Coincidências do destino escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Capítulo 1: Duas garotas em um bar


Notas iniciais do capítulo

A garota da imagem é a Nicole



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P.O.V. Nicole.

Eu vim pra Nova Orleans porque estava cansada da Filadálfia, precisava conhecer pessoas novas.

Eu entrei num bar e sentei num dos banquinhos e pedi uma bebida.

Uma menina sentou do meu lado.

—Oi. Você não é de Nova Orleans.

—Eu sou Nicole Cullen.

—Hope Mikaelson.

Meus olhos arregalaram.

—Eu... eu nunca tinha conhecido outro Mikaelson. Eu nunca conheci ninguém da família do meu pai, nunca nem conheci o meu pai, ele nem sabe que eu existo. A minha mãe decidiu que era mais seguro pra mim crescer longe da família do meu pai.

—Eu nunca conheci a minha mãe. Ela morreu quando eu nasci.

—Sinto muito.

—Você sabe o nome do seu pai?

—Não, mas eu tenho uma foto.

Eu mostrei a foto pra ela.

—Esse é o Tio Elijah.

—Elijah. Eu finalmente sei o nome do meu pai.

—Mas, o Tio Elijah é vampiro. Vampiros não podem ter bebês.

—Isso é lenda urbana. Vampiros não podem procriar entre si, mas se dormirem com uma humana ou com uma híbrida talvez se essa humana ou essa híbrida possa ficar grávida e ter um bebê.

P.O.V. Freya.

Eu senti uma perturbação na magia na cidade, foi uma coisa grande tão grande quanto a Hollow.

—O que foi Freya?

—Tem alguma coisa na cidade. Uma coisa grande, a única outra coisa dessa magnitude que eu já senti foi a Hollow.

Klaus ficou desesperado e ligou para Hope.

—Alô pai.

—Vem pra casa. Agora.

—Pai estou virando a esquina e tenho uma surpresa.

—Uma surpresa?

—Preparem-se para terem a vida virada do avesso. Tchau.

—Hope. Hope não... desliga.

—Eu to sentindo. Ta se aproximando.

P.O.V. Nicole.

Eu esperei, sonhei com esse momento por anos e agora tá finalmente acontecendo.

—Acha que ele vai gostar de mim?

—Ele vai amar você.

Nós passamos pela porta e eu vi ele sentado no sofá. Cara, parei no lugar. Eu senti as lágrimas descerem pelo meu rosto.

—E o que é que vai mudar as nossas vidas?

—Ela vai.

—E quem é ela?

—É você. A magia poderosa que eu senti, eu posso sentir é você.

—Não responderam a minha pergunta.

—Eu... Eu sou Nicole Cullen Mikaelson. E ele é o meu pai.

—Eu não posso ser seu pai menina.

—Você jura?

Eu fui até o armário onde estavam as ervas e comecei a misturar, joguei água e coloquei pra ferver.

—Eu conheço esse feitiço. É para provar que duas pessoas são parentes. Que são sangue do mesmo sangue.

—Estende a mão ai.

Ele estendeu a mão de nariz empinado como se tivesse certeza de que não ia dar certo.

—Hora da verdade. Se ficar azul quando meu sangue pingar, sou sua filha, se ficar vermelho... eu não sou.

Peguei a faca, respirei fundo e cortei a mão. A gota de sangue parecia pingar em câmera lenta e quando finalmente pingou a água ficou azul.

Eu comecei a chorar.

—Impossível!

—Inacreditável!

Eu sentia a ferida na minha mão cicatrizar.

—Eu... eu tenho uma filha. Todo esse tempo eu tinha uma filha.

—Qual é o seu nome mesmo?

—Nicole. Meu nome é Nicole. Eu... eu posso te abraçar?

Ele estendeu os braços pra mim. E eu mergulhei neles.

P.O.V. Elijah.

Eu tinha uma filha. Meu Deus! Eu tenho uma filha.

—Vocês são mesmo cheios da grana.

—E quem é a sua mãe Nicole?

—Renesmee Cullen.

—Quantos anos você tem?

—Dez. Cresço mais rápido que uma criança normal. A minha mãe é garçonete num bar, é tão silencioso aqui. Lá no meu bairro a cada cinco minutos passa um carro de polícia na rua. Aqui é tudo tão bonito, lá os muro é tudo pichado e pra entrar na escola temos que passar no detector de metal.

—É brincadeira certo?

—Não. Eu bati no padrasto da Stacy até ele morrer. Ele costumava bater nela, mas esses dias ela foi... acertada por uma bala perdida e morreu. Eu queria que tivesse pegado em mim. Eu não ia ter sentido nada. Lá no meu bairro tem briga de gangue, tiroteio. E um cemitério cheio.

—Não teria sentido nada?

—Felizmente eu tenho a pele da minha mãe.

Ela foi até a cozinha e pegou uma faca. Ela se esfaqueou com ela, mas a faca dobrou deu pra ouvir o metal retorcendo.

—Que porra é essa mano?

—Hope!


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