E aqui eu estou, encarando a chuva

Saio pelas ruas escuras
Seguindo a luz das estrelas.
A escuridão toma meu ser.

Em uma (viela) me encontro com um desconhecido
Vestido de preto.
O capuz escondia seus olhos.

Intrigada com aquele ser
O observei e no segundo em que pisquei
Ele desapareceu.

Uma névoa surgiu
E como no sonho a realidade parecia distante
E o subconsciente realizara o mais profundo pensamento.

O subconsciente
Pregando peças nebulosas e sombras da noite.
Escondendo sua verdadeira face.

Em que rua eu estou?
Em que local meus pensamentos me levou?
Será um sonho? Ou é a realidade?

Pense.
Pense.
Pense.

Fecho os olhos por um segundo...
... Abri os olhos...

A chuva ganha força!
Estou no meio do torrencial
Pingos grossos caem sobre mim.

E aqui eu estou encarando a chuva!

Fim.

01/12/2017