Novos começos escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
Vampire Party


Notas iniciais do capítulo

Por favor finjam que elas não estão vermelhas como perus.
https://youtu.be/hp_J0SpUiCA-Renesmee cantando.



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P.O.V. Elijah.

As três meninas chegaram primeiro.

—Bem vindas senhoritas.

—Obrigado. Com licença. Me desculpe, mas qual é mesmo o seu nome?

—Elijah.

—Nanda. Fernanda, mas todo mundo me chama de Nanda.

—Muito prazer Nanda.

—Igualmente. Eu tenho que perguntar, nós somos... tipo...

—Parentes?

—Isso. Somos?

—Distantes, mas sim somos parentes.

—E eu achando que a minha vida não podia ficar mais esquisita. Eu sou uma bruxa sereia que tem parentes vampiros. Ah, e sou duplicata.

—Sereia?

—É. Eu, a Cléo e a Drica caímos num buraco e tivemos que sair nadando, mas antes da gente sair do lago da lua, a lua passou pelo buraco do vulcão, a água borbulhou e no dia seguinte a gente tinha cauda e poderes mágicos de sereia.

—Nanda!

—Ele é um vampiro! Espera, se você é vampiro então, isso me torna meio vampira?

—Eu asseguro que não. Vampiros não podem procriar, pelo menos não entre si.

—Legal. Isso é ótimo. Eu não quero ser vampira.

A campainha tocou.

—Com licença.

—Toda.

Eu atendi a porta e a senhorita Chamberlain e seus amigos estavam lá.

—E ai cara da pizza?

—O que?

—Ontem. Pensei que ele fosse o cara da pizza.

—Entrem, sejam bem vindos.

A senhorita Chamberlain foi entrando, mas os outros pediram licença e se apresentaram.

—Oi. Eu sou a Cassie Blake e esse é o meu namorado Adam.

—Elijah Mikaelson.

—Muito prazer. Com licença.

—Eu sou a Melissa.

A duplicata chegou usando um lindo vestido dourado.

—Então, Ester está de volta da morte.

—Ela alega que quer reunir a família.

—E você caiu nessa?

—Eu acredito que existam segundas intenções.

—Ta ficando esperto. Se houver, eu prometo que falo.

—E como vai saber?

—O que? Acha que eu não to na sua cabeça também?

—O que?

Ela respirou fundo e disse:

—Eu posso ler todas as mentes deste lugar. Até mesmo a sua. Com licença.

Nós dançamos juntos e ela não deu um único sorriso a festa toda. Tinha a aparência cansada, apática. Não parecia estar feliz.

—Com licença.

—Sim?

—O que há com ela?

Disse apontando discretamente para a duplicata.

—Provavelmente, é porque tem muita gente num mesmo lugar. Ela parece meio deprimida, mas também depois de tudo o que ela passou não me admira ter surtado.

—E o que ela passou?

—A prima quase morreu afogada, a outra prima está numa instituição psiquiátrica, tentaram matar ela quando era criança. Ela sofre de depressão e tentou se suicidar em maio passado. Porque acha que ela tá usando luvas? E o namorado dela traiu ela. Tudo no mesmo ano.

—Ela tentou cometer suicídio?

—Acharam ela na banheira, ela tomou uma dose cavalar de remédios e cortou os pulsos. Ela quase conseguiu.

P.O.V. Ester.

Eu encontrei a menina sentada no bar, tomando um copo de uísque. Pude ouvi-la entoando uma canção. Ela fungava e as lágrimas pingavam no balcão.

—Porque está chorando numa festa minha filha?

—Eu não sou sua filha e a senhora é uma péssima mãe e não por ter transformado seus filhos em vampiros.

Ela entornou o copo e saiu.

P.O.V. Renesmee.

Eu fui para o quarto do bebê. Tinha uma plaquinha com o nome dela, eu fiquei olhando aqueles brinquedos coloridos, o tapetinho em forma de florzinha, o móbilie de peixinhos pendurado no bercinho de madeira. Os livrinhos de contos de fadas. Eu peguei um deles e abri.

Não sei por quanto tempo fiquei olhando aquele livro, mas eu fechei. Tirei as luvas e fiquei encarando as cicatrizes nos meus braços.


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