E como uma garota bulimica me enchi de ti.
Me fartei da sua companhia e engoli o que pude da sua essência.

Porém, com o passar do prazer.
Te expulsei do meu corpo.
Te vomitei pra fora.
Não queria deformar meu ser com seus excessos.

E ao sair de mim, queimou-me como ácido. 

Expulsa-la deixou tantas marcas quanto digeri-la.

Minhas unhas ficaram frágeis e as pontas dos dedos feridas como marca de teu amor corrosivo.

Decidi te manter do lado de fora. 

Mas ao te ver...voltei a digeri-la.


E assim maltratei meu corpo.
Com suas presenças e ausências.

Excessos e escassez.