Sex and the Sweet Amoris escrita por Lil Pound Cake


Capítulo 2
Round 1


Notas iniciais do capítulo

As meninas colocam os planos em prática. E isso é só o começo.



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Dias antes...

Saída da escola

... ... ...

— Até que enfim! Acabaram as aulas!

— Acabaram as provas!

— Liberdade!

Os alunos do terceiro ano saíam do último dia de provas comemorando o fim das aulas. Com as amigas Bianca e Kate não era diferente. Elas saíam da escola conversando com as outras garotas quando...

— Com licença, meninas. – Nathaniel apareceu na frente da namorada com um belo sorriso no rosto e ares de galanteador. – Mas, eu irei roubar a mais bela das mais belas, a minha princesa Kate.

Ele pegou a namorada pela mão como um verdadeiro cavalheiro, levando-a, enquanto as outras meninas observavam no maior burburinho.

— Nath! Por que tudo isso?

— Ora, porque você merece. – Ele tocou em seu queixo, sorrindo, olhando direto nos seus olhos. – Posso te beijar?

— Claro que pode!

— Mesmo aqui, na frente de todo mundo?

— E daí? Todo mundo sabe que a gente namora.

— Tem razão. Eu só queria saber se estava tudo bem para você. Mas, já que é bom para você, é bom para mim também.

— Oh, Nath! Por que está sendo tão fofo hoje?

— Porque eu te amo. Isso basta.

Encantada com seu jeito e suas palavras, ela mesma segurou em seu pescoço e o beijou. Depois do beijo, Nathaniel a abraçou e disfarçadamente olhou para Castiel, desafiando-o.

Era a aposta dos dois em ação.

Num canto, Bianca conversava com Íris.

— Vamos comemorar o fim das aulas! Vamos chamar o pessoal para beber alguma coisa na lanchonete. – Íris dizia.

— Legal! O dono da lanchonete vai adorar faturar tanto num só dia. – Bianca brincava, quando Castiel se aproximou.

— Combinando de beber algo, meninas?

— Sim. – Íris respondeu. – Você quer ir? Ah! Que cabeça a minha! Claro que você vai, né? Se a Bianca vai...

— É, eu vou. Mas, o dono da lanchonete vai me desculpar, comigo ele não vai faturar.

— Por quê? Não vai beber nada, Castiel?

— Não... – Ele virou para a namorada. – A única coisa que quero beber é o mel dos lábios de certa senhorita.

Bianca riu. – O mel dos lábios de certa senhorita? Sério, Castiel?

— Estou com cara de quem está brincando?

Seu ar sedutor fez Bianca se aproximar e passar os braços ao redor dele. Íris viu que era melhor deixar os pombinhos a sós e se retirou.

— Vem cá... Que cantada barata é essa, hein? O que você quer?

— Depende do que você quiser.

— Ah, é? Desde quando você faz o que eu quero?

— Desde que eu quero fazer... - Ele se aproximou ainda mais dela, passando as mãos em sua cintura. - Absolutamente tudo... Que você quiser.

— Hum... Que delícia! As aulas acabam e você ainda mais está disposto a fazer tudo que eu pedir?

Ele consentiu com a cabeça e ela pediu:

— Então... Leva minha bolsa que tá muito pesada.

Castiel mudou de expressão na hora.

— Qual é? Eu tô aqui tentando ser romântico e você me pede pra carregar bolsa?!

— O que você pensou que eu pediria?

— Sei lá... Um beijo, pelo menos.

— Um beijo? - Ela deu um sorriso travesso. - Beijo eu não te peço. Beijo eu dou.

Na mesma hora ela agarrou-se ao pescoço dele e o beijou.

Logo após o beijo, Castiel a abraçou repetindo o gesto de Nath. Os dois rapazes se olharam e essa era a deixa para mostrarem um ao outro que a aposta era real e o desafio estava lançado.

Agora eles tinham menos de duas semanas para seduzir suas namoradas e fazerem-nas querer ter uma noite inesquecível.

Como eu sei de tudo isso? Fui testemunha ocular! Aliás, não só eu como o meu Lysandre que estava comigo do outro lado da rua enquanto Castiel e Nathaniel, claramente, se desafiavam. Eu perguntei o que estaria acontecendo com os rapazes e o Lys não conseguiu esconder que sabia de alguma coisa.

Depois...

— Você vai me contar ou não por que o Nath e Castiel estavam tão estranhos com as namoradas? – Questionei enquanto caminhava com o Lys.

— Bom... Talvez.

— Lys, por favor...

— Não seja tão curiosa. – Ele me falou rindo.

— Não é isso! É que elas são minhas amigas, se eles tiverem aprontado alguma, eu quero saber.

— Não, não aprontaram nada. Por enquanto, pelo menos.

— Como assim por enquanto? Eles estão planejando alguma coisa?

— Estão.

— E como você sabe?

— Eu ouvi os dois conversando no vestiário depois da prova de educação física. Pelo visto, eles estão com uns planos bem... Como posso dizer?

— Apenas diga. Da forma mais fácil.

— Tudo bem. Da maneira mais simples, eles estão com uns planos nada legais. São até um pouco vergonhosos... Para eles.

— Que tipo de planos deve haver entre o Castiel e o Nathaniel?

— Você nem imagina...

— Você me conta? – Parei e o abracei.

Ele sorriu vendo que eu queria convencê-lo. – Conto, sim.

...

... ... ...

Dias depois...

De volta à lanchonete

Voltei com a Rosa à lanchonete após marcamos mais um encontro com Bianca e Kate.

— E aí, meninas? O que nossos apostadores estão fazendo para seduzir vocês, hein? – Rosa perguntou a Bianca e Kate que já estavam colocando o plano em ação.

Bianca foi a primeira a falar.

— Ah, ele já fez tanta coisa. Ele está muito gentil, me convidando para ir ao cinema, ao restaurante... Onde, inclusive, a gente acabou se encontrando, não foi? – Ela virou para Kate.

— Foi. Acredita que o Nath e o Castiel tiveram a mesma ideia, no mesmo dia?

Rosalya respondeu com um sorriso maroto: - Claro que acredito. Eu que dei a ideia.

— Você? – As duas perguntaram.

— É! Eu vi os dois no mesmo dia, em horários diferentes. Pela manhã, o Nath foi comprar uma camisa nova na loja do Leigh. Eu estava lá e dei, assim sem querer, querendo, a ideia de ele te levar para jantar. Eu disse que não havia nada mais romântico para começar uma bela noite. – Disse à Kate. – Ele, claro, adorou a ideia e me garantiu que ia executá-la. Já o Castiel, eu vi à tardinha quando passeava com o cachorro. Eu o cumprimentei e dei a entender que eu tinha falado com você. – Disse à Bianca. – Eu disse que você estava ansiosa para quando ele faria algo mais romântico, como um jantar, por exemplo, para que vocês tivessem uma noite mágica. Ele, na mesma hora, me perguntou se eu conhecia um bom restaurante e... Tudo que eu fiz foi dar o mesmo endereço para os dois.

As duas não seguraram a risada.

— Ai, Rosa, você é uma gênia!

— Eu sei. Depois vocês me contam como foi a noite no restaurante. Mas, e aí, continua contando Bianca, o que mais o Castiel fez?

— Você não vai acreditar...

— O que foi?

— Ele me convidou para conhecer a casa dele.

— Fala sério! E você foi?

— Fui.

— Não acredito!

— Mas, calma. Eu resisti bravamente. Fiz de conta que não estava percebendo nada do que ele estava fazendo. E olha que ele não foi nada discreto...

... ... ...

— Tá a fim de ir a algum outro lugar depois daqui? – Castiel perguntava à namorada enquanto caminhavam no parque com o cachorro dele.

— Hum... Não sei. Você tem alguma sugestão?

— Eu tenho. – Ele deu um sorriso malicioso. – Só não sei se você vai topar.

— Me diz.

— O que acha de, finalmente, conhecer a casa do seu namorado?

— Olha! Eu não tinha pensado nisso.

— Quer ir?

— Hmm... Não sei. Tem certeza? Nós dois sozinhos na sua casa?...

— O que é que tem? Somos bem grandinhos e não estamos no século dezenove. Somos um casal e podemos ficar sozinhos sem nenhum problema.

— É, tem razão. Quer saber? Eu topo.

— Topa mesmo?

— Claro! Adoraria conhecer sua casa. Vamos?

— Com certeza.

Feliz, achando que tinha conseguido o que queria, Castiel tratou de ir depressa para casa. Lá chegando, se apressou para entrar com Bianca, deixando Dragon no cantinho dele e logo levando a namorada para o canto que mais o interessava.

— Vem... Aqui é a sala, não tem muito para ver. E aqui... É o meu quarto.

— Ah... É bem sua cara. – Disse ela vendo os discos e pôsteres de bandas de rock na parede.

— Gostou?

— Gostei. – Passando os olhos pelo quarto, ela foi até um dos pôsteres. – Olha, esses caras eram lindos quando eram jovens! Adoro essa banda.

— Ei! Eu estou aqui. Eu ainda sou jovem e lindo e tenho outros atributos mais.

— Ah, é? – Ela se aproximou dele. – E posso saber que atributos são esses?

— Oh, e como pode! É só pedir. Pode me pedir o que quiser. – Castiel se entregava descaradamente. Ela, claro, tinha por missão não cair na sua rede.

— Sabe o que eu tenho vontade de te pedir, amor?... – Ela chegou bem mais perto, com um sorriso malicioso, seduzindo-o igual a ele.

— O quê? Pede, vai.

— Eu quero... Que você me mostre...

— O quê?...

—... Sua coleção de discos.

— O quê?!

— Sua coleção. Eu sou louca para conhecer. Você tem peças históricas aqui, sabia? Daqui há alguns anos podem valer uma fortuna.

— Eu sei. – Ele disse decepcionado.

— Então, me mostra tudo, vai.

Ele deu um suspiro. – Ai, ai... Queria tanto que essa frase fosse com outro sentido.

— Que sentido, Castiel? – Ela indagou se fazendo de desentendida.

— Nada, não. Deixa pra lá. Vem, vou te mostrar.

Ele pegou uma caixa no armário com vários discos antigos da Era do Rock. Ela ficou vendo como se estivesse totalmente distraída, sem nem ligar para ele.

Algum tempo depois, ao acabar de ver não só os discos, mas várias coisas dele, ela disse que tinha que ir.

— Ah, não! Você chegou não faz nem meia hora. É a primeira vez que vem na minha casa. Fica mais um pouquinho.

Curiosa para ver o que mais o namorado ia tentar, ela disse:

— Tá bom. Mas, só mais um pouquinho, tá? Está ficando tarde e daqui a pouco meus pais vão ligar para saber onde eu estou.

— Ok, eu prometo que não te seguro muito tempo aqui. Bom... A não ser que você queira.

Ela apenas sorriu e mudou de assunto.

— Você não terminou de me mostrar a casa. Só tem sala e quarto, por acaso?

— Não, imagina! Vem... – Ele foi lhe mostrando tudo. – Tem a cozinha, que é bem pequena, mas eu me viro. E logo ali é o banheiro. Tem também um sótão, que é onde meus pais ficam quando vêm. No resto do tempo, eu guardo umas tralhas lá. Fora isso... Só sobra o cantinho do Dragon. É uma casa bem pequena, mas para mim é ótima.

Bianca passou os braços em volta dele, beijando-o.

— Dá pra ver que você trata tudo isso com cuidado e amor. É lindo, sabia?

— Ah, sim, eu sabia que sou lindo. – Ele respondeu sorrindo.

— Seu bobo! – Ela o beijou novamente. – Você é lindo também.

— Como assim “também”? Quem mais você acha lindo?

Sua provocação deu resultado e ela continuou, claramente disfarçando:

— Quem mais? Ninguém, ora! Eu... Eu estava falando da sua atitude que também é linda. O seu jeito, seu estilo, o que você faz...

— Hum. Tá. Não quero a senhorita achando outros lindos, ok?

— Ah, Castiel, eu não sou cega. Posso achar qualquer outro rapaz lindo. Isso não quer dizer que eu não te ame, ou que...

— Ou que...

— Nada! Ou que te trairia. Era isso que eu ia dizer. Eu nunca faria isso.

Ele já a olhava desconfiado. – Não gostei da sua parada pra dizer isso, senhorita.

— Ai, não seja assim, Cassy! – Ela o agarrou pelo pescoço. – Eu te amo, você sabe. Só você. – E o beijou novamente. Mas, havia conseguido plantar a semente da dúvida nele.

Castiel, então, resolveu ter uma conversa um tantinho mais séria.

— Me diz uma coisa, Bianca... Você me ama mesmo?

— Claro, Castiel. Você duvida?

— Não, é só que... Eu estive pensando que nós dois... Nós somos adultos, digo, praticamente. Pelo menos eu já sou maduro há bastante tempo, a prova disso é morar sozinho, cuidar da casa e dos meus gastos, enfim...

— Onde você quer chegar?

— É... Eu já tive outros relacionamentos, você sabe. Já namorei. E isso faz com que eu tenha um pouco mais de experiência.

— Sei. Mas, ainda não sei onde quer chegar?

— Então... – Castiel limpou a garganta enquanto procurava as palavras certas. – Eu acho que... Somos bem grandinhos e... De repente, nosso relacionamento poderia avançar, você não acha?

— O que quer dizer com avançar?

— Avançar, avançar, tipo... Ir além. Entende?

— Hum... Não.

— Como não? – Ele já estava perdendo a paciência. – Quer saber? Deixa pra lá! Eu não quero falar mais pra não parecer que tô te pressionando...

— Mas, me pressionando a quê? – Ela fingiu não estar entendendo.

— Nada, Bianca, já disse, esquece.

— Tá bom. – Ela, mais uma vez, passou os braços em volta do pescoço dele e beijou nesse local, vendo que ele se arrepiava com esse gesto. Então, propôs. – Que tal fazermos algo quente, hein?

— Oi? Quente?

— É, quente.

— Tipo?

— Tipo... Um café.

— Ah... Um café?

— É. Você pensou em outra coisa?

— Não, não...

— E aí? Você sabe fazer café?

— Óbvio. Adoro café. Vem, vou fazer um pra você.

Castiel a levou à cozinha para preparar o café. Minutos depois, o café já estava nas xícaras e ambos se aproveitaram do momento para um joguinho de sedução. Primeiro, ele:

— Caramba! Como sou desastrado! – Ele derrubou café na roupa de propósito. – Essa roupa vai ficar toda manchada se eu não tirar logo. Espera só um minuto.

— Claro.

Ele, ainda na frente dela, tirou a camisa. Entrou no banheiro e um minuto depois saiu, apenas com uma toalha enrolada na cintura.

— C-Castiel! – Ela se surpreendeu e quase engasgou com o café.

— Que foi? Não gosta de me ver assim? – Ele indagou com malícia.

— E-Eu... Eu gosto. – Ela respirou fundo e voltou a se concentrar para não deixar que ele a seduzisse.

— Eu sabia que você ia gostar. – Disse ele colocando mais café na xícara.

— É... Coloca mais pra mim também. – Ela entregou a sua xícara para ele. Ele a serviu e ficou observando-a enquanto bebia.

Percebendo sua intenção, Bianca, então, virou o jogo.

— Nossa! Tá ficando quente aqui, né?

— Está bem quente.

— Você não sente calor, assim, quando bebe café?

— Não, quando bebo café, não. Sinto mais com outras coisas.

— Ah, é? Pois eu sinto. Dá vontade até de tirar a roupa.

— A-Ah, é?... – Ele começou a ficar alegrinho. – Tira, ué!

Ela riu. – Tirar a minha roupa? Aqui? Na sua frente?

— E?

— Hmm... Quer saber? O que é que tem, né? Afinal, você está sem roupa aí e você já me viu de sutiã mesmo. – Logo após dizer isso, sem dar tempo para que Castiel entendesse, ela levantou e tirou a blusa. O ruivo até se segurou no balcão da cozinha tamanha a surpresa.

— Cassy... É melhor fechar a boca senão entra mosca. – Ela comentou e ele percebeu que estava boquiaberto.

— Você... Tirou mesmo. Puxa!

— Ora, não é a primeira vez que tiro a roupa na sua frente, né? Lembra daquele dia que tentamos salvar os coelhinhos da aula de biologia? Aquele danado daquele coelho entrou na minha blusa e começou a me arranhar, eu nem pensei em nada, só em tirar tudo e pegá-lo.

— É... Você fez bem.

— Se bem que... Naquela época a gente ainda nem pensava em namorar um ao outro. – Ela se aproximou mais dele. – Agora é diferente. As coisas mudaram, a gente mudou. Você... Não fez mais aquela mesma cara de susto que você fez daquela vez...

— É que agora é bem melhor de se ver o que estou vendo.

Ela baixou o olhar para o próprio sutiã. – Tem razão. Eu cresci um pouco desde aquilo. E uso lingerie diferente. Você gostou mais daquela ou dessa?

— Qual a diferença? – Ele já parecia hipnotizado pela proximidade, ainda mais quando ela pôs, sorrateiramente, uma mão em seu abdômen.

— Ai, ai... Homens nunca prestam atenção nos detalhes, não é? Aquela antiga lingerie era de algodão, cor vermelho paixão. Essa que estou usando é de renda, mais ousada, só que também é vermelho paixão.

— Ah... Tá.

— Você gosta?

— Como não gostar? Você fica linda nela.

— Sabe o que eu acho, Castiel... – Ela acariciou seu abdômen e não pôde deixar de notar o volume que se formava embaixo daquela toalha. – Que você se arrependeu de todas as vezes que me chamou de tábua. Estou certa?

— Certíssima.

— E como você me chama agora?

— De gostosa.

— Ei! Não! – Ela se afastou. – Eu queria que você dissesse algo mais romântico.

— O que quer que eu diga? Eu te acho gostosa.

— Mas, às vezes, isso soa grosseiro, Castiel. Parece que você não pensa em nada mais além do meu corpo. – Ela se fez de ofendida. – E pensar que eu ia te mostrar o conjunto dessa lingerie.

Ela pegou a blusa e foi saindo da cozinha. Ele, claro, a seguiu.

— Ei! Espera aí! O que você disse? Que ia me mostrar o conjunto da lingerie? Como assim?

— É. Você já me viu de sutiã, não é novidade. Eu ia te mostrar a calcinha que comprei junto. Mas, não vou mais.

— Ei, ei, ei! Não vai! Cadê a calcinha?

Ela parou e baixou um pouquinho o shortinho antes de dizer.

— Eu estou usando, lógico.

Castiel, nessa hora, notou que sua toalha subia junto com algo mais e pôs a mão na frente para esconder aquele volume todo.

Ela voltou a andar, vestindo a blusa ao mesmo tempo e saindo.

— Ei, não! Não vai! Espera!

— Eu tenho que ir, Castiel. Já fiquei tempo demais. Eu avisei que não ia demorar.

— Tá, eu sei, mas... Fica mais um pouquinho.

— Para quê? – Ela parou de repente de novo.

— Para... P-Para... – Ele não conseguia formular uma boa resposta já que estava excitado demais para pensar.

— Viu? Você não tem mais desculpa para me prender aqui. Eu vou. Tchau. – Ela ainda deu um beijinho rápido nos lábios dele e saiu ligeiro. Ele foi até a porta da casa, mas, claro, não saiu. Já do lado de fora, ela virou para o namorado e comentou:

— Cassy... Da próxima vez, fica de cueca. Não vai ser tão perceptível.

E foi embora.

Castiel ficou vermelho mesmo contra a vontade e fechou a porta, reclamando muito consigo mesmo.

— Droga! Como que deixa ela escapar assim? Incompetente! – Olhou para baixo. – O que eu faço agora? Tomo um banho frio? Acho que, gelado...

... ... ...

— Fala sério! – Rosa exclamou. – Ele ficou mesmo... Tipo... – Ela fez um gesto com o braço e todas nós entendemos.

Bianca respondeu: - Ficou sim. Ele ficou duro.

Nós rimos e Kate logo corrigiu: - Não fala assim. Diz, pelo menos, ereto.

— Ué! E qual a diferença?

— Nenhuma. Eu só prefiro uma palavra mais formal.

— Você e suas formalidades para tudo! – Bianca riu. – Por falar nisso, o Nath foi formal com você ou ousou um pouco mais?

— Um pouco só? Não... Digamos que ele não fez tão diferente do Castiel.

— Então, ele também ficou duro?

— Bianca!

— Que é, gente? – Todas nós rimos até que a Kate contou:

— Ok. O Nath ficou bem excitadinho, sim. Eu fiz uma coisa que eu sabia que ele ia gostar bastante. E... – Ela fez suspense. – Adivinhem! Também conheci o apartamento dele! Só que no final, claro, as coisas não acabaram bem como ele esperava.


... ... ...


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Notas finais do capítulo

Continua... Em breve.
Comentem, por favor.



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