse diretamente. – Sei que estão caçando esse cara e eu estou me oferecendo para caçar ele.

— Sabemos o que ele fez com sua esposa. – Steve disse. – Você é muito mais que bem-vindo a se juntar a nós e matar.

— Não posso ser ligado a tudo isso, está certo? – Derek disse. – O crédito vai ser todo de vocês.

— Nós sabemos onde ele está. – Kono disse saindo com um endereço. – Ele está em um prédio abandonado, conhecido como ponto de metanfetamina.

— Vamos. – Steve disse. – Mate-o se puder Derek.

Eles entraram no prédio. Ao mesmo tempo que eles estavam felizes por Chin finalmente tivesse matado Gabriel, eles estavam chateados por não conseguir informações de Penelope, já que Gabriel morreu na cirurgia.  

Agora...

Ouvindo o que Derek lhe contou ela estava triste.

— Você nunca conseguiu me encontrar? – Ela perguntou.

— E isso me consumiu por dentro. – Derek ainda olhava para o mar. – Nunca ter te encontrado.

— Mas estamos juntos agora. – Ela o beijou.

— E Spence teve um caso com a Kono depois. – Derek riu. – Bem não foi bem um caso romântico. Ele a ajudou com o marido dela que estava preso. Ele conseguiu que a pena fosse reduzida.

— O destino sempre tenta nos unir. – Penelope se virou. – Eu sempre quis estar com você, Derek.

— Minha Baby Girl. – Derek a levantou. – Vamos dançar um pouco?

— Vamos. – Ela passou as mãos pelo pescoço de Derek. – Eu te amo.

— Também te amo. – Ele a levou. – Espera. Você falou sério sobre ser a moça grávida?

— Bem, daqui a alguns meses vamos ser seis. – Ela respondeu. – Ou quem sabe sete.

— Ah. – Derek a beijou. – Vamos lá meu amor.

Voltando para a praia, a banda já estava pronta para tocar.

— Você é um controlador maníaco. – Danny gritou para Steve. – Vamos tocar isso e ser feliz.

— Vamos tocar a valsa para os casais primeiro. – Steve disse. – Ensaiamos várias vezes.

— Steve. – Derek gritou. – Não sabia que você tocava.

— Eu arranho alguma coisa. – Ele sorriu. – Chin arrasa no trompete.

— Vamos ver. – Penelope disse. – Você deve ser Steve.

— E você Penelope Garcia. – Steve deu um sorriso. – Fico feliz por estarem bem.

— Obrigado por matar Gabriel. – Penelope abraçou Steve. – Muito obrigado.

— Spencer. – Kono abraçou Reid. – Você parece feliz.

— E você está muito linda grávida. – Reid respondeu. – Adam está contente?

— Feliz até demais. – Ela deu um sorriso. – Nossa filha vai ser uma garota de sorte.

— Meus parabéns. – Penelope a abraçou.

— Obrigado. – Kono deu um sorriso.

Hotch e Emily estavam na sala adjacente com seus gêmeos e os outros filhos.

— Ela é tão pequena. – Mary olhou para irmã. – E fofa.

— Têm só seis meses ainda, Mary. – Emily abraçou a garota. – Logo vão ficar grandes.

— Ah que pena. – Mary fingiu tristeza. – Deveriam ser sempre fofos assim.

— Verdade, minha filha. – Emily olhou para eles. – Gideon e Elle serão grandes algum dia, vão casar e ter mais filhos.

— Emily. – Hotch sussurrou. – Fala uma coisa suja para mim?

— Tem que trocar as fraldas das crianças. – Emily falou e riu.

— Muito engraçado. – Hotch se levantou e colocou luvas. – Deixe que eu vou para a batalha.

— Meu herói. – Emily deu um beijo.

Spencer estava com as crianças e Maeve.

— Haley cresceu tanto. – Maeve disse olhando para a filha. – E eu a amo tanto.

— E eu amo todos vocês. – Spencer beijou a esposa. – Sempre tão linda. Fica ainda mais linda grávida.

— Calma aí garoto. – Maeve disse. – Eu quero um tempo.

JJ estava com Henry, Michael, Erin e Will.

— Cuide bem da sua irmã Henry. – JJ pediu.

— Sim mãe. – Henry foi para o lado de Erin. – Vamos maninha.

— Enry. – Ela disse. – Boo boo.

— Sim maninha. – Henry riu. – Boo boo.

25 anos depois...

— Quer dizer que todo mundo foi feliz depois disso vovó? – Lizbete perguntou para Penelope.

— Todo mundo foi feliz, minha querida. – Penelope beijou a testa da neta. – Sua mãe fez faculdade de medicina e se tornou uma média excelente no Memorial Grey-Sloan em Seattle. Trabalha para a Dra. Grey agora.

— Ela é uma pessoa importante. – Lizbete observou.

— Para dizer o mínimo. – Penelope riu.

— Tio Hank agora trabalha para o presidente. – Lizbete disse.

— E clara trabalha para os médicos sem fronteira. – Penelope disse. – Shane E Hope ainda estão na faculdade.

Reid e Maeve se mudaram com os filhos para a Inglaterra. Hotch se tornou diretor do FBI e Emily se tornou chefe de sessão. Mary agora liderava a nova geração da BAU, junto com Andrew, Elle e Gideon.

Rossi se mudou com Fran para Chicago. E tiveram outra filha, Kirsten.

JJ e Will continuaram a criar seus filhos em Washington. JJ foi eleita senadora e Will conseguiu uma carreira na NSA. Henry se juntou a nova geração da BAU.

Penelope caminhava com um pouco de dificuldade. Ela ia visitar Derek no jazigo florido que havia conseguido para ele. Depois de cinquenta anos de casados, ele não conseguiu escapar de uma bala.

— Oi Derek. – Ela colocou rosas brancas em cima da pedra. – Criamos tantos filhos lindos e netos também. E você faz tanta falta.

Suspirando com tristeza ela deixou a chuva molhar lembrando dos momentos maravilhosos que eles passaram.

— Vamos estar juntos logo Derek. – Ela olhou com carinho. – E vamos ficar juntos para a eternidade.

Sentada na varanda de casa, ela olhou para o sol se pondo.

— Derek. – Ela viu seu marido estendendo a mão para ela. – Eu estou indo.

Ela pegou a mão de Derek e deu seu último suspiro.

— Eu disse que o destino sempre nos mantêm unidos, meu amor. – Ela se viu jovem outra vez.

— Agora eu posso dizer que estamos juntos para sempre. – Derek a beijou. – Eu te amo, Penelope Grace Morgan.

— Eu te amo, Derek. – Eles se Beijaram. 

E foram felizes por toda a eternidade. 

 

Enquanto isso, na Terra...

— Qual o nome da nova técnica? - Hank perguntou, atraído pela garota pegando arquivos.

— Lynch eu acho. - Henry respondeu de olho no computador.

— com licença Lynch? - Hank se sentia cada vez mais caído pela nova garota. 

Ela não respondeu ao seu chamado. 

— Ei, baby Girl? - Hank a tratou. 

A garota inicialmente revoltada, porém  agora caída pelo agente virou ao ouvir o gracejo.

— Baby Girl? - Helena perguntou. 

— Me desculpe. - Hank deu um passo a frente. - Eu não sabia o seu nome verdadeiro.

— Eu já fui chamada de coisas piores. - Helena sorriu, fazendo Hank suspirar. - O que eu posso fazer para você?

E assim começou uma nova história de amor, do mesmo jeito que a dos pais de Hank. 


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