Descobrindo os segredos escrita por Desventuras


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o segundo capítulo!! Me desculpem a demora ♥ Eu prometo que posto o outro até o final da semana! O capítulo não está revisado, se encontrarem algum erro eu peço que me avisem pelas mensagens. Obrigada a Suzzane, AFadaQTemIdeias e a Tsubasa Valdez pelos comentários. Vocês me fizeram muito feliz!! ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/753767/chapter/2

~ POV’s Adrien ~

Ao se levantar pela manhã, Adrien teve a sensação de que o dia iria demorar muito para passar. E ele não estava errado sobre isso. Na escola teve um dos piores dias que poderia imaginar. Primeiro não entendeu nada que os professores explicavam; Segundo, discutiu com Nino sobre qual a melhor forma para fazerem uma pesquisa; E em terceiro, mas não menos irritante, ainda teve que aguentar uma Chloé grudenta tentando agarrar ele o tempo todo. E pra ajudar, ele não conseguira falar nem um “oi” para Marinette. Ah, Marinette... Tão misteriosa. Há alguns dias estava prestando mais atenção nela.

Quando ouviu o sinal do almoço soar pela escola, Adrien suspirou e permaneceu sentado em sua carteira esperando por uma chance para poder falar com Marinette. Essa chance, porém, não veio. Pois Marinette saiu apressada da sala junto com Alya e se quer havia olhado para o menino. “Ela deve estar ocupada...” pensou, soltando um suspiro e se dirigindo para fora da escola. Tamanha foi sua surpresa quando, ao chegar à escadaria do colégio, não encontrou seu segurança ali para levá-lo embora. O menino tentou ligar para Nathalie, mas não obteve sucesso algum. Redirecionou a ligação para o escritório do pai, mas, como de costume, ele não conseguiu falar com ele. Adrien bufou, voltando para o colégio e escondendo-se no banheiro da instituição.

— Parece que tudo está dando errado comigo hoje, Plagg. – Disse com um tom de desânimo.

— Relaxa, pensa no lado positivo. A gente pode ir ao cinema, comer pipoca e você ainda pode passar naquela loja do champ-de-mars e me comprar um camembert artesanal. O que acha? – Disse Plagg animado com a ideia.

Adrien apenas revirou os olhos. Seu kwami só pensava em comer. Já devia ter se acostumado com isso, mas só de pensar no cheiro do camembert invadindo seu nariz, seu estômago revirava.

— Tenho uma ideia melhor. – Disse o menino com um sorriso no rosto – Plagg, mostrar as garras!

A transformação de Chat Noir foi marcada pelo grito negativo de um kwami preto insatisfeito com a escolha de seu portador. Adrien apenas riu, logo saindo pela janela do banheiro do colégio e indo em direção a sua casa.

Ao chegar à mansão, Adrien entrou pela janela do quarto que sempre mantinha destrancada, desfazendo sua transformação.

— Muito injusto. – Adrien ouviu Plagg reclamar, mas não lhe dera bola.

— Plagg, eu já volto. – Foi o que ele disse, observando seu kwami destrancar o cofre onde mantinha seu camembert a salvo e começando a devorar um pedaço enorme do queijo fedido.

Ao sair de seu quarto, Adrien certificou-se de que não havia ninguém no corredor dos quartos. Desceu a grande escadaria em direção à sala de Nathalie e não encontrou ninguém ali. Rumou em direção à cozinha e não achou nada de especial ali também. Faltava só o escritório do pai. Iria até lá sem ser chamado? Adrien arriscou. Bateu na grande porta uma, duas, três vezes. E não obteve resultado em nenhuma delas. Pousou a mão na maçaneta e respirou fundo, estava hesitante. Não queria ter de enfrentar a fúria do pai e sabia que essa fúria recairia sobre ele se ele adentrasse o escritório sem permissão novamente. Da última vez que entrara ali, pegara o livro do cofre que ficava escondido atrás do quadro de sua mãe. E pior, ele tinha perdido o livro. Não sabia como e nem o porquê do pai ter voltado atrás na decisão dele não ir mais para o colégio. Mas sabia que se algo desse tipo acontecesse de novo, o pai não seria tão flexível. Respirou fundo mais uma vez e quando girou a maçaneta para empurrá-la levou um susto com uma voz familiar que soara atrás dele.

— Por que tá demorando tanto? – Plagg perguntou atrás de Adrien.

O loiro deu pulo e soltou um grito com o comentário e virou para trás com uma careta realmente engraçada. Plagg soltou uma risada ao ver a cena. Nunca tinha presenciado um susto tão bem dado.

— Você quer me matar do coração, Plagg? – Adrien perguntou entre dentes, tentando se recuperar do susto.

— Não foi a intenção, mas a sua careta nunca mais vai sair da minha memória – Disse o kwami que ainda estava se divertindo com a cena.

Adrien respirou fundo, sentindo os sentidos retornarem ao normal. Girou a maçaneta devagar e abriu uma fresta na porta, colocando o rosto ali e bisbilhotando para dentro do cômodo.

— Estranho... – Murmurou o garoto – Parece que não tem ninguém em casa mesmo...

— Se não tem ninguém em casa então não tem porque ter medo! – Disse Plagg, sobrevoando a cabeça de Adrien e adentrando no escritório do Sr Agreste.

— Plagg! – Disse Adrien com um misto de medo e repreensão – Você não pode fazer isso!

Mas já era tarde. Plagg estava sobrevoando a mesa do escritório e, sem dúvida alguma, estava procurando algo pra botar na boca.

— Olha Adrien, tem uma nota aqui sobre você! – Disse Plagg, sem noção do que aquilo significava.

— Uma o que? – Disse Adrien se aproximando e tomando o papel nas mãos. Não era um papel comum. Parecia antigo, amarelado e tinha alguns cantos rasgados – Plagg... – Adrien parecia apreensivo – O que significa...

Adrien foi interrompido no meio do pensamento. Dobrou o papel e enfiou em seu bolso junto com Plagg no mesmo instante que seu pai adentrou o ambiente.

— O que faz aqui, Adrien? – Gabriel esbravejou ao ver o filho onde não devia.

— P-pai eu estava procurando o senhor e...

— Já me encontrou. Agora saia de minha sala, já lhe disse que não o quero bisbilhotando por aí.

— Sim senhor, papai... – Adrien abaixou a cabeça e caminhou para fora do escritório, com certo medo crescendo dentro de si e com o papel que roubara da mesa do pai parecendo pesar três toneladas.

O menino caminhou até o quarto e fechou a porta atrás de si. Na segurança de seu refúgio, Adrien tirou o papel do bolso para analisar. Parecia uma página arrancada de algum lugar, talvez um livro. Não era nem um pouco parecida com as páginas daquele livro sobre heróis que ele havia visto uma vez. Essa era retangular em forma de paisagem e tinha imagens de alguns kwamis, ele havia reconhecido ali uma figura preta que parecia muito com Plagg. Mas o que mais chamava a atenção naquele pedaço de papel é que tinha desenhado um herói para cada kwami e ali, lado a lado, as figuras de Ladybug e Chat Noir se destacavam com círculos feitos de caneta vermelha sobre a página. Adrien não sabia o porquê, mas sentia seu coração pesado e um péssimo pressentimento inundando o seu ser.

Ao virar a página veio a surpresa mais desagradável. Ali, bem em sua frente, estavam as instruções de como juntar os Miraculous para atingir um poder supremo.

— “De acordo com a lenda, quem controlar essas duas joias ao mesmo tempo alcançara o poder absoluto” – Adrien leu o verso do papel quase em um sussurro – Essas duas joias? – Perguntou para si mesmo.

— O anel do Chat Noir e os brincos da Ladybug – Ouviu Plagg comentar em um sussurro. Não havia percebido, mas o kwami estava sentado agora em seu ombro.

— Mas...

— Os brincos da Ladybug e o anel do Chat Noir são as mais poderosas joias dos Miraculous, Adrien. – Plagg o interrompeu – Neles contém o poder da criação e o poder da destruição... E quem controlar essas duas joias ao mesmo tempo...

— Alcançara o poder absoluto – Finalizou Adrien, perplexo com o que estava em suas mãos.

— Exatamente... – Disse Plagg, ainda em um sussurro.

— Mas o que isso estava fazendo na mesa do pai, Plagg? – A respiração de Adrien estava começando a ficar descontrolada devido a ansiedade que estava sentindo – Será que... q-que o meu pai tem alguma coisa a ver com o Halk Moth? – A descrença em sua voz era palpável.

— Calma Adrien... Não tire conclusões precipitadas! – Plagg estava sério. Adrien nunca o vira daquele jeito.

— Eu preciso...

Uma explosão não o deixou terminar a frase. Paris estava novamente sendo atacada e Chat Noir precisava agir. O vilão da vez era Dancer-Trouble, um dançarino frustrado. Quando Chat Noir chegou ao local, se deparou com Ladybug já tentando derrotar o akumatizado. A briga foi longa, Chat já tinha usado seu Cataclismo quando sua lady invocou o Talismã. Mas ai aconteceu o que Chat não queria ver. O vilão acertara Ladybug com uma de suas armas de combate e o gatuno sentiu o sangue subir-lhe pelos olhos. Uma raiva nunca antes vista tomou o seu ser e Chat Noir finalizou o vilão em poucos segundos. Depois que Ladybug purificou a borboleta, o gato só conseguiu abraçá-la o mais forte que conseguira. Em seus piores pesadelos Chat sempre se via a perder sua parceira por causa de algum akuma. Esse talvez fosse o seu pior medo: perdê-la de uma vez por todas. E por um instante deixou que o desespero o tomasse por completo. Quando sentiu as mãos de sua garota afagar-lhe as costas, o gatuno tentou se recompor lançando para a menina um sorriso forçado.

Ele ainda se sentia assustado pelos pensamento que atravessavam sua mente, mas ao ouvir o primeiro apito de seu anel foi despertado novamente. Ele viu que Ladybug iria embora e não pensou duas vezes para chamá-la.

— Espera! – Falou o gato – Preciso que me encontre hoje à noite, no topo da Torre Eiffel, é urgente. Preciso conversar com você, my Lady...

A voz do garoto estava tomada por um tom perturbador, como se algo o estivesse assombrando. Ele precisava dividir com alguém o que descobrira mais cedo em sua casa e não existia pessoa que ele confiasse mais para isso do que Ladybug. Talvez ele estivesse se expondo demais, é verdade, mas ele precisava fazer isso. Ele precisava falar sobre isso com alguém... Antes que perdesse sua cabeça e se deixasse ser invadido pela loucura. E nada mais justo do que contar para a outra pessoa que estava envolvida nisso tudo, não é mesmo?

— Chat... O que houve? – Ela tentou se aproximar do menino, mas este deu dois passos para trás e soltou um suspiro alto.

— Aqui não, my Lady. Hoje à noite, às 23h15, no topo da Torre Eiffel, ok?

Ele mal deu tempo para que ela respondesse. Logo se virou de costas e com o auxilio de seu bastão saiu saltando o telhado dos prédios, deixando a joaninha para trás. Sua transformação se desfez assim que Chat pousou no chão do quarto. Plagg, por mais cansado que estivesse, surpreendeu ao loiro quando se impôs em sua frente e praticamente enfiou a patinha em sua cara.

— Você está louco? – Perguntou o kwami indignado – Vai envolver Ladybug nisso? E se ela descobrir quem você é? Ou pior, e se vocês dois se colocarem em perigo?

— E se nós descobrirmos quem é o Halk Moth, Plagg? Terminaríamos com isso tudo! – Falou o menino sem conseguir pensar em mais nada.

— Adrien, pense um pouco!

— Não, Plagg. Esse papel estava na mesa do meu pai. Então o meu pai deve estar ajudando Halk Moth de algum jeito. Eu preciso que Ladybug me ajude a pensar sobre isso, talvez ela possa ajudar!

— Adrien... – Plagg sussurrou em derrota – Só toma cuidado, tá bom? Você é muito impulsivo às vezes...

— Ah, Plagg! – O menino aninhou o kwami com as mãos e o abraçou – Você vai estar comigo. A Ladybug vai estar com a gente... Nós vamos conseguir – Ele dizia mais para si mesmo do que para o gatinho. Era verdade que ele estava com medo. Mas ele precisava ser forte. Se seu pai estava com um papel tão importante como aquele em sua mesa, então era certeza de que ele também estava envolvido nisso tudo.

Adrien deitou-se em sua cama para espairecer. Há dias seus pensamentos estavam desorganizados. Desde o dia em que viu Marinette criando um desenho em um caderno que estava em cima da mesa dela. Ele se aproximara, ficando encantado com o que estava vendo. Ela era muito boa! Já tinha visto esse caderno em outra ocasião, quando Alya o estava folheando e Adrien quis dar uma olhada, pouco antes do concurso de chapéu coco que Marinette havia vencido. Mas quando viu a menina desenhar os traços de uma roupa com tanta maestria e bem na sua frente, algo tomou o seu ser e uma curiosidade lhe invadiu o interior. Agora se via tentado a descobrir mais sobre ela. Ainda mais quando percebeu, naquele mesmo desenho, que algumas frases haviam sido escritas. Adrien ficou espantado quando percebeu que conhecia aquela caligrafia. A primeira coisa que lhe veio à mente havia sido um cartão em formato de coração que, sem explicação alguma, respondia a um poema que ele havia escrito para Ladybug. E desde esse dia, Adrien não parava de pensar sobre quais segredos Marinette poderia estar escondendo. Estava tão curioso que até a sua obsessão por Ladybug havia sido redirecionada... Para Marinette! Ele não conseguia tirar a menina dos pensamentos. Estava sempre atrás de informações sobre ela com o Nino, mas pouco ele sabia para ajudar. A única coisa que ele sempre lhe falara era para puxar assunto com a menina. Mas como ele poderia fazer isso se ele e Marinette não conseguiam ter uma conversa civilizada? Ela sempre agia estranha com ele, falava coisas que muitas vezes não tinham sentido e, por mais que ela fosse educada e meiga, ele ainda achava que ela não gostava de conversar com ele, por isso eles nunca conseguiam se falar direito.

Um suspiro de derrota foi emitido pelo menino. Ele estava divido, será que era possível amar duas pessoas ao mesmo? Ele não sabia, mas sentia seu peito se rasgar em dois sempre que estava com uma das duas. Quando estava com Ladybug, seus pensamentos lhe acusavam de não ser suficiente para Marinette. E quando estava com Marinette, seus pensamentos lhe acusavam de trais Ladybug. Ele devia estar ficando louco, isso.

Quando o relógio marcava 23h, Adrien já estava pronto para saltar a janela do quarto. Estava levando consigo o papel que encontrara e tinha esperanças de poder contar com a ajuda de Ladybug para resolver o enigma que havia se metido. Sem perder tempo Chat Noir apareceu, já pulando pela janela e chegando ao topo da Torre Eiffel em menos de dez minutos.

Ela está atrasada...” foi o que ele pensou, olhando para todas as direções em busca de sua joaninha. Um suspiro escapou-lhe pela garganta e ele se sentou nas barras metálicas da estrutura da torre. Pouco tempo depois ouviu alguém pousar graciosamente atrás de si. “My lady” ele pensou e deixou que um sorriso nascesse em sua face enquanto se virava ao encontro da joaninha.

— Eu sei, me atrasei. Desculpe é que... – Ela parou de falar quando o viu sorrir. Ela sentiu o estômago tomado por borboletas e uma repentina falta de ar. O que raios estava acontecendo com ela afinal? – Eu dormi... – Finalizou a frase com um sussurro, com seus pensamentos perdidos naquele maldito sorriso.

— My lady – Chat Noir fez uma reverência segurando a mão da joaninha e depositando um beijo nas costas da mão dela – Obrigado por ter me encontrado aqui. Eu preciso conversar com você... – Ele suspirou, deixando de lado do gato galanteador e dando espaço para o gato preocupado.

— Chat, o que tem acontecido com você? – A joaninha perguntou, a preocupação estava agora estampada em sua face.

— Venha, my lady. Vamos conversar... – Ele disse, estendendo a mão para que ela o acompanhasse.

Chat os guiou até a beira da torre, sentando na estrutura metálica e tendo a vista maravilhosa de Paris a mercê dos dois. Ele estava apreensivo. Ela estava preocupada. E nenhum dos dois tinha ideia da furada em que estavam se metendo.

— Bugaboo... – Ele hesitou. Contaria para ela com quem esse papel estava? – E-eu... na verdade, me deram esse papel. O Adrien, conhece ele? Então... – Ele suspirou. Já começara mentindo. Será que teria forças para continuar?

Ladybug segurou o papel com as mãos, mas não tirou os olhos do gato. Adrien havia encontrado esse papel? Como assim? Quando levou os olhos até o papel sentiu o ar faltar-lhe os pulmões.

— Chat... O que isso estava fazendo com o Adrien? – O tom de sua voz era de horror.

— Estava com o m.. com o pai dele. Ele achou no escritório do pai. – O gatuno fitava a menina com os olhos angustiados. Será que era certo o que estava fazendo? – Eu não sei o que fazer com isso, my lady...

— Você fez bem em me contar. – Ela disse com a voz determinada – Nós temos que levar isso para o Mestre Fu, Chat...

— Mestre quem? – Agora ele estava confuso. Quem era esse cara?

— O Mestre Fu, Chat... – Ela se permitiu soltar um sorriso ao ver a ingenuidade do gato – Ele é um curador, o último membro conhecido da Ordem dos Guardiões do Miraculous. Foi ele quem nos escolheu, Chat... Ele sabe quem somos.

— Mas... – Ele estava atônito com tanta informação – Como você sabe disso tudo?

— Eu... – Ela suspirou. Contaria sobre o livro? Era injusto, ele estava dividindo uma coisa importante com ela e ela não havia dividido sobre a descoberta do livro com ele – Minha kwami ficou doente uma vez... Fiquei com tanto medo de perdê-la... E ela me guiou até ele para que ele pudesse ajudá-la a ficar melhor. É isso – Ela sorriu meio desconcertada para ele.

— Entendi... – Ele disse olhando para o chão e soltando um suspiro – Será que ele pode nos ajudar, my lady? Eu estou com medo do que pode acontecer...

— Eu creio que sim, Chat – Ela disse colocando uma mão em cima da dele. Na verdade ela não sabia. O Mestre havia lhe dito para não procurá-lo, a não ser que estivessem em uma emergência. Aquilo era uma emergência, não era? Esse papel poderia dar a eles a localização de Hawk Moth de uma vez por todas! – Vem Chat – Ela disse de repente e se levantou – Vem comigo.

Ladybug mal deu tempo para Chat Noir responder. Ela simplesmente lançou o ioiô no ar e saiu pulando pelos ares. O gatuno a seguiu como conseguiu, quase a perdendo de vista algumas vezes. Ao se aproximarem de uma área residencial, Ladybug aterrissou em um beco escuro sendo seguida por Chat Noir. Ela não disse nada, apenas sinalizou para o gato que era para ele manter silêncio. Esgueiraram-se pelas sombras da noite até chegarem a prédio de arquitetura oriental. Ladybug abriu a porta e entrou, puxando o gatuno atrás dela. Desceram uma escadaria em formato de caracol e esgueiraram-se por um corredor sombrio até chegarem a uma escadaria. Subiram tentando fazer o mínimo de barulho possível e pararam em frente a uma porta vermelha com detalhes dourados. Três batidas fracas foram escutadas e o barulho dos trincos se abrindo rasgou o silêncio que havia se instalado no ambiente. Quando a porta se abriu a imagem de um pequeno senhor oriental pode ser vista. Ele não parecia assustado, muito pelo contrário. Parecia estar esperando pelos dois.

— Estamos em uma emergência – Ladybug disse com a voz carregada de preocupação.

— Eu sei. Entrem. – A voz do homem estava fria, como se algo ruim estivesse para acontecer.

Ladybug segurou a mão de Chat Noir e os dois passaram pela porta que estava meio aberta. A última coisa que se pode ver foi o rosto de Mestre Fu ser tomado por uma sombra de preocupação por ter de receber os dois heróis em sua casa. As coisas ficariam complicadas em breve. Ele sabia disso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Me falem o que vocês acharam, por favor! ♥♥♥♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Descobrindo os segredos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.