Hit And Run escrita por Any Sciuto


Capítulo 31
The Mr. Scratch Final.


Notas iniciais do capítulo

um titulo especial para o final de um vilão asqueroso.



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Dois dias se passaram desde que ela estava aqui. Gibbs e sua equipe estavam em torno do quarto de Penelope agora. Gibbs viu a mulher na cama, ainda recebendo tratamentos intensivos, porém com uma leve melhora. Ela havia sido retirada da máquina de dialise, o que era algo realmente bom.

Derek conseguiu duas noites de descanso com a ajuda da equipe NCIS. Tony se certificou de ficar a segunda noite no hospital. Abby havia contado coisas maravilhosas sobre Garcia e ele queria falar com ela sobre todas as maravilhas de uma vida alegre.

McGee estava impressionado com o sistema de Garcia. Apesar de diferente era maravilhoso. Ele se adaptou ao comando dele e logo começou as pesquisas que precisava com a ajuda de Abby.

Gibbs foi para a sede do FBI com Hotch e Rossi, prontos e determinados a acabar com essa praga. Gibbs não admitiria, mas quando ele matou Trent Kort para vingar a quase morte de Fornell ele estava satisfeito. Ele repetiria com Peter se fosse preciso.

Ninguém ataca os amigos dos meus amigos e vai ficar impune. Era algo que Gibbs diria.

Todos estavam reunidos no hospital quando o médico disse com alivio que Penelope estava estável o suficiente para ser transferida para um quarto monitorado. Ela estava 95% fora de perigo.

Derek se sentou ao lado dela, quando Reid trouxe Esther com ele. Reid estava cuidando de Esther naquele dia.

Ele a levou para o apartamento dele e eles brincaram de todos os tipos de jogos até Esther começar a pedir para ele a levar no hospital.

—Por favor, Tio Reid. – Ela pediu com beicinho. – Eu sei que o hospital não é lugar para crianças, porém ela é minha mãe e eu preciso ver.

— Você sabe que vou ter que falar com seu pai, não é? – Reid igualou o nível com Esther.

— Embora eu aprecie sua amizade com meu pai, Tio Reid, eu não sei se ele iria autorizar minha presença. – Ela disse. – E me privar da companhia da minha mãe pode me transformar em uma adolescente revoltada, com problemas com substâncias controladas.

— Anda lendo muito. – Reid riu. – Apenas diga que foi sua idéia.

— Sem problemas. – Esther pegou o livro que estava lendo e entrou no carro.

Reid não admitiria em voz alta, entretanto ele queria filhos sim. Esther provou para si mesmo que ele poderia ser um bom pai.

Esther não falou uma palavra alta enquanto estava no quarto.

— Ela vai ficar bem, não é, papai? – Esther perguntou.

— Ela já está fora de perigo, meu amor. – Derek colocou Esther em cima da cama. – Ela precisa descansar agora.

Reid ouviu seu telefone tocar. Se desculpando, ele saiu da sala.

— Sim. – Reid disse. – Devo avisar para ele? Ok. Ele está com Esther no momento, mas sim. Eu aviso. Tchau.

Reid voltou para o quarto. Derek olhou para Esther com um olhar estranho.

— Meu bem. – Derek se dirigiu para Esther. – Pega o meu telefone e brinca com seu joguinho, certo? – Derek passou o telefone para Esther. – Apenas tire o volume.

— Certo papai. – Esther pegou o aparelho e se sentou na poltrona do quarto.

— Spencer. O que foi? – Derek saiu com Reid do quarto.

— Eles têm uma localização de Peter Lewis. – Reid falou. – Querem nós dois também.

— Esther está aqui. – Derek olhou para a filha. – Teria que deixar ela com minha mãe.

— Fale com o pessoal do hospital para que ela possa ficar no quarto com Garcia até que sua mãe chegue. – Reid falou. – Eu sei que você quer matar Peter Lewis.

— Certo. – Derek voltou para a menina. – Ei Baby Girl. Papai tem que ir prender um cara muito mau. O cara que fez isso com a sua mamãe. Sua vozinha vai chegar logo em seguida. Talvez queira esperar aqui.

— Não se preocupe papai. – Esther deu um sorriso. – Vou cuidar da mamãe tão bem quanto você cuida.

— Minha garota. – Derek beijou a testa de Esther. – Eu volto por você, Baby Girl.

Derek deixou Esther com o celular de Penelope que tinha o mesmo jogo. O olhar de raiva surgiu em Derek outra vez, quando eles deixaram o hospital.

— Eu vou matar esse cara. – Reid falou, atraindo um olhar questionador de Morgan. – Eu sei que você deveria ser o cara que quer matar, porém me deixe acertar um tiro também.

— Todos vamos acertar um, Spencer. – Morgan respondeu. – Por Penelope.

Peter Lewis viu que não havia saída com vida disso. Ele dirigiu o quanto pode, porém com a equipe NCIS no seu encalço ele não conseguiria fugir sem tomar tiros.

Ele não havia conseguido matar Penelope. Porque será que todos os planos dele nunca davam certos? Ele falhou em cada um como se uma força a ajudasse. A família BAU era mais unida do que ele queria admitir. Merda.

Ele parou o carro na entrada da mata e correu para dentro.

— Eu vou por aqui, chefe. – Dinozzo gritou para Gibbs.

— Leve McGee com você Tony. – Gibbs ordenou para Tony antes que ele pudesse recusar. – Ou não vá. Não quero ninguém sozinho com esse cara, Tony.

McGee correu para junto de Tony enquanto Ziva e Gibbs correram para o outro.

— Vamos pela frente, Dave. – Hotch gritou quando eles saíram da SUV logo depois da equipe NCIS. – Dividam-se com os agentes.

Derek tomou um caminho muito alternativo pela mata. De arma em punho, ele viu Peter a sua frente encostado em um carro abandonado.

— Peter Lewis. – Hotch apareceu com Rossi. – FBI. Coloque suas malditas mãos para cima.

— Eu faria o que ele está mandando, Peter. – Rossi aconselhou. – Não há meios de você escapar disso tudo sem levar um tiro.

— Vocês me subestimam agentes. – Peter zombou. – Eu consegui atingir você agente Hotchner?  Penelope Garcia é uma gatinha manhosa.

— Eu calaria essa sua boca, Peter. – Gibbs apareceu. – A menos que queira morrer agora.

— Agente Gibbs. – Peter se virou para Gibbs. – Quanto tempo, hein?

— Eu esperei por isso há anos. – Gibbs falou. – Depois do ataque a sede do NCIS eu queria te caçar.

— Eu espero que a senhorita Sciuto esteja melhor. – Peter queria provocar a fúria de Gibbs. – Adoraria passar um tempo com ela.

— Toque em um fio de Abby e eu mesmo te incinero. – Gibbs gritou. – Filho da puta.

O ataque a sede do NCIS a quatro anos havia deixado Abby duas semanas inteiras no hospital e Gibbs sempre se culpou por não ter conseguido prender o cumplice de Harper Dearing.

— Sempre estressado, Agente Gibbs. – Peter riu. – Você sempre fez esse tipo de atitude.

— Não fale assim com ele, Peter. – Tony gritou do outro lado de Peter. – Pode ganhar uma viagem sem volta para o necrotério.

— Estão todos aqui. – Peter disse, examinando o lugar. – Menos o que eu realmente quero.

— Estou aqui, Peter. – Derek deu um tiro. – E eu vou te mandar para o inferno que é o seu lugar.

— Culpe o agente Hotchner por tudo que aconteceu a sua maravilhosa esposa. – Peter alcançou uma arma.

— Ele não é o culpado. – Derek apertou o gatilho. – Você sim.

Peter também atirou. Uma onda de tiros em direção a ele começou e ele caiu no chão morto. Derek se aproximou para checar e suspirou feliz quando não viu um pulso.

— Agora acabou. – Derek caminhou para fora da mata, sob os olhares dos outros agentes.

Entrando no carro, sentiu a tristeza do que ele fez. Isso não traria aquele bebê de volta, não acabaria com o tormento de Penelope ou não apagaria todo o mal que ela passou, entretanto ele poderia ajudar a curar.


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