Aquele garoto Potter! escrita por Violetta


Capítulo 21
Capitulo 21 Parte 1 e 2


Notas iniciais do capítulo

Ola...
Capitulo novo para voces.
Espero que gostem



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Já fazia uma semana que Rony e Hermione não se falavam. Na noite da festa de comemoração Harry e Alina tentaram acalmar Hermione mas nenhum dos argumentos dos garotos a convenceu. Harry notava que a probabilidade de eles voltarem a se falar era quase nula, já que agora Lilá passava quase todo tempo enroscada em Rony, principalmente se ela notasse que Hermione estava por perto, era como se em cada minuto que não estivesse beijando o menino era um pouco da sua vida que acabava.

Harry e Rony estavam saindo da aula de defesa contra a arte das trevas, Hermione tinha saído na frente indo direto à biblioteca, quando Lilá se atirou nos braços de Rony, encostando o garoto na parede sem se constranger com quem estava em volta. Harry seguiu seu caminho sem dizer nada atrás de Hermione, mas sentiu vergonha alheia pela situação. Ele sabia que o amigo não iria notar sua falta, ele estava mais preocupado com Alina que mais uma vez tinha se desentendido com o Professor Snape durante a aula. As brigas e divergências de opiniões agora eram constantes. Alina não levava desaforo para casa e ia acumulando uma grande quantidade de detenções.

Naquela aula a garota acabou perdendo a paciência e acabou chamando o professor de " Ditador Morcegão" e acabou sendo enviada para a sala da Professora Mcgonagall  pois Dumbledore estava mais uma vez fora atrás de informações sobre Voldemort.

Harry entrou na biblioteca e avistou Hermione concentrada em seu livro de Aritmancia com vários livros espalhados pela mesa.

—  Oi Mione – ele disse enquanto se sentava fazendo a garota saltar do lugar onde estava.

— Nossa Harry precisava me assustar assim!

— Achei que tinha me visto.

— Eu estava concentrada.

— Foi sem querer  – ele disse dando de ombros — Achei que fosse te encontrar aqui...

— E onde mas eu estaria? - a menina disse fazendo cara de poucos amigos —  Agora que você me achou diga o que quer.

— Nada - ele respondeu apreensivo — Só vim saber como a melhor amiga está!

—  Estou bem  – ela disse, baixando um pouco a guarda —  Estou colocando algumas matérias em dia. E você como está ? Tenho notado que você está meio pensativo – Hermione perguntou se levantando e pegando os livros espalhados pela mesa e indo em direção as estantes com Harry a seguindo.

—  Bem eu acho  – ele respondeu encarando os próprios pés.

—  Esse bem não me convenceu - ela disse parando de frente ao amigo e o encarando nos olhos — Aconteceu algo entre você e a Alina?

— Não, a gente tá bem  – Harry disse pegando alguns livros da pilha que Hermione carregava e devolvendo as prateleiras —  Só não sei por quanto tempo .

—   Harry, você está me escondendo algo ?

—  Não  – ele disse tomando o cuidado de não olhar para amiga.

—  Eu te conheço! O quê está acontecendo ?

Harry deu um longo suspiro, colocando a mochila que estava no ombro no chão. Sentou-se em uma cadeira que estava próxima tentando relaxar o corpo. Ele já não conseguia mais esconder e guarda para si que Sirius era pai de Alina. Ele sabia que por ser inteligente mas cedo ou mais tarde a amiga iria descobrir.

— Se eu te falar jura que não vai falar para ninguém ?  – ele disse olhando para a amiga — Muito menos para a Alina?

— Nossa pra quem eu ia falar?  – Hermione responder ofendida — Até onde eu sei você é meu único amigo.

—  Não sei talvez para o Rony  – ele disse sem pensar. —Não me fale daquele idiota. - ela disse pegando os livros de forma violenta e devolvendo as prateleiras — Desembucha logo Harry.

 

— Sabe aquele caderno que achamos no fundo falso do baú da Alina?

—  Não é um caderno Harry. Aquele era um diário e o que tinha nele Harry?

—  Mione o pai da Alina é o Sirius  – ele disse deixando de rodeios.

—  O que como assim?  – ela disse deixando vários livros caírem no chão. — Isso está escrito lá ?

—  Sim eles se conheceram no largo grimmauld.

—  E você já contou pra ela ?

—  Como eu vou falar isso, eu escondi aquele diario no meu malão – ele disse um pouco envergonhado e se levantando e andando pelo corredor —  Se eu sou o responsável pela morte dele ? Como dizer isso, sem ela me culpar Mione. Encontrar o Pai é tudo para Alina. Ela acha que a vida dela vai mudar e sinceramente eu entendo porque quando encontrei o Sirius também me senti assim. Só ela vai me odiar quando souber disso.

— Ela te ama Harry não vai te odiar.  – Hermione disse tentando fazer o amigo se acalmar —  Você só precisa…Mais a garota parou no meio da frase quando ouviu passos. Pediu silêncio e foi até o corredor e não viu ninguém.

—  O que foi ?  – Harry perguntou preocupado.

—  Achei que ouvi passos  – ela disse — Deve ser sido algum fantasma passando por perto... enfim conte logo Harry antes que ela descubra sozinha ou pior...

Só que Harry não escutou o que seria o pior, mergulhou nos pensamentos tentando encontrar formas de contar a namorada a verdade. Enquanto Hermione falava de assuntos aleatórios.

— Harry? Harry, você está me escutando ?

— Sim  – ele disse voltando a tona.
—  você vai a festa do slughorn?

—  Vou  – ele respondeu sem emoção.

—  E a Alina vai com você ?

—  Sim. Ela é minha namorada né – ele disse pois para ele aquela resposta era óbvia.

—  E você já chamou ela?

—  Porque ela é minha namorada. É óbvio que vamos juntos!

—  Aí Harry – Hermione disse balançando a cabeça — às vezes você é tão burro! —  Nós garotas gostamos de ser convidadas mesmo que seja mera formalidade.

—  Ah...

—  E também você precisa convidar ela logo. Algumas garotas estão achando que há uma chance de você levar outra garota no lugar da Alina. Escutei Romilda Vane no banheiro discutindo a melhor forma de fazer você beber uma poção do amor.

— Poção do amor ? Com os detectores do Filch isso não vai entrar em Hogwarts!

—  Na verdade entra sim. Fred e Jorge emitem via correio coruja disfarçadas de shampoo, creme, condicionador essas coisas…

—  E você só me diz isso agora ? Porque não confiscou as poções ?

—  É óbvio porque elas não estavam com elas no banheiro. – a garota disse revirando os olhos —  Só estavam vendo os meios de fazer você beber.

Quando Hermione terminou a frase uma garota do terceiro ano entrou no corredor que estavam e veio direto a eles e foi nesse exato instante de distração que Draco aproveitou para sair de onde estava e ir para onde não poderia ser visto.

— Oi Harry quer um suco de abóbora? – Hermione olhou para ele com cara de eu não disse.

— Não obrigado – ele respondeu tentando não ser mal educado recolheu a mochila que estava no chão e foi saindo da biblioteca junto a amiga.

 

—*-*-*-*-*-*-*-*-

 

Draco caminhou rapidamente não se importando em atropelar quem estava no caminho.

O que ele tinha escutado na biblioteca ressoava em sua mente como uma melodia repetida.

A carta com a resposta de sua mãe para Alina estava guardada em seu criado mudo há uma semana, não se importou em deixar a carta em qualquer lugar porque sabia que ninguém iria mexer em suas coisas, não eram loucos. Ele estivera tão concentrado em sua missão que havia se esquecido do pedido da garota. Era óbvio o que fazer agora, iria contar  o que descobriu antes que Harry fizesse isso, nem era preciso dar as duas páginas da carta de Narcisa, somente a primeira já seria o suficiente para comprovar que Sirius Black era o pai de Alina e o melhor nem era isso, graças a sangue ruim da Hermione Granger, ele poderia matar dois coelhos com uma cajadada só.O plano era perfeito, o dia não poderia ficar melhor. Enquanto ele descia os degraus e atravessava os corredores sorrindo acabou trombando com Harry.
—  Não olha por onde anda não, Potter? – Ele disse com sua melhor voz zombeteira.
—  Ah, cala a boca Malfoy – Harry respondeu a mão deslizando para a varinha devagar.
—  Pode guardar a varinha, não tenho tempo para brincar com você agora! – ele disse mantendo um sorriso torto nos lábios.
—  Com pressa para a reunião com seus amiguinhos comensais?  – Harry perguntou a varinha em punho.
—  E se eu estivesse, não seria da sua conta, seria? – Ele disse sorrindo e mostrando os dentes alinhados — Porque não vai encontrar sua namorada ? Enquanto você ainda tem uma…
—  O que você quer dizer com isso Malfoy?
—  Entenda como quiser...
Dito isso ele virou as costas e seguiu o caminho rumo a sala comunal da Sonserina, escutou quando Harry xingou e lançou um feitiço que por pouco não o acertou, mas aquela não era hora, estava tão centrado em seu objetivo que nem se deu conta quando já havia chego na sala comunal. Entrou indo direto ao quarto mais infelizmente não estava sozinho. Goyle estava jogado em uma poltrona olhando para o teto pensativo.

— Ei, Goyle – ele disse mal humorado — Preciso que você saia quero fazer algo e quero estar sozinho!

—  Alguma coisa ligada com sua missão dada pelo Lorde? – Goyle perguntou curioso.

— Não se meta com minhas coisas, que não me meto nas suas – Draco respondeu.

—  É aquela garota traidora do sangue.– Goyle disse se levantando e encarando Draco — Achei que só queria pegar ela para provocar o Potter. Você disse que era só para irritar ele, não?
— Falando assim você parece uma velhota traída.

— Falo isso pela Pansy,  ela não merece ser trocado por uma traidora do sangue qualquer…

— Ninguém vai ser trocada, Pansy não é minha namorada e você vaza daqui antes que eu te amaldiçoei.

Goyle saiu arrastando os pés e batendo a porta com força ao passar, deixando Draco enfim sozinho. Em uma coisa Goyle estava certo no começo ele quis Alina por diversão, só para enfeitar a cabeça de Harry com um chifre para combinar com a cicatriz, mas conhecendo a garota ele acabou notando como tinham coisas em comum, como ela podia ser aquela que estaria ao seu lado sempre que necessário. Uma estranha obsessão por Alina cresceu dentro dele pouco a pouco e ele não sabia descrever o que sentia, não era da natureza de um Malfoy demonstrar qualquer sentimento. Ele fora criado para ser persuasivo, para ter o que ele queria não hora que queria, nunca precisou se esforçar para as coisas irem até ele. Então Alina chegou bonita e inteligente sendo um desafio, um mistério a ser desvendado, ele só precisa tirar a pedra no sapato Potter do caminho antes.
Draco seguiu até o criado mudo e retirou a carta que recebera da mãe. Leu o conteúdo em poucos segundos, em uma coisa ele sempre fora bom, sua velocidade de leitura era incrível principalmente quando estava motivado. Terminado a leitura acendeu uma pequena chama na ponta da varinha e queimou as folhas seguintes, não havia falhas nos seus planos. Quando algo era feito sem testemunhas não havia como ninguém descobrir.
Ele saiu do quarto em silêncio seguiu pelo salão comunal determinado a rondar o corredor do sétimo andar. Subiu bem mais rápido do que havia descido e como se o destino tivesse entendido seus planos ele deu de cara com Alina antes mesmo de chegar até a entrada do salão comunal da Grifinória .
—  Alina – ele disse, mas a garota ignorou seu chamado —  Ei, Alina estou falando com você.
—  E eu estou te ignorando caso não tenha notado.
—  Na verdade notei – ele disse sorrindo, era isso que ele gostava nela. Não era o tipo de garota que se não deixava intimidar —   Eu tenho algo que pode te interessar...
—  E o que seria ? – a garota perguntou desconfiada.
—  Aqui não – ele disse pegando a garota pela mão e puxando em direção contrária.
—  Malfoy onde você está me levando? eu...
—  Calma, só preciso te mostrar uma coisa e o melhor seria se só estivéssemos nos dois...
Ele caminhou praticamente arrastando Alina chegou em frente a tapeçaria dos tragos dançarinos e se concentrou " preciso de um lugar para conversar a sós com Alina, um lugar onde Potter não me atrapalhe" e a porta se materializou a sua frente.
Ele entrou com Alina logo atrás. A sala se materializou no mesmo lugar que ele vinha a dias.
—  Que lugar é esse ?
—  A sala precisa – ele disse.
—  Esta diferente da última vez que estive aqui.
—  Ela muda de acordo com a necessidade de cada um. — Enfim queria te dar isso – ele disse estendendo a carta de sua mãe.
—  Essa é a resposta de sua mãe ?
—  Sim. Acho bom você sentar.
—  Eu não quero sentar –  ela respondeu nervosa pegando a carta nas mão trêmulas  — Eu tenho medo do que pode estar escrito aqui! Só quero saber, só preciso saber quem é meu pai…

— Então leia, acho que está na hora de você descobrir a verdade – ele disse indo se sentar em uma cadeira próxima sem tirar os olhos da garota.
Alina abriu a carta e mergulhou em uma leitura silenciosa. Draco aguardou calmamente e soube o exato momento que ela chegara a conclusão definitiva. Ela erguera os grandes olhos castanhos e encarou os azuis. Lágrimas brotaram e escorreram lentamente por seu rosto.
—  Draco? Sirius Black pode ser meu pai? - ela disse as mãos que seguravam a cartas tremiam e a voz estava embargada. —  Aqui diz que minha mãe passou bastante tempo na casa dos black...
—  Bom me desculpe ter lido, mas sim é o que está escrito aí...
—  Ela menciona um diário que estava no baú da minha mãe. Eu nunca vi nenhum diário... Ela diz aqui que posso confirmar por ele...
—  Quem sabe nao esta mais lá  – ele disse mesmo sabendo que o diário estava com o Potter —  Alina você sabe que Sirius Black está morto né ?
—  Ou quem sabe ainda está lá !  – ela disse esperançosa não dando atenção ao garoto —  O Harry está com meu baú, eu preciso achar ele...
—  Alina você não está me escutando.
—  Muito obrigada Draco a garota disse dando um beijo no rosto do loiro.

— Alina olha para mim - ele disse segurando os ombros da garota e e encarando— Se for verdade o que está aí, Sirius Black está morto! Ele morreu indo defender o Potter, que seguiu uma falsa pista do lorde das trevas. Se ele for seu Pai, ele morreu e a culpa é do Harry Potter!

— Isso não é verdade Draco!

— Não? Então pergunte a quem esteve no local! Pergunte ao próprio Harry! Ele fez Sirius sair do seu esconderijo, o que aconteceu é culpa dele!

— Draco você não pode culpar o Harry e…

— E quer saber mas Alina, ele sabe - Draco disse tomando fôlego — Sabe que o seu pai é Sirius Black e vem escondendo isso de você há meses…

— Você está mentindo!  – a garota disse as lágrimas escorrendo pelo rosto — Você está dizendo isso só para que eu termine com ele!

— Estou?  – ele disse sarcástico — Encontre seu baú, não peça a ele e depois pergunte ao seu namorado. Quem sabe uma vez na vida ele te diz a verdade! Eu te ajudo e é isso que recebo acusações sem fundamento! Tchau Alina...
Draco deu as costas a garota e seguiu para fora da sala precisa sentindo o triunfo nas mãos. A semente estava plantada era só esperar a discórdia florescer.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram ?
Se sim deixa ai seu comentario ou manda so aquele #continua e nos vemos na parte final do capitulo.
Beijinhos & Beijocas



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