Sensações - A filha de Snape escrita por Caah


Capítulo 10
Capitulo 9


Notas iniciais do capítulo

Hellooooo!

Demorei?

Sim, e muito, né?

Me desculpem, é que eu tive um bloqueio de criatividade e então resolvi focar mais na minha vida pessoal (lê-se, colocar os livros em dias e ficar frescando com os migos)

Maaas enfim, eu volteeeeeeeeei!!!

Boa leitura ^^



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Quando o sábado chegou, Sara tentou enrolar o máximo que pode em seu salão comunal, porém precisou sair para o jantar, a ruiva praticamente se arrastava pelos corredores, acompanhada de Luna que ao contrario dela, saltitava animada pensando no pudim que iria comer na sobremesa.

Quando entrou no salão principal, se despediu de Luna e rumou até a mesa dos grifinórios. Estava decidida a falar com Gina que estava muito estranha a uns dias.

— Olá! — Cumprimentou os amigos, animada, e empurrou os gêmeos para o lado, se sentando entre os dois.

— Eai ruivinha, ansiosa para a detenção? — Fred perguntou se servindo com um pedaço de frango.

— Nem um pouco. — Respondeu desanimada apoiando o cotovelo na mesa.

— Ah, para. — George falou empurrando a garota com o ombro. — Vai ser divertido. Você vai está ao lado dos maiores!

— Nossa que modéstia, a de vocês! — Falou levando a mão ao peito, como se admirasse o ato dos ruivos. — Espero que vocês não me façam ganhar outra detenção hoje.

— Não, que isso! Longe de nós, ruivinha! — Fred falou imitando o gesto da garota, como se estivesse ofendido com o pensamento de que eles poderiam arrumar encrenca.

Algo que ele realmente não estava nem um pouco.

— Já vi que é exatamente isso que vocês dois vão fazer. — Fingiu um falso lamento. — Mas qual é o da ruivinha?

— Um apelido carinhoso que eu pensei para especialmente para você. — Comentou abrindo um sorriso tímido. — Gostou?

— É, na verdade é bem fofo. — Respondeu sorrindo para ruivo.

— Já falei com George o proibindo de usar, caso ele faça vou considerar plágio, e terei de espalhar para toda a escola os segredos obscuros dele.

— Como se eu não fosse fazer o mesmo para você, caso fizesse isso. — Falou fazendo Sara gargalhar. — Mas não se preocupe copia mal feita, não vou pegar emprestado o apelido carinhoso que você deu pra Laninha. Sei da sua quedinha por ela, e não serei eu a atrapalhar o casal mais fofo de Hogwarts.

— Quem tem uma quedinha aqui, ô George? — Perguntou o outro levemente corado.

— Você! Ou será que seria um penhasco?

A ruiva, que também estava começando a corar pelos dizeres dos gêmeos, se levantou e empurrou Fred para o lado se sentando entre ele e Gina.

— Então, vai me dizer o que está acontecendo, ou não? — Perguntou assim que sentou, fazendo a grifinória cuspir o suco de abobora que bebia calmamente.

— Quê? N-Não está acontecendo nada Sara! D-De verdade! — Falou gaguejando.

— Ah, qual é Ginny, eu sou sua amiga! Não confia em mim? — Perguntou colocando a mão no ombro da outra.

— É que... — Mas Gina foi impedida de continuar por causa de uma discussão na mesa da Sonserina. Quando enfim conseguiram parar a briga, Sara percebeu que a garota havia saído do salão.

— Cala a boca! — Fred resmungou para o irmão antes de se levantar. — Pronta para a melhor detenção da sua vida, ruivinha?

— Ui, ruivinha! — George brincou, em seguida gargalhando junto com Lino.

— Vocês querem parar seus babacas. — Fred falou rindo também.

— Só vamos tentar não arrumar muito confusão, ok? — A        ruiva avisou antes de se levantar. — Vamos?

— Vamos! — Os gêmeos disseram juntos antes de se encararem trocando um olhar que fez Sara pensar que eles fariam totalmente o contrario do pedido por ela.

(...)   

Sara já estava começando a se arrepender de ter vestido aquele short, com Dezembro se aproximando, Hogwarts costumava ficar bastante fria, principalmente à noite.

Sua boca já tremia levemente enquanto ela limpava o chão da enfermaria. Fred e George haviam ido ao dormitório buscar alguma coisa que haviam esquecido, mas Sara percebeu não passar de uma mentira, quando os dois entraram correndo e gargalhando no lugar.

— Você viu a cara dele? — George perguntou rindo

— Como não ver? — Fred respondeu gargalhando.

— O que foi que vocês aprontaram? — Sara perguntou se endireitando.

— Ah nada de mais, só umas bombas de bosta na sala do nosso querido zelador. — Fred respondeu passando um braço pelo pescoço da menor. — Que gelo! Como você agüenta? — Perguntou e começou a tirar o próprio cachecol com as cores da Grifinoria, e enrolou no pescoço da ruiva.

— Obrigada. — Agradeceu se sentando em uma das camas.

— Você fica bem de vermelho. — George falou se sentando ao lado dela.

— Eu sei. Fico bem de todos os jeitos, querido. — Falou jogando os cabelos alaranjados para trás do ombro.

Os gêmeos riram e conversaram um pouco antes de voltarem a limpar a sala. Não demorou nenhum pouco para que Filch aparecesse com muita raiva no lugar, quando o zelador se retirou os três explodiram em gargalhadas.

(...)

Toda Hogwarts já estavam ansiosos com o jogo de quadribol que aconteceria naquela tarde. Sara por exemplo não parava de tagarelar com Luna e Alan o, quão ansiosa, ela estava para ver o irmão jogar.

Há alguns dias atrás, Sara havia se encontrado com Harry, Rony e Hermione, evitara o máximo falar com a castanha, ainda estava bastante magoada com os dizeres dela. Eles haviam conseguido a autorização de Lockhart para pegar um livro na seção reservada.

— Deve ter sido moleza conseguir a assinatura daquele babaca. Aposto que ele nem leu o titulo do livro que vocês queriam. — Sara falou quando os amigos chegaram com o livro no banheiro interditado.”

E ele realmente não lera.

“— Esta é a poção mais complicada que já vi — Hermione falou quando examinavam a receita. — Hemeróbios, sanguessugas, descurainia e sanguinária. Bem, esses são bem fáceis, estão no armário dos alunos, podemos tirar o que precisarmos... Ih, olhem só isso, pó de chifre de bicórnio, não sei onde vamos arranjar isso... pele de araramboia picada, essa vai ser uma fria também... e, é claro, um pedacinho da pessoa em quem quisermos nos transformar.

— Dá para repetir isso? – pediu Rony ríspido. — Que é que você quer dizer com um pedacinho da pessoa em quem quisermos nos transformar? Não vou tomar nada que tenha unhas do pé de Crabbe dentro...

Sara ficou com ânsia de vomito ao pensar nisto.

— Não vamos sofrer por antecipação Roniquinho. As unhas do pé de Crabbe só entram no fim. — Sara comentou fazendo o amigo ficar com uma enorme cara de nojo se virando para Harry.

Sara gargalhou. Mas seu irmão pareceu realmente preocupado com alguma coisa.

— Você percebe quanta coisa vamos ter que roubar, Mione? Pele de araramboia picada, decididamente não está no armário dos alunos. Que vamos fazer, assaltar o estoque particular de Snape? Não sei se é uma boa ideia...

Hermione fechou o livro com força.

— Bem, se vocês dois vão amarelar, ótimo. – Seu rosto havia ficado vermelho. – Eu não quero desrespeitar o regulamento, vocês sabem muito bem. Acho que ameaçar gente que nasceu trouxa é muito mais sério do que preparar uma poção difícil. Mas se vocês não querem descobrir se é o Draco, eu vou direto à Madame Pince agora mesmo e devolvo o livro, e...

— Eu nunca pensei que veria o dia em que você nos convenceria a desrespeitar o regulamento – Rony comentou risonho, mas logo seu rosto se contorceu em uma careta novamente. – Muito bem, nós topamos. Mas unhas dos pés não, está bem?

— E quanto tempo vai levar para preparar a poção? – perguntou Harry, de cara feliz, quando Hermione reabriu o livro.

— Bom, uma vez que a descurainia tem que ser colhida na lua cheia e os hemeróbios precisam cozinhar durante vinte e um dias...

— Ou seja, aproximadamente um mês, dependendo de quando pegaremos os ingredientes, pois pode ocorrer de levar mais tempo que isso. — Sara concluiu o pensamento da outra.

— Um mês?! – exclamou Rony completamente assustado. – Até lá, Draco poderia atacar metade dos nascidos trouxas na escola!

— Mas é o melhor plano que temos, portanto, vamos tocar para a frente a todo vapor!

No entanto, quando Hermione foi verificar se a barra estava limpa para eles saírem do banheiro, Rony cochichou para Harry e Sara.

— Daria muito menos trabalho se você simplesmente derrubasse Draco da vassoura amanhã.

— Tenho de concordar.

Harry apenas riu balançando a cabeça negativamente.”

 

Agora Sara caminhava até o vestiario com Rony e Mione para desejar boa sorte ao time da Grifinoria, quando ela avistou Harry, saiu correndo e se agarrou ao pescoço do moreno em um abraço.

— E escute bem, não ouse perder, hein? Tem que dá uma lição daquelas no engomadinho idiota. — Falou depositando um beijo na bochecha do irmão.

— Pode deixar senhorita. — Brincou vendo os dois melhores amigos (Ron e Mione) se aproximarem.

Já Sara, avistou dois ruivos, nos trajes vermelhos da grifinória, os dois conversavam com Lino, então a ruiva correu até eles e abraçou George.

— Olha só quem resolveu aparecer. — George brincou se virando para abraçar a amiga.

— Vim desejar boa sorte! — Comentou soltando George e indo até Fred, o abraçando também.

— Não precisamos de sorte, ruivinha, mas aceitamos assim mesmo. — Fred respondeu rindo.

— Bom, é melhor irmos Sara, parece que Wood quer dar uma palavrinha com o time. — Lino comentou.

— Certo, até mais rapazes. — Sara se despediu dos dois com um beijo da bochecha, e seguiu com Lino, Mione e Rony até as arquibancadas onde tiveram que esperar até que o jogo começasse.

Nesse meio tempo, Sara foi se sentar com Luna, Alan e Gina que sorria animada enquanto falava de Harry com um sorriso bobo.

Quando o time entrou no campo, foram recebidos com palmas e vivas da Grifinoria, Lufa-Lufa e Corvinal. Parece que ninguém mais estava esperando que a Sonserina ganhasse mais um jogo. Já a sonserina vaiava alto.

Com um rugido de incentivo das arquibancadas, os catorze jogadores subiram em direção ao céu carregado.

Sara viu Harry e Draco um pouco mais acima, naquele mesmo instante, ela viu um pesado balaço negro voando a toda velocidade na direção do irmão ele o evitou por muito pouco. George já estava lá, emparelhando com ele de bastão na mão, pronto para rebater o balaço para os lados de um jogador da Sonserina. Sara observou George dar uma forte bastonada na direção de Adriano Pucey, mas o balaço mudou de rumo em pleno ar e tornou a voar direto para Harry.

— Mas o que está acontecendo? — Sara perguntou se levantando, Gina fez o mesmo, aparentemente, muito preocupada.  

O garoto mergulhou depressa para evitá-lo, e George conseguiu atingir o balaço com força na direção de Draco. Mais uma vez, o balaço voltou como um bumerangue e disparou contra a cabeça de Harry.

Harry voou para o outro extremo do campo.

— Mas por que é que esse balaço está perseguindo ele? Até onde eu sei eles não se concentram em um único jogador, sua função é tentar desmontar o maior número possível de jogadores...

Fred aguardava o balaço no outro extremo. Harry se abaixou quando Fred rebateu o balaço com toda força, desviando-o de curso.

— Peguei você! – Sara escutou Fred berrar alegremente a todos pulmões, mas estava enganado, como se estivesse magneticamente atraído para Harry, o balaço saiu atrás dele outra vez, e o garoto foi forçado a voar a toda velocidade.

Começara a chover, Sara suspirou irritada.

— Fala sério! Já não bastava o balaço assassino, não? — Exclamou inconformada, sentindo alguns pingos de chuva cair sobre ela.

 “Sonserina na liderança, sessenta a zero...”

Sara via impaciente o balaço furioso que estava fazendo o possível para tirar Harry do ar. Fred e George agora voavam tão junto dele, um de cada lado, que Sara já estava começando a se perguntar como que o irmão iria ver o pomo, e pior, apanhá-lo.

O apito de Madame Hooch soou e Harry, Fred e George mergulharam até o chão, ainda tentando evitar o balaço maluco.

Os jogadores desceram até o campo e discutiram algo, depois de alguns minutos ao apito de Madame Hooch, a partida recomeçou. Harry tentava a todo custo evitar o balaço e Sara notou um tempo, depois de cerrar os olhos várias e várias vezes, alguma coisa dourada voando por cima da cabeça de Draco.

Pelo que a ruiva havia notado, Harry também tinha visto, pois não ousou voar na direção do loiro para que ele não percebesse o pomo.

BAM.

Permanecera parado um segundo a mais. O balaço finalmente atingi-o, bateu no seu cotovelo e Sara levou a mão a boca assustado e, agora, completamente agoniada. Ele escorregou para um lado da vassoura encharcada, um joelho ainda enganchando-a por baixo, o braço direito pendurado inútil o balaço retornava a toda para um segundo ataque, desta vez mirando o seu rosto. Através da névoa de chuva Sara pode ver ele mergulhar em direção à cara debochada abaixo dele e viu os olhos de Draco se arregalarem de medo. Provavelmente ele achou que Harry ia atacá-lo.

O que não seria uma idéia ruim, Sara pensou.

Harry tirou a mão boa da vassoura e tentou agarrar o pomo às cegas.

— ELE CONSEGUIU! — Sara gritou animada balançando Gina que estava ao seu lado sem conseguir ver nada por conta da neblina densa que a chuva trazia.

Porém o balaço o atingiu, ele bateu no chão, levantando lama, e rolou para o lado para desmontar da vassoura. Seu braço estava pendurado num ângulo muito estranho. Sara teve certeza que ele dissera algo antes de desmaiar.

Sara saiu correndo em direção do irmão, e percebeu que Rony e Hermione faziam o mesmo. Quando se aproximou percebera que o time havia descido de suas vassouras e que Lockhart estava debruçado sobre ele. Viu os olhos verdes do irmão abrirem.

— Ah, não! Ele não! — Sara lamentou olhando Lockhart.

— Ah, o senhor, não – Harry gemeu de dor.

— Ele não sabe o que está dizendo – falou Lockhart em voz alta para o ajuntamento de alunos da Grifinória que cercavam ansiosos os dois. – Não se preocupe, Harry. Já vou endireitar o seu braço.

— Não! – exclamou Harry. – Vou ficar com ele assim, obrigado...

— Também acho melhor. — Sara sussurrou para Rony que estava ao seu lado.

O garoto tentou se sentar, mas a dor deve ter sido terrível. Ela ouviu um clique conhecido ali por perto.

— Não quero uma foto deste momento, Colin – Harry disse em voz alta.

— Deite-se, Harry – mandou Lockhart acalmando-o. – É um feitiço muito simples que já usei muitíssimas vezes...

— Por que não posso simplesmente ir para a ala hospitalar? – disse Harry com os dentes cerrados.

— Ele devia mesmo, professor – disse um enlameado Wood, que não pôde deixar de sorrir mesmo com o seu apanhador machucado. – Grande captura, Harry, realmente espetacular, a melhor que já fez, eu diria...

Sara olhou ao redor vendo vários alunos ao redor dele, e mais ao fundo Fred e George que tentavam enfiar o balaço numa caixa. A bola continuava a resistir ferozmente.

— Afastem-se – pediu Lockhart, enrolando as mangas de suas vestes verde-jade.

— Não... não faça isso... – disse Harry com a voz fraca, mas Lockhart agitava a varinha e um segundo depois apontou-a diretamente para o braço de Harry.

Sara fechou os olhos e bateu com sua mão na própria testa, nem precisava olhar para saber que alguma coisa havia dado muito errado. As pessoas em volta exclamaram e Colin Creevey começou a fotografar furiosamente.

Sara abriu os olhos para verificar o estrago e se deparou com algo que devia ser o braço de Harry.

— Ah – disse Lockhart. – É, às vezes isso pode acontecer. Mas o importante é que os ossos não estão mais fraturados. Isto é o que se precisa ter em mente. Então, Harry, vá, dê uma chegada na ala hospitalar, ah, Sr. Weasley, Srta. Granger e Srta. Potter, podem acompanhá-lo? E Madame Pomfrey poderá... hum... dar um jeito nisso.

— É obvio que não estão fraturados! — Sara exclamou irada. — Ele nem tem mais ossos!

E era verdade. O braço do garoto parecia ser feito de borracha. E Sara se perguntou mais uma vez, por que diabos Lockhart ainda era um professor.


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