Sex and the Sweet Amoris escrita por Lil Pound Cake
Notas iniciais do capítulo
Olá! Sou eu, Alyssa... De novo. Eu estava aqui me lembrando da ideia que a Rosalya deu às meninas, Bianca e Kate. Nossa! O que elas fizeram com os namorados não foi só uma vingança, foi um verdadeiro teste de fidelidade. Querem saber como?
Escola Sweet Amoris: 1º dia de preparação da formatura
Castiel guardava umas caixas no porão quando alguém entrou e se escondeu num canto. Ao ouvir o barulho ele foi até o esconderijo e prontamente se preocupou ao ver que a pessoa estava chorando.
— Ei!... Kate?
— Ah! O-Oi, Castiel... Eu não tinha te visto.
— Aconteceu alguma coisa?
—... Nada, nada.
— Mas, você tá chorando. É claro que aconteceu alguma coisa. Mas, se não quiser falar, tudo bem...
— Não, espera, Castiel! Eu... Eu posso confiar em você?
Ele deu de ombros. - Pode, se quiser.
— É que... Eu preciso desabafar com alguém.
Como ele já tinha acabado o que estava fazendo antes, sentou ao lado dela para ouvir o que ela tinha a dizer.
— Fala. Só acho que se tem alguém melhor que eu para te ouvir, é o Nathaniel, não acha? Ele é seu namorado e...
— Nem me fale dele! - Ela falou como se estivesse muito magoada com ele e Castiel logo entendeu o motivo de sua tristeza.
— Ah... Vocês brigaram, foi?
— Não exatamente, mas... Ele me fez me sentir muito mal.
— Entendi. Por isso você tá assim.
— Você não sabe como o Nathaniel me decepcionou. Eu... Eu estou pensando seriamente em terminar com ele.
— Terminar? Eita... A coisa foi tão ruim assim?
— Foi péssima. Eu nunca esperaria isso dele.
— O que ele fez, afinal?
Kate ficou meio reticente até desabafar.
— Ele me assediou.
— Ele o quê?!
— O que você ouviu. Ele me assediou. Porque aquilo que ele fez não pode ter outro nome senão assédio.
— O que foi que ele fez?
— Ele me levou para conhecer o apartamento dele outro dia. Ele estava carinhoso demais comigo, cheio de gentilezas, eu não estava entendendo bem o porquê de tudo aquilo. Até aquele dia...
— E?... O que ele fez lá no apê?
— Ele... - Kate suspirou como se estivesse envergonhada demais para falar.
— Conta, vai. - A curiosidade de Castiel já estava falando mais alto. - Eu não conto pra ninguém.
Ela olhou para os lados e depois para ele. - Tá bem. Eu conto. Ele... - Ela baixou a voz e chegou mais perto para contar. - Ele arrumou uma desculpa para ficar se esfregando em mim e quando eu percebi ele já estava... Excitado.
— Ah... Tá. - Castiel desviou o olhar, afinal com ele havia acontecido a mesma coisa.
— Você acha pouco?! - Ela se fez de indignada.
— Eu? Não, não! É... Que coisa feia que ele fez! - Ele disfarçou.
— Pois é! O que ele acha que eu sou? Um objeto sexual?
— Imagina! Ele... Talvez tenha sido sem intenção...
— Sem intenção? Sem intenção, Castiel? O que o Nath tinha eram segundas, terceiras, quartas intenções, isso sim! E isso porque ele veio com um papo de "não precisamos ter pressa", e agora ele tenta alguma coisa comigo, assim, descaradamente. Tá na cara que ele me levou ao apartamento dele só para tentar me agarrar.
Já sentindo o peso na consciência, Castiel comentou:
— Às vezes, nós, homens, somos uns idiotas.
— Você acha?
— É a verdade, fazer o quê?
Kate percebeu que Castiel começava a se arrepender, mas, continuando com o plano, ela falou um pouco mais manhosa:
— Eu não acho que todos os homens sejam idiotas. Pelo menos, você não é.
— Oi? Eu?
— É, você. Você está aqui, me ouvindo, me apoiando.
— É... Foi só uma coincidência.
— Sabe, eu já ouvi a Bianca falar maravilhas de você.
—... Sério?
Ela confirmou com a cabeça enquanto se aproximava ainda mais dele. Quando ele percebeu a aproximação, ela já estava com o braço encostado ao dele.
— O q-que está fazendo?
— Pegando no seu braço.
— Por quê? - Indagou enquanto tentava tirar o braço.
— Por nada, Castiel, calma. Eu só queria... - Ela mordeu os lábios de forma sensual enquanto acariciava seu braço.
— Q-Queria o quê?
— Queria saber se é verdade tudo o que ouvi a Bianca dizer sobre você.
— E... O que ela disse, exatamente?
— Ah, ela disse que foi conhecer a sua casa esses dias e... - Kate deu um sorrisinho malicioso. - E ela te viu sem roupa.
— Ah! É! Foi... Foi que eu sujei a roupa e para não ter que vestir outra, como eu ia tomar um banho depois, eu acabei botando uma toalha, foi isso.
— Eu aposto que você não se aproveitou disso para tentar nada com ela. Ou estou errada? - Ela enfatizou a palavra "aposto".
— N-Não, está certa. - Ele quase não conseguia disfarçar a mentira.
— Ah, tá. Sabe... Ela é uma garota de sorte.
— Ah, é? - Castiel já não estava entendendo o motivo de tanta aproximação. Mas, que ela estava dando em cima dele, isso estava bem claro.
— É, sim. Ah, Castiel... O que eu não daria para estar no lugar da Bianca.
Ela chegava cada vez mais perto como se fosse pular em cima dele. Ao mesmo tempo, Castiel se afastava para o lado contrário.
— E-Eh... Ô garota, o que você tá fazendo, hein?
— Ah, Castiel... - Ela pôs uma mão em seu peito e o acariciou. - Eu estou tão triste com o Nath. Eu não quero mais nada com ele.
— Ah... É... E?
— E daí que eu fiquei pensando seriamente no que ele fez, sabe? E enquanto eu pensava no canalha que ele foi e no homem surpreendente que você é, eu fiz uma comparação e... - Ela lambeu os lábios.
— E... O quê?
— E eu... Eu queria muito que, quando eu ficasse com alguém pela primeira vez, fosse com um homem de verdade. Um homem como você.
— O-Oi? Como assim?
— Por favor, não se faça de desentendido. Não combina com você. - Ela ousou mais e sentou no colo dele. - Eu quero trocar o Nath por um homem como você. E quem melhor que você mesmo? - Ela fez como se fosse beijá-lo, mas, no mesmo instante, ele levantou ligeiro fazendo com ela saísse de seu colo.
— Oh, oh, oh! Parou! Qual é?! Ficou doida? Bebeu?
Ela riu. - Claro que não. Eu sei muito bem o que estou fazendo.
— Então, me explica, porque eu não sei o que você tá fazendo.
— É simples. - Ela novamente se aproximou e o abraçou. - Eu quero ficar com você.
— Você quer... Quer trair o Nathaniel? E comigo?
— Se você quiser ver por esse lado... Sim.
— Sim?!
— Cassy, eu sei que você é um ótimo namorado para a Bianca e acredite, eu não gostaria de magoar a minha amiga. Mas, isso poderia ficar entre nós, ser nosso segredo. E eu só queria saber como é isso. Como você é.
— E-Eu sou o que sou! - Ele estava cada vez mais nervoso.
— É, é sim. E eu adoro o jeito como você é e o que você me faz sentir.
— O... O q-quê que eu te faço sentir?
— Quer mesmo saber? - Ela o abraçou por trás, passando as mãos por seu corpo. - Tesão!
— Ei, ei! Me solta! - Ele se afastou de novo. - Qual é a tua? Não chega perto de novo não!
— Castiel, não me trata assim! Eu sei que você não quer trair a Bianca, mas pense nisso como... Como um momento sem compromisso.
— M-Momento sem compromisso?
— É. Sexo sem compromisso, já ouviu falar? - Ela piscou para ele. - Tudo que eu quero é um homem de verdade. Quero saber como é.
— C-Como é o quê?
— Você sabe o que eu quero saber como é. - Ela novamente foi se aproximando com um sorriso lascivo.
— N-Não... Eu não tô ouvindo isso... Não! - Ele falou com autoridade, se afastando. - Olha aqui, eu vou falar sério agora. Acabou a brincadeira! Eu não sei o que você tá pensando, não sei o que você tomou, mas eu não vou ficar com você coisíssima nenhuma.
Ela voltou a falar toda manhosa, sensualizando: - Ah, vai, Cassy, please... Eu sempre fui chamada de "a certinha", "a que faz tudo que mandam"... Tudo que eu quero é quebrar as regras uma vez.
— Não vai quebrar porcaria de regra nenhuma! E não me chama de Cassy, só quem pode me chamar assim é a Bianca.
— Ah, é? Pensei que só a mamãe te chamasse assim.
— É... Ela também! Mas, você não. E eu já disse: não chega perto de mim de novo ou eu conto tudo ao Nathaniel.
Ela baixou a cabeça como se voltasse a ficar triste.
— Está bem, Castiel... Já que não quer nada comigo... - Ela o olhou de novo. - Pelo menos, não conta ao Nath. A última coisa que quero é que ele brigue com você.
— Hmm... Ok. Mas... Posso saber o motivo de não querer que ele brigue comigo?
— Pensei que tinha ficado claro. Eu estava disposta a ficar com você. A trair a minha amiga por você. Eu... Gosto de você, Castiel.
Ele não conseguiu dizer mais nenhuma palavra e saiu do porão indignado.
— Que merda é essa?!... A namorada do Nathaniel se apaixonou por mim! E agora?
...
...
Ao mesmo tempo que toda essa confusão ocorria no porão, na cantina Nathaniel checava o estoque de alimentos que havia chegado para o buffet da festa de formatura, quando...
— Nathaniel?...
— Hã? Ah, oi, Bianca. O que faz aqui?
— Eu... Eu queria ficar um pouco sozinha, mas sempre tem alguém em todo lugar. Posso ficar aqui?
— Pode, claro. Eu já estava terminando aqui, se quiser eu saio.
— Não! Não sai, não. Fica.
— Mas... Pensei que você quisesse ficar sozinha.
— Eu quero ficar longe dos outros, não de você.
— Ah... Por quê?
— Sua companhia me agrada.
— Ah... Tá. - Meio sem jeito, Nathaniel puxou uma cadeira para ela se sentar e sentou ao lado. - Então... Algum problema?
Ela negou com a cabeça, mas não parecia verdade.
— Tem certeza que nao há nada? Você quer ficar longe dos outros, está triste...
— Sim, tem uma coisa.
— Quer me contar?
— Eu... Não sei...
— Pode falar. Estou aqui para ajudar.
Ela o olhou demonstrando confiança.
— Está certo. Você ficou o ano todo ajudando todo mundo. Tenho certeza que pode me ajudar também.
— Então, me diz o que você tem.
— É que... Eu não quero mais namorar o Castiel.
Nath se surpreendeu.
— Oh!... E por quê?
— Porque estou com muita raiva dele.
— O que ele fez?
— Eu... Eu não sei se devo te contar...
— Pode contar. Quer dizer, se você quiser.
— Tá bem. - Ela suspirou antes de falar. - O Castiel quer dormir comigo.
— Ah!... E daí?
— E daí? Você só pergunta isso?
— O q-que eu deveria perguntar?
Ela levantou como se estivesse revoltada.
— Eu achei que você me entenderia, que seria uma boa ideia conversar com você, mas já vi que me enganei.
— Não, espera! Bianca, eu... Desculpa, eu não quis parecer não me importar. Eu só não entendi direito, eu acho. Olha... Você não acha que deveria ter essa conversa com o próprio Castiel? Esclarecer as coisas...
— Não! Eu não quero falar com ele! Ele passou dos limites!
— O que ele fez para te deixar assim? Ele falou que queria dormir com você?
— Não! Ele me assediou!
— Ah!... Foi isso...
— Acha pouco?
— Não, não! Isso é... É horrível. - Ele disfarçou já que a carapuça também servia para ele.
— Claro que é. Eu tenho certeza que ele tentou me impressionar para que eu cedesse. Eu fui de boa vontade conhecer a casa dele, eu nunca tinha ido lá, mas ele... Ele inventou uma desculpa esfarrapada pra ficar... Pelado.
— Ele ficou pelado na sua frente?
— Praticamente. Ele ficou só de toalha, mas mesmo assim...
— Será que... Que não foi por mal, Bianca?
— Você defendendo o Castiel? - Ela ficou boquiaberta.
— Não, não estou defendendo-o, apenas... É... Talvez você tenha tido uma reação exagerada, não?
— Ah! Eu tive uma reação exagerada? Ele teve uma reação, isso sim, quando chegou perto de mim. Dava pra ver o tamanha da reação.
— Hmm... Do que está falando?
— Do... - Ela ia falando, mas parou e respirou. - Bom, ele... Ele fingiu ter derramado café na roupa só para poder tirar e ficar só de toalha... E depois quando estava perto de mim, ele... Ele estava excitado. Dava pra ver, ele nem disfarçou.
— Ah, então foi isso. - Nathaniel não sabia mais o que dizer, pois já estava ficando vermelho sabendo que com ele havia acontecido a mesma coisa.
— Foi. - Bianca cruzou os braços, irritada. - O que ele acha que eu sou? Um objeto sexual? Um brinquedinho que ele vai usar quando bem quiser?!
— Calma, Bianca, também não é assim. Olha... Eu odeio ter que admitir isso, mas, às vezes, os homens são uns idiotas. E eu me incluo nisso.
— Você?
— Eu.
— Por quê?
— Porque... É a verdade. Algumas vezes fazemos certas besteiras que depois só nos fazem passar vergonha. Somos uns imbecis.
Apesar de Bianca ver que Nath estava se arrependendo, continuou com o plano.
— Por que diz isso de você mesmo, Nath? Você é tão diferente do Castiel.
— Eu? Não, nem tanto quanto parece. - Ele riu.
— Interessante... Vocês nunca se deram bem. Nem mesmo quando ele te deu a ideia de pedir a emancipação.
— Eu sei, foi uma ótima ideia e eu sou agradecido a ele por isso, mas nós nunca vamos conseguir ter uma amizade de verdade, tanto por sermos bastante diferentes, quanto por termos nossas semelhanças.
— Ah, para. Você semelhante ao Castiel? Não... Aposto que você é muito melhor que ele. - Ela enfatizou a palavra "aposto".
Nath, porém, começou a estranhar seu interesse.
— Melhor? Em que sentido?
— Em todos os sentidos. - Ela o olhou de forma maliciosa e deu um sorrisinho que finalmente o fez perceber suas segundas intenções.
— Ah... É... Bianca, eu... Eu insisto. Você não acha que deveria ir conversar com o Castiel?
— Não. Eu prefiro continuar aqui com você. Aliás, aproveitando que estamos na cantina... Me deu uma fome.
— A-Ah é? Pega alguma coisa por aí...
— Eu queria pegar uma coisa, mas não sei se alguém vai deixar.
O olhar dela fez Nathaniel arregalar os olhos e ficar nervoso.
— D-Do que está falando?
— Nath, Nath... - Ela foi se aproximando dele enquanto ele dava passos para trás. - Eu estava pensando muito no que o Castiel tentou fazer comigo, sabe? E eu pensei bem e... Cheguei a uma conclusão.
— Que conclusão?
— Que eu não quero fazer aquilo com ele. Quero uma noite especial, com um homem de verdade. Um homem que saiba me fazer me sentir uma mulher desejada.
— E... E c-com quem? Quem seria esse homem?
— Tem certeza que você ainda não descobriu? - Mais uns passos e ele se viu encurralado entre ela e o balcão da cantina.
— E-Eh... Bianca... Eu não estou entendendo...
— Eu acho que você me entendeu muito bem, Nath. - Ela se encostou nele, deslizando uma mão por seu abdomen.
— E-Eu... Ok! Já chega! - Ele segurou em sua mão. - Eu acho que você pirou.
— Não fala assim. Eu só queria saber como você é...
— Como eu sou? Como assim, como eu sou? Eu sou... Eu. - Ele a empurrou gentilmente para poder se afastar.
— Olha, Nath, eu sei que você está com a Kate e ela é minha amiga, mas, acredite, eu também não queria trair a confiança dela. Só que eu não resisto mais.
— Não resiste mais a quê?
— Ao que você me faz sentir. - Ela deu passos firmes em direção a ele e o abraçou forte, deslizando as mãos pelas costas dele até os quadris. - Tesão.
— Hã?! Não, não, não! Parou! Me solta! - Ele, outra vez, saiu dos braços dela. - Olha aqui, não diga mais nada. Eu não quero saber.
— Mas, Nath...
— Mas, nada! Bianca! O que é isso agora? É sério que você está tentando trair o Castiel, comigo?
— Eu acho que fui bem clara. Sim.
— Como é que é? - Ele levou as mãos ao rosto. - N-Não... Eu não tô ouvindo isso... Não. Não é possível! - Olhou para ela e apontou a porta. - Sai daqui. Sai já daqui.
— Nath, não me trata assim! Eu sei que você não quer trair a Kate, mas pense nisso como... Como um momento sem compromisso.
— M-Momento sem compromisso?
— É. Sexo sem compromisso, já ouviu falar? - Ela piscou para ele. - Tudo que eu quero é um homem de verdade. Quero saber como é.
— C-Como é o quê?
— Você sabe o que eu quero saber como é. - Ela novamente foi se aproximando com um sorriso lascivo.
— Não se aproxime. Fica aí. Paradinha no seu canto. Eu não vou permitir que me abrace de novo, você tentou apertar minha bunda.
— Tá, tá bom! Não aperto mais sua bunda. Posso apertar outra coisa? - Ela riu enquanto ele ficava vermelho.
— Quer saber? Eu é que vou sair daqui agora. - Ele virou em direção à saída, mas ela o impediu.
— Nath, espera! Não vai.
— Eu vou.
— Só me deixa falar uma coisa!
Ele parou e a encarou. - O que é?
— Já que você não quer nada comigo... Pelo menos, não conta ao Castiel o que houve aqui. Não quero que vocês dois briguem de novo por causa de uma namorada dele. Ou melhor, ex.
— Ex?... Ok. Mas... Posso saber o motivo de não querer que ele brigue comigo?
— Pensei que tinha ficado claro. Eu estava disposta a ficar com você. A trair a minha amiga por você. Eu... Gosto de você, Nath.
Dito isso, ele imediatament saiu da cantina com cara de quem tinha, finalmente, visto um fantasma de verdade na escola.
— Não acredito! A namorada do Castiel se apaixonou por mim! E dessa vez não é fingimento. E agora?
...
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Continua...