Estrangeiro escrita por dracromalfoy


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Então gente, eu to meio nervosa kkkkkk
Quando eu li a ideia do plot, eu pensei em fazer uma coisa super elaborada, no canon, com feitiços, mistério, etc etc, mas certo dia (aquelas) eu fui dormir e pensei nesse plot, achei que seria interessante, mas nem pensei em colocá-lo em prática para o concurso, eu iria escrever apenas por escrever, mas depois me dei conta de que ele se encaixa certinho na situação, então né kkkkk
Espero de verdade que vocês gostem! Boa leitura :)



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Existem algumas coisas na minha vida que eu gostaria muito de evitar, a primeira delas é o aeroporto. Amo andar de avião, isso é verdade, amo viagens e principalmente amo não estar em casa, mas aeroportos são meu pior pesadelo. Para começar, eu não me dou muito bem em multidões, não consigo pensar com clareza e – dependendo da situação, não consigo enxergar à minha frente, devido a grande quantidade de pessoas, bagagens, cabeças em só lugar. Nesse exato momento, estou sentada na lanchonete mais vazia que encontrei, pedindo aos céus e a todas as forças divinas que eu consiga comer alguma coisa o mais rápido possível para pegar um táxi e ir embora para a minha casa, que me espera com todo seu conforto e sossego.

Ou talvez não, pensei frustrada, eu passara seis meses fora de casa, estudando em outro estado, com certeza minha mãe vai preparar alguma coisa: a casa estará cheia de parentes com seus filhos arteiros e barulhentos, e eu provavelmente não terei tempo nem mesmo de me sentar para ver quinze minutos de filme e dormir em seguida. Com esse pensamento, deito a cabeça sobre meus braços e bufo impacientemente. Eu deveria ter me lembrado de ligar pedindo que minha mãe, por favor, não convidasse ninguém naquela tarde. Tudo bem que uma viagem de Londrina até São Paulo não é longa, mas aeroportos me estressam, me cansam e me deixam inapta para qualquer outra atividade que não seja dormir.

Pode parecer que estou sendo dramática e que na verdade passar por todo esse estresse não seja algo tão grave assim, mas eu tenho uma carga imensa de histórias horríveis com aeroportos – sejam elas dos filmes de terror ou da minha vida real –, elas são aterrorizantes em qualquer ponto de vista.

A garçonete chama pela minha senha e eu vou correndo pegar meu pedido sento-me de volta na mesa como se não existisse nada melhor do que meu sanduíche de atum e meus (quatro, cinco, seis?) sachês de maionese. Coloco tanta maionese sobre o pão, que ao morder consigo sentir o molho gelado lambuzar o canto da minha boca, mas não me importo. Ou pelo menos não me importaria se não fosse pela silhueta que apareceu na minha frente em seguida. Automaticamente, peguei uma quantidade exagerada de guardanapos na mesa e limpei a boca, arrumando minha postura e brandando um “precisa de alguma coisa?” de forma quase grosseira.

Olhando com mais atenção o ser humano à minha frente, arrependi-me de ter sido grossa e principalmente de ter colocado tanta maionese no sanduíche. Um rapaz alto de cabelos castanhos emaranhados que apontam para todos os lados e óculos quadrados me encara com uma afeição de estranheza. Num primeiro momento, pude vê-lo sorrir divertidamente, mas agora me parece que ele está desconcertado com a situação e perguntando a si mesmo se vale a pena continuar ali olhando para aquela cena ridícula.

O que quer que ele tenha concluído com isso, não o impediu de soltar as palavras que vieram a seguir, e bem... Eu não consigo exatamente repetir o que saiu de sua boca, mas digamos que um dos meus maiores medos estava sendo posto à prova.

Explicando, lembro-me perfeitamente do dia em que cheguei em casa exausta e dizendo aos meus pais que nunca mais colocaria os pés em um curso de idiomas, ainda mais se o idioma em questão fosse inglês. Sei o quanto é importante falar uma segunda língua, mas nunca entendi o porquê de ser inglês. Por que não espanhol? É uma língua parecida com a nossa e muito mais fácil de aprender, aliás, muitas pessoas no mundo falam espanhol, pelo menos aqui perto de nós, brasileiros. E sim, sou bilíngue, como é de se esperar, falo português e espanhol com muita perfeição, mas não me peça para falar inglês, pois eu simplesmente me engasgo na primeira sílaba. Sou sim capaz de entender alguns textos simples e até mesmo escrever frases que não sejam muito elaboradas, mas não falo quase nada e entendo menos ainda.

E é por isso que digo que um dos meus medos estava à minha frente. O garoto bonito que estava parado diante de mim soltou aquela sentença incompreensível e eu tive certeza de que aquele amontoado de palavras ditas de forma robusta e pomposa era inglês. Fiquei alguns segundos encarando-o e tentando repassar a frase na minha cabeça, voltei no tempo numa das minhas poucas aulas de conversação e tentei pescar algo na minha cabeça parecido com aquilo. Talvez ele tivesse dito “Hi, what’s your name?”, ou então “Good Afternoon”. Mas para meu azar, não parecia nada com aquilo. Sem ter muito que fazer, repassei alternativas na minha cabeça: a) eu poderia sair correndo fingindo estar muito atrasada para ir a algum lugar ou b) eu poderia ignorar. Nenhuma das duas opções parecia-me viável naquele ponto da minha vida, então fiz algo ainda menos viável.

— Você vai me desculpar, mas eu não faço ideia do que isso significa. – Falei rapidamente, olhando-o. É claro que ele não entendeu nada, pois ficou me olhando espantado, provavelmente pensando que eu o estava xingando, mas em seguida, ele sorriu de forma sarcástica, e colocou as mãos no bolso. – Ah meu Deus, o que eu faço agora? Wait a second. — Disse aqueles três palavras tão devagar e de forma tão ridícula, que eu poderia chorar a qualquer momento de tanta vergonha.

Peguei meu celular dentro da bolsa e conectei-me ao wifi no aeroporto – devo acrescentar que é horrível – e entrei no aplicativo que eu baixara há algumas semanas apenas por via das dúvidas. Talvez um tradutor fosse útil. Rapidamente e de forma muito ágil, digitei algumas palavras em português e cliquei no alto-falante, que logo em seguida ouviu-se outro amontoado de palavras ditas de forma muito engraçada pelo robô (ou algo do tipo) no celular. Bem, eu não tinha muito a dizer, apenas que eu não sabia falar inglês e que também não entendia nada naquela língua, expliquei para aquele rapaz (usando ainda a voz do robô) que ele deveria pedir ajuda a outro alguém. Mas para meu azar – ou sorte, dependendo do ponto de vista –, e garoto na minha frente não parecia disposto a sair dali, pois no mesmo segundo que ele ouviu aquelas palavras, ele também pegou seu celular e abriu um grande sorriso, digitou algo e logo pude ouvir aquela voz robótica proferindo as seguintes palavras: “Desculpa eu incomodar, mas eu me perder de meus amigos e não consigo achar eles”.

Não pude deixar de rir com aquele som estranho. Português é um idioma lindo, em minha opinião, mas aquela voz esquisita falando daquela maneira doentia e ainda por cima com tantos erros, deixava aquela língua um tanto quanto engraçada. Voltei a desbloquear meu celular, achando muita graça daquela situação e digitei: “Acredito que na parte de viagens estrangeiras haja alguém para te ajudar, um tradutor ou algo assim”.

Pensei que ele fosse virar-se e ir embora para qualquer lugar – de preferência para onde alguém pudesse realmente ajudá-lo, mas ao invés disso, ele me impressionou ao sentar-se na minha frente. “Qual o seu nome?” a voz disse, deixando-me estática.

— Lily. – respondi, olhando-o.

— James. – ele disse, suavemente e sorriu em seguida.

Seria muito mais fácil se eu dissesse a ele para procurar outra pessoa, pois eu estava ocupada, mas por motivos além do que consigo explicar, eu sorri de volta e decidi que talvez não fosse uma má ideia tentar ajudá-lo na companhia da Senhora Voz de Robô. Que loucura você está fazendo, Lily Evans, você está fora de si. Coloquei os pensamentos de lado e pensei em como poderia ajudá-la. “Onde você os viu pela última vez?” mais uma vez as palavras saíram de forma engraçada, li aquela frase em inglês na minha mente, não parecia ser tão difícil, afinal, mas não me arrisquei em repeti-las em voz alta.

“No avião” disse a voz que saía do celular de James. Puxa vida, e como ele havia ido parar justo ali, na praça de alimentação? Não sabia o que poderia dizer a ele, no fundo eu queria saber como ele havia conseguido tal proeza, mas afastei os pensamentos quando ele voltou a digitar. “Estou tentando ligar a horas”.

Então pensei em como seria se eu estivesse no lugar dele, em um país cheio de falantes de inglês, onde nenhum deles parece saber falar ou entender português, o que eu faria? A resposta era óbvia, eu iria procurar por alguém que soubesse, nem se demorasse horas, não ficaria sentada na lanchonete conversando com um estrangeiro por aplicativos que traduzem frases erroneamente. Talvez o desespero de estar perdido mexa um pouco com a cabeça das pessoas...

“Então vamos dar uma volta por aí, fique de olho para ver se consegue achá-los.” Digitei rapidamente em meu celular, esperando que as palavras fossem traduzidas. Após alguns segundos – provavelmente por causa da internet lenta – as palavras foram mudadas de idioma e James as ouviu com atenção, acenando com a cabeça de forma afirmativa. Levantamo-nos daquela mesa e começamos a andar. Para onde, eu não sei dizer.

                                                             ***       

É especialmente correto dizer que James Potter é o maior palhaço de todos, não sei dizer se isso é algo dele, ou se é a voz robótica contando suas piadas que as deixam extremamente engraçadas a meu ver. Nós estamos conversando por tanto tempo, que já me esqueci da minha fome, do meu cansaço e do meu pavor de aeroportos.

“Acho que já andamos o aeroporto todo, duas vezes ou mais” digitei, esperando o aparelho proferir as palavras de forma engraçada – e provavelmente errada. “Estou ficando cansada, e você?”

“Eu vou entender se você quiser ir embora, Lily, eu dou um jeito.”

Eu até pensei na hipótese, claro que pensei, e até poderia fazer isso se quisesse, mas eu não queria ir embora, queria conversar com James. E com esse pensamento, senti-me triste, pois queria conversar. Meus dedos estavam cansados e o silêncio de vozes reais fazia falta ali, por mais que a voz da mulher robô deixasse tudo mais engraçado.

— James Potter. – Pronunciei o nome do rapaz, em voz alta, chamando sua atenção. Ele me olhou de forma divertida, prestando atenção em mim, até demais. – Por que diabos eu ainda estou aqui? Obviamente o fato de você ser um gato contribui muito. Ah meu Deus, eu sou péssima.

James soltou uma risada, e fiquei confusa, por um momento parecia que ele tinha entendido, mas é claro que isso é impossível, pois James não sabe falar nem mesmo “oi”. Gringos, pensei com certo desdém.

“Você é engraçada falando assim”.

“Muito obrigada, James, por me lembrar de como sou engraçada fazendo até mesmo coisas normais como falar”.

“Você é engraçada de muitas formas”.

“Espero que isso seja um elogio.”

“É um elogio, com certeza”.

“Estou cansada da voz dessa mulher”.

“Está cansada de falar comigo?”.

“Você pode ser bem irritante quando quer”.

“Você também é irritante, até demais”.

“Eu estou andando no aeroporto com você por mais de duas horas, não tem o direito de me achar algo abaixo de sensacional”.

“Ah sim, você é sensacional”.

James parou no meio das pessoas, que desviavam de nós dois impacientes, e me olhou como se enxergasse a minha alma por trás das minhas pupilas. Sem graça por estar recebendo toda aquela atenção, desviei o olhar, olhando para meu celular, olhando em volta, tentando olhá-lo de volta, mas ele parecia achar aquilo tudo muito engraçado. James deu um passo à frente e, relutantemente, tocou uma mecha do meu cabelo e depois a retirou, como se tivesse aflito com minha reação, mas como não obteve nenhuma reação negativa da minha parte, ele levantou sua mão novamente, colocando meu cabelo atrás de minha orelha e passando o polegar na minha bochecha, que esquentava a cada toque. Ele deu mais um passo e eu quase sentia sua respiração quente na minha pele, sua mão ainda tocando meu rosto. Olhei para ele com intensidade, esperando por mais, esperando que se aproximasse mais, e como se ele estivesse lendo meus pensamentos, colocou sua mão na minha nuca, por baixo de meus cabelos e puxou-me para perto com delicadeza, selando nossos lábios. Não posso negar o arrepio que me percorreu – de surpresa e satisfação – quando a outra mão de James apertou minha cintura, colocando-me ainda mais perto dele, como se estivéssemos prestes a habitar o mesmo espaço, e aquela foi a melhor sensação do mundo, pois o calor do corpo de James invadia o meu e trazia-me sensações nunca antes provadas, como se uma droga extremamente potente tivesse entrado em contato com meu sangue, contaminando todo meu corpo, eu soube então que estava prestes a tornar-me dependente daquela droga, que me dava aquele sentimento de desejo. Por instinto, enrosquei minhas mãos por entre os cabelos de James, aprofundando aquele beijo sem me importar nenhum pouco com as pessoas que estavam em volta, até porque aeroportos são repletos disso, não são?

Não pensávamos em parar tão cedo, tenho certeza, mas por pura maldade do destino, uma criança correndo tropeçou nos meus pés e caiu no chão, tirando-me do meu momento. Soltei-me de James rapidamente para ter certeza de que a criança não estava machucada, ela chorava alto pelo tombo e sua mãe vinha preocupada atrás, como se um acidente grave tivesse acontecido.

— Vocês adolescentes imprudentes acham que isso é um motel? Nunca vi tanta pouca vergonha! – Exclamou a mãe, olhando-me de cima a baixo, em seguida pegando a criança pelo braço e a puxando como se fosse um carrinho de bagagens.

James estava totalmente desconcertado: ao mesmo tempo em que parecia segurar uma risada, ele me olhava como quem pedia desculpas pela tragédia – sim, tragédia, porque naquele momento todos olhavam para nós, alguns até mesmo rindo.

Mas eu não dei importância, ainda mais depois do sorriso que James lançou para mim, mostrando seus dentes perfeitos, eu poderia morrer explodir a qualquer momento, porque ele simplesmente era lindo demais para aquele mundo.

E então eu repreendi a mim mesma pelos pensamentos ridículos, e por tudo mais. James era um desconhecido que nem mesmo falava minha língua e, por tudo que há de mais sagrado, eu estava há alguns minutos atrás com a língua na boca dele, um desconhecido! No mesmo momento senti vergonha de mim mesma e daquela situação constrangedora, mas que culpa tenho se James Potter é um gringo tão atraente? Talvez seja o fato dele morar do outro lado do mundo, ou então seus óculos que se encaixam perfeitamente naquele rosto simétrico e tão bem feito, ou então talvez seja apenas a minha falta de vergonha na cara, não sei dizer.

James e eu voltamos a andar, agora mais devagar e um pouco envergonhados, mas o que aconteceu em seguida foi definitivamente uma tragédia.

— James, onde diabos você esteve? – Perguntou uma voz masculina, falando em português com um leve sotaque, provavelmente não era daqui. – Eu estive procurando você, cara.

Olhei para James abismada, e ele parecia prestes a matar a figura alta à nossa frente. Eu quase não pude acreditar, na verdade, tantas coisas invadiam minha cabeça naquele momento...

— Mas quem é você? – Perguntei, aturdida. – E por que está falando em português com ele? Eu... Eu achei...

E então o garoto de cabelos longos e negros soltou uma risada exagerada, deixando-me de boca aberta com aquela imprudência, sentindo-me ridícula.

— Sirius, você é um babaca sem tamanho. – James disse, e minha vontade era desaparecer da face da Terra. Ele falava em um português impecável, quase sem sotaque.

— Você! – Exclamei, batendo em seu peito umas três vezes para poder esvair toda minha raiva e vergonha. – Você fala português, seu imbecil! Como pôde fazer isso comigo?

— Lily...

— Você me paga, James Potter, se é que esse é realmente o seu nome, porque ninguém se chama “James” no Brasil, muito menos “Potter”. – Eu não sabia o que fazer, sentia-me uma idiota, eu havia sido enganada! E havia beijado o meu próprio engano! – Para você saber, eu deveria estar em casa, e não ajudando um falso gringo. Ah, como eu pude ser tão burra?

— Me deixa explicar, pelo menos...

— Explicar o que? Explicar como você esqueceu que falávamos a mesma língua? Eu estou com cãibras nos dedos de tanto digitar nesse celular, olha o que me fez fazer! E você é brasileiro!

— Ele não é brasileiro. – Disse seu amigo, aproximando-se, ainda rindo. – James mora aqui desde os sete anos, por isso fala português tão bem. Mas a explicação dessa cena toda é que fizemos uma aposta. Eu apostei com ele R$100 caso ele fosse capaz de se passar por um gringo perdido. Devo dizer, James, que beijar a garota não era parte da aposta, mas eu estou considerando aumentar seu prêmio.

James olhou seu amigo com fogo nos olhos, pegou meu braço levemente e me puxou para um canto mais afastado.

— Lily, eu sinto muito por isso. – Disse ele, finalmente. – Era para ser uma brincadeira, e eu iria apenas perguntar e quando você dissesse que não sabia falar inglês, eu iria embora, mas... – Ele desviou o olhar, envergonhado. – Mas a forma como você tentou me ajudar mesmo não entendendo nada do que eu dissera e a sua ideia de usar o celular... Eu te achei interessante demais para virar as costas.

— Então você decidiu continuar me enganando? – perguntei.

— Eu sabia que se desmentisse você iria embora, me desculpe por ter sido tão idiota, mas eu realmente queria conversar com você.

— Poderia ter conversado comigo, James, poderíamos ter conversado muito mais, se você estivesse falando comigo em português, teria sido mais fácil. – James ficou em silêncio, olhando para seus pés. – Você foi um grande de um burro.

— É. – E então riu, tirando de mim uma risada também. – Então, Lily, se você estiver interessada em conversar comigo um pouco mais, talvez consigamos nos conhecer melhor, certo?

— Em outra ocasião eu diria que não – comecei –, mas bem, eu meio que abandonei meu sanduíche de atum por sua causa, e você nem mesmo precisava de ajuda, então eu acho que é sua obrigação me acompanhar num lanche da tarde.

— Eu acho ótimo. – Ele abriu um sorriso, pegando na minha mão enquanto andávamos lado a lado. – Eu pago.

— Ah, mas isso você vai mesmo, você vai ganhar R$100 só por minha causa, então o mínimo que pode fazer é me pagar um lanche.


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Notas finais do capítulo

Obrigada a quem chegou até o final, yaaaay
Adoraria saber a opinião de vocês, beijos e até a próxima!



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