A Nova Geração - Interativa escrita por PrincesaDiAngelo


Capítulo 3
Primeiro dia de aula – Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Finalmente, depois de onze dias, resolvi atualizar a Fanfic! Por favor, não desistam de mim, juro que estou fazendo de tudo para continuar, mas a falta de criatividade e o tempo curto, são maiores que tudo. Agradecimento especial ao Skywalker, a Brokengirl e agora a Wonderland, pelos comentários carinhosos e personagens incríveis, vocês me motivam a continuar a escrever, esse capítulo é dedicado especialmente a vocês. O Tumblr vai estar disponível a tarde, ainda estou trabalhando nele. Segundo aviso, fevereiro finalmente chegou e a Fanfic terá uma data específica para ser postada: toda sexta-feira. Obrigada pela colaboração, espero que gostem desse capítulo. Beijos a todos, PrincesaDiAngelo.



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Henry Harold Bass Waldorf

Saio da limusine e ando em direção ao prédio, assim que me vê, o porteiro abre a porta e solta um "Bom dia, senhor Bass", no qual retribuo. Hoje é o primeiro dia de aula, meu pai me ligou dizendo que precisávamos conversar, típico de Charles Bass, me chamar justamente quando preciso me preparar. Começo a andar em direção ao elevador, aperto o botão e espero as portas automáticas se abrirem, e quanto finalmente abertas, adentro e aperto o botão do andar. Enquanto subia, meu pensamento se dirigia a morena do dia anterior, a bela Iris. Penso em nossos lábios colados, nossas línguas dançando em uma perfeita sintonia, minhas mãos alisando sua carne. Deus, como eu desejava te-la tomado e a feito minha! Meu coração começa a palpitar em meu peito, será possível que eu me apaixonei por ela a primeira vista? Minhas fantasias foram interrompidas assim que escutei o apito do elevador, indicando que havíamos chegado. Entro no local que antes era minha casa e me deparo com meu pai, sentado em uma poltrona, com um copo de whiskey na mão.

— Ora, ora! Henry, ha quanto tempo, filho! Fico feliz que tenha se unido a minha presença. – Disse, colocando um pouco da bebida em meu copo e me estendendo, no qual, aceitei.

— Não poderia recusar os convites de Chuck Bass, não é mesmo, pai. – Digo, dando leves goles em meu drinque. – Mas, sejamos francos, pai, sabemos que não me chamou para uma visita, então diga-me, por quê me chamou? – Pergunto diretamente, odeio quando as pessoas ficam enrolando.

— Direto ao assunto, pelo jeito te ensinei direitinho. – Começou, soltando uma pequena gargalhada em seguida. – Vou admitir, Henry, existe sim um pequeno interesse nessa reunião. Quero que você assume as indústrias Bass. –

— Pai... – Pausei, procurando expressar as palavras certas, mas nada aparecia em minha mente.

— Henry, vou ser franco com você: sua carreira não irá te levar a lugar. Acorde para a vida, aceite essa oportunidade e continue o legado de nossa família. – Meu pai colocou o copo de volta a boca, eu permaneço calado, recusava a acreditar no que tinha acabado de ouvir. Trato de recompor a postura, se tinha uma coisa que eu havia aprendido com o homem à minha frente é que eu não podia demonstrar fraqueza, e era justamente o que eu não iria ser: fraco.

— Pensei que um pai apoiasse um filho. – Comecei. – Mas se bem que você nunca foi um pai. Minha mãe e Dorota criaram a mim e Audrey, se você parasse de trabalhar, perceberia que não está perdendo somente a nós, como mamãe também, não vê que quando você está aqui, ela faz questão de trabalhar até tarde? Não vê que ela não para mais em casa? É você quem deve acordar para vida e ver que seu casamento está desmoronando. – Cuspi as palavras, me sentindo completamente aliviado, mas assim que vi o olhar cabisbaixo de Chuck, foi o suficiente para me sentir arrependido, sabia que estava certo, porém, tenho medo de que eu o machuque e foi exatamente o que aconteceu: minhas palavras o atingiram como bala perdida.

— Desculpe. – Digo, meu pai levanta o seu olhar e solta um sorriso sarcástico.

— Não, filho! Você tem razão, sou um merda! Nasci um merda, cresci um merda e para sempre serei um merda! – Diz, jogando o copo no chão. – Não consigo ser o homem que sua mãe merece. – Ele levanta-se de onde estava situado, e joga a poltrona no chão, logo em seguida, pega as coisas da mesa e começa a jogar contra a parede, meu pai estava completamente alterado, e eu permanecia em meu canto, assustado. Quando se viu cansado, ajoelhou-se no chão e começou a chorar. Alguns minutos depois, Blair, minha mãe, chegou em casa e quando reparou na zona e em seu marido ajoelhado com as lágrimas escorrendo na face, imediatamente largou suas coisas no chão e se juntou a ele. Ela olhou no fundo dos meus olhos e eu já soube do que se tratava: que estava tudo bem, para deixá-los a sós e que daria conta de resolver isso. Assinto com a cabeça e subo as escadas. "Como o amor é estranho", penso, "Não importa o quão mal a pessoa te trata, você sempre voltará para ela. E como se fosse um boomerang, você joga, mas ele sempre retornará na mesma direção."

Audrey Serena Bass Waldorf

Escuto a discussão do meu pai com meu irmão, mas permaneço indiferente, afinal, já estou acostumada. Chuck Bass é como se fosse o Sol, o centro das atenções, se não é ele, é meu irmão, Henry Bass, e assim por diante, e quanto a mim? Permaneço sempre em último lugar. Desde pequena aprendi a me virar sozinha, nunca pedi ajuda de ninguém e quando ofereciam, fazia questão de negar. Em nossa família sempre foi assim, e aprendi a aceitar, porém, esse ano está tudo mudando, a situação está se alinhando.

Olho o meu reflexo no espelho e me estranho, era o mesmo reflexo dos anos anteriores, mas alguma coisa estava diferente e eu não sabia identificar o que é que era, aquela pessoa a minha frente não parecia comigo. Meus pensamentos foram interrompidos quando ouço alguém bater na porta. Grito avisando para entrar e a figura do meu irmão aparece em minha frente.

— Oi Audrey. – Ele cumprimenta.

— Você foi muito bruto com o papai. – Digo, sem cumprimentar. Volto o meu olhar para o espelho, pego uma escova e começo a escovar minhas madeixas.

— Audrey... – Fala Henry, essa é a maneira dele demonstrar que não quer falar sobre e resolvo respeitar sua decisão. Passo um batom da cor nude em meus lábios e retorno à olhar para o rapaz a minha frente.

— Como estou? – Perguntei, dando rodopios.

— Você está linda, irmã. - Diz, sorri com o comentário, mas, aos poucos fora desaparecendo assim que eu lembrei daquilo que dominava em minha mente de manhã. Henry percebeu que havia alguma coisa errada, pois imediatamente perguntou o que foi que aconteceu.

— Henry, acho que tem algo de errado comigo. – Simplesmente digo, cruzando meus braços e olhando para o chão, meu irmão anda em minha direção e com seu dedo, levanta meu rosto, me fazendo olhar no fundo de seus olhos castanhos.

— Audrey, não tem nada de errado com você. – Começa. – Você é Audrey Serena Bass Waldorf, você é perfeita e nunca deixe que ninguém diga o contrário. Eu amo você, irmã, do jeito que você é. – Ele diz, e com os braços abertos, eu lhe dou um abraço, permanecemos assim e quando finalmente nos soltamos, o rapaz despeja um beijo na minha testa. – Agora vamos, te dou carona. – Sorrio e coloco as mochilas nas costas, em poucos minutos fico séria novamente. Tinha alguma coisa errada comigo e eu não vou parar até descobrir o que é.

Leona Leigh Hoffman

Desperto do meu sono devido ao barulho ensurdecedor do despertador, soco-o imediatamente para pará-lo e tiro a máscara de dormir que cobria os meus olhos, esfrego os meus olhos até eles ficarem sãos, espreguiço de minha cama e grito chamando minha empregada. Em poucos minutos, ela está em minha porta passando as mãos em suas roupas amassadas.

— Bom dia, senhorita Hoffman! Está fazendo um dia lindo lá fora, assim como a senhora. – Comenta, mas ignoro o elogio, sei que eu estava horrível, tenho um espelho na minha frente para confirmar minha hipótese, reviro os meus olhos.

— Meu celular. – Digo, minha criada corre e pega o aparelho em cima do criado mudo e o coloca em minha mão. – Agora, meu café. – Sônia, minha fiel servente russa, assente com a cabeça e volta para cozinha. Bufo e digito a senha, quando ouço um clique, acesso a página do Gossip Girl.

"Bom dia, Upper East Side!

Os despertadores tocaram cedo hoje de manhã, isso só pode significar uma coisa: as aulas estão de volta. Não sei vocês, mas já estava com saudades de usar meu uniforme. Se vocês não estavam com saudades da escola, só digo que suas opiniões mudaram assim que vocês souberem do meu campo minado, com bombas prontas para explodirem a qualquer momento. Vai dizer que não sentiram falta de saber da elite de Manhatan?
Finalmente saberemos quem será a nova rainha de Constance, e ela pode ser flagrada a qualquer momento. As apostas esse ano são: nossa querida brasileira It Girl que chegou há poucos dias na elite de Nova York, Baby A, filha da antiga rainha B é herdeira do trono, mas sabemos que as coisas não funcionam assim, não é mesmo?, Little S, boatos de que a garota era a It Girl da Califórnia, agora resta saber se ela retornará ao seu reinado aqui em Nova York. Por último e não menos importante, FireL, como sabemos, ela lutada com unhas e dentes, podemos até esperar que a mesma trapaceie, torcemos para que nada de ruim aconteça, não é mesmo?
Estão curiosos tanto quanto eu para descobrir quem irá agitar a escola esse ano? Esqueçam a Queen B e Queen S, essas estão para sempre em nossos corações, mas agora temos que focar em nosso presente, um presente que irá se complicar muito, pois assim é a vida em Upper East Side. Pegue os seus celulares, pois o ano começou. E que vença a melhor rainha.

XOXO,

Gossip Girl"

Fecho o site e bloqueio o celular. Respiro fundo, na tentativa de me acalmar, mas isso foi em vão, pois em poucos minutos, eu já estava gritando. Ao ouvir, Sônia, atrapalhada, veio correndo até o meu quarto, em suas mãos trazia uma bandeja com o meu café da manhã, e ela o coloca sobre o meu colo. Belisco cada coisinha, estava delicioso, porém, como me sentia contrariada, resolvi colocar um defeito.

— O chá está frio. – Digo, colocando a xícara em suas mãos.

— Perdão, senhorita Hoffman. – Desculpa-se a jovem empregada, eu reviro os meus olhos. – Ouvi-a gritar, pelo jeito viu o que Gossip Girl escreveu. – Indagou, e eu assinto com a cabeça, pelo jeito a maioria da população acompanhava mesmo o blog, o que era de se esperar, já que era o mais famoso de Manhatan. – O que vai fazer a respeito, senhorita? – Perguntou.

— Tudo será revelado, Sônia, tudo será revelado. – Começo. – Agora, vá preparar meu banho. –

Aurora Humphrey Van Der Woodsen

Me encosto na árvore. Estava fazendo um dia bonito lá fora, os pássaros cantavam, o Sol brilhava, estaria tudo perfeito, se não fosse por um pequeno detalhe: o maldito do meu irmão demorar para sair de casa.

— ANDA LOGO, WREN! – Grito, com todo o fôlego que consigo encontrar, e em poucos segundos, um Wren apressado sai da nossa casa, fecha a porta, mas para no meio do caminho quando me olhou. Se olhar matasse, eu já estaria morta, pois, sua expressão demonstrava puro ódio.

— Poxa, Aurora! Custava esperar? – Assim que ele fala, cruza os braços, aguardando uma resposta, mas assim que percebe que não ia sair, revirou os olhos e começou a andar. Somos muito ricos, mas desde crianças, meu pai nos ensinou a darmos valores as coisas e sermos humildes, e uma dessas lições de vida é: não usar somente a limusine como meio de transporte, então, desde que nos entendemos gente, vamos a pé para escola. Wren, meu irmão, não gosta muito disso, porém eu, não vejo nada de demais, até prefiro, já que adoro ver a bela paisagem que constitui Nova York. Quando estávamos no meio do caminho, o celular de Wren tocou, indicando que uma mensagem havia chegado, ele tirou o celular do bolso e no visor indicava o nome de Audrey. Meu irmão a respondeu e guardou o no respectivo lugar, eu o encaro com raiva.

— Aurora, sei que você não gosta muito da Audrey, mas acho que já está bom demais essa briguinha, não acha? –

— Eu não tenho nada contra a Audrey. – Digo. Solto um suspiro, antes de retornar a falar. – Só acho que você deveria contar para ela a verdade. Você a ilude, Wren. Quando vai revelar que gosta da Anastasia desde que perdeu a virgindade com ela em nossa viagem para Califórnia? – Wren colocou o dedo na boca, indicando silêncio.

— Aurora, eu não vou contar para Audrey. – Começa, olhando para o chão. – Eu não quero magoa-la e também, nunca mais verei a Anastasia, isso foi somente um amor de verão. –

— Mas você já está magoando. – Digo, ríspida. Meu irmão suspira, estávamos prontas para retornar a caminhada, quando fomos interrompidos novamente por uma limusine, o vidro se abriu revelando a pessoa que eu menos gostaria de ver: Milo Humphrey Sparks, vulgo meu querido meio irmão.

— Olá Wren! – Diz, meu irmão o olha com nojo, o que foi recíproco, pois Milo fez a mesma expressão, mas, se tornou malicioso, assim que me viu. – Aurora, se me permite dizer, você está cada dia mais bela. –

— Vai se catar, Milo. – Cuspo as palavras, Milo coloca a mão no peito, como se estivesse indicando que as palavras lhe feriram.

— Grossa, como sempre irmãzinha. – Começa, soltando uma risada maquiavélica. – Pare de se fazer de difícil, sei que está doida para cair na minha cama. – Diz Milo. Wren cerra os punhos e dentes, mas abaixou a guarda, assim que eu me intrometi.

— Deixa para lá, Wren. – Sussuro. – Ele não vale tudo isso. – E saímos de perto dele, sem antes ouvir Milo gritar "Você ainda vai ser minha, Aurora". Deus, mal eu sabia que aquelas últimas palavras se tornariam realidade.

Anastasia Rose Lawrence

A separação dos meus pais e o término do meu namoro foram situações difíceis para mim, eu perdi três pessoas que eu amava e nas drogas e no álcool achei o conforto necessário contra a dor. Eu implorava por mais e mais, e, por mais que não admitisse, estava viciada. O que eu não contava era magoar uma pessoa: minha mãe. Bem...não só ela como todos aqueles caras com o qual tive um caso, especificamente um: Wren, um verdadeiro doce, acredito que teríamos algo mais do que sexo se eu estivesse sã. Katherine, minha mãe, cansada de me ver acabar com minha vida, tentou fazer de tudo para ter sua doce filha de volta, mas ao ver que nada daria certo, me internou em uma clínica, contra a minha própria vontade. O que eu não esperava era que tudo desse certo e fui liberada em um curto período de tempo. Minha mãe estranhou ao me ver em casa com as bagagens nas mãos, me deu uma bronca, típico de mãe e me deixou em paz, pois entendia que eu estava cansada. No dia seguinte, abandonamos nossa vida na Califórnia e nós mudamos para Nova York, minha vida de It Girl ficou para trás e hoje sou uma garota comum nova yorkina.

E hoje é o meu primeiro dia de aula e nada melhor do que olhar no relógio e perceber que está atrasada! Agora, aqui estou, correndo de saltos pelas ruas de Manhatan, e vai por mim, não é fácil correr de salto alto. Mas, para o meu azar, com a pressa, esbarro com alguém no meio do caminho e caio no chão, minhas coisas se esparramam. Coloco minha mão na cabeça.

— Desculpe, eu não vi aonde estava indo. – Disse, a pessoa tinha uma voz grossa, porém doce, e ofereceu sua mão para me ajudar a levantar, no qual imediatamente aceito. Quando levanto meu rosto, meus olhos se encontram com um belo rapaz de olhos verdes e cabelos castanhos, era bem mais velho que eu, a julgar pelas pequenas rugas que formavam em seus olhos, mas não estava acabado, de fato, era muito mais bonito que muitos rapazes que eu havia visto por aí. O homem percebeu que eu estava o admirando, pois um sorriso formava-se em seus lábios. Aquele rosto. Aquele sorriso. Aqueles olhos. Meu coração começou a bater em ritmo acelerado.

— Imagine, sou eu quem estava distraída. – Digo, soltando uma risadinha sem graça. Estendo minha mão. – Desculpa, nem me apresentei formalmente. Sou Anastasia Rose Lawrence. – O rapaz imediatamente toma a minha mão, sinto uma espécie de eletricidade percorrer sobre o meu corpo e borboletas formarem em meu estômago.

— Nate Archibald. –

— Nate Archibald do The New York Spectator? – Pergunto, ele sacudiu a sua cabeça em afirmação. – Nossa, sou grande fã do seu trabalho! É um prazer conhecê-lo.– Digo, Nate solta uma gargalhada e nos encaramos, ficamos um bom tempo assim, até o momento em que ele reparou no uniforme que eu estava trajando.

— Você estuda na Constance? – Pergunta, me fazendo despertar do transe.

— Sim, mas sou novata, tanto na escola, quanto na cidade. – Começo. – Antes eu morava na Califórnia com minha mãe. – Digo, mas não conto o verdadeiro motivo da minha mudança, prefiro manter assim, não quero que ninguém saiba desse segredo.

— Legal, eu já estudei lá, você vai gostar. Bem... Só toma cuidado com as fofocas. Tirando isso, é uma boa escola. – Falou Nate, mostrando os dentes impecáveis logo em seguida.

— Não se preocupe. Eu me garanto. – Digo, e logo em seguida, gargalhamos, até a gargalhada dele é bonita. Deus! Será que esse homem não tem um defeito sequer? Olho para o relógio em meu pulso e vejo que estou mais atrasada, não queria parar de conversar com Nate Archibald, mas eu precisava, queria mudar quem eu sou e trocar um belo garoto pela escola, era uma coisa que eu não fazia e passaria a fazer. Levanto a cabeça e tusso, interrompendo o que é que estava rolando naquele momento. – Nossa, veja a hora! Desculpa, Nate, mas preciso ir embora, tenho aula. Foi um prazer te conhecer. – Digo. Estava pronta para voltar a minha caminhada, quando uma mão segura o meu pulso, interrompendo-me a continuar meu percurso: era Nate Archibald.

— Espera, pelo menos deixe-me lhe dar carona para escola. – Ele disse, e eu imediatamente aceitei, pois, sejamos francos, um meio de transporte é mais rápido do que uma simples caminhada.

— Ok, onde está estacionada sua limusine? – Pergunto, curiosa.

— Quem disse que vamos de limusine? – Nate chega um pouco para o lado, mostrando uma moto cor vermelha, ele solta um sorriso malandro e eu retribuo.

Ok, agora tenho certeza de duas coisas, uma: Nate é um cara muito interessante, duas: motos são mesmo muito legais. A brisa batia em meu rosto, a paisagem de Nova York nesse ponto de vista era tão bonita, meus braços permaneciam entrelaçados na cintura do rapaz, encosto meu rosto em suas costas, e assim fiquei, aproveitando cada segundo que passava.

Mas, tudo que é bom dura pouco, o que era estranho, já que o tempo parecia ter congelado a nosso favor. Agora, aqui estou, parada de costas a porta de entrada da escola, Nate a minha frente, sentada em sua MV Agusta, e eu sorrindo com o seu capacete em minhas mãos. Estendo para entregar, e dou lhe um beijo na bochecha, Archibald não estava esperando essa ação, e para ser sincera, eu também não.

— Obrigada pela carona. Espero te encontrar mais vezes. – Digo, entrando em Constance e deixando um Nate com cara de bobo para trás. Ah, se eu soubesse as confusões ocasionadas por esse romance proibido, será que eu teria voltado atrás?


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Notas finais do capítulo

Obs: Se eu esquecer ou não conseguir postar o capítulo na sexta-feira, na próxima sexta, dois capítulos sairão.



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