Cannonball - 2 version escrita por Louise Silvester


Capítulo 1
Prologo.


Notas iniciais do capítulo

??’ Olá meus amores, tudo bom?
Bom, eu não sei se se lembram de mim ou sabem quem eu sou, ou se todos aqui são novos. Então vou me apresentar para todos.

Bom, eu sou a Lena e tem séculos que não entro aqui, nem para ler e muito menos escrever. Eu já escrevi muito, e muito mesmo. Eu era o tipo de pessoa que escutava uma musica e conseguia imaginar onze tipos de fanfics para ela. O meu problema, é que eu fazia! Essa aqui mesmo, foi inspirada em uma musica. Mas eu nunca conseguia terminar uma fanfic e deixava as pessoas esperando por um final, isso acabava comigo. Então, quando os estudos apertaram, eu aproveitei para me dedicar a eles e parar de escrever. A algum tempo eu voltei a ler aqui e por pura curiosidade, li também as minhas histórias e os comentários que nelas tinham. E eu não sei como, vocês me apoiavam tanto daquele jeito, sempre me dando ideias e principalmente, morrendo de raiva do Damon. Então me deu vontade de escrever, eu pensei nisso muitas semanas antes de realmente começar, não queria decepcionar vocês e muito menos, a mim mesma. Quando eu finalmente decidi voltar, comecei a ler Cannonball e decidi, dar o que vocês mereciam. Se você não me conhece, não vai entender isso, mas se é uma das minhas leitoras antigas, vai entender quando digo que mereciam muito mais. Voces estiveram comigo a cada segundo da fanfic e hoje, sou eu quem estou com vocês. A primeira versão era sim boa e sou grata a tudo que aquela fanfic me proporcionou, mas hoje, eu percebo que tinha coisas nela que não faziam o menor sentido e mesmo assim eu colocava. Então eu quero de verdade, concertar tudo o que fiz com aquela, seguindo a mesma linha da primeira versão porém com o enredo um pouco diferente dessa vez. Os primeiros capítulos vão ser basicamente iguais, com algumas poucas mudanças. Apenas a partir do terceiro ou quarto, que a história começa de verdade e dessa vez, como vocês merecem!

Vou começar explicando que eles vivem na Romenia, por isso as palavras estranhas.

Boa leitura! ♥



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Capitulo 1 - Prologo

Tell Me You Love Me

Oh no, here we go again

Fighting over what I said

I'm sorry

Yeah, I’m sorry

Elena Gilbert Point of View

Oito meses atrás..

E lá estava eu novamente, encarando meu marido que me olhava com uma feição nada boa. Também, não é para menos. Se você liga para o seu marido no meio do trabalho e diz para ele vir correndo te encontrar, é natural que ele pense que no mínimo, você esta morrendo. Mas então ele chega e te encontra bem e sorridente? Não sei como ele não tinha me jogado no lago ainda.

— Espero que a senhorita tenha um bom motivo para me tirar do trabalho a essa hora! –disse, enquanto caminhava até mim, em cima da plataforma em que estávamos.

— Você sabe que te amo.. –mordi os lábios, como quem tinha aprontado e deixo um pequeno sorriso brotar.

— Elena Gilbert, o que foi que a senhorita aprontou dessa vez? –ele vem até mim, e ate tenta fazer uma cara séria, mas desiste quando  percebe que não conseguiria e acaba sorrindo junto comigo.

— É melhor dizer o que nós dois aprontamos dessa vez.. –entorto a boca, tentando me fazer de pensativa e viro em direção ao lago, cruzando os braços.

Estávamos em um dos parques da cidade, com um enorme lago no centro e uma pequena plataforma, onde nós estávamos agora. O lugar era bonito, bastante bonito para falar a verdade. Com varias arvores em volta e tudo incrivelmente verde, com um lugar para jogar bola logo perto e até mesmo uma área exclusiva para crianças. Sempre que nós discutíamos ou brigávamos, terminava aqui. Talvez por ser perto de casa, eu sempre corria para cá e ele sempre vinha atras de mim, pedia desculpas e então estava tudo bem novamente. Acho que por isso esse lugar era tão especial para mim, porque coisas boas sempre aconteciam aqui.

— Como assim, Elena? – escuto sua voz e apenas pelo modo que ele disse eu sabia que ele estava nervoso.

— Nada – mordi meu lábio novamente, o olhando pelo canto dos olhos e começo a rir quando sinto ele me agarra pela cintura, me virando para ele. – Sabe que eu te amo não sabe? – arqueio a sobrancelha em duvida.

— Eu também te amo, mas o que isso tem a ver com o assunto?

— Na verdade nada, eu só queria que você soubesse mesmo.

— Elena – respiro fundo, me encarando como se estivesse começando a ficar nervoso – é serio amor

— Olha, o que tenho pra falar é importante. Se não, não estaríamos aqui não acha?

E realmente era. Como eu disse, aquele era um lugar bom para mim, onde sempre nos resolvíamos e tudo ficava bem. Esse também era o lugar onde eu o bati, quando ele me contou que faltou a um dos nossos primeiros encontros por estar jogando bola com os garotos. Mas tirando isso, tudo bem! E se esse lugar me trazia paz acima de tudo, acho que era um bom lugar para dar a noticia a ele, para contar sobre o nosso “pequeno milagre”.

Percebo os olhos dele se arregalarem e faço uma cara confusa, sem o entender.

— Voce não vai terminar comigo, vai?

Ah, saquei.

— Que? Claro que não Damon. Não seja idiota.

Até porque eu não tinha motivos para terminar com ele. Nós tínhamos brigas, como qualquer outro casal, mas nossos casamento era saudável. Ele era o melhor marido que eu poderia querer e ainda me dava chocolate sempre que possível. Como não amar essa linda bola de olhos azuis?

Ele suspirou em alivio e me deu um abraço de urso. Sabe aqueles abraços em que a pessoa não consegue respirar? Então.

— Obrigado meu amor. Eu te amo muito, e muito e..

— Ta bom Dam, eu já entendi que você me ama. –o cortei, separando o abraço, porem ele continuou com as mãos em minha cintura.

— Então, o que é tão importante que você não podia falar pelo telefone?

Aquele era o nosso lugar e tudo ficaria bem. Mentalizei bem essas palavras e as repeti para mim mesma como uma espécie de mantra, para ter coragem de dizer a ele.

A noticia era uma espécie de recomeço, para nós dois. Um recomeço para nosso casamento, que embora fosse o melhor, eu sempre sentia que faltava algo. Algo que as vezes deixava meu marido triste. Embora ele sempre estivesse feliz e sorrindo ao meu lado, eu sabia que ele sentia falta de algo, algo que ainda não tínhamos. Mas poderíamos ter. Porque agora, eu poderia lhe dar o que nós dois precisávamos, um filho.

E era exatamente lugar que eu lhe daria um filho. No nosso lugar bom, onde tudo sempre ficava bem. O nosso inicio de tudo, o nosso recomeço seria ali. Se esse lugar é realmente especial, então agora é a hora de provar.

— Nós vamos ter um bebe! – contei sorrindo e com medo de sua possível reação.

Porém ele me surpreendeu, quando chegou ainda mais perto e me beijou. Um beijo de pura alegria que me fez achar que ele ao menos tinha adorado a noticia.

— Você vai finalmente adotar uma criança?

Escutei a pergunta dele assim que o beijo terminou e perdi meu sorriso no mesmo segundo, me afastando dele. Não, eu não adotaria uma criança! Desde meu ultimo aborto, ele tinha desistido da ideia de termos um filho realmente nosso, e vinha tentando me fazer adotar desde então. Não que adotar uma criança fosse uma ideia ruim, era a salvação de muitos casais pelo mundo. Mas eu me recusava por saber e mesmo ele tendo deixado de acreditar em mim, eu ainda acreditava. Mesmo com minha medica dizendo que o meu corpo, nunca conseguiria sustentar uma gravidez inteira, eu continuava teimando, porque eu sabia que conseguiria. Eu ainda acreditava em mim! Mas Damon não, não depois de tantos abortos que sofri.

— Não, eu to gravida – rolo os olhos.

Ele fechou os olhos e abaixou a cabeça suspirando, ficou parado por uns cinco segundos ate finalmente levantar a cabeça. Seus olhos me encaravam sem crer, porém seu rosto não me mostrava nada. Nem amor, nem paixão, nem raiva, nem tristeza; simplesmente, nada! Ele suspirou e suspirou. E no fim, não precisava dizer nada, eu sabia o que ele sentia; medo. Ele estava feliz, obvio, era um filho, seu filho, mas o medo ainda conseguia ser o principal.

 Cadê o marido feliz e sorridente que me pegava no colo, girava em beijava por saber que ia ser pai? Esse homem, não era Damon.

Ele se virou de costas pra mim e eu abaixei a cabeça, tentando segurar as lagrimas. ele estava tendo uma das piores reações possíveis. Eu tentava o entender, claro que tentava. Depois de tantas esperanças estilhaçadas com meus abortos, ele estava com medo que isso acontecesse. Mas poxa, era nosso filho, e nós tínhamos que acreditar nele!

— Damon?

— Você esta brincando não esta? Por favor, diz que ta brincando Lenn..

— Damon, olha pra mim – estiquei meus braços, segurando seus ombros e fiz ele se virar para mim – Eu te amo. Vai tudo ficar bem, nós vamos ficar bem.

Nu am putut să suport să te pierd vreodată.  (Eu não suportaria nunca perder voce. ) – ele estica a mão ate meu cabelo e faz um leve carinho ali, me fazendo concordar.

Nu o să mă pierzi. (Você não vai me perder.) Olha pra mim? – ergui minhas mãos segurando em seu rosto e o fiz me olhar, olhando em seus olhos – Você não vai me perder a menos que queira ok? Nem a mim e nem a ele – abaixei as mãos ate a barriga, colocando as duas sobre meu ventre, isso atraiu a atenção dele.

— Como você pode fazer isso? É só mais uma gravidez, Elena!

— Não, não é só uma gravidez Damon. Olha só esse lugar, quantas coisas boas conseguimos aqui. Isso é um recomeço, para nós dois, para esse bebe!

— Não quero que se machuque depois.

— Eu não vou!

 

Hoje..

 

— Damon?

— Oi?

— Eu te amo.

— É – suspiro – Eu também, Elena. Agora preciso desligar ok? Tenho muito trabalho.

— Espera. Você vem pro jantar?

— Não sei. Depois nos falamos, tchau!

E sim, ele desligou na minha cara. Ai você me pergunta, cadê o marido perfeito Elena? E a resposta é, ele morreu quando eu engravidei da minha filha.

Coloquei o telefone no gancho, acariciando minha barriga levemente e encarando Rose, que se sentou ao meu lado.

— Não fica assim, sabe que ele te ama.

Encarei a morena ao meu lado. Ela era linda, morena e encantadora, assim como o irmão, Damon. Ela era morena ao contrario de Damon. E embora não fossem gêmeos, eram idênticos. Não em sua fisionomia, mas em sua personalidade. Eram doces, fofos e carinhosos –quando queriam-.

Conheci Rose pouco depois que conheci Damon, eu trabalhava em uma biblioteca na época. E desde então, ela tem sido minha melhor amiga.

Ela veio morar conosco, assim que soube da gravidez. Para me ajudar, ela disse. E desde então, meu casamento tem desmoronado. Não digo que foi sua presença aqui que tenha afastado meu marido de casa, claro que não. O motivo foi minha filha, o que era para nos trazer alegria, trouxe outra coisa muito diferente. E sim “minha filha”, era uma linda menininha saudável.

— É, eu sei – digo, mesmo não acreditando mais nesses palavras. Porque, de verdade? Eu não sabia mais o que ele sentia por mim.

Aproveito que ela estava ao meu lado para me deitar na cama e apoiar a cabeça em seu colo. Eu adorava quando ela me fazia cafune, como agora.

— Você acha que a culpa disso é minha? – pergunto de repente, a olhando.

Ela me olhou como se não tivesse acreditado nas minhas palavras.

— A culpa não é sua, Lena. Não mesmo. Nem sua nem do bebe, longe disso. A culpa é do Damon. Aquele louco, infantil, burro..

— Rose! – a cortei.

— Oi Elena?

— Ele ainda é meu marido. Você sabe não é? – perguntei rindo.

­— Mas é claro que eu sei, anjo. – revirou os olhos, tocando minha bochecha e fico olhando em direção a porta, um pouco cansada – Você já pensou em um nome pra minha sobrinha? – escuto ela perguntar e nego com a cabeça, com uma expressão mais triste e me sentando na cama – O que foi?

— Damon não gosta que eu fique pensando em nomes. Ele diz que posso me decepcionar depois – explico, me ajeitando na cama e faço um coque no cabelo.

— Mas eu não sou ele, e quero saber o nome da minha sobrinha. Então ande logo e pensa em um que eu falo se é bonito ou não.

Pensa Lena, pensa. Tem que ser um nome bonito, mas que não fuja da realidade e não seja tão comum. Ai como eu sou péssima pra escolher nomes! Também, do nada me mandam escolher. Não é tão simples assim escolher nome de filho não, sabiam? Tem que pensar em varias coisas! Vamos lá Elena, você é uma mulher guerreira, você consegue é só um nome. Só um nome coisa nenhuma, o nome da minha filha! Gritou a minha consciência. Olhei em cima da minha escrivaninha rápido e vi uma coisa, na verdade, um livro. Um dos meus livros favoritos no universo. Eu me identificava tanto nesse livro e com a personagem. Sofia sem duvida era meu grande amor na vida, e se ela existisse de verdade, com certeza teria me casado com ela! Para mim, ela não era só mais uma personagem de um livro qualquer, ela era uma pessoa, e eu a amava. Mesmo que fosse um amor platônico.

— É isso! – gritei, pulando da cama.

Quando olhei para o lado, Rose estava com os braços em frente ao rosto como medida de proteção. Ri de sua ação. Eu provavelmente tinha a assustado.

— Decidiu? – perguntou, se pondo de pé ao meu lado.

— Sim

— E qual vai ser?

­— Sofia – sorri, ainda encarando o livro.

— É bem comum – consigo ver ela fazer uma careta.

— Mas o nome dela vai ser esse, Rose – falo um pouco rude, me arrependendo depois.

— Pelo menos é bonito. Vai ser com “H” né? – a olhei por cima dos meus óculos de grau, arqueando a sobrancelha – Pelo amor de Deus, diz que vai!

— Vai ser Sofia, só com F – dei um sorriso de canto, rindo da cara que ela fez em

seguida.

 

 

Oh, tell me you love me

I need someone on days like this, I do

On days like this

Oh, tell me you love me

I need someone on days like this, I do

On days like this

 _ Tell me your love me – Demi Lovato

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

??’ E então, gostaram? Eu espero que sim, que tenham entendido um pouco do contesto e perdoem o capitulo pequeno. Vejo todos no próximo.
Comentem.



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