Proibida - LA escrita por Débora Silva


Capítulo 30
#Proibida - 30




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— Eu te amo... - ele quebrou o silencio. - Eu prometi a mim mesmo que nunca mais chegaria perto de você para te fazer chorar como naquele dia, mas eu não posso não posso estar longe de você! - falou com o coração rasgado de sentimentos.

Inês sorriu e apenas aproximou seu rosto do dele e eles trocaram um beijo que tinha tanto sentimento quantos os de Diana que chegava ali naquele momento e os viam ali juntos no meio daquele beijo que ela nunca imaginou que veria e paralisou. Inês cessou o beijo e quando abriu os olhos a viu e seus olhos arregalaram e ela se afastou de imediato de Victoriano dizendo.

— Diana...

Victoriano nada entendeu e beijou as mãos dela ela estava ali junto a ele e sabia que agora sim eles teriam uma chance de ser feliz, sorria com o coração acelerado até que percebeu o olhar dela e virou seu rosto para ver o que ela via e foram segundos até que ele se colocou de pé e viu Diana virar as costas para sair dali o mais rápido possível e ele ameaçou ir atrás dela.

Nessa altura todos já olhavam a cena e Inês sentiu um medo tão grande que ela o segurou pelo braço o fazendo voltar a ela que a olhou aflito Diana os tinha visto e ele precisava ir atrás dela para conversar contar que as coisas eram bem piores do que ela imaginava e a voz de Inês sorriu com medo da resposta dele.

— Você vai me deixar aqui?

Victoriano estava tão atordoado que nem pensou que podia mais uma vez fazer merda e segurando firme suas mãos ele disse:

— Nunca mais eu vou te deixar, mas precisamos falar com ela e enfrentar esse momento juntos! - beijou os lábios dela e Inês pegou sua bolsa para que pudessem ir atrás de Diana.

Mas Diana não tinha ido muito longe e apenas tinha conseguido atravessar a rua chorava copiosamente estava de resguardo e aquela agitação toda não iria fazer bem a ela, mas agora ela já tinha ido ali e constatado o que seus olhos se negavam a ver ela chorou sentindo que sua alma era rasgada pelas duas pessoas que ela mais amava. Sua amiga e o seu marido.

Uma relação perigosa, um amor proibido que cresceu sem que eles se dessem conta de tudo que podiam ocasionar com aquela traição. Inês e Victoriano eram desleais a pessoa a quem mais devia fidelidade, uma amiga irmã, uma marido perfeito a junção de que traição não tem hora e nem lugar.

Um casamento perfeito não está livre de sofrer uma baixa em qualquer momento, uma palavra amiga, um gesto delicado... O que achamos faltar em casa podemos encontrar a qualquer momento na rua e ninguém, ninguém está livre de sofrer uma traição seja ela de quem foi amigo, irmão, marido, esposa, tio, tia... Qualquer um está sujeito a se decepcionar com quem ama e Diana não era diferente.

— Diana... - Victoriano a chamou com cuidado e Inês soltou de sua mão para que não ficasse pior ainda. - Precisamos conversar...

Diana espalmou a mão no vidro do carro e sorriu cinicamente o que ele poderia querer conversar com ela naquele momento? O que ela precisaria saber que já não tivesse visto? E assim ela virou e o encarou primeiro e depois ela... Todos seus músculos pareciam quebrar ao vê-los ali juntos com a cara mais lavada do mundo como se fossem três amigos que precisassem conversar sobre qualquer coisa.

— Diana... - ele a chamou novamente temeroso ela parecia perdida em seus pensamentos e quando ele deu um passo a frente ela voltou a si e o encarou. - Vamos conversar...

Ele só teve tempo de dizer essas duas palavras e um soco foi plantado na cara de Inês a fazendo ir ao chão e ele segurou Diana no mesmo segundo não iria permitir que ela batesse em sua mulher.

— Vagabunda! - gritou com Inês ainda no chão. - Eu te dei tudo! Tudo e você me paga dormindo com meu marido? - falava tentando se soltar queria acabar com a raça dela. - Se deitou com ele nas minhas costas enquanto eu te chamava de amiga e te amava como uma irmã!

Inês estava no chão com a cabeça tonta sentia tanta dor que nem conseguia raciocinar sua boca sangrava e ela só conseguiu chorar ali jogada no chão.

— Para com isso, Diana, não é assim que vai resolver as coisas!

— Resolver? - ela riu e como conseguiu virou sentando tapa na cara dele. - Você é um maldito e com tanta mulher no mundo você foi pegar logo a minha amiga... Amiga não porque se fosse minha amiga nunca teria olhado para você! Quantas vezes vocês devem ter rido as minhas custas porque o corno é sempre o último, a saber.

Estapeou onde conseguiu e foi pra avançar em Inês que tentava voltar a si, mas naquele momento não conseguia e a polícia chegou e Victoriano a segurou mais uma vez queria saber como Inês estava, mas se fosse Diana avançaria e ele não queria aquela cena.

— O que está acontecendo aqui? - a voz grossa soou e ele analisou a cena.

— Não se meta! - Diana gritou com o policial. - Não tem nada pra vocês aqui além de uma cena de traição!

Estava atordoada e sentia seu corpo tremer a cada segundo mais e o policial se aproximou ainda mais deles.

— A senhora precisa se acalmar e o senhor a solte! - falou com calma.

Diante do policial ele a soltou e nem pensou foi até Inês e a pegou no colo vendo que sua boca sangrava bastante e nada mais precisava ser dito ele apenas saiu dali com Diana querendo ir atrás para terminar o que tinha começado, mas o policial não permitiu e a segurou ali e ela chorou mais ainda por vê-lo ir com ela...

Diana chorou alto se sentindo uma idiota e quase que empurrou o policial que a mantinha próximo a ele queria sumir dali queria morrer com aquela dor que vinha de dentro pra fora e ela se afastou e buscou por suas chaves precisava saber o porquê, queria entender e iria atrás deles dois até o fim do mundo e como num passe de mágica Vicente apareceu ali e foi a ela por reconhecer.

— Diana? - ele a chamou estava estacionando seu carro quando viu a multidão se formar.

Ela o olhou e seu corpo tremia de ódio e ela disse:

— Me leva até eles que eu preciso terminar o que comecei! - a voz estava embargada pelo choro e pelo ódio.

— Venha eu vou te tirar daqui! - pegou as chaves da mão dela e a colocou no carro conversou com o policial e saiu dali com ela. - Você precisa se acalmar e me contar o que ouve e vamos resolver juntos! - passou confiança para ela e Diana apenas o olhou respirando fundo para poder começar a contar...

[...]

Victoriano levou Inês as pressas para o hospital ela nada dizia apenas deixava suas lágrimas rolarem por seu rosto estava tão triste pela atitude de Diana, mas a entendia afinal era ela quem estava com seu "marido". Era difícil entender as manobras do coração mais Inês sabia que os únicos errados eram eles e toda atitude tomada por Diana era plausível já que quem mais sofria era ela. Victoriano estacionou seu carro e desceu quase que correndo a pegando no colo e adentrou o hospital e logo enfermeiros vieram até ele e a levaram.

Victoriano não saiu de perto dela mesmo os médicos querendo proibir sua presença ao seu lado ele não a deixou e ela segurava a mão dele como se tivesse medo de ele ir embora a qualquer momento atrás de Diana, mas ele não seria nunca mais covarde. Inês levou dois pontos na boca e logo a policia chegou para que eles prestassem esclarecimento já que o medico "achava" que tinha sido ele a bater nela.

Inês falou pouco e contou o que tinha acontecido e eles se foram deixando Victoriano bem bravo com aquelas insinuações e ela o puxou para ele o fazendo deitar a seu lado e ela se agarrou a ele ficaria em observação mais algumas horas até que pudesse voltar para casa. Ele agarrou seu amor e nada disse apenas ficou ali junto a ela dando seu apoio e seu amor queria que Diana nunca tivesse encostado a mão nela e sim nele, mas não era assim.

— Descansa um pouco daqui a pouco vamos pra casa! - beijou os cabelos dela. - Não se preocupa que eu não vou sair daqui!

Inês o olhou e com muito cuidado beijou seus lábios apenas os juntando aos dele e logo deitou em seu peito ouvindo seu coração bater por ela e ali ficou até pegar no sono e ele ficou junto a ela sem desgrudar se quer um segundo de seu amor. Amanhã seria outro dia e ai sim ela pensaria no que fazer...


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