O Amor Continua :versão dos personagens escrita por Ester Ferreira Camargo


Capítulo 1
Capítulo 1 Primeiro dia: 1/9/ - segunda-feira


Notas iniciais do capítulo

Algumas partes estão diferentes mudei por ser em primeira pessoa tive que escrever diferentes algumas cenas e também corrigi algumas partes da história. Não só no primeiro cacapítulo, mas não diferença nos acontecimentos, na história.



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Acordei sentindo que minha vida mudará a partir de hoje, deve ser por causa do meu encontro, que minha mãe teve o desprazer de me arrumar, ainda por cima com um carinha riquinho, que ela diz que se interessou por mim. Sua mãe é amiga da minha. Deve ter me elogiado com seu olhar de mãe, quando me ver desistirá.
Fechei meu armário da escola. Gosto de ser uma das invisíveis desta escola, únicas pessoas que me vêem, conversam comigo são meus amigos nerdes, depois do que aconteceu comigo, comecei a andar com eles. E claro que também minha única amiga, a Kelly. Gostamos muito uma da outra, viramos amigas desde que conseguiu uma bolsa escolar aqui, boa parte por eu também ser bolsista.
—_O que vamos fazer hoje?
Falando nela. Abre seu armário.
—_Tenho compromisso, só se ir comigo. Minha mãe quer que eu me arrume para um cara que ela arrumou para mim.
Para de pegar suas coisas, me olha toda feliz.
—_Que bom que vai namorar!
—_Que nada. Nem o conheço para namora-lo.
—_Namorar pode melhorar a sua vida.
—_Pode ser.
Acho difícil.
Pablo e seus amigos Bruno, Roger, Felipe que anda com eles por ser irmão do Roger, e o seu novo seguidor Fernando, passam por nós duas. __Essa turma do Pablo, são todos uns metidos,__digo com desgosto. Faz tempo que eu não reclamo dele.
—_Mas são todos lindos, ainda mais o Pablo,__diz olhando para eles.
—_Ele é. Mas é chato, todo metidinho á besta. Só porque é rico.
Kelly continua olhando para eles. Estranho.__Vamos para a sala de aula.
—_Já?
Super estranho. Sempre quer ir para a sala assim que pega seus materiais. Continua olhando na direção que eles estão.
—_Não queria te contar por você não gostar deles. Me interessei pelo rapaz novo da escola. O Fernando. Amigo do Pablo.
—_Se ele for diferente do Pablo, não tenho nada conta. Na minha opinião é melhor esquecer ele.
—_Eu sei. Ele nunca olharia para uma garota que não é do seu nível.
Pov. Fernando.
Sinto alguém olhando para nós. Olho na direção da pessoa, sorrio por dentro. É ela. Desde que a vi, gostei dela. Ainda não sei o seu nome. Pablo deve saber dela. Ele conhece praticamente todo mundo da escola. __Pablo, quem é aquela garota?
Meus amigos olham curiosos para ela e sua amiga, por eu não ser do tipo que se interessa por uma garota só de olhar para ela, tenho que conhecer o seu jeito de ser, suapersonalidade. Kelly é a primeira.
—_Qual das duas?__Pergunta um pouco preocupado.
—_A morena.
—_Que bom. __exclama aliviado.__Se fosse a loira. Eu aconselharia desistir. Ela não é a garota certa para você.
—_Das duas só podia ser a Kelly. A Jaqueline é bonitinha. Aquele óculos a estraga. Ninguém olha para ela.
Só podia ser o Felipe a dizer isso. Acha que beleza é tudo em uma garota.
Pov. Jaqueline
A aula da professora de arte Eliza começa. Minha melhor professora. Gosto da sua aula. __Como vocês sabem daqui um mês, duas semanas e três dias é o baile de formatura. Esse ano duas semanas antes terá uma festa, que vocês vão organizar.
—_Por que nós? __Alguém  pergunta.
—_Porque a escola quer que vocês usem a criatividade. E para a festa ficar do jeito que vocês querem.
—_Como vamos organizar? __Um aluno pergunta.
—_Um grupo preparará a festa e o outro a decoração.
—_Formaremos os grupos ou você escolherá?__eu pergunto.
—_Não sei porquê pergunta. De qualquer forma ninguém quer você num grupo. Se eu fosse você tirava da cabeça o baile, a festa, nem aparecesse. Digo para o seu bem, não deve saber que ninguém da escola te deseja, ops, quer dizer te quer para algo, que nenhum garoto te quer deve estar cansada, triste de saber. Coitada. Desculpa por ser sincera. Apesar que deve saber de tudo isso, é só olhar para si mesma para saber o motivo de não ter amigos na escola. __Tinha que ser a Daisy, a patricinha da escola.
—_Não sei porquê as pessoas te quer, gosta de você. Se te conhecesse de verdade, você estaria no meu lugar, até pior.
—_Isso Jac. __Os alunos que não gostam dela dizem. Que não são poucos.
—_Professora? Olha ela!
—_Daisy, vocês duas estão erradas. Mas foi você que começou.
Daisy não gosta.
—_Agora voltando. Não Jac. Eu que vou escolher.
—_Ah, Professora! __Todos reclamam.
—_Quem quer ser o líder dos dois grupos?
Eu, Pablo, Daisy, sua amiga Samanta, Paulo e Peter levantamos a mão. __Com o Pablo não. Ele é muito mauricinho.
—_Pablo e Jaqueline vão preparar a festa.
A não professora. Todos sabem que não gostamos um do outro. __Ah não professora! __Digamos juntos.
—_Ah sim. E sem discussão. O segundo grupo é a Daisy e a Samanta.
A aula acaba, vou para a mesa da professora, Pablo também.
—_Nós dois juntos no mesmo grupo não dará certo. Revê sua escolha. __peço.
Ela sabe que é uma péssima ideia. Por quê nos colocou juntos sabendo disso?
—_Vocês dois tem que aprender a conviver juntos. Sem brigas.
—_Não dará certo nós dois. __Pablo diz o óbvio.
—_Pelo menos uma coisa em que concordamos!
—_Viu. Ela que começa.
Eu? Ele que começou faz tempo.
—_Parem e tentem ver um lado bom.
—_Não tem lado bom.
Concordo de novo.
—_Vão poder se conhecer e vão parar de discutir.
—_Duvido. Mas vou tentar. __aceito, já que não tem outro jeito. Tô vendo que não mudará de ideia.
—_Que bom. Sabia que você compreenderia.
—_Logico. A perfeitinha.
—_ Não mudou de ideia?
—_Não tem outro jeito.
—_Dão a mão.
—_O quê? __digamos juntos.
—_Isso que escutaram.
Estendo a mão, devagar. Pablo demora um pouco, mas aperta minha mão, logo solta. Saímos da sala.
—_Esses dois. __Escuto a professora dizer.
Se sabe que somos assim porquê nos juntou.
Pablo passa pela Kelly, não deve ter reparado que ela está lá. Idiota. Esquece ele. __Escutou a nossa conversa? __pergunto conhecendo ela.
—_Fiquei curiosa.
—_Curiosa? Sabe que acontece a mesma coisa quando estamos juntos.
—_Eu sei. Mas queria escutar.
—_Só você, __sorrio.
—_Eu que diga. Você que teve coragem de enfrentar aquela patricinha.
—_Não sei como eu consegui.
—_Tomara que ela não queira se vingar.
—_Tomara mesmo.
Conhecendo ela,  não deixará barato.
Pov.Pablo
Encontro Fernando na porta da escola. __Como foi lá?
—_Quando estiver com ela. Sempre terá briga.
—_Obrigado pela dica.
Pov. Daisy
Que raiva da Jac. Pensei que ela não falaria nada.
—_Como ela teve a ousadia de dizer aquilo para mim e a professora não me apoiar. __reclamo para a Samanta, escolhendo uma roupa dentro do meu closet.
—_Como a professora ficaria do seu lado se foi você que começou.
Me viro, não acredito que disso isso. __Saí da minha casa. __peço brava.
—_Desculpa. Só disse a verdade. Mas não se preocupe eu vou sair. __realmente sai do meu quarto.
Devia estar acostumada com o seu jeito.
Pov. Jaqueline
Eu, minha mãe e a Kelly depois de fazemos compras no shopping, somos para o no salão de beleza que minha prima trabalha. Confio no seu talento para mudar meu visual.
Me olho no espelho. É um pouco estranho de me ver morena, sempre fui loira, mas gostei. Me sinto diferente, e estou, pareço até outra pessoa.
Pov. Daisy
Uma sombra atrapalha meu banho de sol na piscina.
—_Senhorita Daisy? Telefone para você. __uma das minha empregada me diz, me estendendo meu celular.
Não gosto que me tirem do que estou fazendo.
Atendo o celular. __Alo? Quem fala? __pergunto de mau humor.
—_Samanta.
—_O que quer?
Sempre vem depois com o rabinho entre as pernas.
—_Saber se ainda somos amigas?
—_Somos. Só fiquei brava por ter dito aquilo.
—_Só disse a verdade.
—_Nunca pensei que ela teria a ousadia de dizer aquilo na frente da sala inteira.
—_Para de ser exagerada. O insulto dela não foi grande coisa.
—_Não sou exagerada. Era para ela abaixar a cabeça e ficar quieta no seu canto. Não abrir a boca.
—_Não vai querer fazer algo contra ela?
—_Não. Mas se ela se colocar no meu caminho, eu vou.
Pov. Jac
Esta quase na hora de me arrumar. Não estou animada, não quero sair dessa cama. __Já começou a se arrumar?__minha mãe me pergunta. __Não quer se atrasar.
—_Não sei que roupa usar.
—_Escolha qualquer uma.
—_Não mãe! Tenho que estar bonita. Não foi você que disse que tenho que estar linda e irreconhecível, no meu encontro.
—_Esta certa. É melhor eu já ir, para não acharem que não vamos.
—_Boa ideia.
—_Mas se arruma logo.
—_Eu vou.
Eu saio da cama. __Não posso desistir de ir a esse encontro. Que mal pode acontecer. __escolho um vestido rodado de renda preto, e uma bota.
Pov.Pablo
Ligo para Fernando. __Oi. Quer sair comigo e meus amigos?
—_Sim.
Combinamos de se encontrar num restaurante.
Pov.Jaqueline
Estou um pouco nervosa para esse encontro, não sei o que me espera. Começa a chuviscar, tinha que chover? Que bom que tem lugar para não me molhar. Entro na varanda de uma loja, espero um táxi passar.
Pov. Jaqueline
Estou cansada de esperar um taxi passar. Será que nenhum passará? A chuva não está tão alta, talvez posso sair de baixo deste toldo.
Assim que saio, começa a chover forte. Inacreditável. __Porque fui falar. Agora estou toda molhada. __Volto para baixo do toldo. O único jeito é espera um táxi passar. Sento no chão, apoio o braço no meu joelho e abaixo a cabeça.
Pov. Pablo
Gosto de estar com meus amigos, depois da minha família, eles são as pessoas que eu mais gosto. Me divirto quando estou com eles. Nos importamos um com os outros.
—_Olha aquela garota, de baixo do toldo daquela loja. Coitada. Duvido conseguir um táxi,__Hugo nos diz.
—_Eu vou lá ajuda-la. __Bruno se oferece para ajudar.
—_Não. Te conhecendo vai ajuda-la com segundas intenções,__digo me levantando da cadeira.
Paro o carro na frente da loja, me aproximo dela. __Está tudo bem? __pergunto.
—_Não está vendo que estou molhada! __é rude comigo.
Que mal humor. Nem para olhar na minha cara. Será o seu normal ou é a situação que a deixou estressada?
—_Só quero ajudar, __me viro para sair.
Quero ajuda-la de coração, mas como não quer ajuda. Não posso obriga-la.
Pov. Jaqueline
Que educação a minha, tratar mal quem tomará que somente quer ajudar, mas não viu que estou molhada. Levanto a cabeça. Que bom que só quer me ajudar, que ainda existe pessoas boas, que se preocupa com os outros.__Desculpa. Aceito a sua ajuda.
Se vira. Pablo! Tinha que ser ele, e como não reconheci sua voz. Deus mandava outra pessoa, claro que quisesse me ajudar de coração.
Estende sua mão para mim, à seguro com receio.
—_Se quiser eu te levo...
—_Para aonde?
Eu não devia estar desconfiada, ele é uma pessoa conhecida. Que mal me faria? O máximo seria não me ajudar. Que bom que pretende me ajudar mesmo não gostando de mim. Se fosse eu, ajudaria? Tomará que sim.
—_Para a minha casa. Não se preocupe, é só para te ajudar.
—_Como pode me ajudar na sua casa?
Estou super "Como assim?"
—_Posso emprestar uma roupa.
—_De mulher?
Estou surpresa. Por quê tem roupa... Deve ser da sua mãe. Cabe em mim?
—_Sim. Deixa eu te ajudar.
Agradeço que quer me ajudar mesmo com nossas diferenças, mas.__Espero um táxi passar.
Quero ele longe de mim.
—_Parece que não vai passar nenhum táxi aqui.
—_Posso ir debaixo da chuva.
—_Confie em mim. Não vou te fazer mal.
—_Já que não tem outro jeito. Aceito.
Infelizmente. Agradeceria se tivesse outro jeito.
Entramos no seu carro.
Pov. Sônia.
Que demora da minha filha. Será que desistiu? Se quisesse, teria me digo. Estou preocupada. Vejo que não está animada. Será que somente viria por mim? Arrumei esse encontro por o Davi ser um bom rapaz, sua família inteira são, e ele se interessou pela minha filha, tanto que falo nela, como não falaria, ela é o meu tesouro, orgulho. Devia ter dito que se não quisesse era só me dizer.
—_Porque será que ela está demorando? __Dona Rose Maria, mãe do Davi questiona.__Desistiu de conhecer meu filho?
—_Ela vai vim.
—_Esperaremos mais um pouco. Se ela não vim tudo bem, mas devia ter avisado.
Pov. Jaqueline.
Pablo abre a porta da sua casa, me deixa entrar primeiro.
—_Sua casa é linda! __digo. Lógico que seria.
—_Obrigado. Pode olhar, enquando pego a roupa.
—_Obrigada, mas não. E como você tem roupa de mulher?
—_É da minha irmã.
—_Irmã? __pergunto surpresa. Não sabia que ele tem uma.
—_Sim.
—_Se ela achar ruim?
—_Ela morreu.
—_Desculpa. Eu não sabia.
Como eu não soube disso?
—_Não precisa pedir desculpa. Como iria saber.
Como assim? O conheço desde meus treze, quatorze anos. Pablo sobre as escadas.
Pov. Sônia.
Me aproximo do Davi. Coitado dele, estava ansioso para o dia chegar.__Não se preocupe. A Jac vira.
—_Tem certeza Dona Sonia?
—_Não. Mas espera. Ela não é de quebrar compromisso.
Pov. Jaqueline.
Pablo me entrega um vestido de renda bege.
—_Aonde é o banheiro?
—_Eu te acompanho.
Saio do banheiro com os sapatos na mãos.
—_Deixe que eu segure o seu sapato.
Que educado. Estranho.
Pega o sapato da minha mão, olhando nos meus olhos. Dá um passo para frente. Quer me beijar. Não. Toco seu peito, logo retiro. __Lembrei que estou atrasada para o meu encontro. Minha mãe e a família dele devem estar preocupadas. Ainda mais ele, que deve estar pensando que não quero encontra-lo.
—_E você quer?
—_Não. Mais talvez seja melhor. Mas mudando de assunto, empresta seu celular para tranquiliza-los.
—_Empresto, __pega seu celular do bolso, me entrega.
Ligo para minha mãe. __Alô, mãe?
—_Jac? Cadê você?
—_Estou na casa de um amigo.
—_Na casa de amigo? Não pensou que ficaríamos preocupados com você. Achando que aconteceu algo.
—_Aconteceu por isso estou aqui.
—_O que aconteceu? Se for algo grave espera que vou ai!
—_Não. Só tomei chuva. Liguei para te tranquilizar.
—_Que bom que não aconteceu nada grave, e que ligou, estávamos preocupados.
—_Tchau, mãe.
—_Venha logo.
Lhe devolvo o celular.
—_Se quiser eu te levo.
—_Não precisa.
—_Faço questão.
—_Sei que não vai desistir. Então aceito.
Coloco o sapato dentro do carro. Lhe dou a localização.
—_Posso perguntar uma coisa que não intendi.
—_O quê?
—_Porque tem um encontro, se não gosta dele?
Lhe encaro. Pelo que eu saiba não fica somente com as garotas que gosta.
—_O que foi? __pergunta.
—_Pensei que não pensasse assim.
—_Ás vezes fico com as garotas sem sentir nada por ela. Mas você deve ser do tipo que fica com um garoto só se gostar dele.
—_Sim. Com certeza só fica com a garota se ela for bonita?
—_Não.
Sorrio. Acha que me engana. __Seu sorriso é lindo.
Acho estranho ele me elogiar. Melhor agradecer mesmo assim.
—_Obrigada.
Chegamos, saio do carro. __Tchau. __se despede de mim.
—_Tchau.
Um rapaz se aproxima de mim. Vou de seu encontro. Deve ser o Davi.
—_Oi. Sou o Davi,__se apresenta.
—_Oi.
—_É seu amigo? __Olha para o carro do Pablo que ainda esta lá.
—_Não. É um cara chato da minha sala de aula, que me ajudou, porque tomei chuva.
—_Ah.
Entramos no salão. Aproximamos da minha mãe. __Filha que roupa é essa? __percebe que não é minha.
—_É a roupa da irmã do Pablo.
—_Aquele garoto que você não gosta da escola?
—_É. Ele me ajudou, porque tomei chuva.
—_Que bom que ele deixou suas diferenças de lado e te ajudou. E essa é a senhora Rose Maria.
—_Prazer em te conhecer.
—_Prazer é todo meu.
—_É melhor deixar os dois sozinhos para se conhecerem, __um senhor bonito, que deve ser o pai do Davi, pela aparência diz.
Davi segura minha mão, me leva para uma das mesa. __Sua mãe me falou de você, que além de bonita, o que eu já sabia que era, é inteligente, boa pessoa, se dedica no que faz. Mas gostaria de te conhecer pessoalmente. O que mais me fala de você?
—_Não vamos falar de mim. Minha mãe já nós fez uma propaganda nossa, nos apresentou. O resto vamos nos conhecendo com o tempo.
—_O que sua mãe falou de mim?
—_Me disse que é um bom rapaz, gentil, cavalheiro, honestos, como seus pais te educaram. É bom saber disso, se for tudo isso que ela me disse, é bom saber que existe um idiota a menos no mundo.
Davi sorri. __Que bom que não sou um, se não, não teria chance com você.
Sorrio. __ Parece ser um cara bom. Peço para irmos devagar. Nós conhecemos hoje, não dá para já começarmos hoje. __Sou sincera com ele. É bom deixar claro meus sentimentos.
—_Concordo de irmos devagar. Da minha parte é como se te conhecesse, além da sua mãe ter me falado sobre você, faz um tempo que gosto de você com seu jeito simples. Diferente das outras garotas. Também acho que devemos deixar rolar, o que acontece. Aceita tomar um ar?
Segura minha mão e me leva para a praça. Sentamos num balanço. __Quero saber mais de você, __Davi quebra o silêncio.
—_Não tem nada de bom, para saber de mim.
—_Quero saber qualquer coisa.
—_Tá bom. Mas não tem nada de interessante sobre mim.
—_Também não tem nada de bom sobre mim.
—_Duvido.
—_Estou falando serio. Não faço nada grandioso o dia inteiro. Só converso com os meus amigos. Jogo futebol. Faço aulas de muitas coisas.
—_E isso não é bom?
—_É. Gostaria de trabalhar com meu pai, nos negócio da família.
—_Pede para ele.
—_Não sei se ele vai aceitar.
—_Não custa tentar.
—_Sabia que você é especial.
—_Você é o único que acha isso.
—_É porque eles não te conhecem direito.
Eu sorri. É bom escutar um elogio dele.__Confesso que estava com medo de ser um cara chato. E ser obrigada a namorar você. Agora vejo, que se me apaixonar, vou ser uma mulher de sorte.
—_Obrigado pela sinceridade. Me fala de você?
—_As vezes ajudo a minha mãe no restaurante. Só tenho uma amiga chamada Kelly. Não me importo de ter só ela. Somos amigas de verdade.
—_Fico feliz que tenha amiga de verdade.
—_Eu também.
—_Davi? Esta bom ficar do seu lado, mas quero ir embora. Me leva para casa.
—_Levo. Mas antes aceita dar um passeio comigo?
—_Claro. Só que primeiro tenho que avisar a minha mãe.
Levantamos. __Te espero aqui fora. __Davi me diz.
Me despeço da minha mãe. Saio do salão, me aproximo do Davi. __Aonde vamos?
—_Topa tomar um sorvete.
—_Topo.
Atravessamos a rua, entramos na sorveteria, compramos os sorvetes e saímos.
—_Aceita sair comigo, depois de amanhã? __Me chama para sair. __Pode ser na saída  da escola?
—_Na saida da escola não dá. É. Não vou estar apresentável para um encontro, estarei com óculos e não gosto de usar num encontro.
—_Já te vi com óculos, você não fica feia, se é isso que te preocupada. E se ficasse não ligo, gostaria do mesmo jeito.
—_Eu sei, mas não me sinto bem. Deixa comigo que eu arrumo um jeito.
Entramos no carro. __Sinto que tem algo por trás de não gostar de usar óculos num encontro, somente usar para ir para a escola.
—_Somente gosto de sair bonita num encontro.
—_Pode contar tudo para mim.
—_Não gosto de falar disso.
—_Se abrir pode ser o melhor.
—_Está bem. E é bom saber tudo de mim, do meu passado, porque dos meus traumas. Quando era pequena não usava óculo e todos me achavam bonita. Até que pareceu um garoto que comecei a namorar e me apaixonei. Quando comecei a usar óculo, ele me deixou, descobri que me usava. Desde então peguei trauma, por ser apaixonada por ele.
—_Se o problema é o óculo, é só usar lente todos os dias.
—_Eu sei. Mas assim, os garotos vão vir atrás de mim e não quero isso. Quero que eles me queiram do jeito que sou, não pela aparência.
—_Se quiser pode usar óculo no nosso encontro. Eu não me importo.
—_Melhor não. Gosto de estar bonita para o cara que quis ficar comigo pelo o que eu sou.
No caminho para casa não conversamos, me deixou na porta da minha casa.


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Notas finais do capítulo

O que acharam da história em primeira pessoa? O q acham que devo melhorar? Viram diferença. Podem fazer críticas, elas ajudam. Me dizem se gostam da minha história o q acha dela, preciso das suas opinião se estou no caminho certo. Obrigada.



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