Trevas, tudo é… e cada passo dos soldados ecoam nas sólidas rochas da caverna. Armas prontas, os seis soldados desertores preparam-se, algo estava vindo, eles podem sentir. Eles se mantém juntos quase se apoiando uns nos outros. Não há luz e estão cegos presos em um turbilhão de sentimentos e emoções. Famintos por comida e apoio. Sua nave? danificada e agora os resquícios de esperança morrem.
Sabem que não poderão cumprir a suas missões. Haviam sido descobertos e agora estavam em fuga, mas não demoraria até serem encontrados, caçados e as míseras informações que possuiam serem tomadas.
Levantam as armas, não iriam se render tão facilmente, lutariam e por mais que perdessem, poderiam olhar com orgulho para o seu inimigo. Olham ao redor, as únicas coisas que vêem é uns aos outros e a nave caída. Estavam muito profundos na caverna de um planeta que eles se quer conhecem.
Passos materializam-se na caverna, ruídossos e calmos, um após o outro. Os desertores se assustam, miram as armas ao nada. E passo após passo um ser misterioso se aproxima dos náufragos espaciais. O coração de cada homem bate intensamente em seus peitos, sabiam da ameaça que se aproximava. Não sabiam a que lado atirar, o eco da caverna encobria a origem e nesse momento o máximo que podiam era imaginar a procedência macabra do portador daqueles Passos. Suas imaginações pulavam e eles empreendem uma minuciosa investigação imaginária do ser, feras e monstros saltam à cabeça.
Aos poucos eles conseguem escutar respirações, ruidosas, audíveis e mecânicas. E eles reconhecem o inimigo e desejam que fosse as feras que haviam imaginado.
A caverna é inundada por uma luz vermelha. Um sabre ilumina a caverna, brilhando nas mãos de um homem de máscara e roupas negras. Eles não estavam mais com medo estavam em pânico. Eles atiram. Os lasers propagam-se pelo ar em direção do ser tenebroso. O Lorde levanta seu sabre e desvia os tiros com movimentos rápidos que deixam um fluorescente rastro de luz, mas o soldados não desistem e continuam a Saraiva de tiros. O usuário da força levanta a mão e os tiros desviam-se. Ele continua a caminhar em passos lentos e calmos. Eles tentam fugir e Vader estende a mão e dois deles são levantados do chão, o ar falta nos pulmões. Como se uma mão invisível os enforca-se, eles tombam no chão sem vida.
Ele pula em direção dos fugitivos. Eles estavam a cinco metros dele, mas aquilo não é um problema, a força o ajuda. Ele está sobre o mais retrógrado deles e o derrota com um ataque transversal de sabre nas costas.
Um dos que restaram para ao vê seu colega morto e decide revidar, atira incessantemente. Vader desvia-os movendo seu sabre. Até que ele se cansa da brincadeira, era hora de dar um fim naquilo. Ele move seu sabre levantando um pouco mais acima do tórax ricochetiando o disparo em direção a sua origem. Outro soldado vai ao chão.
Agora só sobravam dois que corriam sem se importar com seus companheiros caídos. Ele mira e arremessa o sabre.
Darth Vader caça sua arma com a força e a faz voltar para sua mão, somente havia restado um. Ele olha em direção ao sobrevivente que corria desesperado. Ele consegue sentir a força ao seu redor, o sith concentra-se na força, ele pode senti-lá ao seu redor, forte. Estava na hora do interrogatório.
Novamente ele estende a mão em direção do soldado e o pobre homem é arrancado do chão. Seu corpo é preso fortemente por uma mão invisível que o impede de se mover. Ele é arrastado até Vader.
—Lorde Vader. Diz o pobre soldado a tremer-se.
—Sim, está na hora de começarmos. Conte-me o que sabe.