Era uma vez uma babá... escrita por Thays


Capítulo 4
Capitulo 3 - Um oceano de problemas


Notas iniciais do capítulo

Oi leitores, queria dizer que esse cap tem um Pov. do Cold, esta curtinho mas acho que vc vão gostar.

Boa Leitura



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—Ele leva você em casa e eu não posso shippar esse casal? – Rebecca dizia indignada enquanto estávamos na escola.

—Não, não pode. Se falar sobre isso de novo peço pra Nicole te dar uns tapas.

 Eu me arrependia de falar as coisas pra elas no momento exato em que eu abria a boca. Serio. Era sempre um caminho sem volta.

—Mas eu vou dar é na sua cara – Nicole disse apontando o dedo pra mim – Mano você tem que pegar esse garoto, sério. Aproveita quando as crianças forem dormir e vai vocês dois brincar de cabaninha ou pega pega na cama dele - disse maliciosa e eu ri.

—Eu não posso, eu gosto do meu emprego – disse.

—Dá um tempo – Nicole revirou os olhos – Já imaginou entrar pra família Miller de vez, a sua chance esta ai.

 Eu apenas a encarei me limitando a responder. Hoje eu estava tão exausta, mal dormi a noite. Ariel teve um pesadelo e me privou de uma boa noite de sono mais uma vez. Foi terrível. Hoje eu estava em modo zumbi.

 O dia hoje estava frio e chuvoso o que me deixava mais lenta do que o normal. Eu não via a hora de chegar o fim de semana pra eu no mínimo tentar regular meu sono.

—Quer uma carona para o trabalho? – Becca ofereceu na hora da saída.

—É pode ser.

 Outra coisa que tirou meu sono hoje foi meu carro. O que quer que tinha acontecido com ele ontem eu com certeza não teria dinheiro pra pagar um mecânico e em um mundo onde eu levo Ariel pra escola e trabalho quase a uma hora de casa, eu não poderia ficar sem carro.

 Minha cabeça doía só de pensar no que eu ia fazer pra arruma-lo. Sai desses pensamentos quando meu celular começou a tocar. Era um numero desconhecido.

—Alô? – falei.

—É Viviana Robins? – perguntou uma voz feminina e eu assenti – Aqui é da escola da sua irmã, tivemos um problema com ela e preciso que venham até aqui, tentei entrar em contato com sua mãe porem não consegui. Preciso de alguém maior de idade.

—O que houve?

—Nos falamos aqui, tem como vir algum responsável por ela?

—Tudo bem, eu vou dar um jeito. – disse exasperada e desliguei o telefone – Droga.

—Qual o problema? – Becca perguntou assustada olhando minha cara.

—Era da escola da Ari, preciso ir até lá. Você me leva?

—É claro, mas só posso te deixar lá, pois tenho que trabalhar também.

 Eu engoli em seco e entrei no carro da Becca e ela dirigiu as pressas. Rebecca trabalhava pelo menos três vezes por semana na loja da sua tia quando ela precisava de ajuda. A família dela era enorme e eu conhecia todos eles.

 Liguei pra minha mãe centenas de vezes no caminho e nas primeiras vezes ela não atendeu e depois caiu na caixa postal. Ótimo ela desligou a porcaria do celular. Ah que raiva.

 Quando Rebecca me deixou na frente da escola de Ariel eu saltei do carro e entrei desesperada na diretoria. Eu já sabia o caminho, pois não era a primeira vez que vinha aqui. Quando entrei na diretoria a diretora estava encostada na mesa de braços cruzados e Ariel estava sentada na cadeira com a mochila nas costas e chorando.

—O que aconteceu? – perguntei me agachando de frente pra ela. Comecei a revira-la a procura de um hematoma ou coisa do tipo, abri sua blusa e olhei seu rosto, cada canto do seu corpo, mas não achei nada. Me levantei irada e encarei a diretora. – Pode me dizer que merda esta acontecendo?

—Olha o linguajar senhorita Robins – me repreendeu seria, mas eu não estava muito boa pra papinho furado.

—Desculpe, mas eu não sou sua aluna...

—E nem a responsável maior de idade por Ariel. Eu pedi um responsável e não você.

—Mas sou a única que pode vir então vai ter que resolver comigo mesmo. – Disse já nervosa com toda essa situação.

 Ela deu a volta na mesa e se sentou em sua cadeira me fitando.

—Como sempre sua mãe esta alheia à vida de vocês não é – disse cruzando as mãos em baixo do queixo e suspirou. Eu engoli em seco.

—Isso não é da sua conta.

—Ah é sim. Ariel é aluna da minha escola e sempre que tenho problemas com ela nunca consigo resolvê-los com sua mãe e sim com você, uma adolescente de 17 anos. – disse fazendo uma pausa, trocou olhares de Ariel pra mim. – Sua mãe só compareceu a uma reunião e ainda estava embriagada.

 Eu me concentrei em respirar fundo, pois não estava gostando do ritmo daquela conversa.

—Eu só quero saber o que aconteceu. – sussurrei e ela apontou para a cadeira pra que eu me sentasse.

 Eu me sentei e esperei que ela falasse.

—Ariel agrediu um aluno na hora do intervalo, não é a primeira vez que ela faz isso.

 Eu olhei pra Ariel e ela me fitou assustada. A chamei com a mão e ela se aproximou de mim lentamente. Tentei ignorar a diretora que estava me observando e me foquei em conversar com ela.

—Pode me contar o que aconteceu? – pedi olhando pra ela.

 Ela limpou os olhinhos e fungando o nariz me respondeu.

—Ele disse que a mamãe não me ama e que ninguém gosta de mim. Só porque ela não veio nas minhas outras apresentações e ele disse que ela não vai vir me ver no balé. E todo mundo riu de mim. – disse e voltou a chorar. – E depois ele me empurrou e eu bati nele.

 Eu cerrei o punho sentindo raiva principalmente da minha mãe, mas descontei na diretora.

—E cadê a mãe desse garoto que fez Bulliyng com a minha irmã. Porque não chamaram ela também!? – perguntei abraçando Ariel.

—Foi ela quem bateu nele senhorita Robins, a politica da nossa escola é clara...

—Mas ele a empurrou e a humilhou na frente dos colegas! Ela estava apenas se defendendo!

—Não é assim que as coisas funcionam.

—É claro que não é, você por saber da vida que nos duas levamos deveria entender as atitudes agressivas dela. Sabe que ela tem Déficit de atenção e hiperatividade, sabe que ela tem Lúpus e problemas em casa que uma criança de 4 anos não deveria ter! – eu me levantei nervosa e peguei Ariel no colo – Você deveria entender, mas parece que não! Porque eu não estou vendo o responsável desse garoto maldito que fez isso com a minha irmã!

—Chega – disse ela se levantando também – Estou farta de ter que tratar de assunto sérios com uma adolescente. Se sua mãe ou algum responsável por Ariel não aparecer aqui até o fim dessa semana eu chamo uma assistente social e você sabe muito bem o que vai acontecer.

 Eu gelei e senti uma pontada de desespero no meu estomago. Eu encarei a diretora querendo voar no pescoço dela, como ela podia me ameaçar com isso?

—Porque não cuida da sua vida e deixa a gente em paz?

—Só estou tentando ajuda-las, você não deveria ter que ser a mãe a dela, não deveria ter que vir em reuniões de escola ou passar por isso Viviana.

—E você não deveria ter que ser uma boa diretora? – perguntei.

 Peguei minha bolsa e sai da sala dela. Minha cabeça estava uma loucura, eu só conseguia imaginar no que uma agente social diria se fosse até em casa e vesse a relapsa que a minha mãe é. Eu estava tão irada.

Eu estava com tanto medo e assustada.

Coloquei Ariel no chão e peguei o celular para chamar um taxi.

—Porque ta cholando? – ela perguntou me fitando. Só quando ela disse isso percebi que tinha começado a chorar, me apressei em limpar meu rosto, mas ela fez isso por mim passando o dedinho na minha bochecha. – Vão me tirar de você e da mamãe não é, por isso você ta cholano?

—Não, não – me apressei em dizer – Ninguém vai tirar você da gente. Ninguém vai tirar você de mim, vai ficar tudo bem. Esquece o que essa palhaça da sua diretora disse, confia em mim, vai ficar tudo bem, ta bom?

 Ela assentiu e me abraçou.

 Eu chamei um taxi e fui direto para o trabalho. Ariel estava quieta, com a chupeta na boca e agarrada comigo. Geralmente ela só usava a chupeta em casa e pra dormir, mas depois de hoje eu já não sabia mais como ela ficaria.

 Assim que o taxi estacionou na frente do prédio dos Miller eu tive outro susto. Paguei o taxista e desci do carro com Ariel em meu colo. Cold estava com seu amigo mexendo no meu carro. Os dois estavam sem camisa e distraídos com o capo do meu carro aberto e pareciam empenhados em fuçar dentro dele.

—O que você esta fazendo? – perguntei me aproximando.

—Ah oi princesa dorminhoca – disse notando minha presença e veio na minha direção. Todo sujo de graxa e com o cabelo todo bagunçado e grudado na testa com suor. Se eu não estivesse tão preocupada com o futuro da minha família eu teria me derretido na frente dele agora, com esse abdômen todo definido e exposto pra mim. – Estamos arrumando seu carro. E a proposito, esse aqui é meu amigo Erick. Erick esta daqui é a Viviana, ela estuda com a gente e é babá dos meus irmãos.

 O garoto saiu de trás do carro acenando pra mim. Eu o conhecia de vista, ele era bem alto e bonito, tinha pele negra e jogava no time de basquete da escola.

—Conheço você da escola – disse sorrindo simpático – Bom te conhecer.

—Vocês são mecânicos por acaso? – Perguntei.

—Eu sou muitas coisas – disse dando de ombros convencido – O Erick esta só fingindo que me ajuda mesmo.

—Não precisava se incomodar, eu ia leva-lo a um mecânico amanha. – disse.

—Relaxa, era só a bateria que estava fraca, por sorte eu tenho uma aqui na garagem. Vou trocar pra você – disse piscando pra mim e eu fiquei realmente surpresa. – Esta tudo bem com ela? – perguntou olhando pra Ariel.

 Ariel estava grudado em mim com o rosto escondido no meu pescoço, meus braços estavam doendo de tanto segura-la no colo.

—Ta tudo bem – disse num fio de voz.

—Mesmo? Parece que você chorou – ele disse me observando e eu engoli em seco, nesse exato momento Ariel resolveu dialogar novamente.

—A moça ruim quer me tirar da mamãe e da Vivi, ela vai me levar embola pra um orfanato... – e então começou a chorar de novo.

 Que droga Ariel. Cold parou de olhar pra ela e me encarou de novo com um ar assustado. Era exatamente esse olhar que eu não queria receber agora.

—Isso é sério? – sua voz de repente ficou preocupada.

—Não é nada Cold, esquece isso ta bom. Eu preciso trabalhar agora.

 Me enfiei dentro do elevador e subi até o ultimo andar apreensiva. Eu não queria que isso se tornasse uma noticia publica, e muito menos se tornasse uma realidade. Teria que conversar seriamente com minha mãe hoje.

[...]

Pov. Cold

—E ai cara, vai me ajudar ou vai ficar ai olhando pro nada? – Erick me chamou enquanto fuçava o carro da Viviana.

 Eu suspirei encarando a porta do elevador que ela tinha acabado de entrar. Eu não sabia o que pensar, essa garota definitivamente era um oceano de problemas. Eu voltei pra garagem e peguei a bateria nova pro seu carro. Erick estava me encarando.

—Você nem falou nada que a Robins era babá dos seus irmãos – ele disse.

—Eu não sabia que você conhecia ela.

—Conheço da escola, temos algumas aulas juntos e eu sou doido pra ficar com a amiga dela, a encrenca da Nicole. – disse com um sorriso torto e eu ri.

—Você adora uma mina problema.

—Pelo jeito você também – ele disse me olhando com o canto de olho. – E você acha que eu não percebo que você fica olhando pra Vivi toda hora na escola.

—Ela é gata e eu não sou cego, mas ela é babá dos meus irmãos e é meio complicada.

—É as complicadas que valem a pena – disse distraído – Gosto de uma mina bem louca pra mexer com a minha cabeça. Eu ainda dou um jeito que pegar a Nicole se vai ver.

 Eu ri indignado. Erick era terrível e só gostava de falar de mulheres.

 Já a Viviana realmente eu achava ela atraente. Atraente demais para o meu gosto. Quando a vi na minha casa pela primeira vez quando cheguei, não vou mentir que fiquei um pouco chocado. Eu até questionei minha mãe sobre deixar meus irmãos sobre os cuidados de uma menina tão nova. Não achava que ela cuidasse tão bem assim deles até ver com meus próprios olhos, as crianças só sabiam falar dela quando ela não estava aqui, e ela cuidava deles melhor do que a minha mãe.

 Eu tinha que disfarçar quando ela estava por perto porque ela era muito meu tipo. Ela era meio baixinha, seus olhos me chamavam atenção por serem meio puxados e azuis. Tão azuis que você ficava meio perdido se olhasse demais pra eles. E seu cabelo encaracolado ruivo que ia quase até a cintura, me deixava louco. Eu nunca fiquei com uma menina ruiva. Tudo nela chamava a minha atenção, era terrível ter que esconder o quão atraído eu me sentia por ela. Sera que ela não poderia ser mais feia pra facilitar minha vida?

Eu queria que minha mãe a demitisse só pra eu tentar uma chance com ela. Meus irmãos tinham tanta sorte e mal sabiam disso.

 Mas já de cara eu sabia que ele não era como as outras. Era muito responsável, cuidava dos meus irmãos melhor que minha mãe, dava pra ver que se preocupava com eles de verdade e não estava ali só pelo dinheiro. Tratava a irmã mais nova como sua filha e seus assuntos não eram os mesmo do que os das garotas que eu ficava.

 Ela parecia uma sequencia de desastres e problemas. Não sei por que, mas isso me atraiu. E ao mesmo tempo me fez recuar.

—Viviana não é complicada como a Nicole, ela é complicada porque tem problemas. E eu já tenho os meus. – disse ao Erick e ele me encarou.

—Em falar nisso, ta de boa com seus pais?

—Estamos tentando, mas evito conversar muito com eles se não acabamos brigando.

—Que saco essa situação hein, eu lembro até hoje do dia que você foi embora, foi tenso. – disse.

—E eu tento esquecer que esse dia existiu até hoje.

—Então vamos falar sobre outra coisa, vamos falar sobre a festa do meu aniversario! – disse ele se empolgando.

[...]

Pov. Viviana

 Ariel passou o dia todo quieta e encurralada sozinha no sofá. Não quis brincar e nem conversar com os gêmeos. Eu tentei ser breve em tudo que tinha pra fazer pra ir embora logo. Graças a Deus a senhora Miller percebeu que havia de errado e sem me questionar ela me liberou mais cedo.

Quando desci até a garagem tinha um bilhete em cima do meu carro. “Aproveite o carro princesa dorminhoca – C”. Eu segurei o bilhete em mãos por uns segundo e li e reli por muito tempo. O que ele estava querendo com isso? Me ajudando e se aproximando assim?

 Esqueci isso por um momento e coloquei o bilhete no bolso. Dirigi até em casa ainda pensando sobre tudo o que aconteceu mais cedo. Minha cabeça estava me matando de tanta dor.

 Logo que entrei em casa senti um cheiro forte de cigarro e logo em seguida avistei minha mãe jogada no sofá. Tinha uma garrafa de bebida em suas mãos e uma no chão manchando o tapete.

—Ariel vai pro seu quarto – pedi. A pequena pegou sua mochilinha e subiu as escadas.

 Eu esperei ouvir a porta do seu quarto bater pra poder fazer o que tinha que fazer. Não queria que ela ouvisse.

 Eu respirei fundo e fui até a minha mãe jogada naquele sofá. Meu plano era conversar calmamente, porém eu comecei a lembrar de tudo que eu ouvi hoje à tarde e do que tive que passar sozinha e explodi.

—Que merda foi que aconteceu com seu celular hoje, que você não conseguiu me atender uma vez mãe? – disse tentando controlar meu tom de voz.

 Ela tentou se endireitar no sofá, estava de uniforme ainda, alguns botões aberto mostrando o sutiã rosa e o cabelo todo bagunçado caindo no rosto. Estava visivelmente bêbada.

—Fala direito comigo, eu ainda sou sua mãe. – disse com a voz embargada. – Eu fui demitida! Me deixa em paz!

—Você foi demitida? – gritei indignada. – Como assim?

—Demitida, demitida... – ela repetiu revirando os olhos e eu xinguei nervosa levando um tempo pra processar essa informação.

—Inferno! – chutei a mesinha de centro fazendo cair às coisas que estavam lá em cima. Minha mãe levantou os olhos pra mim assustada – Percebe o que esta acontecendo aqui? A escola da Ariel me ligou hoje mãe, me deu a droga de um ultimato, se nenhum responsável for até lá até o fim da semana eles chamam uma assistente social! Você sabe o que vai acontecer mãe se uma assistente social vier aqui, você sabe? – disse gritando – Nos duas vamos pra um orfanato, eu não vou ficar muito tempo lá porque daqui a pouco já faço 18, mas Ariel provavelmente vai ser adotada por outra família e eu não vou poder fazer nada! E nem você, porque você não se importa!

 Eu comecei a andar de um lado ao outro chutando as coisas e xingando com raiva. Minha mãe tentou se levantar e tropeçou na cadeira caindo nela mesma e desabou a chorar escandalosamente.

—Para! Para de chorar! – eu fui até ela e a segurei pelos ombros. – Para de chorar porque sou eu quem vai ter que resolver tudo isso e não você. Foi você quem causou essa situação então agora você vai subir e ir pro seu quarto se recompro pra Ariel não te ver desse jeito.

—Você tinha que me ajudar e não me julgar – ela resmungou pra mim – Não encosta em mim garota – ela se desvencilhou e mesmo desequilibrada conseguiu subir as escadas e entrar no seu quarto.

 O que eu mais tentei na minha vida toda foi ajuda-la, mas ela não tinha jeito. O que me bastava era tentar cuidar de mim mesma e dar a Ariel a paz que eu não tive quando tinha a idade dela.

 Eu me sentei no sofá e comecei a surtar por dentro. Afundei minha mão nos cabelos pensando o que eu faria agora pra arrumar essa bagunça que estava minha vida.

 

 


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Notas finais do capítulo

Agora as coisas estão começando a ficar sérias, deu pra ver que o Cold tbm tem seus segredos não é. Levanta a mão quem quer saber o que houve com ele e porque ele foi embora 0/

Enfim gente espero que tenham gostado, curtam, comentem e recomendem a fanfic pra me ajudar e motivar. Beijo e até o proximo capitulo ♥



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