Noites em Toscana escrita por Chrisprs


Capítulo 30
Capítulo 29 - Presos na tempestade


Notas iniciais do capítulo

OI meninas, ando meio atrasada com as fics, mas é por motivos importantes, logo voltarei com mais tempo, terminar um artigo para universidade é algo delicado kkkkkkkk, bom está curtinho, mas espero que gostem, vamos entrar na terceira fase, e sim fase final da história, mas com calma ok, terá muitos capítulos ainda. - Estou com problemas técnicos com a pad, pra variar heheheh, mas logo se resolve.

MAIS UMA VEZ OBRIGADA POR TODO CARINHO QUE RECEBO DE VOCÊS COM AS MINHAS HISTÓRIAS E PELA PACIÊNCIA QUE VOCÊS ESTÃO TENDO COMIGO NESSE MOMENTO DE TRANSIÇÃO DE ESTUDOS.. LAS QUIERO



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Terceira fase

 

Momento antes do nascimento dos gêmeos

Marcello pegou a mulher pelo braço e a tirou dali com raiva.

Marcello: Agora, vamos ver onde te deixo? Na sarjeta ou na delegacia? Qual você prefere, estar na banca rota ou na cadeia por matar a verdadeira Antônia Bottura e roubar-lhe o filho?

O olhar de medo que ela olhava para Marcello, era a prova que ela sabia de tudo e que estava tudo acabado para ela.

Ele dirigiu até a cidade, onde um amigo esperava por ele, parou o carro, travando as portas para que Carmencita não deixasse o interior do veículo.

Marcello: Obrigado por vir me atender no meio da noite!

Patrício: eu estranhei a mensagem, mas vamos lá, o que devo fazer a partir de agora?

Marcello: Quero que a leve para Roma, lá vai encontrar dois advogados meus que vão cuidar dela, e fazer o necessário, acho que fiquei cego por muito tempo e deixei que a ganancia e a ira dela me enganasse por muito tempo, agora a justiça será feita.

Patrício: que bom, espero que com sua atitude consiga reconquistar minha amiga, pois desde que partiu ela, bom você sabe, muitos tentaram se aproximar dela, mas ela sempre recusava, amizade é o que ela oferece, por que amor, isso só você tem dela.

Marcello: Lutarei para isso meu amigo, e mais uma vez obrigado pela ajuda, será bem pago pelos seus serviços. - os dois conversaram um pouco mais, Marcello fez uma ligação e depois passou mais instruções para Patrício. - Então é isso, Bruno vai lhe mandar um e-mail com as orientações, leve ela para Roma e a deixe com ele, aqui está um cartão para os gastos da viagem. E a deixe sempre debaixo dos seus olhos, ela pode ser bem traiçoeira.

Momento atual...

Todos ficaram felizes e ansiosos para ver os bebês, quando a dra mandou abrir a janela do nascimento, era uma sala reservada para os familiares verem os bebês depois que eles nascem.

O tempo na Toscana passou lento, a chegada das crianças só foi alegrias, todos ficavam horas com eles, Pietra a mais ciumenta das irmãs, estava sempre com os pequenos, e quase não deixava os demais ficarem juntos, somente os seus pais.

Não muito longe dali, na capital, Roma, Patrício se incumbia de fazer o que Marcello tinha lhe pedido na noite em que Chloé deu a luz aos gêmeos.

Bruno seguindo as orientações de um advogado espanhol e um detetive, que tinham todas as informações sobre o lado negro de Carmencita, montaram um dossiê para entregar junto a polícia italiana e espanhola, os documentos continham fotos, certidões falsas, contas bancarias e muitos mais sobre a vida dela, incluindo assassinato e rapto de incapaz.

Depois disso Bruno manteve Marcello sempre informado de tudo, Patrício ainda na capital ajudava Bruno com os tramites italianos para que Carmencita fosse entregue para a polícia.

Já na Toscana o tempo ajudou a começar a cicatrizar alguns feridas, Marcello e o pai tiveram longas conversas, e colocaram em ordem e apararam as arestas, Chloé estava sensibilizada com tudo, e chorava por um simples gesto, Paolo estava mais feliz que Padre em dia de quermesse, Giuseppe e Carmella, olhavam tudo com novos olhos, e fizeram com que um dos planos mirabolantes de Paolo se realizasse, e o clima estava a favor dos cúpidos.

Carmella: Filha quero que leve essas roupas limpas de seu pai para a casa antiga, e essa comida.

Sofia: Ah mãe, estou grandinha demais para entrar nesse de leva e trás, e vocês velhos demais para as brigas de amor, todos sabemos que o papa não dorme sem a senhora e a senhora não dorme sem ele. Portanto, se ajeitem ai, eu não vou fazer nada.

Carmela: Já acabou o discurso de bambina birrenta? - Sofia negava com a cabeça para a mãe, e sabia que não iria adiantar, teria que fazer o que ela mandava. - Leve isso para a casa antiga, e vá logo pois a chuva vem vindo e será das grandes.

Sofia revirando os olhos fez que sua mãe mandou, já do outro lado do vinhedo, Henrique e Paolo com a ajuda de Giuseppe também colocavam o plano em ordem de execução.

Hen: Filho que bom que chegou, preciso de um grande favor!

Marcello: Sim papa em que posso ajudar? - falou entrando no escritório do vinhedo.

Hen: Preciso que leve essa caixa para a casa antiga, é como um deposito, esses documentos já foram escaneados e digitalizados, portanto, não precisamos mais deles aqui, mas preciso que leve agora, Sofia e Chloé e matam se quando elas voltarem eu ainda não tenha terminado essas digitalizações, sabe como são mulheres. - ele entrega umas caixas de arquivo morto para o filho que sorri achando graça do pai.

Marcello: Vou levar agora a chuva virá com tudo hoje!

Gius: Vá com meu carro, não é igual ao seu, mas para subir a colina serve ainda, e sei carro é perfeitinho demais para andar por essas estradas.

E como diria os antigos, os jovens sempre caem como uns patinhos nas artimanhas dos velhos, e assim Sofia e Marcello partiram para o mesmo local, e claro São Pedro como não queria ficar de fora ajudou ao máximo, quando Sofia entrou na casa para deixar as coisa que a mãe pediu, uma leve chuva começou a cair, Marcello que estava subindo a colina com o carro de Giuseppe, percebeu que algo acontecia com o carro, ele estava falhando, deu vários solavancos que de repente parou. O carro morreu no meio da subida, e para ajudar a chuva estava começando.

Sofia deixou as coisas rápido na quarto e saiu da casa quando estava começando a descer a colina a chuva que era uma simples garoa começou a ficar mais forte ao ponto de não se ver um palmo na frente, foi quando ela avistou o carro do pai e correu em direção dele.

Marcello: Essa geringonça é velha demais, isso só pode ser piada.- ele estava ficando muito bravo, pois o carro não dava mais sinal algum que iria voltar a funcionar.

Sofia: Pai abre a porta!

Marcello ao ouvir a voz dela correu a abriu a porta, preocupado com ela naquela chuva.

Sofia: É você! - bufou ao ver que não era o pai. - O que eu fiz para merecer esse castigo logo hoje! - ela falava secando o rosto e puxando a água dos cabelos.

Marcello: Me diga você, o que vamos fazer, pois o carro morreu de morte morrida, não pega de jeito nenhum.

Sofia: Se ficarmos aqui morreremos de fome e frio, pois essa tempestade vai ser feia, ou podemos ir para a casa antiga, a sorte é que minha mãe me mandou trazer umas coisas para meu pai, quando eles brigam ele vem pra cá esfriar a cabeça.

Marcello: Que interessante, me mandaram para cá também, sinto cheiro de conspiração! - ele abriu uma das caixas que trazia no banco de trás e viu o que tinha dentro. - Bom conspiração comprovada, aqui tem vinho, pão, frutas e um pote com alguma coisa.

Sofia: Eu deixei na casa, uma cesta com comidas, vinhos e roupas limpas, isso tá me cheirando armação dos velhos!

Marcello: Armação ou não vamos para casa antiga, do jeito que chove de balde, vai ser capaz de levar o carro colina a baixo.

Os dois saíram do carro correndo, Marcello pegou a caixa e correu atrás de Sofia, a chuva estava mais forte, e o vento já estava frio demais, foram poucos metros, mas o suficiente para deixar ambos encharcados.

Marcello: Tens que trocar de roupa, faça isso que vou acender a lareira, onde tem cobertores?

Sofia: Tem no armário do corredor. - ela caminhou até o quarto tentou tomar um banho quente, mas foi em vão a calefação não ligou e a água estava fria demais, então ela simplesmente trocou de roupa, colocou um moletom que ficou quase um vestido, e pegou um calção do pai, já que sua roupa intima estava molhada também.

Quando ela voltou para a sala, Marcello já estava com a lareira queimando, sem camisa, ela suspirou ao ver ele daquele jeito, e foi até ele.

Sofia: Aqui vista essa roupa, está limpa, vai te aquecer, só não tem água quente.

Marcello: Irei está frio demais, onde fica o banheiro? - ela apontou e ele seguiu.

Enquanto ele estava no banheiro, ela abriu uma garrafa de vinho e serviu duas taças, arrumou algumas frutas e pães, deixando tudo perto da lareira, seria a cena romântica ideal, se não tivesse sido planejada por outros, ela sorriu em pensar no que os velhos estavam planejando com tudo aquilo, e se a chuva chegasse antes, e se a chuva tivesse demora um pouco mais e ela tivesse descido a colina sem encontrar Marcello, e se... eram muito e se... Ela se perdeu em seus pensamentos, e tremia de frio sem se dar conta.

Marcello voltou e a viu sorrindo para a chama que a aquecia vindo da lareira, ela segurava uma taça de vinho e tinha outra perto dela. Sorriu e caminhou até ela.

Marcello: Um morango pelos seus pensamentos! - falou se sentando ao lado dela, pegando um cobertor e colocando sobre as pernas delas.

Sofia: E se... - ela falou e sorveu um gole do liquido que iria ajudar ela se aquecer, mas também que ajudaria a ela naquele momento.

Marcello: Temos muitos e se... Mas agora aqui podemos dizer e por quê não?

Marcello se aproximou de Sofia que estava gelada por conta da chuva, e lentamente a abraçou, ele sabia que estava em área perigosa, mexendo em um vespeiro, mas mesmo assim avançou sem se importar, passou seus braços pelo corpo de Sofia que tremia de frio mesmo com a blusa de moletom do pai e em frente a lareira, seus olhos ser cruzaram como dois adversários que queriam a mesma vitória.

Marcello: Está gelada, vem que ajudo a lhe esquentar! - ele levou a mão no rosto dela, que logo fechou os olhos. - Sua pele esta gravada na minha mente, assim como meu amor.

Sofia: Marcello, por favor isso é desne...- ele não a deitou terminar, a beijou com amor, paixão, medo e perdão, e ela aceitou o beijo e tudo que vinha com ele.

Eles nunca deixaram de se amar, só bastava um beijo, somente um beijo de amor verdadeiro para que tudo fosse explicado e perdoado.

Sofia sentia as mãos dele por seu corpo e se perdeu, era uma um misto de recordações e do momento atual, ele colocou a mão por dentro do moletom e o corpo dela respondeu se arrepiando.

Marcello: Minha Sofia, eu senti falta de você, do seu amor, do seu cheiro e do seu corpo, tudo gravado na minha mente e no meu corpo!

Sofia: Ahhh - ela soltou um gemido doce quando as mãos dele começaram a tirar o moletom.

Suavemente ele retirou e iniciou beijos pelo ombro, pescoço e rosto dela, que manteve os olhos fechado para receber com mais intensidade aquelas caricias.

Marcello: Eu te amo, e vou amar você sempre, e agora vou te amor de corpo e alma.

Sofia: Me ame, faça amor comigo, meu corpo e minha alma são suas, sempre foram.

....

 

 


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