Em teu coração - Amf escrita por Débora Silva


Capítulo 23
#EmTeuCoração - 23




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LONGE DALI...

Frederico estava nervoso o medico tinha vindo falar com ele e depois de negar a entrada dele no quarto se foi para terminar o atendimento dela e ao virar-se deu de cara com aquele homem que era tão presente em suas memórias e ali foi como se uma avalanche de coisas viesse em sua cabeça e ele nem teve tempo de falar nada apenas sentiu uma dor terrível e desmaiou enquanto ele fugia assustado ele não poderia estar vivo se tinha sido um tiro fatal na cabeça...

Frederico foi socorrido pelos enfermeiros que ali estavam e levado para uma das salas de emergência, foi atendido e em minutos recobrou os sentidos sentindo dor na cabeça.

— Onde ele está? - tentou sentar mais a dor foi aguda com ele tocando a cabeça.

— Fique calmo senhor! - o enfermeiro o segurou na cama.

— Ele, não pode fugir! - gemeu mais de dor. - Minha cabeça... - retorceu-se na cama de dor.

O enfermeiro aplicou nele um sedativo leve e o levou para a sala de exames e em nenhum deles deu alteração apenas era uma dor Inexplicável que eles controlaram com medicação e ele adormeceu. Quando no outro quarto Cristina despertou perguntando pelo marido ela foi informada da situação dele e depois de muito brigar mesmo com dor ela foi transferida para o quarto dele e com a cama colada na de Frederico.

Ela o admirou dormir enquanto o tocava no rosto e logo em sua cicatriz era o seu amor e como pode pulou para a cama dele deitando em seu peito precisava dele assim colado a seu corpo para ter certeza que ele estava ali mesmo vivo. Frederico mesmo adormecido agarrou seu amor e suspirou com alívio e ela ficou ali deitada em seu peito até que adormeceu.

[...]

NA FAZENDA...

Carlos adentrou o quarto de Felipe e ao ouvir o chuveiro ele nem pensou caminhou para lá e entrou pegando o irmão ainda embaixo da água e o chamou. Felipe virou assustado e olhou o irmão e Carlos o analisou.

— O que conteceu com seu pipi? - o estranhou ainda estava excitado.

— Vai pra lá, Carlos, sai daqui. - falou bravo se tapando.

Ele negou no mesmo momento ainda o encarando.

— Fefe, o meu pipi não tem pelinho o... - mostrou abaixando sua calça. - Eu quelo isso aí em pala ser homi e da uma sula naquele cala que ouba minha comidinha! - voltou a olhar o irmão e largou as calças no lugar.

— Carlos, sai que eu vou lá te ajudar quando eu terminar, por favor.

Carlos o olhou e suspirou.

— Niguém nessa casinha me tende... niguém! - saiu dali e caminhou para seu quarto resmungo algo que não era entendido e quando entrou no quarto deu de cara com Carlos. - Ei cala. - correu e pegou seu cavalo que estava na mão dele. - É minha.

— Você é munto çato. - ficou de pé.

— Eu vo te da um mulo na cala. - esbravejou segurando seu cavalo debaixo do braço. - Vai embola, que ouba meu papa não é amigo minha.

— Maize eu só quelio bincar, quelio um papazinho de cenola. - explicou a ele como sabia. - A minha mamãe me deu esse docinho que? - tirou do bolso todo desajeitado e mostrou a ele.

Carlos no mesmo momento encheu os olhos amava doce e sorriu a ele.

— É pala mim? - o menino assentiu.

— Sim e o oto é pala mim. - entregou na mão dele e pegou outro para ele sorrindo. - É o maior bão.

Carlos sorriu e mordeu o doce assim como ele e quando terminou os dois sentaram no tapete de brincar e Carlos o olhou e entregou o cavalo a ele e disse:

— É só um pouco em cala não cotuma não.

Antonio Carlos como ele se chamava sorriu e começou a brincar junto a Carlos e dois sorriram juntos enquanto brincavam e falavam coisas que quem passasse não entenderia nada como foi quando Maria chegou e parou ali para vê-los conversar como se fossem adultos.

— Oi meus amores! - ela disse se aproximando.

Carlos correu pra ela abraçando e beijando como gostava de fazer.

— Malia, Fefe tá la no banelo estanho e o pipi dele tem um monte... - fez gesto com a mão. - De pelinho. - contou a intimidade do irmão e Maria gargalhou.

— E você estava lá atentando ele né? - fez cócegas nele que gargalhou. - Cadê mamãe?

— No sei que sou um filo lagado! - Maria riu mais dele.

— Não fale assim! - beijou mais ele. - Vamos comer alguma coisa? - olhou para o menino ainda sentado no chão brincando. - Quer vir também Carlinhos? - ele a olhou sorrindo.

— Ei que Calinhos só eu. - apontou para ele mesmo. - Ele çama Tony Carlos.

— Senhor ciumento em! - cheirou mais ele e Tony levantou indo com eles para a cozinha e ela fez um lanche para eles dois e se perguntou onde estariam todos daquela casa.

Felipe desceu logo e se juntou a eles e Maria riu lembrando-se do que Carlos tinha dito e Felipe suspirou mais ela o beijou e apenas disse:

— Papai já chega para conversar com você tá bom? - o beijou toda amorosa. - Vamos levar eles para brincar lá fora?

Ele assentiu precisava mesmo esquecer o que tinha acontecido e os quatro foram para fora brincar com as crianças. E ali passaram longas horas brincando e rindo com os dois pequenos.

[...]

HORAS DEPOIS...

Cristina despertou assustada não sentia mais a presença de Frederico junto a ela é olhou para o lado a dor ainda era grande e ela suspirou virando na cama dando de cara com um lindo sorriso dele para ela.

— Como está se sentindo, meu amor?

O coração dela foi a boca ele estava ali a chamando de meu amor? Os olhos brilharam e ela ofegou.

— Ainda sinto dor. - falou com calma.

Frederico tocou seu rosto e sorriu era tão linda que ele nem conseguiu dizer mais nada apenas a beijou na boca como queria fazer desde que tinha despertado mais não queria que ela acordasse assustada o médico tinha dito que ela precisava de repouso e ele preferiu deixar que ela dormisse.

— Eu te amo! - ele disse quando o beijo terminou e ela chorou no mesmo momento.

— Você lembrou? - tocou o rosto dele sem acreditar. - Lembro da gente?

Frederico sorriu beijando mais e mais ela com calma para não machucá-la ainda mais.

— Você está em meu coração, meu amor! - e nada mais precisou ser dito só o amor foi trocado em forma de beijo...

Até o próximo!


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