Hit And Run escrita por Any Sciuto
Dois meses depois...
Derek estava encantado com a determinação de Penelope em voltar a andar. Em dois meses ela conseguiu voltar a sentir a sensibilidade dos dedos dos pés e ambos estavam confiantes.
Havia uma pequena indignação no ar por causa do julgamento de Kevin. Talvez mais por causa do argumento que ele usou para se defender.
Um mês antes...
— Todos de pé. – O assistente do juiz falou. – O juiz Edgar preside essa sessão.
Todos se levantaram. Edgar olhou direto para Kevin sorrindo feito m pateta na mesa de acusado.
— Sentem-se. – Edgar ordenou. – Estamos aqui para determinar a pena do Senhor Kevin Lynch, acusado de tentativa de assassinato em primeira instância.
Kevin parecia confiante.
— Como se declara Sr. Lynch? – Edgar perguntou.
— Inocente excelência. - Kevin respondeu.
Todos olharam nervosos.
— Vamos começar com os depoimentos das testemunhas. – Edgar ordenou.
Embora ele fosse contra se manifestar publicamente sobre um caso ou outro ele já tinha sua própria opinião. Ele queria prender Lynch. O que ele fez, segundo Edgar deveria ser punido com morte.
— A promotoria chama a vítima, Senhorita Penelope Grace Garcia. – O promotor chamou Penelope, que entrou com Derek. – Jura dizer a verdade, nada além da verdade?
— Sim. – Penelope respondeu.
— Senhorita Garcia. – O promotor olhou para ela. – Nos conte sua relação com o senhor Lynch.
— Ele é meu ex-namorado. – Penelope respondeu. – Um pouco por causa de más escolhas feitas antigamente.
— O que a senhorita chamaria de más escolhas? – O promotor perguntou.
— Bem. – Ela tomou coragem. – Há alguns anos conheci um homem que fingiu estar interessado em mim e ele acabou me dando um tiro na porta do meu prédio. Foi quando o Senhor Lynch e eu nos conhecemos. No começo foram rosas vermelhas durante algum tempo. – Ela respirou e continuou. – Foi quando os jantares semanais começaram a serem cancelados. Ele dava qualquer tipo de desculpa e então depois apareceria na minha casa, conjurando desculpas. Então um dia eu fui decidida a fazer uma surpresa para ele.
— Você tinha uma chave da casa, certo? – O promotor quis saber outra vez.
— Ele me deu para que eu pudesse ter comigo caso acontecesse algo. – Penelope falou. – Eu quis fazer uma pequena surpresa para meu namorado e bem, ele estava no quarto com uma garota.
— O que aconteceu depois que você o encontrou? – Ele quis saber.
Ela olhou para Kevin e tomou coragem.
— Eu peguei minhas coisas e saí. – Ela falou. – Ele me alcançou na parte de baixo do prédio e prendeu minhas mãos no alto. Ele fez uma força grande e me acusou de estar dormindo com o Agente Morgan. Mas eu nunca havia estado intimamente ligada ao agente Morgan até então. Ele me deu um tapa e por um descuido dele eu consegui me soltar. – Ela começou a chorar. – Eu subi no meu carro e dirigi o mais longe possível depois de terminar o namoro com Kevin.
— Então quando você começou a namorar o agente Morgan você já havia terminado com o Senhor Lynch? – O promotor olhou para Kevin. – O senhor Lynch disse em depoimento que você não havia terminado com ele.
— Eu terminei com ele naquele mesmo dia. – Ela falou. – Eu dirigi até a casa do agente Morgan e fiquei lá durante a noite. Não rolou nada entre a gente. Eu estava cansada e o agente Morgan apenas me fez companhia.
— Não tenho mais pergunta senhor juiz. – Disse o promotor.
— O advogado de defesa quer fazer perguntas? – Edgar perguntou.
— Sim. – O homem levantou. – Senhorita Garcia. É verdade que a senhorita estava esperando um bebê do Senhor Lynch dois meses antes?
Penelope abaixou a cabeça ao olhar para Derek. Ela não contou sobre isso a ninguém.
— Eu perdi o bebê. – Ela falou. – Eu tive um aborto espontâneo.
— E qual a razão desse sangramento em questão? – O advogado parecia quere fazer ela quebrar.
— Eu estava conversando com o Senhor Lynch sobre planos de jantar e ele começou a ficar irritado. – Penelope respondeu. – Ele se levantou e me deu um soco e eu comecei a sangrar.
Derek viu vermelho. Ele sentia apenas amor por Penelope e agora ele a amava ainda mais.
— O senhor Lynch sabia sobre essa gravidez? – O advogado a fez parecer uma pessoa má.
— Na semana anterior eu havia contado a ele. – Ela olhou para Derek que sorriu para ela. – Ele disse que eu deveria me livrar desse bebê porque ele não iria criar um bebê. Ele disse que era um atraso e que se eu tivesse que escolher entre ele e o bebê, eu deveria escolher ele.
— E você iria se livrar do bebê? – O advogado parecia focado nessa questão.
— Nunca me livraria do bebê. – Penelope falou decidida. – Eu nunca iria me livrar de um filho obviamente não planejado, mas já muito amado.
O advogado ficou furioso. Kevin não teria chance se ela continuasse a desmentir cada pedaço do depoimento dele.
— Eu solicito um adiamento no julgamento. – O advogado falou de Repente. – Talvez nós possamos fazer isso depois, certo?
— Podemos entrar em recesso até a hora do almoço. – Edgar respondeu.
Bem, depois do almoço Kevin seguiu e fez sua jogada. Ele foi considerado doente mental e enviado para cumprir a sentença em um hospital perto de Virgínia.
Hoje...
Penelope conseguiu levantar da cadeira e deu alguns passos até Derek apenas apoiada em uma muleta.
— Venha para mim, Baby Girl. – Derek continuou a incentivar. – Isso mesmo. – Derek a pegou e girou.
— Acha que já podemos nos casar? – Ela perguntou de repente. – Acho que não posso esperar mais.
— Eu queria perguntar uma única coisa antes. – Derek a sentou. – Você realmente perdeu um bebê de Kevin?
Ela olhou para baixo, mas Derek a fez olhar para ele.
— Não precisa falar se não quiser. – Derek respondeu. – Apenas me diga sim ou não e eu vou entender.
— Sim Derek. – Ela respondeu. – Ele me fez perder o bebezinho. Eu fiquei com tanto medo Derek.
— Tenho uma ideia Princesa. – Derek falou, ignorando o fato que ele se sentia com vontade de bater em Kevin. – Vou marcar a data para depois de amanhã. Dois dias é o suficiente para comprar seu vestido e decorar uma igreja.
— Posso pedir a Emily e JJ para me ajudarem? – Penelope perguntou.
— Eu ia sugerir isso, Dool Face. – Derek falou.
Os dois dias voaram rápido. Penelope treinou bastante para andar até o altar com suas muletas. Ela estava linda no vestido de renda que Emily e JJ compraram para ela.
Tudo estava pronto e Derek estava no altar esperando sua amada. Sua mãe, sua equipe, até Strauss estavam lá para ver o casamento deles. Penelope esperou sua deixa e quando a música começou a tocar ela caminhou devagar até o altar. Derek sendo o cavalheiro de sempre pediu que Rossi a levasse para o altar algo que Rossi amou em fazer.
Eles estavam quase perto do altar quando Derek a colocou sentada. A regra era ajoelhar, porém ficar sentada era uma posição melhor.
— Pronta para ser minha Baby Girl? – Derek perguntou.
— Nunca estive mais pronta, Adônis. – Ela respondeu.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!