O beijo era leve, sem pressa. Seus braços ficou envolta ao meu pescoço e meu braços continuaram em volta a sua cintura. Quando o ar se fez necessário paramos o beijo seguido de vários selinhos e por fim nos olhamos, sorrindo uma para a outra. Mas nossa bolha mágica foi estourada pelo o som de notificação do meu celular. Olhei pro meu bolso e rapidamente tirei ele do bolso e desbloqueio. Regina olha atentamente para a tela do meu celular onde tinha a seguinte mensagem.

“Mesmo que tentem voltar pelo o portal, não irão conseguir. Apenas pessoas de coração puro conseguem”. –Olho para mensagem e depois para Regina que fica seria e meu celular vibra, avisando uma nova mensagem.

“Sua missão está quase no fim”

— O que? No fim? Mas eu fiz nada!- digo sem entender e Regina endireita sua postura e fala friamente
— Foi bom lhe conhecer Swan- fala andando para a saída do jardim
— Deixa disso Regina- ela me ignora- Regina- seguro seu braço e faço ela se virar para mim- Não vou embora sem você, ok? Mesmo que queira voltar, lhe prometi que sairia aqui com você
— Não preciso que fique aqui apenas por que quer cumprir sua palavra
— Não! Eu não só como prometi, com quero sair daqui com você. Quero lhe apresentar a cidade onde moro, quero ver sua cara comendo sorvete pela a primeira vez. Quero lhe ajudar a se adaptar a vida cheia de tecnologias- lhe puxo e lhe surpreendo com um beijo, que a mesma não resiste ir contra e logo retribui o beijo. Mas durante o beijo sinto seu rosto molhado, separo do beijo e ela está chorando novamente.

— Pare Emma... Não me faça me apaixonar por você, para você depois ir embora.
— Já disse, eu só vou embora com você. E claro que vou fazer você se apaixonar por mim, pois estou me apaixonando por você- digo sorrindo e meu celular vibra novamente.

“Missão completa”

— Não!- berro a ler a mensagem e abraço Regina mais forte que posso, não poderia sair de lá sem ela. Uma luz forte saindo do chão nos envolve.

—SQ_

Sinto uma dor de cabeça ao acordar, estou na minha cama, no meu apartamento... Por que sinto que falta algo? Que esqueci de algo... Alguém... Vejo o horário e já começo a me arrumar para o trabalho, pego minha moto... Ela não estava quebrada? Claro que não né Emma, se ela tivesse, estaria na oficina.

Chegando no trabalho, meus amigos e parceiros no trabalho me cumprimentam.
— Hey Emma, como foi a viagem?- Fala Josh
— Descobriu algo?- Pergunta Colin, verdade, tinha me esquecido. Viajei uma semana toda, pois tinha descoberto uma pista do paradeiro dos meus possíveis pais
— Não, informação errada.
— Que pena, mas vai da certo. Um dia você descobre- fala Colin e Josh concorda. Fiz meu trabalho normal, hoje ficaria até tarde, já que tinha sumido por uma semana completa.

Passei o dia com a sensação de esquecimento e algo muito importante faltava. No fim do longo dia, voltaria para casa. Passei o dia um pouco área, sem saber o por que. Era tarde da noite, dirigia minha moto, quando  um carro aparece do nada na minha frente e eu sou obrigada fazer uma desviada brusca, assim caiu no chão com a minha moto.

— Mas que droga- murmuro ao sentir dor
— Senhorita, está bem? Deveria saber que essa pista é a principal e que não paramos- fala uma mulher
— Sério, ta me dando um sermão, depois de aparecer literalmente do nada?- sinto um pouco de deja vu na minha frase. Até o momento não olhei para mulher, retiro meu capacete e olho melhor para minha ferida do meu braço.

— Emma?- quando a mulher fala meu nome, meu corpo se arrepia por completo. Ao olhar para frente, vejo uma mulher morena e uns flashs de memória me vem.
— Regina?- a morena corre até mim, olhando para meu braço e cabeça como se procurasse mais alguma ferida séria- Hey, Regina. Como você veio parar aqui? Você sabe dirigir um carro e meu Deus, esquece que falei e me da um beijo!- Regina rir de mim e me da um beijo longo.
— Agora a mocinha vai para um hospital, por que isso está feio.
— Não preciso ir para um hospital- ela me lança o olhar evil queen e apenas murmuro um ta. Ela liga para um guincho e ele pegam minha moto e deixaram no estacionamento no apartamento onde moro e no carro Regina dirige até um hospital.

Segundo ela, não se lembrava de mim, apenas uma sensação de esquecimento e de falta. Disse também que estava com memórias falsas, de que sempre viveu nesse mundo e mudou para New York hoje e agora procurava algum lugar para passar a noite. Fomos no hospital e não tive nada de mais ao não ser o corte no meu braço. Ao sair do hospital, fomos a uma soverteria e eu estava certa, Regina estava pior que uma criança.

— Não tenho culpa, isso é muito bom- falou com um sorriso no rosto. Com meu braço bom, limpei sua boca com um guardanapo e depois lhe dei um selinho.
— Está gostando de New York?
— Somente agora, que estou com você- não aguentando sua fofura  lhe dei mais um selinho.
— Vamos para casa Rainha?
— Emma, posso lhe pedir um favor?
— Quantos quiser
— Pode não me chamar de rainha. Não quero me lembra de nada do passado...
— Então nesse caso, vamos para casa, meu amor?- ela me da um sorriso e concorda com a cabeça.

Estava me sentindo a pessoa mais feliz do mundo, Regina mesmo tendo sido uma pessoa horrível no passado, agora ela é a melhor pessoa para mim. Tendo sua autoridade como uma bela rainha, sua curiosidade de coisas que não sabia como uma criança sapeca, tendo sua inteligência invejável, sua beleza que sempre lhe surpreendia e ela sendo ela. Regina trabalhava agora como uma advogada, passamos nosso comecinho da manhã agarradinhas na cama, depois íamos trabalhar, contando os minutos para chegar em casa. E quando chego, vejo ela na cozinha tentado cozinhar algo, e ela tinha talento. As vezes ajudava ela, outros ela me pedia para ir tomar banho, pois tinha controle de tudo. Desfrutamos sempre nossa comida em uma boa conversa, depois de terminar e de lavar a louça, ficamos na cama abraçadinhas vendo filmes, séries, o que queríamos no momento. Para no fim terminar em longos amassos.

No fim daquele dia, recebi uma mensagem.

“Sua missão desde o inicio era encontrar aonde pertencia. Você ficava muito tempo da vida procurando seus pais, mas nunca achava, pois na verdade, você veio de outro mundo, mas acabou parando nesse. E assim acabou de uma forma pertencendo a ele, mas sem você, seu amor verdadeiro ficaria sem você e assim iria destruir toda uma realidade. Mas também ouve um problema do seu amor verdadeiro nascer bem antes de você, por isso que tivemos que intervir e lhe pondo nessa situação. Peço desculpa pelo o transtorno, mas agora, em outros mundos e nas suas próximas reencarnações, não haverá nenhum problema como esse. Tenha uma boa vida Emma. Atenciosamente, Destino”.