Ângela escrita por Loyriufe


Capítulo 1
Nomes; Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pela betagem maravilhosa e por me ajudar com a sinopse, Natt. ♥.

Boa leitura.



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Seu nome não era Nadine para ser uma esperança e não era bonita para ser conhecida como Megumi; possuía pureza com a sua criatividade inquieta sem o objetivo de se chamar Angélica. Mesmo que quisesse que parassem de dizer que era como Alice, uma pessoa com uma grande força interior, pois  simplesmente não conseguia ser.

Estava sempre querendo se derramar em lágrimas pelas coisas ao seu redor soarem rudes e machucarem seu frágil coração, porém se mantendo firme como se nada a abalasse ao ter sido feita de titânio. Nunca sofreu na vida para possuir razões aceitáveis para desejar morrer; o livre arbítrio, no entanto, lhe permitia almejar que sua vida acabasse no milésimo do segundo seguinte. Afinal, ninguém precisava saber dos demônios que possuía na sua cabeça e nem de como sua respiração a todo o momento estava sendo sufocada por eles.

Não desejava uma vida como a de Anésia, porém não negava sonhar com o dia que repousaria ao ponto de deixar sua respiração suave com suspiros aliviados enquanto descansava sua cabeça num travesseiro macio. No entanto, era Beatriz, fazendo todos felizes a sua volta, como Bianca com sua observação aos cenários que se repetiam a cada nascer do sol. Nenhum deles era simplesmente tedioso enquanto agia com a extrema docilidade de Andressa e, às vezes, dureza de Andreza, apesar de ambas serem surpreendentemente portadoras do significado de feminilidade.

Suas curvas não eram sinuosas como via em outras mulheres, possuía um corpo aparentemente infantil pelo seu retardado desenvolvimento e modulação. Era por esse e outros motivos que não conseguia se considerar bonita entre aquelas de sua faixa etária, apesar de se demonstrar sem vergonha do próprio corpo ao desvelá-lo em alguma situação em que poucas vestimentas eram necessárias. Não os evitava por se sentir muito sozinha, mesmo que tentasse ser Cecília para refletir antes de tomar a decisão final nesses momentos.

“Qual seu nome?”, certamente não é Cristina, pois desde que ela se recordava estava sempre se desculpando por não ser otimista ou positiva; mesmo que estivesse tentando me manter de pé com toda a pressão que a gravidade provoca sobre meu corpo. Queria ser comunicativa como seria Fábia, mas ela se calava para não preocupar as pessoas que gostava; se trancando em um pequeno mundo frio e vazio no interior de sua mente, apenas esperando pelo o fim de sua vida. Sozinha e encolhida aguardava por alguém que trouxesse sua Anastásia, a que reflete a alegria do recomeço.

Algum dia seria Jaqueline, aquela que supera, mas seu nome significava mensageira dos anjos, apesar de dizerem que ela é um anjo em si pela sua bondade. Seu nome era somente Ângela.


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