Rosas do Amor escrita por Stormy McKnight


Capítulo 1
Capítulo 1 - Rosas do Amor


Notas iniciais do capítulo

Olá! Tudo Bem?

Eu fiz essa one para o desafio do Cleverson Henrique do grupo do Nyah no Facebook.


Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/752229/chapter/1

 

Eu estava colhendo flores no campo com uma cesta de vime nas mãos, quando a vi, cabelos da cor de camomila, olhos verdes como a grama, lábios rosados como pêssego, e um sorriso encantador.  A mesma vestia um vesido  branco de camponesa com manga bufante, como o meu e um corpete turquesa, seus pés estavam descalços e na cabeça ela usava uma coroa de rosas brancas. A pele dela era pálida e delicada como porcelana, mas também, um pouco rosada.

Ela cantava e dançava no meio daquele campo e sua voz era melodiosa.

Quando a mesma viu que eu a observava, eu corei.  Foi amor à primeira vista. Nossos olhos se fixaram e...atraída pelo meu olhar que a enfeitiçara, a mesma veio até mim me cumprimentar. Eu me senti deslocada. Estava muito nervosa, com os nervos à flor da pele e completamente muda. Nenhuma palavras saía da minha boca.

Então ela se aproximou de mim e parou.

"Oi!", a mesma disse com um sorriso nos lábios.

"...Oi!", balbuciei.

A mesma então olhou para mim e viu que eu estava vestindo um vestido como o dela, porem o corpete era vermelho como uma rosa vermelha. Depois observou os meus cabelos castanhos que estavam adornados com uma coroa de peônias vermelhas. E então os meus olhos castanhos, minha pele rosada como um pêssego e ficou refletindo por um tempo.

"Você é muito bonita", ela comentou. "Qual é o seu nome, linda rosa vermelha?"

"Rosa vermelha? Bem...o meu nome é Camila", corei.

"Lindo nome.  O meu é Tula", ela se apresentou.

"Você é tão bonita quanto uma rosa branca", comentei.

Tula gargalhou um pouco e depois parou.

"Obrigada.", a mesma agradeceu."Então, o que você está fazendo aqui?".

"Eu estava colhendo algumas flores para fazer um lindo buquê para a minha vó que está doente.  E...eu espero que as flores possam alegrá-la.", explanei.

"Entendi.", Tula compreendeu.

Então ficamos nos olhando até a mesma quebrar o silêncio.

"Você quer dança comigo?", a mesma quis saber.

"Eu não sei dançar.", repliquei.

"Eu posso te mostrar como", Tula rebateu.

"Tá bom", aceitei.

"Venha, se aproxime de mim e segure na minha cintura e eu seguro na sua.", Tula retrucou.

Então eu larguei a cesta com as flores colhidas no chão e fiz como ela disse e ela fez como me havia dito. Logo ela começou a embalar e então começamos a nos movimentar com os pés indo de um lado para o outro como um pêndulo.

Depois, Tula apoiou as mãos nos meus ombros e eu fiquei segurando na cintura dela. Continuamos a nos movimentar para lá e para cá.

"Eu acho que não sei fazer direito...", me culpei.

"Não tem problema. Ninguém nasce sabendo dançar", Tula me lembrou.

"Tudo bem. E eu estou indo bem?", rebati.

"Sim.  Aos poucos você pega o jeito.", a mesma retrucou.

Continuamos a dançar daquele jeito desengonçado.

[...]

Algum tempo depois,  nós estávamos deitadas na grama, olhando para o céu, e começamos a imaginar desenhos nas nuvens.

"Olha! Uma borboleta!", exclamei.

"Sim, e ali tem um unicórnio!", Tula rebateu.

Ficamos ali refletindo sobre aquelas formas por um tempo e depois tentamos encontrar mais formas nas nuvens.

"Um elefante!", Tula exclamou.

"Eu vi!", atestei.

Então eu voltei o olhar para ela e ela fez o mesmo em relação a mim.

"Você é muito linda, e legal também.", declarei.

"Obrigada. E você é muito fofinha", Tula comentou.

Levantamos nossas costas do chão e ficamos sentadas, olhando uma para a outra. Logo fomos aproximando nossos rostos um do outro e então demos o nosso primeiro beijo.

Depois nos afastamos e ficamos com os olhares fixos.  Tula e eu estávamos com as nossas bocas meio abertas. O amor preenchia nossos peitos e nossos corações palpitavam muito intensos.

"Me desculpe", falei arrependida.

"Não se desculpe.  Eu gostei disso. Foi maravilhoso. Eu amo você", Tula retrucou.

"Sério? Eu também...eu também amo você. Eu acho..", repliquei. Estava meio sem graça.

Tula então sorriu para mim e eu sorri para ela.

Então voltamos a nos beijar.

[...]

Mais tarde, nós encontramos uma cachoeira e fomos nadar na piscina. Tiramos nossas roupas e ficamos completamente peladas.

Entramos na piscina e ficamos boiando.

"A água está gelada", Tula comentou.

"Está mesmo.", atestei.

Então eu nadei um pouco, mergulhei, e então emergi.  Fui nadando bem rápido na direção de Tula e então fiquei próxima dela.

Nos olhamos outra vez,  e nos beijamos ali na piscina. Eu a abracei enquanto a beijava e a mesma retribuiu o abraço.

Ficamos nos beijando e eu comecei a sentir que Tula me aquecia com o calor de seu corpo. A temperatura da água já não era mais um problema para nós.

Depois, fomos até a queda d'água e enquanto a água nos molhava, nós nos abraçamos e nos beijamos debaixo da cortina de água.

Eu estava amando Tula com todo o meu coração. A beleza dela me deixava enfeitiçada.  Era tão contagiante, tão...viciante.

Tula então se afastou de mim e apalpou os meus seios com ambas as mãos e então começou a chupá-los delicadamente e vez ou outra os lambia. Isso começava a me atiçar.

Soltei vários suspiros com o que ela fazia.

Aquilo se prosseguiu até o ponto onde ela começou a dar leves mordidas nos bicos dos meus seios, fazendo-os endurecer.

Afaguei e meu corpo começou a pulsar.

Então, quando achei que eu estava satisfeita, eu a interrompi.

"Tula", a chamei.

A mesma se afastou de mim e ficou a me olhar.

"O que foi?",  ela quis saber.

"Nada. É só que...eu não consigo mais resistir. Isso está muito bom.", repliquei.

"Então eu vou continuar", ela comentou.

Tula então foi beijando o meu abdômen até embaixo e ao alcançar a minha xoxota, ela começou a lamber, e isso fez com que eu surtasse. Eu comecei a respirar ofegante.

Quando se deu por satisfeita, a mesma pediu que eu apoiasse as mãos na parede de rocha da cachoeira, e empinasse meu rabo.

"Assim?", repliquei.

"Assim.  Agora afasta as pernas um pouco", ela me pediu.

Atendi o pedido.

"Mais, deixa elas bem abertas para mim", a mesma comentou.

Afastei minhas pernas até formar um "A".

"Isso. Agora fica parada ai.", Tula pediu.

Então ela se aproximou de mim e então começou a me tocar. Eu senti ela afastar os lábios de minha vagina e segurá-los com os dedos.  Em seguida ela introduziu a língua dela no interior deles e começou a lambê-los. Comecei a me contorcer.

A mesma parecia se divertir me atiçando com sua língua na minha cavidade. Comecei a gemer.

Aquilo foi se prosseguindo até o anoitecer, hora que a água ficava mais gelada, o vento frio sussurrava e fluía livremente,  e o cenário todo se escurecia. A luz ia embora e a escuridão reinava.

[...]

Assim que terminamos, nós nos vestimos.  Ambas nos ajudamos a por o vestido de volta em nossos corpos. E saímos dali.

Voltamos para o campo e recolhemos a cesta com as flores.

Eu a levei até a cabana onde eu vivia com minha vó e chegando lá, nós fomos até o quarto onde a mesma descansava.

Quando entramos no quarto, eu vi o corpo da minha vó deitado na cama e achei que ela estava tirando um cochilo, mas...eu não ouvi ela roncar.

"Vó!  Eu voltei com as flores!", exclamei.

"Olá!",  Tula cumprimentou com um aceno.

Eu fui até a cama dela e coloquei a minha cabeça próxima do peito dela. Tentei ouvir as batidas do coração dela, mas o mesmo não emitia som nenhum.  Havia só o vácuo.

Me afastei e olhei para ela.

"Vó! Você esta bem?" , chamei pela mesma. "Vó!"

Sem resposta.

"Vó! Fala comigo!",  exclamei. "Por favor não me deixei sozinha!"

"Vó! Eu queria te apresentar a minha amiga Tula."

Então as lágrimas começaram a rolar do meu rosto.

"Tula, me ajuda! Ela não tá respondendo!", clamei pela ajuda da minha amiga.

Tula foi para o outro lado da cama e tocou no corpo da minha vó.

"Ela está gelada e bem pálida", a mesma comentou.

"Não! Você não está querendo dizer o que eu estou pensando...", censurei.

Após um suspiro, Tula deu o veredito sobre a situação.

"Ela está morta, Camila"

"O QUÊ?!",  surtei.  As lágrimas continuaram a cair do meu rosto.

"Ela está morta.  E veja pelo lado bom, pelo menos ela morreu sem sofrer. Ela morreu dormindo.",  Tula me disse.

"Não! Eu quero minha vó de volta, Tula!", contestei.

"Sinto muito, Camila.  Mas, acho que ela não vai voltar.  E ficar chorando também não vai trazê-la de volta.  Eu acho que você tem que continuar vivendo, independente do quão triste é perder alguém."

Eu então fui até onde Tula estava e dei um abraço nela. Depois eu continuei a chorar, no colo dela.  Tula me abraçou e me consolou esfregando as mãos nas minhas costas.

"Por quê?!", exclamei e o som saiu abafado na pele de Tula. "Por quê ela tinha que ir?"

"Eu não sei, Camila. Mas...você precisa ser forte e aceitar que ela se foi e continuar.  Você tem à mim agora, então...você não está sozinha.  E eu juro que eu vou cuidar muito bem de você.  Nós vamos ser muito felizes juntas."

Meu mundo tinha acabado.  Eu estava muito devastada com a partida da minha vó. Mas, eu precisava aceitar esse fato e viver minha vida com Tula.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado^^

Até mais!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Rosas do Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.