Stand By You escrita por Leh Linhares


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Demorei muito eu sei, mas to de volta! Mil perdões



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 Pov. Ramona Gibbler

Depois da briga me tranco no quarto e não abro a porta pra nenhum dos pedidos do Jackson. Ele precisar pensar no que tem feito e em como suas atitudes me deixam mais e mais confusa.Isso se tiver percebido o que tem feito.

Não gosto da sensação de ficar brigada com o Jackson, mas eu simplesmente sei que não posso dar o braço a torcer, se não fizer nada nunca vai mudar. Jackson continuará brincando com os meus sentimentos com seus comentários esquisitos e atitudes contraditórias. Começo a pensar em levar isso pra frente, passar talvez uma ou duas semanas sem realmente falar com ele, sei que sentirei muita saudade, mas é tudo tão confuso. Preciso pensar um pouco a respeito sem ter uma ou outra nova atitude de Jackson me deixando mais em dúvida sobre o que eu mesma sinto. 

Talvez a distância seja o que eu preciso para entender e também tirar esses pensamentos errados da cabeça. Nenhum desses sentimentos faz sentido levando em consideração que ele namora e é apaixonado pela Rocki, dessa forma meus ciúmes não tem sentido e são uma completa perda de tempo para mim e para ele.

Algumas horas passam, mas toda a discussão não para de vir na minha cabeça, Jackson já desistiu de bater na porta, as mensagens, por outro lado, continuam. Já recebi áudios, gifs, mensagens curtas e longas, aparentemente ele está tentando de tudo. Deixando tudo o que eu já tinha decidido digito uma resposta e apago, em seguida repito o ato; nenhuma das mensagens parece boa o suficiente, mas acabo enviando mesmo assim.

Ramona: Perdão pela briga de hoje J Eu exagerei, você sempre me convida para suas saídas e honestamente acho que tudo isso me deixou confusa. Você ama a Rocki e eu deveria ficar feliz de conviver com vocês dois juntos. Ignore minha loucura e seja feliz com ela!

Jackson: Pensei que você nunca fosse me responder. Tenho minha parcela de culpa pela briga, não deveria ter implicado com você por estar no celular e conversando com o Ryan. Acho que fiquei com ciúmes, estava acostumado a ter você só pra mim... acho que vou ter que me habituar a te dividir daqui em diante.

Ramona: Bem-vinda a minha vida!

Jackson: Espero que não seja tão ruim como você fez parecer.

Ramona: Tem seus momentos prometo! J

Rio digitando sei que ele fala a verdade quando diz que nunca foi sua intenção me magoar. Se ele me fez de intrusa é porque me queria por perto, isso junto a admissão de ciúmes não torna mais fácil pra mim esquecê-lo. Pelo contrário só me faz pensar que talvez... talvez um dia ele perceba que esse ciúmes não existe só pela nossa amizade. Eu sei que é um pensamento idiota a se prender, só queria contar tudo a ele de uma vez.

Dizer com todas as letras que acho que o amo, chego a digitar a frase, mas desisto não é hora, se é que um dia vai existir uma hora pra isso. Com todos esses sentimentos a flor da pele decido puxar assunto com Ryan, sei que não é o certo a ser feito, mas honestamente não enxergo outra saída. Quem sabe com o tempo eu não passo a gostar dele desse jeito, não saberei se não tentar.

Precisava tirar toda essa história de Jackson da cabeça e Ryan era solução perfeita pra isso, ele me fazia rir e esquecer um pouco de toda essa loucura. Num ato impulsivo pergunto se ele não gostaria de sair hoje, o combinado era sairmos só amanhã, mas eu não queria ficar em casa, minha mente migraria o tempo todo para o quarto ao lado. Ele aceita, ao que parece a tia dele está de plantão hoje, o que quer dizer que ele tem a casa livre pra ele, caso eu queira ir pra lá é claro.

Normalmente eu teria dito que não, que preferia ir para um lugar público, mas hoje a ideia de ficar totalmente sozinha com ele não me desanima. Aceitei e avisei a D.J. que sairia com ele, disse que iriamos para uma lanchonete no Pier 39, ela nunca me deixaria ir se soubesse que eu estava indo para casa dele. Sei que é errado mentir e apesar de me sentir um pouco culpada, não mudo de ideia, me arrumo rapidamente e usando um vestido florido e sandálias rasteirinhas, que comprei com Tia Steph uns dias atrás, desço as escadas. Não é o tipo de roupa que estou habituada a usar e isso claro surpreende um pouco D.J., que me elogia e deseja boa sorte. Agradeço internamente por Tia Steph estar na rua vendo as coisas do casamento, se ela me visse usando essa sandália antes do casamento ia querer me matar, mas vamos lá Ryan merece essa produção também. Esbarro com Jackson na saída, mas não falo nada, ele sorri pra mim e eu retribuo.  

No ponto de ônibus, enquanto espero, tento pensar em como será esse encontro e como em Ryan vai estar vestido, esse tipo de coisas que meninas geralmente pensam antes de um encontro, mas tudo que eu consigo pensar é no sorriso que Jackson acabou de me dar e é claro nossa discussão. É verdade que estou nervosa e em parte ansiosa para o encontro, também pudera Ryan é um cara incrível: bonito, inteligente e divertido, aquele pacote que toda garota quer, mas apesar de saber disso e estar feliz dele ter gostado de mim a esse ponto outra ideia continua martelando na minha cabeça: Jackson, ele também é bonito, inteligente e divertido, por que esse não é o pacote que me quer?

Penso nas sessões de filme com a Rocki e percebo que não deveria ter reclamando com o Jackson, é melhor estar perto dele assim do que não estar. Resumindo a parte emocional da Ramona deseja tudo que a parte racional sabe que é idiotice. Eu sei que não me faz bem assistir aos dois juntos, que essas tardes alimentam meus sentimentos e adivinhem me machucam, porque me mostram o que eu nunca vou poder ter, mas é claro que meu lado emocional não quer abrir mão disso. Se isso não é paixão eu realmente não sei o que é e se eu não abrir mão desses sentimentos, eles nunca irão embora.

Não adianta eu ir encontrar o Ryan, se sempre quando tiver uma chance estiver pensando nele ou passando tempo com ele. O meu eu racional está certo, preciso me afastar de Jackson e é com isso em mente que decido me mudar de casa, essa é a única coisa capaz de garantir minha privacidade e uma distância considerável de Jackson, vivendo na mesma casa mesmo que eu tentasse nunca aconteceria. Tá, que o máximo que dá pra eu me mudar, é uma casa de distância, mas isso já é melhor que só um quarto.  Assim vou realmente conseguir me concentrar em Ryan e quem sabe voltar a ver Jackson só como o amigo que ele sempre foi.

Estou tão distraída que o ônibus passa e eu não dou sinal, resumindo acabo tendo que correr atrás dele igual uma desesperada e por sorte o motorista me vê e para. Subo no ônibus sorridente e envergonhada de ter que passar por isso, se Deus quiser logo vou ter um carro e os humilhados serão exaltados, vulgo a humilhada aqui.

Cerca de meia hora depois desço do ônibus e sem muita dificuldade encontro a casa, onde Ryan mora com a tia. Bato na porta ainda mais nervosa do que antes, agora é a hora da verdade, depois de tanto tempo conversando online iremos nos ver e não consigo parar de pensar que me vendo de novo Ryan se arrependerá de ter pensado em ficar comigo em algum momento. Já consigo imaginar ele me mandando ir embora, dizendo que sabe que sou apaixonada pelo Jackson e que não quer nada comigo...

Sei que é idiota e que não vai acontecer, mas o meu eu inseguro não para de visualizar essas maluquices internamente. É melhor do que ficar pensando no Jackson pelo menos, mas espera pensar em pensar no Jackson já conta como pensar nele?

É nesse momento de grande questionamento que Ryan abre a porta sorridente e lembrando do dia que nos conhecemos sorrio de volta, ele consegue ser mais bonito do que eu me lembrava.

— Vai me convidar pra entrar ou só vai ficar me encarando mesmo? — Digo sorrindo.

— Entre. — Quando eu realmente vejo a casa preciso me controlar para não babar. A casa é linda, não tem nada muito extravagante, mas como o espaço todo é bem aproveitado e decorado com tons de roxo, fica difícil não ficar impactada.

—  Parece que sua tia tem um jeito bem Marie Breaking Bad de ser. — Falo me referindo ao gosto da personagem da série a cor roxo.

— Meu Deus, foi a mesma coisa que eu disse quando entrei aqui. Você também já assistiu?

— Sim, é uma das minhas séries favoritas.

— Eu sabia que meu olho não errava. Quanto mais eu descubro de você, mas incrível você se mostra. Mas vamos lá Team Jesse ou Team Walter?

— Team Jesse é claro. — Respondo rindo, estou vermelha, mas tentando fingir que levei numa boa o elogio.

— É, acho que ninguém mesmo é perfeito... — Fala ele enquanto dá de ombros. Dou a língua pra Ryan e ele sorri em resposta, um sorriso lindo e sincero, que me faz mais me sentir culpada de novo, não devia estar fazendo isso.

— E aí posso saber o que você planejou pra hoje? — Pergunto tentando me distrair desses novos pensamentos.

— Pode parecer meio idiota, mas eu pensei de assistirmos algum filme na Netflix ou algo assim..

— Não pensei que você fosse desses. — Digo ainda tentando definir se era uma boa ideia ou não ter vindo. Minha incerteza deve ter ficado clara na voz, porque ele já começou a se justificar.

— Não, não é isso que você tá pensando. Eu só amo séries e cinema e pensei que nada mais do que justo que no nosso segundo encontro eu te apresentasse esse lado, porque acredite é um grande, grande lado meu. — Tá, aí as coisas estão começando a ficar estranhas. Será que meu tipo é gostar de caras que gostam de cinema e televisão? Primeiro Jackson, agora Ryan...

— Posso saber no que você tanto pensa? — Fala ele enquanto quebra a distância entre nós.

— Nada importante. Vamos escolher esse filme ou não?  — Digo me sentando no sofá sorrindo e rezando para ele não percebesse as leves hesitações que meu corpo já está mostrando. Estou feliz de estar aqui, mas não muito segura, quanto mais ele fala mais eu sorrio e fico realmente satisfeita de ter vindo, mas sempre tem uma parte que insiste em compará-lo com o Jackson.  

Acabamos assistindo O sol é para todos, um filme muito antigo que aborda o racismo no contexto americano, eu me empolgo na discussão e mal percebo que gradativamente Ryan se aproxima de mim. No final do filme estamos quase que colados um no outro e nosso primeiro beijo acaba sendo inevitável. Ryan é doce, respeitoso e não passa dos limites. Beijá-lo é bom, muito bom, não tão empolgante quanto achei que seria, mas o suficiente para me fazer beijá-lo de novo e de novo, e de novo...

Colocamos outro filme pra ver e aos poucos voltamos aos amassos, aos poucos nossos carinhos vão se desenvolvendo, o que antes era um beijo estático, agora tem mão no cabelo e no pescoço. Gostaria de dizer que enquanto o beijava esqueci completamente o resto do mundo, mas não foi exatamente assim, é difícil não imaginar que ele é o Jackson, mas sempre que essa imagem surge na minha cabeça eu afasto e tento focar no Ryan. Foco toda minha energia e desejo naquele momento, o que Ryan percebe e retribui, acabamos deitados no sofá tão alheios nos beijos que  nem escutamos a tia dele entrando.

— Ryan, Ryan você está aí? — Diz a tia dele distraída enquanto entra, nos afastamos rapidamente nos arrumando no sofá. Espero que ela não note nada...

— Oi, tia, to aqui na sala. Eu e Ramona estamos vendo um filme. — Eu sorrio pra ele pensando que já tem alguns minutos que não estamos vendo é nada. Tento arrumar meu cabelo, mas parece inútil, a tia dele não é idiota pra não não perceber o que estava acontecendo ali.

— Olá, Ramona. Ryan falou muito sobre você. É um prazer te conhecer!— Ela me cumprimenta quando chega na sala e mais uma vez me surpreendo, ela é tão nova e bem não tem cara de médica, se é que tem cara pra isso. Se percebeu nosso estado escolheu não falar nada para não nos constranger.

Conversamos sobre amenidades mais um pouco e eu dou uma desculpa sobre precisar ir embora por conta da hora, o que não é exatamente mentira, se repetir o feito da nossa última saída toda minha família deve aparecer aqui na porta dele para me procurar. Ryan se oferece para ir comigo de ônibus e eu aceito, apesar de não achar realmente necessário. No ônibus passamos mais algum tempo conversando e nos beijando e quando vemos já estou em casa.

Dessa vez Ryan achou melhor descer do ônibus e me acompanhar até a porta, não sei se Ryan queria que eu o convidasse a entrar, mas não o fiz. Não estou preparada para apresentá-lo a todos e se ele se incomodou com isso não demonstrou. Como despedida ele me beijou novamente, ali alheios um no outro perdi um pouco da noção do tempo e mais uma vez fomos pegos no flagra agora ninguém mais, ninguém menos que o próprio Jackson. Hoje eu to trabalhada na sorte mesmo...

— Você deve ser o famoso Ryan... — Diz Jackson com um tom de voz estranho, meu instinto acha que é ciúme. Será? De novo?

— Ryan, esse é o Jackson. É o filho da minha mãe postiça que eu te falei. — Jackson parece muito irritado com a minha apresentação simplória. O que talvez faça sentido afinal ele tá longe de ser só filho da minha mãe postiça.

— Prazer. — Ryan oferece sua mão, mas Jackson ignora o gesto e continua nos encarando de cara feia. O que diabos está acontecendo?

— Já vou entrar nosso toque de recolher acaba de terminar. Se demorar mais vou me meter em problemas de novo por sua causa. Então, é melhor eu entrar logo.

— Boa sorte, Ryan! — Diz num tom de desprezo que me irrita enquanto bate a porta. O que houve com o meu Jackson? Meu melhor amigo nunca trataria alguém assim, tudo bem que não apresentei ele da melhor maneira, mas ainda assim não justifica essa falta de educação.

— Que idiota! O que tem de errado com esse garoto? Pensei que ele fosse seu amigo...— Disse Ryan um pouco irritado com tudo, o que eu não tiro razão não faço ideia no que deu no Jackson.

— E ele é, não sei o que tá acontecendo com ele hoje, ele geralmente não é assim...

— Se você diz...

— Acho melhor eu entrar já tá na minha hora mesmo. Obrigada por tudo hoje! — Digo dando um selinho nele e abrindo a porta para entrar em casa.

— Não fiz mais do que meu coração mandou...

— Tchau, Ryan! Até logo eu espero. — Respondi sinceramente depois de ser pega de surpresa com sua despedida. Entrei em casa num misto de felicidade e confusão, queria entender o comportamento do Jackson, mas uma parte minha estava empolgadíssima com as possibilidades que ficar com o Ryan traziam. Na sala todos já estão me esperando: Steph, tio Jimmy, D.J., Steve, Max, meu pai, até minha mãe.

— O que vocês todos fazem aqui?

— Estamos te esperando. E aí como foi, filha? Conte tudo pra gente! — Falou minha mãe parecendo mais empolgada que eu com o encontro... normal o que é que deixa minha mãe menos empolgada que eu?

— Foi ótimo. Ryan é um cara muito legal. — Elas sorriram felizes e eu comecei a contar do dia, sem contar das partes mais sórdidas é claro.

Ao fim de tudo disse que ia subir para trocar de roupa e surpreendentemente um pouco depois Steph apareceu no meu quarto. Atendi as batidas já vestida com o meu pijama e imaginando o que será que ela queria conversar comigo essa hora.

— Nós podemos conversar um pouco? — Disse ela com um sorriso sem jeito no rosto.

—  Claro, aconteceu alguma coisa?

— Nada, eu só estou preocupada. Você não apareceu tão animada como eu pensei que você fosse estar hoje, quase como se não realmente gostasse tanto do Ryan, ou como se ainda estivesse tão preocupada com a ... nossa situação.  Quer falar sobre isso?

— Eu nunca te culpei, se é isso que você quer saber, apesar de ás vezes parecer, estou muito feliz de ter uma prima e não, não estou mais preocupada ou chateada com você ou mesmo com a situação. Sei que toda essa preocupação vai valer a pena.

— Se a preocupação bater de novo pode vir falar comigo, mesmo não sendo sua tia de sangue te amo e considero como se fosse, ok? Tenha em mente que nunca nunca farei nada para te magoar... Pelo contrário estarei sempre aqui quando você precisar e perdão por tudo que eu fiz você e sua mãe passarem. — Diz Tia Steph com lágrimas nos olhos e eu a abraço, também nunca tive a intenção de fazê-la sofrer.

— Vai dar tudo certo, tia, logo sua filha e minha prima vai estar perturbando a gente mais do que o Tommy. — Ela sorri e depois de se recompor insiste em outra pergunta.

— Mas se nossa situação não é o problema. O que tá acontecendo entre você e o Ryan? Pode me contar tudo, a mim você não consegue enganar. Está gostando de outra pessoa?

— Eu... Eu... Como é que você sabe?

— Seus olhos, Ramona, eles não brilham por ele. Por mais que você sorria enquanto fala dele, seus olhos parecem tristes demais. Me conte você gosta de outra pessoa?

— Mais ou menos. Talvez sim... Gosto do Ryan, mas...

— Mas não é como a pessoa que você realmente gosta. Eu entendo, isso já aconteceu comigo algumas vezes. Me diga por que você não pode ficar com quem você gosta?

— Não sei se é uma boa ideia falar sobre isso. Bem... eu gosto de outra pessoa, mas não posso ficar com ele, porque ele tem uma namorada...

— Ele sabe do que você sente?

— Não tem nem ideia.

— Ele gosta da namorada?

— Sim, e pelo o que eu sei gosta muito dela. Eu não quero ficar no caminho, mas ao mesmo tempo eu só quero ficar no caminho... É tão confuso.

— Sei que todo o lance da namorada complica tudo, mas a pergunta mais importante é : você acha que ele sente o mesmo?

— Ás vezes acho que sim, ás vezes não, é confuso.

— O que não é, Ramona? Descubra isso e aí você poderá tomar uma decisão.

— Não é tão simples quanto parece.

— Sempre é mais simples do que parece. — Dito isso ela saiu do quarto e eu fiquei lá pensando se seria tão mais simples assim, será que Jackson me corresponde? E se me corresponder será que nossa família permitiria que ficássemos juntos? Será que a própria Steph levaria tão de boa se soubesse de quem eu estava falando?


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