Proibida - LA escrita por Débora Silva


Capítulo 32
#Proibida - 32


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!!!



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— Diana! - ele suspirou.

— Precisamos conversar! - e sem mais ela entrou no apartamento e encarou Inês e o que ela vestia sentia uma pontada no peito e uma louca vontade de arrasar a cara dela.

As duas se encararam como dois búfalos prestes a se enfrentar pelo amor de um homem... Inês ficou de pé no mesmo momento e dessa vez não iria permitir que ela tocasse em si ou a coisa não ficaria boa para nenhum dos lados, poderia estar errada, mas não apanharia quieta, não mais.

— Já digo de antemão que não vou permitir que toque nela novamente! - defendeu como o homem que era.

Diana sorriu sem alegria.

— Não está em condições de permitir nada aqui! - os olhos estavam pegando fogo e inchados pelo choro da noite passada. - Por quê?

Era a pergunta mais difícil de fazer naquele momento e Inês sentiu o corpo todo tremer sentia dor na boca não poderia falar muito, mas mesmo assim ela disse:

— Não tem um por que! Apenas aconteceu e não tivemos culpa... - suspirou era tão difícil dizer aquelas palavras. - Resistimos até onde deu, mas nós apaixonamos!

— Vocês me traíram! Foram covardes e mesquinhos com seus próprios sentimentos. - o peito subiu e desceu com ela se alterando. - Que amor é esse que trai, destrói? Eu odeio vocês por terem me traído! - as lágrimas rolaram novamente por seu rosto.

— Me perdoe! - Inês falou com o coração na boca. - Não foi planejado...

— Você era mais que minha amiga, era a minha irmã! - secou o rosto eles não mereciam nenhuma lágrima dela. - Eu nunca vou perdoá-los e não quero nenhum de vocês em minha vida e nem na vida de minhas filhas!

— Você, não pode me tirar o direito de pai!

— E nem vou, mas você as verá em minha casa, não as quero nessa... - nem conseguiu terminar.

— Elas vão ter que conviver com a gente! - ele passou as mãos no cabelo ela estava tomando uma dura decisão para ele como pai.

— Eu posso e vou! - caminhou para a porta não estava ali para conversar se quer conseguia ficar na presença deles.

— Diana, precisamos conversar e não vai ser assim que vamos resolver as coisas! - Victoriano foi a ele.

Inês nem conseguia se mover estava tão triste com aquela situação não o queria longe das filhas e nem ela queria ficar longe das meninas, mas respeitaria a decisão de Diana.

— Me deixe em paz! - ela o olhou. - Quer conversar o que? Vocês, não merecem nem meu olhar!

— São minhas filhas! - falou com desespero.

— Que você traiu dentro da própria casa!

Inês naquele momento tomou a frente e dizendo.

— Nunca! - Diana a olhou. - Nunca dentro de sua casa!

Diana no mesmo momento levantou a mão para bater nela tinha tanto ódio, mas Inês a segurou pelo braço.

— Não ouse me tocar! - ela puxou a mão. - Você tem direito a tudo menos a me tocar novamente! Eu não sou uma vagabunda qualquer. - Diana riu. - Mesmo que pareça pra você agora, Diana, eu não sou uma qualquer e me arrependo do modo como as coisas se deram, mas eu me apaixonei por ele e traí a quem deveria minha fidelidade, sei que perdão não resolve as coisas mais eu estou aqui assumindo meu erro perante a você que vai me odiar para sempre, mas eu não posso mais mudar e nem guardar o que eu sinto. - a voz era branda. - Não afaste as meninas dele, eu me manterei longe mesmo as amando.

Inês não queria e não permitiria que ela afastasse as meninas dele, elas eram tudo para Victoriano e sabia que sem elas ele iria ficar doido ainda dá pequena Constança que tinha apenas um mês de nascida.

— Ele sempre foi um ótimo pai e não merece que as deixe longe mesmo que tenha traído a sua confiança!

Diana sabia que o pior castigo para ele era deixar sem ver as filhas, mas também não podia negar que ele era um ótimo pai e depois de olhar mais uma vez para eles se foi sem dizer mais nada e controlou o choro como pode até chegar ao carro. Quando abraçou Vicente deixou que as lágrimas rolassem por seu rosto e ele a segurou em seus braços e deixou que ela chorasse.

Tinha a visto chorar na noite passada até cair no sono e quando o dia chegou ela queria ir correndo até ali mais ele não tinha permitido sabia que ela ainda precisava de cuidados e depois de muito insistir ali estavam e ele preferiu não se meter e ficou do lado de fora.

— Você precisa se acalmar vai secar o leite e você não precisa disso! - a acarinhava com todo respeito para que não se sentisse invadida. - Vamos para casa que suas filhas precisam de você.

Diana estava devastada e sentia ali uma confiança sem igual e o apertou mais em seus braços e ficou ali com ele por longos minutos até que ele conseguiu que eles fossem para casa.

[...]

— Meu amor fica calmo! - ele tremia nos braços de Inês.

— Eu não posso perder as minhas filhas! - falou cheio de medo.

Ela se afastou e o olhou nos olhos.

— Acho melhor eu me afastar de você até que ela enten... - ele nem permitiu que ela terminasse.

— Não diga isso! - beijou seus lábios. - Eu não vou mais desistir de você e nem você de mim. Podemos resolver isso juntos! - falou em desespero por ela querer deixá-lo. - Não posso perder você também!

— Eu estou aqui, apenas não te quero sofrendo! - beijou os lábios dele. - Eu te amo!

Ele sorriu sentia até dor quando ela dizia aquelas palavras.

— Eu te amo muito mais!

Eles sorriram um para o outro e tornaram a se beijar com calma já que ela estava machucada...

[...]

DIAS DEPOIS...

Victoriano estava sentado frente a Diana e ali estavam definindo o futuro das meninas, como se eles fossem bonecas que pudessem ir de casa em casa ele estava chateado com aquela situação, mas os dias que se passaram ela não permitiu que ele visse as filhas e proibiu que ele fosse a escola e ele teve que recorrer ao pior modo para ter as filhas ao lado.

— Diana, não precisa ser assim! - suspirou. – Recapacita, são nossas meninas e você está destruindo a felicidade delas! - tentava se controlar. - Pensa nelas não no meu erro!

— Maldito! - ela esbravejou a cada dia estava pior. - Não vai ter minhas filhas! - estava ferida e queria ferir.

— Será por bem ou por mal! - ele estava calmo iriam acerta o divórcio naquele dia também.

— Veremos! - e sem mais ela entrou na sala e ele logo atrás com seu advogado.

Quando o juiz sentou, eles ficaram ali por algumas horas e quando ele por fim saiu dali ele quase que correu para seu carro. Inês o esperava ali com o coração na mão e quando ele abriu a porta ela o olhou com o coração na boca.

— E então?

Victoriano a puxou de dentro do carro agarrando seu corpo e a rodou no ar e ela o agarrou sorrindo sabia que as coisas estavam resolvidas e ele a beijou no ar. Diana que saiu naquele momento os viu e sentiu o corpo ferver de ódio e os observou ferida queria que eles fossem tão infelizes quanto ela estava e ali ela jurou que eles pagariam por aquilo e se foi com seu advogado.

— Eu quero que seja minha esposa! - ele falou com um lindo sorriso no rosto sem a colocar no chão. - Quero que seja a senhora Santos pra sempre!

Ela o olhou sorrindo e tocou seu rosto nem podia acreditar que era verdade.

— Eu me caso! Me caso sim! - o beijou novamente selando aquele momento que era deles e de um novo recomeço para os dois... - Eu te amo Victoriano Santos!


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