Fanfic - Um Amor Maior Que o Mundo escrita por Alzira Cunha


Capítulo 12
Capítulo 12 - E agora?


Notas iniciais do capítulo

Música do capítulo: Hear Me Now - Alok, Bruno Martini feat. Zeeba

Não se esqueçam de ouvi-la e boa leitura!



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Kevin me manda uma mensagem dizendo que irá passar na minha rua para entregar o álbum com as fotos e eu faço um coque no meu cabelo bagunçado e desço as escadas com meu moletom azul claro já que estava frio naquela manhã. Vejo um carro se aproximar, Kevin me cumprimenta pelo carro e quem desce do mesmo é... Christian?

— Ei! Vim fazer a entrega. - Ele se aproxima, me dá o álbum e um beijo na bochecha. Fico imóvel e sorrio.

— Obrigada! Não sabia que viria com ele. - Sorrio sem graça.

— Temos que resolver umas coisas e aproveitei a viajem. - Ele afirma.

— Entendi, obrigada de novo. Até mais. - Sorrio e digo assim que aceno pro Kevin no carro e viro de costas para entrar pra casa, mas Christian segura um de meus braços. Que droga, o que ele queria hein?

— Espera! - Ele diz assim que me segura. - Eu queria te fazer um convite... - Ele espera que eu diga algo mas continuo apenas olhando pra ele. - Você gostaria de dar uma volta por São Paulo comigo? Sei lá, se distrair um pouco, acho que você nunca andou aqui a noite e vai gostar. - Ele diz sem jeito e eu fico mais sem jeito ainda de negar. Ele estava sendo tão legal comigo, na verdade ele era demais e eu estava sendo uma seca egoísta. Eu espero não me arrepender dessa resposta.

— Sim, gostaria. - Sorri empolgada e os olhos dele saltaram para fora num brilho.

— Está bem, posso passar aqui mais tarde? Me passa seu número pra eu te avisar quando chegar? - Ele pergunta.

— Sim, umas sete tá bom. - E passo meu número pra ele.

— Ótimo. Te vejo mais tarde, você vai gostar, prometo. - Ele sorri com o canto dos lábios, eu sorrio de volta e ele entra no carro.

Entro em casa e respiro fundo ao fechar a porta. Eu estava nervosa. Muito nervosa por sinal. E se alguém me visse com ele? E se tirassem fotos? Por que ele queria sair comigo meu Deus? Ah droga, agora já era.

— Você tem deixado a mamãe muito mole ultimamente. Por isso não consegui negar o pedido de Christian. - Falo com meu pequeno que dá uma leve mexidinha.

Que loucura. O que eu estava fazendo? Eu tenho um filho pra criar e me iludindo com um famoso e queridinho das garotas. Eu só podia realmente estar louca. Mas, era uma loucura que valia a pena pagar, eu espero.

Não contei nada a ninguém e levei o meu domingo como outro qualquer até que já era seis horas. Tomei meu banho, coloquei um vestido longo floral de fundo preto, uma jaqueta, uma bolsa de mão preta pequena e um sapato nude sem salto. Se eu fosse andar não estava afim de me sentir cansada e sim confortável. Deixei os cabelos soltos e sequei com secador para abaixar um pouco o volume. Passei uma maquiagem leve e estava pronta. Agora era esperar a mensagem dele que não demorou muito.

— Hey! Já estou aqui em baixo, beijos. - E um emoji fazendo careta o que me fez rir. Tranquei a porta, desci e o vi encostado no carro. Assim que ele me vê dá um sorriso de canto e leva uma das mãos a nuca. Ele usava uma toca cinza, camisa preta, jaqueta jeans, calça jeans e tênis preto. Sem querer estávamos combinando.

— Tá bonita hein, estamos combinando óia. - Ele sorri e me da um abraço, dessa vez eu retribuo, o abraço dele é tão bom, tão amável, sincero, cheiroso e quentinho. Meu deus como ele conseguia ser tão amável assim?

— Você também está um charme. - Digo, ele gargalha e abre a porta do carro para eu entrar. - Para onde vamos?

— Surpresa. - Ele sorri malicioso, o que me faz questionar e dar uma risada.

Ele me leva a tantos lugares de carro que eu fico boquiaberta. Passamos em frente a teatros, museus, galerias, no centro, paramos para comprar um hotdog e fomos ao Parque Ibirapuera.

— Meu Deus eu to... Sem palavras. São tantas luzes, tanta gente, tantos cheiros... - Digo e dou uma mordida no cachorro quente e rodopio na frente do Chris que dá gargalhadas.

— Você parece que descobriu o mundo. - Ele diz.

— Sim! Eu realmente descobri. - Sorrio e ele ri também.

Terminamos de comer e fomos caminhar pelo parque.

— Está gostando daqui? - Ele pergunta.

— Muito! Esse parque é demais. - Sorrio olhando em volta.

— Sim, mas quero dizer de São Paulo.

— Ah, no começo foi bem difícil. Eu achei que minhas economias iriam acabar e não iria conseguir emprego. Mas deu tudo certo, sempre achei São Paulo incrível.

— Eu entendo bem, que bom que as coisas estão dando certo, também sou louco por Sampa.

Ele me guia até uma ponte de madeira sobre um lago e debruçamos sobre ela. Fecho os olhos para sentir o vento fresco bater no meu rosto e quando abro de volta, Chris está me encarando.

— O que foi? - Pergunto envergonhada.

— Você é tão leve. Tem uma alma tão doce. Como faz pra ter isso?

— Eu não sei. Talvez porque eu não faço, mas sim sou assim. É meu jeito. - sorrio sem jeito. 

— Quando eu tô conversando com você eu me sinto diferente. - Ele se vira para mim.

— Diferente como?

— Um diferente bom. Eu não sei dizer. Talvez não seja diferente, talvez seja o meu lado que estava adormecido. - Eu não sabia o que responder e apenas sorri. Por que ele estava tão perto? Ele passa a língua sob os lábios, sorri, tira o meu cabelo cabelo dos ombros, faz carinho com as mãos na minha bochecha e nuca e me beija.

Ele sela nossos lábios de modo singelo. Eu não consegui resistir a ele, meu deus eu parecia estar andando em nuvens. Os lábios dele eram úmidos, quentes e tão macios. Dou passagem para nossas línguas se encontrarem e foi como uma explosão de emoções.

Seus braços envolviam meu corpo. Eu não queria solta-lo. Um beijo calmo e tão quente que fazia meu corpo formigar de arrepios. Paramos, colamos nossas testas e nos olhamos.
E agora? Eu não sabia o que dizer. Eu só não queria sair dali. Eu estava tão segura, como nunca estive, como se meus problemas acabassem ali.

Ele sorri e nos beijamos de novo. Como se fosse para ter certeza do que tinha sentido. Dessa vez com mais velocidade e intensidade. Ele me aperta contra seu corpo e suas mãos caminham pelas minhas costas e desce até minha bunda e a aperta com fervor. Ele me pressiona contra a madeira da ponte e uma de minhas pernas sobe ao lado por sua coxa. 

Nos beijamos até que paramos para recuperar o ar.

— O que foi isso? - Disse encostada no peito dele. Ele era bem mais alto que eu.

— Nosso beijo. - Ele sorriu e levantou minha cabeça segurando meu queixo e selou rapidamente nossos lábios.

— Eu... Eu não sei o que dizer Chris. - Sorri envergonhada e ele solta uma risada. 

— Não precisa dizer. Só sinta. - Ele segura minha mão, caminhamos de volta pro carro e ele me leva até em casa. Fizemos o percurso rindo, ouvindo músicas e dublando as mesmas.

— Você leva jeito pra encorporar as músicas. - Ele zomba de mim.

— Ata senhor incrível que dança enquanto dirige. - E me puxa pra um selinho e um abraço demorado dentro do carro.

— Ele ficou quietinho hoje. - Diz fazendo carinhos na minha pequena barriga.

— Sim, e olha que adora de mexer. - Ponho minhas mãos em cima das de Chris. 

— Boa noite Mel... - Ele me beija novamente enquanto segura meu rosto. Se eu pudesse não sairia dali.

— Boa noite Chris. Você fez essa noite ser um sonho pra mim. - Sorrio sem jeito.

— Espero que você não acorde. - Ele sorri de volta, mexe nos cabelos, solta minhas mãos, saio do carro e entro em casa com a sensação de felicidade mais louca que já tive em toda minha vida. Essa surpresa eu não esperava. Talvez tenha sido a melhor surpresa da minha vida. 


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Notas finais do capítulo

Ahhh o doce cheiro de romance está no ar! Será que vai continuar assim?
Mil beijos meus chuchus e só tenho a agradecer as visualizações! Me sinto nas nuvens e deslizando no arco íris!



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