Breaking The Rules escrita por RoyalBlade
Notas iniciais do capítulo
Olá o/ me desculpem por não ter postado na semana passada, ando muito ocupado com o trabalho. Agradeço a todos que me deram feedback, e espero que gostem
Pela noite, Emiya se encontrava conversando com Caster sobre os acontecimentos da escola
— Então, tem um mestre na sua escola que até já utilizou uma barreira? – disse a mulher pensativa
— Sim, ele está se utilizando de pessoas inocentes para aumentar o poder do seu servo, temos que impedir! – Shirou afirmou com certa raiva
— Já que você nem Rin sentiram nenhuma presença mágica ou ele sabe ocultar muito bem ou quase não possui nenhum, devemos ficar à espreita dele, continue atrasando a barreira dele destruindo os selos, quando ele descobrir que está sendo importunado vai sair das sombras atrás do culpado – falou a mulher
— E esse é o momento que atacamos – afirmou o jovem
— Exato – confirmou a maga
— Mas ainda me deixa importunado o fato dele usar vidas humanas como não se fossem nada... essa guerra é um vale tudo mesmo – disse frustrado – Entretanto, Caster, não iremos utilizar nenhum desses métodos podres
— Sim, mestre.
No dia seguinte:
Shirou acordou determinado em achar o culpado, fez sua higiene matinal, botou suas devidas roupas e se sentou-se à mesa com Sakura
— Obrigado pela comida, Sakura – agradeceu a garota que apenas assentiu timidamente
— Senpai, você vai ir para o clube de arquearia? – indagou a garota
— Desculpe Sakura... mas tenho coisas a resolver – se desculpou o ruivo e a garota apenas assentiu – Mas que tal a gente ir para a escolas juntos?
— Sim, senpai! – disse de forma alegre e ansiosa
No caminho para a escola foi relativamente tranqüilo, no portão Sakura despediu-se enquanto ia rumo ao seu clube. Shirou assentiu e continuou seu caminho
— Dia agradável, não? – falou de forma sarcástica a figura
— Shinji... – murmurou Emiya
— Emiya, no final da aula tenho assuntos para tratar com você. Até lá – acenou enquanto ia para a escola
— Emiya-kun? Tudo bem? – perguntou Tohsaka ao seu lado quando notou o jovem paralisado
— Sim... não é nada.... – disse enquanto voltava o seu caminho para a escola
O dia passou e o que Shinji tinha dito perturbou o ruivo, ele ainda mantinha na mente, seria Shinji o responsável? O que será que ele queria?
— Emiya, você parece está em outro mundo – disse Issei, presidente do conselho enquanto lanchavam na sala
— Não é nada, Issei. Só estou pensando – respondeu
— O que quer que seja, boa sorte – o outro apenas agradeceu enquanto continuava seu trabalho
Após o termino das aulas, Shirou se encontrou com Rin
— Tohsaka, tenho que ver o que Shinji quer – disse o ruivo
— Todo cuidado é pouco, nunca se sabe o que aquele esquisito trama e... – foi interrompida por um grito ao longe
— Será que é o...? – não acabou de completar devido que Shirou já partiu em disparada em direção ao grito
— Ei,espere! – gritou indo atrás
Quando chegaram, viram uma companheira de classe desmaiada. Shirou apertou os punhos em frustração
— Tohsaka, tem como salvá-la? – perguntou preocupado, não queria que inocentes se machucassem nessa guerra que nem a de anos atrás
— A energia vital dela foi quase toda roubada, mas tenho uma magia que deve funcionar – disse a garota enquanto levantava as mangas da farda e concentrava energia
Enquanto isso, o garoto jurou ter visto uma silueta alta em meio a floresta, quando ia atrás sentiu um projétil indo atrás das garotas atrás de si, ele colocou o braço como forma de proteção e sangue jorrou
— Emiya-kun! Será que é um... servo?! – perguntou desesperada
— Eu vou atrás! – pegou um pedaço de madeira caído e o fortaleceu correndo até a floresta atrás da figura até que sentiu o mesmo projétil indo a sua direção, só que dessa vez defendeu com o pedaço de madeira, quando o jovem olhou para cima avistou uma figura alta, possuía roupas pretas, pele clara e longos cabelos roxos
— Você! Deve ser um servo – falou colocando-se em postura defensiva
— Sim – falou de forma fria e avançou no jovem que se defendeu de 4 rápidos golpes
— Você é muito tolo indo atrás de um servo sem o seu – disse a mulher jogando uma espécie de corrente no garoto que defendeu e tentou contra-atacar, mas sem sucesso
— Não custa nada tentar, né?? – falou de forma corajosa indo para cima da mulher que apenas desviava com facilidade, a velocidade dela era incrível – Você não é tão forte como os outros servos – falou as infelizes palavras que após proferidas sentiu-se sendo preso por cima com aquela mesmo corrente que levou em seu braço minutos atrás
— O que dizia? – a mulher falou com um sorriso sarcástico – Que eu não era tão forte quantos os outros servos? Você era minha presa desde que teve a idéia idiota de tentar defender minhas correntes com o próprio braço, só queria me divertir um pouco, mas acabou cedo demais – completou segurando o rosto do garoto com uma mão e na outra segurava a corrente
— “Droga... vai realmente acabar assim...?” – suspirou sentindo o objeto gélido encostando-se no seu pescoço
— Por que está atacando pessoas inocentes?! Elas não têm nada a ver com isso! – exclamou o jovem
— Eu também não gosto disso, mas não é como se eu tivesse escolha. Ordens diretas do meu mestre – respondeu de forma fria
— “Os servos sempre tem que obedecer a seu mestre, mesmo que seja contra sua própria vontade” – Shirou lembrou das palavras de Kirei
— Então... você não quer fazer isso...? – perguntou menos irritado
— Acredite garoto, nós servos não passamos de meras ferramentas para os propósitos egoístas de nossos mestres – respondeu e ela tinha razão
Shirou por um momento pensou que aquela mulher de negro não era má e sim só estava seguindo ordens, seus pensamentos foram interrompidos pelas esferas mágicas de Rin. A mulher o soltou e sumiu nas sombras
— Aquilo era um servo?! – perguntou Rin e Shirou assentiu meio atordoado
— “No final das contas, aquilo não era a vontade dela?” – refletiu consigo mesmo enquanto voltava com a maga para casa
Na casa de Emiya:
— Sim, eu diria que ela é uma serva da classe Rider – disse a mulher pensando sobre os acontecimentos relatados por Shirou – Entretanto, mestre não tente enfrentar um servo sozinho, me deixe pelo menos estar com você para reforçar suas forças, um erro nessa guerra é fatal – o ruivo assentiu
— Ei Caster... um servo realmente é forçado a fazer o que ele não quer por conta do seu mestre? – indagou silenciosamente o jovem e a mulher balançou a cabeça tendo alguns flashbacks de más lembranças
— Sim – respondeu ríspida assustando o garoto
— Desculpe-me entrar nesse assunto desagradável, só estava pensando... se a Rider estava fazendo isso contra a vontade dela – afirmou
— Provavelmente, agora com licença, mestre – se retirou a mulher indo para o seu quarto deixando o ruivo pensativo
O que será que houve com Caster para ela ter dado essa resposta? Será que Rider não é má e teria um jeito de ajudá-la? Eram muitas perguntas rodeando a mente do jovem Emiya
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