Conforme se aproximava do prédio onde encontraria o amor da vida, Bella sentia o coração palpitar de ansiedade. A incerteza de não saber o que veria pela frente a deixava apavorada. Talvez  Edward tenha se dado conta de nunca a amou, tanta coisa muda do dia para noite e pensamentos ou até mesmo sentimentos também poderiam mudar.

Da janela do taxi, Bella o avistou sair do prédio. Edward conversava distraído ao celular. Seu coração parou de palpitar e a ansiedade esvaiu-se como fumaça, deixando que o pânico de não saber o que dizer a engolir como uma sombra negra.

— Pare! - Gritou inconscientemente para o motorista, que sobressaltou-se e freou bruscamente. - Desculpe. - Murmurou constrangida e depois pagou o valor do taxímetro, deixando uma generosa gorjeta.

Bella saltou para fora do taxi e correu rumo ao que seria a sua felicidade. Estava quase sem folego quando o alcançou. Edward virou-se e a encontrou com as mãos no joelho, recuperando o folego.

— Bella, o que está fazendo aqui? - Perguntou ele com o cenho franzido.

— Eu...eu...eu amo você, Edward. - As palavras escapuliram dos lábios secos e sedentos por agua. - ...eu amo você. - Repetiu Bella. - Amo tanto a ponto de correr um quarteirão inteiro e mesmo assim quase não conseguir te alcançar.

Edward a fitou em silencio por alguns instantes. A expressão que seu rosto esboçava era indecifrável e a coragem de Bella começou a desaparecer e suas bochechas arderam de constrangimento.

— Eu não devia... - Bella começou a dizer, mas as palavras foram interrompidas pelos lábios de Edward tocando os seus. 

Bella sentiu vontade chorar de tanta felicidade ao abraça-lo. Agora não existia mais medo, preocupações e muito menos deduções. Existia apenas amor e nada mais além disso.

— Eu te amo, Isabella Swan. - Sussurrou Edward, ainda com os lábios grudados aos dela. - Eu te amarei para sempre.

— Para sempre... - Sussurrou ela, voltando a beija- ló novamente.

Bella não sabia o que o futuro tinha reservado para eles, mas aproveitaria cada segundo ao lado da filha e do homem que tanto odiou que acabou amando para sempre.

Dois anos depois...

           Bella estava com os pés fincados na areia morna, enquanto observava o mar a frente. A leve brisa trazia com ela o cheiro da maresia e também recordações de um passado não muito distante. Havia sido em Hampton, bem ali naquela praia que havia esquecidos os seus medos por alguns segundos e se entregado ao amor pela primeira vez e foi bem ali que percebeu que amava Edward Cullen e não imaginava mais uma vida sem ele. Meio irônico, sorrio ela ao pensar o quanto gastou tempo e energia o odiando. Porém, por sorte se deu conta de que era apenas os medos falando mais alto.

Ao caminhar em direção o mar, a agua fria bateu contra os seus tornozelos e mais recordações surgiram diante dos olhos. Céus, no inicio parecia  tão terrível a possibilidade de quase perder tudo para aquele homem desconhecido e arrogantemente lindo, mas  agora sentia vontade de rir e chorar de tanta alegria por tê - ló encontrado.

— Bella.  - Edward aproximou-se com o filho recém nascido no colo e ao lado  a saltitante Renesmee. - Está tudo bem? 

Bella afastou-se do mar e caminhou em direção a eles. 

— Está sim. - Respondeu ela ao acariciar o filho, derretendo- se em lagrimas de gratidão.

— Não tem problema em ficar triste... - Disse Edward ao inclinar-se para beijar sua testa. 

— Não estou triste... - Respondeu ela com um sorriso radiante através das lagrimas. - ... eu tenho tudo o que sempre sonhei...eu tenho uma família agora.

Edward sorrio. 

— Nós temos uma família agora, meu amor. 

— Sim, nós temos. - Bella sorrio e pegou Renesmee no colo, que a abraçou fortemente depois de cobrir seu rosto de beijo. - Unidos pelo amor para sempre.