Minha Sereia de Estimação escrita por Stormy McKnight


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá! Tudo bem?

Essa é a minha primeira One de sereias a estrear nessa minha segunda conta. Eu a fiz para o tema 3 do desafio dos 100 temas no Nyah.

Boa Leitura!



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Minha casa foi construída, mas por dentro eu estou sozinho

A porta é fechada em minhas costas

O vento de outono está batendo na janela

Mais uma vez, soluçando em cima de mim

 

Trovões durante a noite e névoa de manhã

O sol tem sido frio

Sofrimentos de muito tempo está passando um por um

Deixe que eles se combinam

 

Estou pelada em uma banheira com água num banheiro. Fico a refletir sobre os porquês e como eu cheguei naquele lugar. Meu cabelo preto está encharcado, meus olhos azuis como o mar fitam o nada.

Estou encolhida com as mãos apoiadas nos joelhos. Me sinto sozinha.

O silêncio é insuportável. Os trovões durante a noite me apavoravam — Talvez eu estivesse há dias nessa banheira — O meu sofrimento de ontem havia virado aflição hoje.

Ouço o vento de outono batendo na janela. Ele uiva na janela.

Isolamento.  Parece que estou sozinha nesse lugar.

De repente ouço um estrondo. Alguém deve estar vindo para cá. Ouço passos em seguida.

E então a porta do banheiro se abre, a claridade começa a entrar e então eu vejo um homem vestindo uma camisa preta com uma gola até o pescoço, uma calça bege, e sapatos marrons entrar pela porta. O mesmo tinha cabelos pretos como o meu, e seus olhos eram castanhos.

Ele então arregaça as mangas da camisa e se aproxima de mim.

"Olá! Minha querida.  Como está o banho?", o mesmo me interroga.

Eu não respondo.

"Você está com fome?", ele volta a me interrogar.

Outra vez, não respondo.  Eu sinto a necessidade de me aquecer, de ter alguma companhia, independente de quem seja.

"Eu trouxe uns peixes fresquinhos do mercado", o mesmo comentou.

"Porquê eu estou aqui? Como cheguei até aqui?", resolvi perguntar para sanar as minhas preocupações.

"Bem, eu te achei estendida na praia, perto do mar.", ele me contou. "Então eu resolvi te trazer para a minha casa e cuidar de você. Eu não pretendo fazer nenhum mau a você."

Parei para refletir sobre a resposta dele.

"Você pode me dizer o seu nome? Você tem um nome?", o mesmo quis saber.

Um nome? Eu não sei...minha mente está em branco. Tento pensar em algo, mas não consigo. Minha cabeça fica latejando com o clarão na minha mente.

"Eu não...tenho...um nome", respondi.

"Entendo. Então precisaremos arranjar um nome para você", o mesmo avaliou.

"Minha falecida esposa se chamava Ingrid. O que você acha?"

Ingrid. Fiquei refletindo sobre esse nome. Não é um nome feio, parece exótico. Me atraí de certa forma.

"Eu gosto. Soa bonito", repliquei.

"Que bom que gostou, querida.  E...eu vejo que você está começando a se abrir comigo. Quando eu te achei, você não disse uma palavra. As coisas estão começando a mudar.", o mesmo comentou.

O jeito dele ser parecia ser completamente oposto ao que as palavras dele diziam.

"Então o seu nome será Ingrid", ele declarou.

"Então eu vou perguntar mais uma vez, você está com fome, Ingrid?"

"Um pouco...", falei para ele.

"Um pouco? Acho que já é um bom começo." ele retrucou "Venha, saia dessa banheira. Eu te ajudo.", o mesmo me chamou.

Relaxei as pernas e tentei me levantar da banheira. Eu tinha dificuldade. Então, assim que levantei e a água começou a escorrer de meu corpo, eu estendi uma das minhas mãos para ele, e o mesmo a segurou nas pontas dos meus dedos.

"Cuidado, querida", ele me alertou.

Tirei os pés da banheira e os pus no chão do banheiro. Senti frio e meu corpo trepidava com o vento gélido que soprava sobre mim. Me senti como um peixe fora d'água.

Ele então me fitou, completamente nua.

"Eu vou pegar uma toalha para enxugar você.", ele me avisou.

Então eu vi o mesmo indo até um armário que tinha no banheiro e pegando um pano enrolado de cor branca. Depois disso, o mesmo fechou a porta do móvel e estendeu aquele pano.

Em seguida ele começou a enxugar todo o meu corpo começando pelos meus seios médios, e depois foi descendo até a região entre minhas pernas, as mesmas e foi indo até os meus pés. depois subiu. Ele tentou retirar o máximo que pode das gotas de água com aquele pano.

[...]

Depois de algum tempo, o mesmo me pediu que virasse, e eu atendi. E então ele começou a enxugar minhas costas, minhas nádegas e a parte de trás das minhas pernas. E então subiu de volta para as minhas costas. E por fim enxugou o meu cabelo.

Depois de me secar toda com aquele pano, ele se afastou de mim.

"Acho que você está completamente seca agora.", ele balbuciou.

"Venha, vamos comer. Eu vou providenciar umas roupas para você depois."

Assenti com a cabeça e ele colocou uma das mãos nas minhas costas na parte de trás da minha cintura enquanto eu andava e me acompanhou.

Nós fomos para a cozinha da casa dele. Lá, ele me indicou um lugar na mesa para que eu me sentasse, e eu me sentei.

Ele então foi até a geladeira e pegou um embrulho, fechou a porta da mesma e então veio até a mesa e o colocou na mesma. Em seguida ele revelou o que havia naquele embrulho.  Uma pilha de peixes. Todos estavam um sobre os outros.

"O que acha, Ingrid?", ele então olhou para mim e esperou a minha resposta.

"Parecem bonitos..", comentei. Logo peguei um dos peixes e depois o segurei com ambas as mãos enquanto o cheirava. O cheiro parecia bom.

Comecei a comer aquele peixe cru. Dei uma mordida na carne dele, dilacerando um pedaço do corpo dele e deixando a espinha a mostra. Fui comendo a carne toda e deixei apenas o esqueleto. Que eu pus de lado sobre o papel do embrulho.

Então ele ficou olhando para mim enquanto eu pegava outro peixe para comer.

"Você parece ter gostado,não é mesmo?", ele avaliou." Parece que você não come há dias."

Eu segurei o peixe e apenas acenei com a cabeça.

"Pode comer, querida. Eu vou pegar algo para mim também."

Continuei a devorar o peixe. O mesmo então pegou um pão de um saco que estava sobre a bancada da pia da cozinha, o abriu com uma faca, e depois foi até a geladeira e pegou um pouco de uma substância amarela e a passou no mesmo.

Depois, o mesmo se juntou a mim na mesa e começou a comer o pão.

[...]

Então eu fiz uma pausa e quebrei o silêncio.

"Qual é...o seu nome?", interroguei o mesmo.

"Meu nome é Shane McKnight. Eu sou um escritor. Eu sempre caminho até a praia para me inspirar para as minhas histórias.  Eu tenho esse sonho de escrever uma história em homenagem a minha falecida esposa, mas eu não tinha noção do que escrever. Foi aí que eu te encontrei deitada na praia. Você parecia inconsciente na hora, então eu a trouxe para cá para cuidar de você.", ele me contou.

"E você me deu o nome da sua mulher. Por que?", eu o questionei.

"Não sei, eu acho que vi em você uma chance de recomeçar. Uma chance de viver uma vida que eu não pude viver com a minha falecida esposa...", Shane rebateu.

"Eu gostaria de ter passado menos tempo com meus manuscritos e mais com minha esposa.", o mesmo se lamentou.

Então Shane começou a chorar. Mas tentou conter as lágrimas que rolavam do rosto dele.

Senti pena dele. Aquele homem agora parecia que se sentia devastado por causa da perda de sua companheira. Então eu entendi que ele estava me tratando daquele jeito porque ele sofria muito com o luto deixado pela esposa e seu coração se sentia solitário.

Eu me sentia da mesma forma que ele quando estava lá no banheiro.

Então ele fixou os olhos em mim e algo despertou dentro dele.

"Os seus olhos. Eles se parecem com os da minha falecida esposa. Como isso é possível?", ele me questionou.

"Eu não sei do que está falando, Shane.", retruquei "Mas eu ficaria feliz de ter você ao meu lado".

"Obrigado. Eu fico muito feliz de ouvir isso.", então o mesmo abriu um sorriso.

Eu retribui o sorriso que ele deu para mim. Senti que nossas almas se encontraram de alguma forma naquele momento.

Nós então nos levantamos. E eu fui até ele e o abracei. Ele retribuiu com um abraço.

"Não se preocupe. Eu cuidarei bem de você", ouvi ele sussurrar no meu ouvido.

Então eu sussurrei um "Eu amo você" no ouvido dele. Na hora eu não acreditei nessas palavras que saíram da minha boca, mas elas compreendiam o que eu começara a sentir por ele, e eram as únicas palavras que definiam este sentimento.

Ele então se afastou um pouco de mim.

"Eu também te amo, desde que eu a vi deitada naquela praia. Você significa muito para mim. Por isso eu estou tentando te tratar da melhor forma possível.", ele declarou.

Eu olhei naqueles olhos dele e vi que ele parecia verdadeiro em cada palavra que saia da boca dele.

Logo ele foi aproximando o rosto dele do meu e então me beijou. E eu retribui o beijo. E então continuamos a nos beijar.

Senti ele passar uma das mãos sobre a minha cabeça fazendo um carinho em mim enquanto me beijava. Depois ele colocou suas mãos na minha cintura e voltou a me beijar.

[...]

Fomos para o quarto e lá, nós ficamos perto da cama. Eu comecei a despi-lo. Retirei a camisa dele pelos braços levantados e a descartei.  Depois eu desci a calça dele exibindo a peça de roupa que estava em baixo. Ele tirou os pés da calça e a afastou com um chute.

Então o mesmo resolveu tirar ele mesmo a peça de baixo e no fim ficou completamente nu, como eu.

Dei um empurrão no peito dele, fazendo-o cair na cama e então subi nele ficando com as minhas pernas ao lado da cintura dele e pus ambas as mãos do lado da cabeça dele e troquei beijos com ele.

Após algum tempo beijando-o, me afastei do mesmo e parti para o órgão dele.  Então comecei a chupá-lo. O mesmo soltou vários espasmos enquanto eu o atiçava com minha língua e a boca no órgão dele.

Continuei naquilo até sentir que estava satisfeita.

[...]

Fiquei mais algum tempo naquilo até que senti algo preencher a minha boca. Algo quente. E então engoli e mandei goela a dentro.

Tirei minha boca do órgão dele e então trocamos de lugar. Eu deitei sobre a cama e ele veio até meus seios e começou a chupá-los. Gemi. Logo depois disso, os meus gemidos começaram a ficar mais intensos com ele se entretendo com os mesmos.

Depois ele foi apalpando e massageando os meus seios. Eu fui soltando mais espasmos.

Quando se sentiu satisfeito, ele foi beijando meu abdômen até chegar na região entre minhas pernas e então as afastou e começou a beija a área no meio delas.

Vez ou outra o mesmo se entretia enfiando seus dedos lá e friccionando-os.

Comecei a sentir minhas emoções se condensarem e causarem uma explosão contagiante dentro de mim.

E então ele parou e se afastou.  Ele segurou o órgão com uma mão e então falou comigo.

"Isso pode doer. Eu não quero te machucar. Está tudo bem para você?", o mesmo quis saber.

"Eu te amo. Pode por.", a mesma consentiu.

"Tudo bem", o mesmo replicou.

Shane foi introduzindo com cautela o órgão dele na minha vagina até o mesmo se encaixar.

Espasmei, mas logo me contive.

Quando o mesmo se certificou que estava tudo ok, ele começou a me penetrar e mais tarde aumentou a velocidade.

Ele pressionava o órgão dele entre minhas pernas. E eu espasmava.

[...]

Algumas horas depois, nós dois fomos tomar banho juntos na banheira.

"Então, Ingrid, por que você estava caída perto da praia?", ele me perguntou.

"Eu não sei. Eu acho que me perdi com as correntes marinhas.", repliquei.

"Entendi. E o que você é?", o mesmo quis saber.

"Eu sou uma sereia.", confessei para ele.

"Sério?! Eu achei que você fosse uma mulher normal que se afogou na praia ou algo do tipo.",  Shane comentou.

"Eu sou uma sereia de um tipo diferente. Posso passar mais tempo na terra do que na água, desde que eu mantenha a minha aparência humana.", explanei para ele.

"Que incrível!", ele exclamou "Isso me dá algumas ideias do que escrever..."

"Que interessante. Você escreve o quê?", quis saber.

"Eu escrevo romances...", o mesmo me disse.

"Gostei. E você pretende escrever sobre mim, digo, sobre nós?", fiquei curiosa.

"Eu pretendia, mas...acho que eu mudei de ideia, o melhor é viver do que ficar atribulado tentando juntar os fragmentos de um sonho perdido ou um sonho não realizado.", Shane retrucou.

"Entendo", avaliei.

"Então, você tem que voltar para o mar?", ele quis saber.

"Olha, eu pretendia, mas eu me encantei com você. Então...eu acho que eu não quero partir. Eu quero ser feliz com você.", declarei.

"Eu também quero ser feliz com você. Me ocorreu que não vale a pena ficar vivendo no passado. Eu preciso me concentrar no meu futuro. E o meu futuro é você, Ingrid.", ele declarou.

Então nós aproximamos nossos rostos um do outro e nos beijamos.

Antes eu me sentia desamparada e sozinha, agora eu encontrei alguém que fez eu me sentir feliz e eu estava amando essa pessoa.

Eu encontrei o amor na forma de Shane, esse escritor que cuidou de mim.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Até mais!



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