Uma Babá em Nossas Vidas escrita por Missy Oliver


Capítulo 8
Viagem


Notas iniciais do capítulo

Oláááááá!

Obrigada a todos os que estão acompanhando ♥

Nesse capítulo, o nosso Hiccstrid vai viajar para o Brasil! Sim, a nosso terra! O país da zueira, kkkkk.

Espero que gostem! Boa leitura a todos...



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3 meses depois.

Já havia se passado três meses. Três meses desde aquele passeio à praia. Três meses desde que nesse passeio, Soluço se declarou para Astrid. Três meses desde que aconteceu aquele maravilhoso beijo. Três meses desde que suas vidas mudaram com o amor que sentiam um pelo outro.

Agora, a loira não era a babá de Nina. Ela era a namorada de seu pai, que Nina de maneira bem tímida, pediu para chamá-la de “mamãe”.  James estava a cada dia estava se dando melhor com Soluço. Só ainda não o chamava de “papai” por causa das lembranças tristes que viam por causa de George. Mas, os dois estavam se dando tão bem, que em breve, James poderia chamar o Strondus de “papai”.

O clima na mansão Strondus nunca foi tão alegre, com aquela nova família que estava sendo formada.

**

Soluço observava Astrid dormindo tranquilamente ao seu lado. Respiração calma, rosto sereno, cabelos meio bagunçados... Parecia um verdadeiro anjo.

Depois de alguns minutos, ela foi lentamente acordando da noite maravilhosa que ambos tiveram. A Hofferson foi abrindo os olhos lentamente, vendo seu namorado a admirando.

—Iria ficar olhando para minha cara o tempo todo? –Comentou Astrid sorrindo, em um tom brincalhão.

—Se você não fosse tão linda, milady... –Ele respondeu, dando um selinho nela.

Os dois ficaram por um momento, hora conversando, hora em silêncio, mas de qualquer forma, ambos queriam aproveitar a presença um do outro.

—E aí... Como você foi parar na casa dos seus avós? – Ele perguntou aleatoriamente.

—Ah... A minha mãe morreu quando eu tinha um ano e meio. O meu pai se casou com outra mulher, e ela não queria criar a filha de outra. Então, aos meus três anos eu fui despachada pra casa dos meus avós. O meu pai e a minha madrasta tiveram mais dois filhos, que eu só tive contato raramente, a última vez que falei com eles, foi no natal passado. Mas, acho que ir para casa do meu avô e da minha avó foi a melhor coisa que já aconteceu comigo... Não poderia ter tido uma infância melhor. –Ela explicou. –E como foi a sua? –Indagou curiosa.

—Não foi lá grandes coisas... Meu pai vivia trabalhando, e minha mãe queria que ele ficasse mais tempo em casa, aí os dois brigavam sempre, e aos meus doze anos decidiram se separar... Mesmo eu prevendo que talvez aquilo ia acontecer um dia, foi... Um choque pra mim. Daí, você já sabe, não é? Eu cheguei a precisar ir em psicólogos infantis por causa disso. Mas, hoje... Eu tenho uma luz. E essa luz é você –Ele falou, dando logo em seguida um beijo na loira. Que se os pulmões não começassem a implorar por ar, teria durado mais tempo.

Os dois se arrumaram e foram acordar as crianças. Assim, os quatro tomaram café, como a família. Porque, mesmo Nina não sendo filha de sangue de Astrid, ela era sua mãe. Mesmo James não sendo filho de sangue de Soluço, ele era o seu pai. E apesar, deles dois estarem juntos só a três meses, já queriam ficar ao lado um do outro para o resto de sua vida. Pois uma família não é constituída somente pelo DNA em comum, e sim, pelo amor que há entre si.

**

A tarde eles foram a caminho da casa de Valka. Decidiram almoçar lá. Astrid pediu isso, pois queria que seu namorado e a mãe dele tivessem uma relação melhor. Uma relação em que se vissem recentemente,  e não em feriados como, dia a Independência, nos aniversários, e ás vezes, no natal.

Ao chegarem lá, foram recepcionados pela empregada de Val, que os levou até a sala, onde todos ficaram encantados de tamanha surpresa ao ver Stoico ( que não havia sido convidado) beijando a Valka.

—Tô feliz que eles estejam juntos mas... Isso é nojento! – Comentou Nina quebrando  o silêncio.

Os avós olharam para eles surpresos, pois não haviam percebido outra presença.

—Estavam trocando cuspe! – Acrescentou James.

Stoico e Val resolveram explicar que depois de tantos anos separados, eles perceberam que ainda se amam, e decidiram reiniciar sua união, o que deixou todos muito felizes, inclusive Soluço.

Quando terminou o almoço. As crianças decidiram brincar um pouco, Valka e Astrid ficaram conversando e Soluço foi conversar com o pai no escritório.

—Eu e sua mãe por coincidência acabamos dando um passeio para o mesmo lugar,Berseker , a cidade vizinha. Lá, em um encontro inesperado na belas cachoeiras da cidade, relembramos da nossa juventude. Aquele era o lugar onde eu e sua mãe, ainda adolescentes e já namorando gostávamos de nos banhar. Foi um lugar onde a pedi em casamento. O lugar onde ela me revelou que estava grávida. Um lugar cheio de lembranças... E percebemos que o nosso amor não acabou ali. –Revelou Stoico em detalhes ao seu filho.

Bastou uma viagem para que Stoico e Valka, perceberem que se amavam. Ele e Astrid se amavam também, e uma viagem seria perfeito para os dois. Seus pais, lhe deram uma ótima idéia.

Já em casa.

—Viajar para o Ceará? Mas, amor é muito longe! Fica lá no Brasil. –Falou Astrid.

—A distancia não é nenhum problema, milady. A gente vai de avião. –Soluço defendeu sua idéia.

Ao chegarem em casa, Soluço sugeriu a namorada que eles viajassem para Ceará, no Brasil, onde existiam praias muito lindas. Mas estava difícil convencer a teimosa estressadinha Astrid Hofferson a entrar dentro de um avião. Embora fosse uma mulher muito corajosa, entrar em um avião e ficar horas lá dentro era uma idéia que chegava a causar calafrios na loira.

—Vou segurar sua mão o tempo todo. –Ele assegurou a abraçando, depois de finalmente a convencer.

—Se a gente morrer, você vai ter que me agüentar reclamando na minha cabeça para o resto da nossa eternidade de fantasma, entendeu? –Ela disse, e o moreno deu uma risada, logo em seguida a beijando.

Finalmente, eles chegaram.

Para Astrid, a viagem não foi tão ruim quanto parecia. Tirando a meia hora em que Soluço tentou convencer a namorada a não tomar remédio para dormir, ou sair do avião e os momentos de turbulência em que ela olhou para o namorado como se quisesse o matar.

Então eles finalmente chegaram. A praia era linda, a temperatura como eles estavam em um país diferente, era bem quente, mas mesmo assim estava bom.

—Você me fez conseguir entrar em um avião. Eu te amo muito mesmo! –Disse a loira com a cabeça encostada no ombro do namorado, enquanto eles observavam o por do sol na praia.

—Eu sei disso... Eu também me amo, sabe... –Ele disse em um tão brincalhão.

—Você é um bobo mesmo. –Ela falou, dando-lhe um beijo caloroso.

A viagem estava sendo perfeita. Aliás, que viagem não é perfeita quando você vai para um lugar maravilhoso, e tem alguém para amar?

 


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Notas finais do capítulo

É isso pessoal.

Por favor, me desculpem se o capítulo ficou ruim. É que a pressão da escola esse ano tá meio forte, especificamente, em matemática, na qual eu sou MUITO ruim. Por favor me perdoem, e digam nos comentários se curtiram ou não. Aceito qualquer critica desde que seja construtiva.

Obs: Na história, James e Nina ficaram na casa dos avós enquanto Soluço e Astrid viajavam.

Obrigada! E até o próximo capítulo!



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