Em teu coração - Amf escrita por Débora Silva


Capítulo 17
#EmTeuCoração - 17


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ♥



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O homem a olhou sem pena alguma e quando ia dizer algo um carro parou e uma mulher desceu e logo um homem e ela sentiu o coração disparar era ele que estava ali e ela bufou de ódio.

— Ai está o novo dono!

Cristina o olhou e ele desacreditou no que via e ela tinha fúria nos olhos.

— Você? - sentiu algo estranho. - O que está fazendo aqui?

— Essa fazenda é minha! - gritou com ele amassando o papel.

— Então você é a mulher que está junto a Diego Hernandez? - sentiu os olhos ficar negros e nem pensou apenas sacou a arma apontando para ela que não se intimidou. - Você vai me pagar caro por ajudar aquele maldito! - e ele engatilhou para atirar e tudo pareceu ficar em câmera lenta naqueles segundos que se faziam ali entre eles.

Era a vingança de um lado e o amor do outro quem ganharia essa batalha do coração... Cristina sentiu todos seus sentidos se alarmarem e ela não se intimidou com aquela arma para ela e apenas se aproximou ainda mais dele e segurou a mão dele e fez com que ele mirasse em seu coração e ele pode sentir o coração acelerar com aquele ato dela e ela disse firme com ele.

— Atira! Atira, mas olhando em meus olhos! - mantinha a mão na da dele.

Frederico a olhava nos olhos e por mais que quisesse sua vingança concluída não podia e não conseguia puxar aquele gatinho tinha arrancado o pau de Diego no dia anterior e agora estava ali na frente da comparsa dele mais ao olhar nos olhos dela não pode e simplesmente abaixou a arma mais sem tirar os olhos dos do dela.

— Eu quero que saia das minhas terras! - falou com a voz firme a fazendo rir.

— Eu não vou sair de minha propriedade mais é nunca! - o homem que estava ali pra cumprir suas funções ia falar mais ela nem permitiu. - Manda ele ir embora agora! - os olhos pegaram fogo.

Frederico olhou para o homem e assentiu para que ele fosse dali ele mesmo a expulsaria com apenas a roupa do corpo. Os homens entraram no carro e se foram deixando os dois ali grudados um nos olhos do outro. Cristina que estava mais atrás foi até ele e o segurou pelo braço.

— Mande a ir embora! - falou ríspida querendo que ela fosse logo embora dali.

Cristina a encarou e nem pensou avançou nela a jogando para longe de seu marido e Frederico até tentou apartar a briga mais ela sentou dois tapas na cara dele estava furiosa com ele e aproveitou o momento para dar na cara dele e logo puxou os cabelos de "Cristina" mais deu com gosto e quando a viu sangrar no chão com ela montada sobre ela agarrou seus cabelos e a fez olhar em seus olhos.

— Foi bom dormir com um homem que não é seu? É gostoso ser chamada de Cristina no momento que ele goza? - puxou mais o cabelo dela. - Espero que tenha aproveitado bem porque aqui você não é nada e nem ninguém e esse homem é meu e não vai ser você piranha a tomar o meu lugar! - foi arrancada de cima dela por Frederico que a colocou para o outro lado.

— Você não tem o direito de bater na minha mulher! - a soltou e Cristina só girou em suas botas e sentou mais dois tapas na cara dele.

— E você não tem o direito de defender uma piranha que não é nada sua! - gritou esbravejando e ele a segurou ela pelos braços chacoalhando.

— Para de me bater, para! - falou com raiva.

— Me solta seu desgraçado! - se debateu mais nos braços dele. - Passa um ano morto e quando volta vem com essa desgraçada que acha que é sua mulher? - gritava batendo no peito dele. - A sua mulher sou eu, eu!

Cristina se soltou dele com lágrimas nos olhos não queria chorar mais tê-lo ali em sua frente depois de apontar uma arma para ela e defender aquela galinha ela não tinha forças para conter suas lágrimas. Frederico sentiu o coração disparar o que ela estava dizendo? Ele sentia o coração disparar simplesmente por olhar em seus olhos.

— O que está dizendo? - falou confundido.

Cristina que até então estava no chão se levantou com dificuldade a desgraçada tinha a mão pesada, mas ela conseguiu se aproximar de Frederico e o puxou para ela.

— Não acredita no que ela diz, ela apenas quer te confundir... Ela é comparsa de Diego! - gemeu de dor.

— Eu vou acabar com sua raça! - foi pra avançar nela mais ele não permitiu.

— Já chega disso! - falou sem paciência. - E você pegue o que é seu e saia de minhas terras!

Ela riu em deboche dele.

— Eu quero ver qual vai ser o diabo que vai me tirar de minha casa! - sentenciou e caminhou para dentro da casa.

Frederico suspirou teria mais problemas do que imagino e olhou sua esposa ali com o rosto marcado e pegou um lenço para limpar o rosto dela que gemeu de leve suspirando a mulher era uma fera e ela já sabia de sua fama mais agora tinha sentido em sua face.

— Você não deveria ter mandado aqueles homens irem embora! – suspirou.

— Eu vou resolver e acho melhor você voltar pra nossa casinha com nosso filho e voltar só quando eu mandar!

Ela o encarou.

— Não vou te deixar sozinho com essa mulher! - disse firme não podia permitir que as lembranças dele voltassem com a presença de Cristina.

— Eu não vou permitir que traga nosso filho para o meio dessa trincheira e acho melhor virem quando ela sair porque não vou permitir que ela toque em você novamente ou eu faço uma loucura! - ele deu um beijinho nos lábios dela de leve. - Agora vá eu preciso resolver esse problema!

Ela suspirou sabia que ele não iria mudar de ideia e mesmo contrariada ela se foi no carro dele e Frederico olhou aquela casa que sempre esteve em suas lembranças e que agora estava ali em sua frente e ele suspirou e caminhou entrando na casa olhou cada detalhe e sorriu era o seu lar e ele sabia exatamente onde tudo estava, mas ao olhar a sala ela estava lá sentada como uma verdadeira dona e o encarava com um copo na mão.

— Porque não facilita e vai embora por bem? - ele disse parado e a encarando.

Ela riu alto em deboche.

— Porque você continua sendo assim um manipulado por todos e traído até por seus sentimentos? - bebeu de seu copo.

— Você nem me conhece! - se aproximou mais.

— Te conheço mais do que pensa e possa imaginar! - ficou de pé e foi a ele. - Ou acha que eu saio por ai dando no mato como uma selvagem pra qualquer um? - passou os dedos em seu peito e o olhou nos olhos. - seu corpo respondeu ao meu tão bem e você não me reconhece? Seu corpo respondeu ao meu a um simples toque... - tocou o membro dele que já dava sinal. - Olha como ele me reconhece, Frederico.

Cheirou o peito dele onde a camisa estava aberta e pode sentir o peito dele subir e descer rapidamente e ela o beijou ali enquanto alisava seu membro tinha tanta raiva dele e tanta saudade era um ano longe e agora ele estava ali em sua frente e vivo. Frederico se afastou mesmo não querendo tinha a ideia fixa de ela estava junto a Diego e eles se olharam.

— Eu quero que vá embora! - foi forte.

— Eu não vou! - foi firme. - E se quer mesmo tanto que eu vá... - sentou novamente na poltrona. - vai ter que me expulsa na presença de nossos filhos!

— Que filhos? - ele sentiu o coração pulsar ainda mais rápido com o que ela dizia.

— Os nossos três filhos! – e naquele momento ele se recordou de suas lembranças onde tinha sempre três filhos e se perguntou se ela falava a verdade ou manipulava suas lembranças...

Até o próximo!


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