Azul escrita por Maffle


Capítulo 4
Sobre decisões importantes


Notas iniciais do capítulo

Oi!

Demorei um pouquinho. Era pra esse capítulo ter saído mês passado, mas voltar a ter responsabilidades me deixa preguiçosa para escrever. Desculpa D:

De qualquer forma, fiquei muito feliz com o feedback que vocês me deram, é muito importante saber se vocês estão gostando ou não. Os reviews alegram meu dia ♥

É isso. Boa leitura!



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Caro Malfoy,

Desculpe-me por mandar esta carta às pressas dessa maneira, mas considero este assunto de extrema urgência, e não me encontro em Hogwarts no momento para resolvê-lo. O conflito na monitoria de Rose Weasley acabou chegando aos ouvidos de outros alunos de Hogwarts, e alguns pais já vieram ao meu escritório para discutir o mérito da estudante como Monitora Chefe. São diversas alunas interessadas nesse posto, e, portanto, não acredito que posso segurar a srta. Weasley por mais tempo. Considerando nossa conversa ocorrida há duas semanas, penso que o sr. já tomou suas devidas notas sobre Rose e já tem um veredito.

Rose Weasley deve perder o distintivo?

Necessito de uma resposta até amanhã. Mande-me uma carta por essa mesma coruja, ela saberá onde me encontrar.

Cordialmente,

Professora McGonagall

 

Albus se recusava a ser parceiro de Scorpius na aula de Feitiços porque o Malfoy ficava, digamos, um pouco animado demais. Se o começo da amizade deles tivesse dependido dessas aulas, Albus e Scorpius provavelmente nunca seriam ao menos colegas. Enquanto o Potter se enrolava nos feitiços simples do primeiro ano, o outro era de longe o melhor aluno da sala.

Albus dizia que ele era exibido. Scorpius só gostava de pensar que era apaixonado.

E um pouco desesperado pela aprovação do professor Flitwick.

Mas isso foi só no primeiro ano. Ser um filho de Comensal da Morte não era a coisa mais estável para um garoto de 11 anos. No fim do dia, ele só queria que alguém sorrisse para ele e o parabenizasse pelo aparente talento natural. Obviamente tinha deixado tudo isso para trás depois que crescera porque, veja bem, ele já tinha 17 anos. E setimanistas-jogadores-de-quadribol-monitores-chefes não ficavam o ano letivo todo esperando algum tratamento especial do professor de feitiços.

Não, de forma alguma, Scorpius mal pensava nisso.

Não o incomodava nem um pouco que Flitwick tivesse convidado Thomas Wilkins para representar Hogwarts no duelo de feitiços organizado pela Durmstrang. Nem em um milhão de anos isso seria uma preocupação para o garoto.

Scorpius até fez questão de esperar Thomas do lado de fora da sala para cumprimenta-lo pela conquista.

E foi respondido por um mero dar de ombros e um “não é nada, cara”. Como se aquilo realmente não fosse nada.

— Eu tô com medo, acho que você pode começar a espumar a qualquer minuto. - zombou Albus enquanto os dois garotos observavam o cretino do Wilkins sair andando pelo corredor. - Talvez você pudesse só pedir uma chance ao Flitwick.

— Chance? Quem falou em chance? Eu não preciso participar desse duelo só para aumentar meu ego, diferentemente de certos alunos.

— Certo, cara, continue com essa se te ajuda a dormir à noite.

Scorpius pigarreou.

— Olha… - começou ele seriamente, atraindo a atenção de Albus. - ...ajuda sim.

Os dois se encararam em silêncio por um total de três segundos antes de explodirem em gargalhadas. Nenhum dos dois conseguia levar o outro a sério. Albus empurrou Scorpius com o ombro, que devolveu com um chute na canela.

— Ai, filho da puta. Eu tenho aula de Adivinhação agora.

— Tá, Albus, vai ler suas folhas de chá. Eu vou continuar sendo útil pra sociedade. Estudando coisas que realmente fazem sentido e tudo o mais.

Foi retribuído pelo dedo médio do Potter. Deu uma última risada antes de tomar a direção oposta do amigo para ir até as Masmorras. Scorpius tinha um horário livre para fazer o que bem entendesse. O que para ele significava horário livre para estudar para os NIEMs.

Ele quase não notou o garoto encostado na parede a alguns metros dele. Para ser sincero, o Malfoy só o viu porque o gato do outro quase o fez tropeçar. Era um felino muito peludo e laranja, que miou em indignação quando o sapato de Scorpius esbarrou levemente na barriga rechonchuda. Estava prestes a pedir desculpas ao gato quando o dono pigarreou.

Scorpius quis continuar conversando com o animal quando viu que o garoto à sua frente era o incrível Michael Abbott. E ele não parecia muito contente. Encarava Malfoy quase como se estivesse com ódio genuíno.

Bom, não era como se Scorpius realmente tivesse chutado o gato. Ele quase chutou. Havia uma diferença.

Talvez lufanos só realmente gostassem muitos de animais.

— Malfoy, você tem algum problema para andar em linha reta nos corredores sem trombar em ninguém?

Scorpius ficou estático. Olhou para o rosto raivoso sem realmente processar que estava levando sermão de um lufano. Quando ele era o Monitor Chefe. E, para começo de conversa, era Michael que estava no caminho dele nas duas únicas vezes em que os tropeços ocorreram.

Logo, a resposta mais inteligente que conseguiu formar foi a seguinte:

— Hã.

— Ou você só é incapaz de enxergar o que tá na sua frente?

— Ei. Calma, cara. O seu gato tá bem, olha, ele nem gritou nem nada. Foi só um susto, só isso mesmo, mas se você quiser que eu peça desculp-

— Não se faça de sonso. Isso não é sobre o gato, Malfoy. - interrompeu Michael.

Scorpius levantou as sobrancelhas, novamente confuso. Ele devia estar perdendo alguma informação ali. Michael Abbott estava furioso, e aparentemente ele era a causa, mesmo não se lembrando de ao menos dirigir a palavra ao outro garoto antes daquele primeiro trombão.

Michael era só um cara. Ele era famoso em Hogwarts por suas vitórias certeiras no xadrez e por certa vez, no quinto ano, tentar promover um daqueles shows de talentos trouxas - funcionou por um ano, mas o projeto se extinguiu logo depois. O único momento em que Scorpius realmente tinha que cruzar com o garoto era durante as aulas de Feitiços. Ele era parceiro de Albus na aula, e fim. Não era como se Malfoy ficasse prestando atenção em Albus durante a aula de Feitiços. Já era ruim o bastante ter que dividir a própria mesa com a Pamela Boot da Sonserina, que ora olhava para seu próprio reflexo no espelhinho de maquiagem, ora copiava as anotações de Scorpius sem pedir.

— É… desculpa, Abbott, não tenho ideia do que você está falando. - respondeu por fim, e por um momento até pensou ter visto a expressão de Michael desabar um pouco. Mas os dois estavam muito investidos em suas próprias caras sérias para Scorpius poder confirmar o vacilar na expressão do garoto.

— Tanto faz. - disse o outro. Abaixou-se para agarrar o gato aos seus pés e foi embora bufando. Scorpius olhou para as costas do garoto, atônito. Já se deparara com muitos casos diferentes durante seus dois anos de monitoria, mas por vezes se perguntava se o cargo seria mais uma maldição do que um presente.

De qualquer forma, ele provavelmente precisava de uma dose de firewhisky. Ou de duas.

Algumas.

 

x x x

 

Aquilo era uma epidemia. Hogwarts precisava entrar em quarentena a qualquer minuto.

Scorpius nunca estivera tão aliviado por uma viagem de McGonagall. Assim ela não veria a progressão ridiculamente rápida das cabeças coloridas surgindo no meio dos estudantes. As garotas de 13 anos tinham franjas cor de rosa, os caras do quarto ano descoloriram o cabelo até o ponto de ficar branco. Albus dizia que aqueles cabelos tornavam todos aprendizes de Malfoy.

Há. Como se alguém pudesse chegar nesse grau de perfeição.

Ele até suspeitava que boa parte dos cabelos ao menos eram feitos de Rose Weasley, e provavelmente poções colorantes e feitiços estilizadores estavam no auge da popularidade em Hogwarts. As reações de Scorpius àquilo tudo se confundiam entre horror, vergonha alheia, nervoso e deslumbramento. Sem nenhuma ordem em particular.

Não fazia ideia de como controlar aquilo. Nada era realmente ilegal, então Scorpius estaria protestando inutilmente se fosse se manifestar sobre o assunto. Porém, o arco íris na escola tinha uma marca muito explícita de Rose. E, para começo de conversa, o colorido no cabelo dela já tinha uma marca muito explícita de rebeldia.

Dados os termos em que toda a situação se encontrava, nada daquilo era bom. Especialmente quando todos os olhos das possíveis monitoras substitutas de Rose seguiam-na fielmente para onde quer que a garota fosse. McGonagall podia não estar ali, mas com certeza ouviria sobre isso em pouco tempo. Não era como se Scorpius tivesse qualquer escolha. Só havia algo a se fazer.

Ela tinha que sair.

Ele não queria desistir do desafio. Porque desistir significava que a Weasley vencia qualquer que fosse esse joguinho entre os dois. Significava admitir que ela era irreversível, e não havia nada que ele pudesse fazer para persuadi-la a voltar.

A desistência embrulhava o estômago de Scorpius. Mas era a decisão correta, e o que era correto sempre falava mais alto para ele, por mais que o fizesse ficar acordado à noite, tentando pensar em como diria a Rose que estava oficialmente dispensada. Não sabia nem se ela sentiria qualquer tipo de decepção com a notícia, ou apenas a vitória líquida.

Existira um progresso em duas semanas. Não entre eles, claro, pois a Weasley não podia ficar um minuto ao lado dele sem zombar de alguma forma da situação. Porém, em termos de monitoria, Rose parecia quase resignada. Escrevia relatórios, aparecia nos horários. Scorpius ainda se esforçava para fingir um sermão por dois minutos de atraso só para que ela se sentisse melhor com a rebeldia garantida. Ainda assim, não repreendia ninguém, tampouco dava qualquer detenção. Era quase como se ela ainda fizesse o papel da visitante ali. A monitora passageira. Aparecia. Observava. Ia embora.

Scorpius não tinha mais tempo para gastar com esses jogos. E não fazia ideia de como dizer isso a ela.

Por isso, essa foi uma decisão deixada a ser tomada até o último minuto. Literalmente horas antes do prazo que McGonagall havia estipulado. Scorpius nem olhara para Rose durante a aula de Poções daquele dia, nem mesmo quando ela foi até a mesa dele pedir um ingrediente. Chegou a ser patético. Albus teve que intervir e conversar com a prima para que a situação toda não ficasse desconfortável demais. Scorpius só fingiu estar ocupado anotando qualquer coisa no caderno.

Só voltou a reencontrá-la depois do jantar, e apenas porque foi descuidado o suficiente para interromper seu caminho para ralhar com um grifinório folgado no meio do corredor. Quando viu a cabeleira característica despontar da saída do Salão Principal, Scorpius torceu para que ela o ignorasse como sempre fazia nas situações cotidianas. A garota, porém, tinha um instinto maligno e sabia exatamente quando o Malfoy queria se esconder. Ou essa era a teoria que ele criara.

— Malfoy, você sabe que não deve perseguir alunos só pela Casa deles. - disse ela, sempre muito espertinha, logo após o sermão de Scorpius. - Pode ir, Kyle, você já deve ter ouvido mais do que o suficiente por um mês inteiro.

O Grifinório sumiu dali num piscar de olhos. Scorpius achava fascinante a força de vontade que acometia os alunos que queriam evitar uma detenção.

— Ele estava com a mochila cheia de bombas de bosta. Eu dificilmente chamaria isso de perseguição, Weasley.

Ela o encarou com os olhos divertidos, o que era estranhamente parecido com uma oferta de paz. Scorpius não gostava nada. Era muito mais fácil não perder o fôlego quando ela estava sendo detestável.

— Ah, eu sei. Nunca gostei desse Kyle Hemmins mesmo. Já jogou umas azarações bem feias no Hugo.

— Certo. Você só não podia perder uma chance me contrariar.

E aí ela sorriu para ele.

E ele mordeu o interior da bochecha para não sorrir de volta.

— Você parece nervoso. - comentou ela, afastando a franja dos olhos.

É porque eu estou, pensou em responder, mas em vez disso resolveu se focar na mínima mancha preta de maquiagem logo embaixo do olho direito de Rose. Assim não precisaria olha-la nos olhos para falar o que precisava.

— Acho que é só o meu mau humor usual por ter que liderar uma tribo de cabelos verdes hoje à noite na detenção.

Ela revirou os olhos. Scorpius viu a mancha se esticar junto com a pele. Voltou a morder a bochecha.

— Ah, isso. Que vergonha. Qual é o ponto de ter um cabelo diferente quando todo mundo faz igual? E eles ainda fazem com magia. Não tem graça.

— Hum… isso significa que o ruivo vai voltar?

Olhos estreitados agora. A mancha quase desapareceu no meio das mínimas dobrinhas que se formaram.

— Claro que não, Malfoy. Não é hora de desistir agora.

Ah, é sim. Scorpius voltou a ponderar como contaria a ela sobre a carta de McGonagall quando os dois dobraram o corredor para encontrar a sonserina Pamela Boot e o corvino Steve Vane espremidos contra a parede. Ele normalmente continuaria a andar sem olhar para nenhum dois, pois, no fim das contas, Scorpius não era o maior fã de ficar presenciando sessões de amassos alheias. Rose, porém, segurou o braço dele e fez ambos pararem imediatamente.

Ele entendeu que havia algo errado quando o aperto dela só se intensificou conforme observava o desenrolar dos eventos. Malfoy, calado, seguiu o olhar da garota e tentou processar a tensão que pairava no ar. O silêncio durou por segundos, mas foi suficiente para que ele percebesse que os dois não estavam se beijando. Steve tinha a boca colada na dela, mas Pamela não parecia ter a mesma ideia, pois se contorcia, mesmo que levemente, sob os braços dele, e tinha a expressão de absoluto desgosto.

Suficiente para Scorpius entender o que estava acontecendo. Suficiente para Rose Weasley virar uma leoa.

— Ei! - gritou tão alto que todos os três naquele corredor se sobressaltaram. - Solta ela, agora.

Levou mais dois segundos para o susto de Vane se tornar sarcasmo puro. Passou o braço direito pela cintura da namorada, levantando as sobrancelhas para a Weasley.

— Calma aí, Rosie. Existe alguma regra nova contra beijar minha namorada no corredor da qual eu não estou sabendo? Você bem que deve estar sentindo falta disso sem o McLaggen.

Scorpius não podia ver a expressão dela, mas tinha certeza de ter visto seus ombros ficarem tensos. Sua voz, porém, saiu no tom perfeitamente profissional tão característico da antiga Rose.

— Pelo contrário, Vane, essa regra é bem ancestral. Quase rudimentar, se me atrevo dizer. É aquela contra o assédio dentro da escola. E, se a memória não me falha, é uma regra das grandes. As penalidades podem variar de pontos tirados até uma expulsão definitiva.  

Rose deu mais um passo à frente. Steve estreitou os olhos. Scorpius prendeu a respiração. Pamela parecia querer vomitar.

— Assédio? Você é completamente louca. É só ver alguma coisa com a qual você não concorda que subitamente é assédio? Pamela e eu namoramos, Weasley. Você só tá com ciúmes.

— Eu entendo que seu cérebro só seja capaz de processar dois pensamentos racionais e esses dois já foram gastos hoje, mas namorar não te dá imunidade para ser um assediador. A julgar pelas marcas nos braços dela, também temos penalidade por agressão física. Estamos chegando aqui a quase 150 pontos perdidos em só uma olhada rápida na sua namorada. Imagine com um exame real.

Scorpius viu como os dedos do corvino se apertaram ao ponto dos nós ficarem brancos. Nada bom. Correu até Rose para repousar a mão direita no ombro dela. Era um recado: estou aqui, Rose, fique tranquila. Mas também era: estou aqui, Steve, preste atenção.

E então Pamela soltou um soluço desesperado:

— Esses hematomas são da minha última detenção. Acabei me perdendo na Floresta Proibida e tropeçando. Steve não fez nada, eu estou - Soluço. - bem.

E Steve sorriu.

Depois disso as coisas progrediram rápido. Num momento Scorpius estava segurando Rose, e no outro ela estava segurando Steve pela gola da camisa. Mesmo mais baixa que o garoto, a Weasley parecia poder arremessá-lo pela parede.

— Preste atenção, Vane, porque eu só vou dizer uma vez. Eu já vi tipos como você por todo lugar e sei bem interpretar os sinais. Não sou idiota e não vou cair nessa ladainha ridícula que você monta. - a voz dela aumentava gradualmente assim como seu queixo se levantava, mesmo que inconscientemente, para olha-lo nos olhos. - Por isso, hoje você sai daqui com alguns pontos tirados da Corvinal, mas tenha certeza de que se isso continuar acontecendo, sua penalidade será muito maior. Enquanto eu tiver qualquer influência nessa escola, não vou descansar até todos os tipinhos como você aprendam a respeitar as outras pessoas.

Rose. - Scorpius a puxou pelo braço e ela se deixou levar. Ainda assim, seus olhos continuavam grudados no outro garoto.

— E, Vane, para você não é Rosie, certo? Sou sua Monitora Chefe. Weasley soa bom o suficiente.

Virou-se e saiu numa calma exagerada, mesmo que seus dedos frenéticos denunciassem o quão enfurecida estava. Naquele dia Scorpius descobriu que Rose Weasley era ótima em saídas dramáticas. E em muitas outras coisas.

Inclusive na que mais importava.

Quando Steve chamou Rose de nomes não muito agradáveis depois que ela não podia mais ouvir, pode ser que Scorpius Malfoy tenha jogado uma azaração nele enquanto o outro não estava olhando. Pode ser que Vane tenha ficado sem cabelo, sobrancelhas ou qualquer fio de cabelo no corpo pelos próximos 2 dias.

Pode ser que Scorpius não tenha se arrependido nem um pouco.

 

Cara professora,

Compreendo a preocupação com Rose Weasley na monitoria, mas posso garantir que duas semanas ao lado dela foram muito esclarecedoras. Após muita reflexão sobre suas atitudes, sei que a senhora estava certa, professora. Weasley merece mais uma chance. Acredito com veemência que ela está apta para o trabalho.

Se eu pudesse apostar, colocaria todas as minhas fichas nela. Vamos fazer um trabalho incrível juntos, tenho certeza. Ela é a Monitora Chefe que precisamos.

Atenciosamente,

Scorpius Malfoy


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Notas finais do capítulo

A gente só tá aqui por causa da treta, certo? Eu sim. Não podia deixar passar a Rose yo soy rebelde sem uma dose de tapa na cara.

Eu acho muito engraçado que o Scorpius se incomoda com lufanos e cabelos coloridos, o que são duas coisas que fazem parte da minha vida (ou faziam, porque meu cabelo rosa se foi ano passado).

Agora umas perguntas aletórias:

Qual é o problema desse Michael? Por que ele é doido? E pistola? Tipo sempre? Ué?

Vocês têm problemas pra imaginar a Rose de cabelo azul? Já li tantas (tantas) fanfics Scorose que a aparência da Rose é muito fixa na minha cabeça, e preciso lembrar que o propósito todo é a Rose não ser Rose.

Acho que é isso (?) Obrigada por ler até aqui. Por acompanhar. Por não me deixar falando sozinha HAHAH. Se quiser me mandar um review, sempre fico feliz.

Beijos! ♥