Lua Nova - O renascer da Bella escrita por Rafa Telles


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Gente me desculpem a demora. Tava com um bloqueio de criatividade. Aproveitem o capitulo. Fiz um mais light pra dá Bella aguentar o que está por vir rs



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/752105/chapter/4

Durante a noite fiquei com as palavras de Riley na cabeça. Alguém me queria, e queria me machucar; fiquei apavorada com a ideia de enfrentar um vampiro sozinha. Da última vez que fiz isso, acabei em um hospital. James foi um sádico naquela sala. Até hoje tenho a marca da mordida que ele me deu.

Agora entendo o porquê de não terem deixado a transformação se completar, não tinham razões de deixar uma vampira em Forks se eles não iam está para proteger os habitantes.

Eu estava com medo, mas não por mim, e sim pelo Charlie, Jake e os meus amigos. Estar perto de mim era um perigo, mas não podia jogar tudo por alto e ir embora. Ou eu podia? Bom, Phoenix não era uma opção, fugir nunca é opção. Estou lidando com vampiros, eles fariam de tudo para eu voltar e machucaria alguém que amo. Eu vou esperar esse vampiro e aceitar o meu futuro.

Quando dei por mim já estava amanhecendo, resolvi que iria aproveitar esses dias que me restam antes de virem me pegar. Talvez seja um pouco covarde aceitar, mas que escolha tenho? Eu não tenho como lutar contra vampiros sozinha.

Me levantei e vi que hoje a cidade estava banhada pelo sol, milagre do ano. Decidi que iria aproveitar esse dia. Desci as escadas e liguei para o Jake. Combinamos de nos encontrar na praia de La Push.

Nos encontramos como combinado e sentamos em um troco que tinha na praia. Ela estava com uma bermuda e camiseta regata e seus longos cabelos negros estavam presos em um rabo de cavalo baixo.

— Está muito bonita hoje Bells.

— Ah obrigada Jake – corei e me olhei estava bem simples com um short jeans e uma blusa de manga. Na verdade, estava assustada em ver o quanto as minhas pernas eram brancas. Sorri com esse pensamento.

— Você fica linda assim, sorrindo – ele falou colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

Corei mais ainda e me afastei.

— Eu sei que devo ir com calma Bells, mas é difícil tendo você aqui do meu lado. Me desculpe

Eu o olhei e ele estava envergonhado. No momento em que decidi segui com a vida não pensei em um novo relacionamento. Estou confusa com meus sentimentos, já tem uns seis meses que todos se foram, eu ainda não sei o que sinto. Ainda o amo, claro, nunca deixaria de ama-lo, mas se ele não vai voltar eu não poderia me dar uma nova chance. Nesse momento Jake sorriu para mim. Comecei a analisar o seu rosto, Jake era bonito, muito bonito, tinha um sorriso largo e branco sempre presente em seu rosto, os seus olhos negros continham um brilho inexplicável, era fácil se perder em seus olhos. Ele era alto e forte, não muito, apenas o suficiente. E ultimamente tem sido um grande amigo. Eu conhecia o Jake, era um menino maravilhoso, que abriu mão de sua juventude para cuidar do seu pai. Sempre tranquilo e engraçado, era impossível ficar ao seu lado sem sorrir, ou até mesmo rir das inúmeras palhaçadas que saia da sua boca. Seria bom ter alguém assim ao meu lado e eu poderia me apaixonar.  Nesse momento cheguei mais perto de Jacob e entreabrir os lábios.

Ele entendeu o que eu queria e chegou mais perto, devagar. Os seus olhos estavam fechados e sua mão em meu rosto. E no momento em que percebi o que ia acontecer me sentir perdida, assustada. Comecei a pensar em uma forma de me libertar dos seus braços quando escutei alguém o chamado.

— JACOB – era o Quill. Agradeci mentalmente por essa interrupção, Jacob não gostou de ser interrompido

— O que é Quill? – Ele disse contragosto.

— Desculpa – ele sorriu sem graça – é que o pai está precisando de você – ele explicou

— Vá Jake – eu disse – conversamos quando voltar

Ele sorriu e se foi

— Bella, desculpa mesmo interromper. Eu ...- Quill começou a se explicar

— Quill está tudo bem, fica tranquilo – sorri para ele

— Cara, Jacob vai me matar – ele sussurrou

— E o Embry? – Resolvi mudar de assunto

— Ele está bem.  Passou mal a uns dias atrás, eu e o Jake ficamos muito preocupados por que ele nunca deixava a gente ver ele, achamos que era algo contagioso, mas a mãe dele falou que ele estava saindo direto à noite. Depois de um tempo ele começou a andar o a turma do Sam – ele contou

— Sam? – Perguntei

— Sim, Sam Uley. Ele é um pouco mais velho que a gente. Ele e sua turma andam como se fossem donos do lugar. Todos que andam com ele largam seus amigos, família e até mesmo a escola. Ele sempre fica analisando eu e o Jake, não sei se é porque no futuro terá que dividir conosco o conselho da tribo.

— Conselho da tribo?

— É, o sobrenome aqui na tribo é forte. Somos descendentes entende? Nossos pais fazem parte e por isso ficaremos encarregados das responsabilidades que eles têm agora.

Fiquei quieta por um tempo processando a informação passada. Vimos o Jake vindo ao longe, ele ficou com uma cara de poucos amigos ao ver Quill ao meu lado

— Eu vou indo antes que Jacob me mate. Estou agradecendo por ele não ter o poder do ciclope – Quill falou se afastando e eu ri do seu comentário. Meu riso logo morreu quando lembrei da conversa que eu teria agora.

— Está tudo bem com seu pai?

— Sim. Era só uma dúvida com os remédios que ele teria que tomar. Então o que você e o Quill estavam conversando?

— Ele apenas estava me falando sobre o Embry. Perguntei porque não o vejo com vocês mais.

— Sim, agora ele pertence ao grupo do Sam

— E isso te irrita?

Ele baixou a cabeça e chutou uma pedrinha que estava no chão – Um pouco, ele era o que mais falava mal e que nunca entraria e hoje... bom ele nem olha para mim e o Quill mais.

— Sinto muito Jake – eu queria abraça-lo, mas não sabia como estava as coisas entre nós agora.

— Vamos dar uma volta? Caminhar pela praia. Não tem graça vir aqui e ficar na sombra – ele me estendeu a mão aceitei e começamos a andar.

— Bella, eu não sei como começar, mas precisamos falar cobre o que ia acontecer antes do Quill chegar.

— Eu sei – falei depois de um suspiro “ Por favor que eu não o perca” – Sabe acho que estávamos sendo precipitados. Eu não sei o que estou sentindo, eu terminei um namoro muito intenso a pouco tempo, bem nem tão pouco assim né? Mas ainda estou me recuperando Jake e eu agradeceria se me desse um tempo para pensar nesse assunto.

— Claro Bella – ele começou a andar mais rápido indo para minha frente

— Não se afaste Jake, por favor, não sei o que faria se não tivesse você como meu amigo. – Eu comecei a chorar. Ele não podia me deixar, era meu o sol.

— Calma Bella, calma – ele me abraçou e eu me agarrei a sua camisa

— Não pode me deixar, não pode – eu chorei mais

— Eu não vou te deixar – Eu neguei com a cabeça me apertando mais ao seu peito – Olha para mim – ele colocou a mão no meu queixo – eu prometo, nunca vou te abandonar entendeu? Sempre vou estar aqui para te proteger ok? Você sempre terá a mim.

Eu o olhei com lagrimas nos olhos

— Eu prometo Bella. E sobre esse assunto eu vou te fazer mudar de ideia, você vai ver

— Jake, eu não sou um carro. Não pode me concertar. Acho nunca vou funcionar direto.

— Eu espero o tempo que for necessário Bella, você pode pensar o quanto quiser e quando estiver decidida fala comigo.

Eu o abracei – Obrigada Jake

— Vamos já vão começar a acender a fogueira.

Fomos abraçados até o local. Quando Charlie nos viu sorriu, provavelmente confundindo a nossa relação. Me separei dele e me sentei ao lado do Quill. Fomos pegar algo para comermos e encontramos cachorro quente. No meio da noite sentir frio e Jake me abraçou para me esquentar enquanto conversar com os amigos.

Eu comecei a imaginar como seria estar com o Jake. Estar com ele seria fácil como respirar. Teria um amigo, um protetor e ele não teria vontade de me matar a cada beijo. Seria leve, divertido. Sem nada sobrenatural pairando sobre nós.

Esse pensamento me levou de volta a Riley, ele ainda deveria estar me vigiando, olhei ao redor para vê-lo, mas não o encontrei.

— Bella? Vamos querida? – Charlie me chamou

— Claro – respondi saindo dos braços do Jake

— Tchau Bells – ele me abraçou forte e me deu um beijo no rosto – sempre estarei aqui por você.

— Obrigada Jake – devolvi a abraço e fomos até a picape

— Boa noite – ele se despediu

— Tchau Jake – liguei o carro e comecei a dirigir.

No caminho fui pensando na nossa conversa, nas coisas que falamos, no quase beijo. Tudo isso estava me deixando muito confusa.

Cheguei em casa um pouco depois do Charlie, quando entrei vi que ele estava na sala assistindo o seu futebol de sempre. Comecei a subir as escadas para ir ao meu quarto.

— Bella? Queria conversar com você. Pode vir aqui um minuto?

Fui em sua direção e me sentei ao seu lado no sofá.

— Pode falar pai – disse já sabendo o que ele ia falar

— Eu estava olhando você e Jacob hoje. Está rolando alguma coisa entre vocês?

— Não pai, somos amigos. Só isso

— Não é o que parece, pelo menos da parte dele. É evidente que ele está apaixonado por você. E você? Está por ele?

—Eu ainda não sei pai, eu passei por muita coisa. Eu..

— Te entendo Bells. Mas escute o conselho do seu velho pai, se de uma nova chance de ser feliz, de recomeçar. Mesmo que não seja com o Jacob. Só se permita ok? E não magoe ninguém no caminho – ele disse.

Charlie parecia a voz da razão nesse momento, sorri para ele e assenti

— Era só isso mesmo garota. Pode subir se quiser.

— Obrigada pai – levantei e subir para meu quarto, separei minhas roupas para dormir e fui ao banheiro para tomar um banho. Quando terminei me deitei na cama e apaguei.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não me abandonem rs Gostaram? Diz, diz, diz



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Lua Nova - O renascer da Bella" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.