Troublemaker escrita por Lily


Capítulo 3
03


Notas iniciais do capítulo

Olá docinhos, tudo bom?
Então, Obrigada a todos que estão acompanhando a fic, estou muito feliz por isso. E também queria compartilhar uma opinião minha com vocês. Nesta última terça(16) veio ao ar o primeiro episódio do ano de The Flash, ainda não assisti, mas vi uma linda gif de Caitlin e Íris juntas no julgamento de Barry, as duas estavam lado a lado de mãos dadas, pude ver o quão nervosas elas estavam por ele e quão ansiosa por o que poderia vir a acontecer. Achei linda está cena, principalmente porque pisa na cara de muitos hartes da Danielle e da Candice.
Algumas semanas conversei com a dona de um ig no instagram dedicado a Danielle, ela me contou sobre como atacavam e atacavam os fãs SnowBarry dizendo que eram preconceituosos por não gostarem do casal WestAllen.
A cena mostrou que não existe uma rivalidade entre elas, que Caitlin e Iris se apoiam totalmente. Mas esse apoio aumenta quando se trata de Barry.
Agora vou expressar minha opinião para vocês. Creio eu que, Caitlin e Iris são as mulheres da vida de Barry. Elas sempre estão lá por ele, tanto quanto ele por elas. Vejo o jeito como eles se tratam e percebo o respeito que tem entre os três, tanto os personagens quanto os atores. Não estou falando de shippers (WestAllen e SnowBarry), estou falando do respeito e do amor entre eles. A cena mostrou isso. Mostrou que independente do que aconteça, sequestros, velocistas, mortes futuras ou não, um sempre vai estar lá pelo outro.



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Emma se sentou no sofá da casa de Caitlin. Como não havia para onde ir e Joe achou melhor não deixá-la, Caitlin se voluntariou para levá-la consigo. Emma ficou feliz em saber que ficaria com sua mãe e não com um estranho qualquer.

—Obrigada por me acolher. - disse, Caitlin  se sentou ao seu lado e lhe sorriu com calma.

—Não há problema querida. Moro sozinha, uma companhia não fará mal algum.

Emma se ajeitou no sofá e olhou para a mãe, o sorriso da mulher fez seu coração acelerar ao mesmo tempo que o corpo relaxava.

—Naquela hora, quando eu perguntei sobre a filha de Joe, Iris, você e Cisco pareciam incomodados, por que? - indagou, Caitlin umedeceu os lábios.

—Bem, é uma história um pouco complicada, mas Iris e Barry tiveram um relacionamento e chegaram a se casar, porém se separaram há mais de um mês, desde de então as coisas estão confusas.

—Por isso Iris viajou?

—Ela precisava de um tempo para pensar em tudo o que estava acontecendo, já Barry decidiu ficar por aqui mesmo. Digamos que muitas pessoas precisam dele.

Emma torceu o nariz diante daquilo. Gostava muito de sua tia Iris, embora não fossem tão próximas assim.

—Você ainda não me explicou porque estou no laboratório e não em um hospital de verdade. - disse relembrando a conversa que havia ficado pendente.

—Logo você vai saber. - Caitlin falou se levantando do sofá e caminhando até a cozinha.  

Emma se encostou nas almofadas e fechou os olhos.

A viagem para o Hawaii havia sido marcada semanas antes, mas de última hora ela havia decidido ir acampar com Tommy e os amigos dele, mas ela mal podia imaginar que Aaron a seguiria e que ambos acabariam em uma briga corporal. Aaron não era um meta-humano, mas era inteligente o suficiente para criar suas próprias armas, como a pistola própria para velocistas. Emma o odiava por isso.

Mas olhando pelo lado positivo. Ela podia muito bem aproveitar aquelas mordomias antes de voltar para casa. Até porque Emma era a rainha de se aproveitar das situações.

[...]

Ralph semicerrou os olhos a analisando da cabeça aos pés, Emma arqueou a sobrancelha diante dele.

—Hum, Cisco falou que não confia em você. Mas para mim você não parece algo para desconfiar. - ele disse e Emma se virou para Cisco que estava sentando em uma das cadeiras do córtex, seu tio fez uma careta de tédio e jogou a cabeça pra frente fazendo seu cabelo cobrir o rosto. Emma riu.

—Você rir muito fácil. - Harry criticou atraindo a sua atenção. Ao invés de revirar os olhos irritada ou retrucar como Cisco fazia, ela apenas riu novamente.

—Acho que ela não se abala tão fácil assim Harry. - Barry falou, sorrindo com a atitude da garota.

—Sei que Harry não fazia isso para irritar, ele apenas não consegue manter alguns comentários para si próprio. - disse docemente. - Tenho certeza que ele tem um bom coração.

—Own. Ela é fofa. - Caitlin murmurou fazendo um bico e olhando para Emma que riu novamente, porém foi interrompida pelo barulho alto do alarme. Barry rapidamente se posicionou à frente dos computadores com Cisco ao seu lado. - Emma vem comigo. - Caitlin a puxou pela mão para fora da sala até outra sala vazia. - Fiquei aqui e não saia. - ela ordenou, então lhe entregou o seu próprio celular. - Brinque com isso.

Emma observou Caitlin sair. Quantos diabos de anos Caitlin pensava que que ela tinha?

Bufou se jogando na primeira cadeira que viu, o alerta significava que algum meta-humano ou algum bandido estava atacando a cidade. Ela queria ajudar, mas sabia que seria impossível sem revelar quem era.

Ligou o celular e desbloqueou a tela, sua mãe teria que mudar a senha ou seria facilmente descoberta, abriu o aplicativo de músicas e começou a fuçar as playlists. -Nossa, mãe, você só tem música deprimente. - sussurrou e então clicou na única música que conhecia. - I walked across an empty land. - cantarolou. Não era muito fã dos cantores da atualidade, quer dizer, da atualidade do seu ano, preferia os antigos cantores que realmente sabiam fazer música. Camille a chamava de velha, Emma preferia o termo vintage musical.

Fuck you (fuck you). Fuck you very, very much. — bateu os dedos contra a perna ao ritmo da música. Já era a sétima que escutava em seguida quando Cisco apareceu.

—Você canta. - ele disse surpreso. Emma deu de ombros. - Você conhece essa música?

—Não, mas o refrão gruda na cabeça. Então o que estavam tratando lá dentro que era proibido para menores?

—Coisas que não te interessam. - ele retrucou um tanto grosseiro, Emma torceu a boca e semicerrou os olhos.

—Harry até eu entendo, mas você está passando dos limites. Por que me odeia tanto? - indagou sentindo o coração apertar. Amava tanto seu tio que quando ele lhe tratava assim acabava se machucando, pequenas lágrimas se formaram no canto dos seus olhos. - Eu te fiz alguma coisa?

Cisco abriu a boca e fechou rapidamente.

—Não chora pelo amor de deus ou Caitlin vai me matar. - ele pediu olhando desesperadamente para os lados em busca de lenços. Emma limpou os olhos o punho do casaco. - Eu não te odeio...Eu apenas não quero ser enganado novamente. Olha, a vida que eu levo acaba me fazendo perder um pouco de confiança com outras pessoas, desculpa se dei a impressão de te odiar, apenas não confio em você ainda.

—Você sabe o quanto está sendo difícil isso tudo?

—Claro que não Emma. Também estaria muito nervoso se estivesse no seu lugar. Sinto muito mesmo se te magoei ou te assustei, vou tentar ser melhor, ok?

—OK. - concordou e então riu baixinho suavizando o clima. Cisco também riu.

—Agora vamos sininho. - ele disse estendendo o braço pra ela, Emma aceitou entrelaçando o braço no dele. - Estamos de boa, mas isso não significa que eu não desconfie de você.

—Você é cabeça dura igual a eu, Cisco. Sei que não vai desistir tão fácil. - falou e ele assentiu.

—Não mesmo, eu ainda vou descobrir quem você é, Emma.

—Quando fizer por favor me conte.

Cisco riu e ambos seguiram lado a lado até o córtex.

[...]

Caitlin a levou para almoçar em restaurante perto do laboratório, um almoço entre mãe e filha, sendo que a primeira não sabia sobre a segunda. Emma sentia uma vontade enorme de abraça-la e contar toda a verdade, mas sabia que se fizesse isso acabaria alterando a linha do tempo e ela definitivamente não queria mudar nada em sua vida. Por isso se manteve em silêncio durante boa parte do almoço apenas respondendo perguntas fúteis vindas de sua mãe.

A volta de carro transcorreu sem muitos problemas, Emma observava o céu pelo vidro quando viu algo estranho entre as nuvens, uma sombra muito parecida com uma que havia visto quando era mais nova, mas tão rápido quanto essa sobra veio, ela se foi. Mordeu o lábio incerta do que havia acontecido, deveria ser apenas uma coisa de sua cabeça.

Emma sabia que não havia nada com o que se preocupar, porém este pensamento mudou assim que ela pisou o pé no córtex e viu Oliver e Felicity Queen.

—Oi. - sussurrou para os dois que a olharam confusos e então se viraram para Barry em busca de uma resposta.

—Esta é Emma, estamos trabalhando no caso dela. - ele explicou rapidamente.

—Emma você poderia…

—Sair? Já estou indo. - disse interrompendo Caitlin que a olhou meio piedosa. Emma girou os calcanhares e saiu. Caminhou até a porta que levava até as escadas de emergência, subiu até o terraço e foi recebida pelo vento fresco. Seguiu até beirada se inclinando contra o parapeito.

—Isso até que daria uma boa tela, sabia? Tenho até o nome: A garota à beira da morte. - a voz soou cortando o silêncio, Emma não se virou.

—O que você tá fazendo aqui?

—Não posso nem ao menos vir lhes dar um Oi? - ele indagou em uma falsa comoção. - Esse tipo de amor me machuca, priminha.

Emma girou o tronco encarando o jovem de cabelo loiro em um tom de areia, a pele alva destacava os olhos claros e o sorriso cínico.

—Aaron. O que faz aqui? - insistiu.

—Acabei de chegar e decide vir atrás da minha prima querida. - ele disse abrindo um sorriso ainda maior. Emma então se lembrou da sombra na nuvem, a nave roubada das Lendas. - Está feliz por me ver aqui?

—Para início de conversa nenhum de nós deveria estar aqui. - falou dando um passo na direção dele. - Vá para casa e lá nós resolveremos.

—Não acho que isso será um tanto impossível, pois daqui há alguns dias o futuro que você conhece não existirá mais. -Do que está falando? - indagou, porém de repente ouviu um estrondo assustador, instintivamente se virou e viu a fumaça se elevar em um local distância, entretanto ainda dentro da cidade. Quando voltou novamente a atenção para Aaron, ele já havia ido embora. Bufou e correu para dentro do laboratório, chegando apenas a tempo de sentir o vento que o Flash deixava ao sair. Se escondeu perto da porta e observou a movimentação lá dentro.

—Precisamos de imagens da câmeras. - Felicity gritou já se sentando na frente do computador e colocando o comunicador no ouvido, Caitlin fazia a mesma coisa ao seu lado. Ralph e Cisco trocavam algumas palavras em meio a agitação,Harry se manteve calma um pouco afastado deles. - Consegui!

As imagens surgiram nas telas grandes, algumas borradas ou tremidas.

—Barry, Oliver, estão ouvindo? - Cisco indagou pelo comunicador. A resposta de afirmação veio logo em seguida. - O que estava havendo?

—Não sei explicar exatamente o que está acontecendo, já que parece que fomos teletransportados para a Grécia antiga. - Barry disse.

—Caras de toga assaltando ao banco. - Oliver simplificou. Emma piscou atônica, não podia ser eles, mas Aaron havia falado algo sobre o futuro que ela conhecia não existir mais. Sentiu uma forte pontada na lateral da cabeça e se apoiou na parede, deixou o corpo escorregar até o chão e respirou em leve lufadas de ar, a dor voltou mais intensa fazendo os músculos do seu corpo se tornarem duros. Fechou os olhos e deixou lentamente a escuridão tomar conta de si.


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