Coincidências do amor - LM escrita por Débora Silva


Capítulo 4
Capítulo 4




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— Vem, Maria, eu te levo! - tocou o braço dela e ela se soltou.

— Eu não vou com você a lugar algum e quer saber mais... - ela o encarou. - Acho que é melhor nós dois terminamos aqui... Já que você não aceita a minha decisão de ser mãe! - e um táxi parou e ela concluiu. - Você não é meu amigo, porque amigos apoiam. - ela entrou no carro e ele a olhou ir e retrucou gritando para o carro.

— Pode apostar que eu sou sim o seu único amigo! - chutou o ar e voltou para a festa iria beber todas para esquecer aquela afronta dela...

[...]

Foram dias em que eles apenas falaram de trabalho e evitavam a todo custos estar um ao lado do outro, ou melhor, Maria não queria estar com ele e ter que ouvir coisas desagradáveis sobre o modo como conduzia suas coisas para ser mãe. Estevão tratou de deixar que ela tivesse seu espaço sabia que as vezes se excedia em seus comentários, mas era para o bem dela não a queria caindo em um golpe ou algo do tipo.

Vivian passou a estar entre os dois e ajudava Maria em tudo, já com Estevão dizia a ele apenas o que podia não queria briga com sua melhor amiga, mas sabia que Estevão era o homem certo ela assim como ela era a mulher certa para ele e ela fica entre os dois tentando uma solução para aquele problema.

Em meio aquele tumulto todo Maria conseguiu um doador e estava toda radiante sabendo que agora ela iria realizar seu sonho de ser mãe e sem precisar de um relacionamento ou um casamento para que o filho fosse concebido. Estevão foi poupado desse ultimo detalhe mais ele sentia que tinha algo escapando de suas mãos e iria descobrir o que era junto a seu fiel amigo Leonel.

[...]

AGORA...

Era sexta feira a tarde quando Estevão chegou a seu prédio chovia muito e ele estava irritado, pegou sua correspondência e subiu depois de ser gentil e ajudar um senhora com algumas sacolas, desceu em seu andar e entrou em seu apartamento deixando as chaves sobre a mesa junto as correspondências, tirou o casaco e pendurou e deixou a pasta sobre a cadeira e começou a revisar sua correspondência até que chegou em uma de Maria. Ele abriu e ele.

"Festa eu vou ficar gravida!!!

Querido Estevão adoraria se você estivesse presente!!

Ass: Maria"

Estevão naquele momento suspirou fundo e olhou para seus pés.

   

Estevão entendeu naquele momento que não tinha nada que ele pudesse fazer Maria estava decidida a ser mãe e ele como bom amigo que era teria que apoiar mesmo seu coração se rasgando de ciumes. Ligou para Leonel e contou a ele o que estava acontecendo.

— Porque você não diz a verdade a ela? - Leonel questionou.

— Que verdade? - falou sem entender estava absorvido com aquele convite nas mãos.

— Você é complicado mesmo viu Estevão! Eu vou desligar e se fosse você iria na festa, ela é sua amiga e precisa de você já que não se decide! - e sem mais desligou o telefone o deixando ali sem saber o que fazer.

Estevão ficou horas ali pensando até que se levantou e caminhou para seu quarto e tomou um belo banho e depois de pronto ele pegou suas chaves e foi para a festa de Maria. Quando chegou foi recebido por uma das mulheres que ali estavam e ela lhe colocou um colar de flores em seu pescoço que ele agradeceu e mais dois passos a frente e arrancou de seu pescoço o quebrando largando ali mesmo no chão.

Ele foi direto para o bar e ali sentou, não viu Maria e sim um bando de mulheres estéricas gritando e dançando por toda a casa e ele começou a beber imaginando que dali sairia uma Maria gravida. Estevão ficou ali por horas até que Vivian apareceu e parou frente a ele.

— Oi e ai, Estevão, quer que eu encha seu copo? - começou a virar no copo dele que estava quase cheio e ele tirou.

— Não obrigada! Hoje eu só quero bebidas fortes! - a encarou com uma cara nada boa. - Escuta aqui quem é que faz uma festa pra comemorar uma inseminação artificial? Pelo menos tem algum medico aqui, Vivian?

Ela o olhou e riu.

— Tem, claro que tem e ele esta ali. - ela apontou para um homem sentado fumando maconha e bebendo.

Estevão a olhou horrorizado.

— Aquele cara? O consultório dele é numa tenda? - ela negou com a cabeça.

— Ele é alternativo! Essa noite foi uma ideia minha como todo mundo faz hoje em dia a Maria vai subir lá pro quarto e a gente vai embora e ela vai fazer um lance com esse trabuquinho aqui. - mostrou para ele um objeto que parecia uma bombinha de sugar.

Estevão arregalou os olhos e olhou para ela que estava seria esperando a reação dele.

— Isso não teria que ser esterilizado? Porque que isso esta aqui? - falou com certo desespero.

Vivian começou a rir da cara dele e passando aquele "treco" em seu rosto.

— Eu estou brincando com você, Estevão, você é muito engraçado!

— Vivian para com isso! - se afastava dela.

— Maria, vai usar um aparelho medico, mas no fim é tudo igual! - olhou para o lado. 

— Então ta bom! - falou sem paciência e ela o olhou.

— Estevão, qual o seu problema? Você tem uma energia tão negativa! - fazia gestos com a mão. - Que chegam a passar pra gente! olha toma isso aqui vai te deixar mais relaxadinho. - pegou um comprimido e deu na mão dele.

— O que é isso?

— Eu roubei da minha mãe! - estava zombando dele, mas não iria permitir que ele estragasse a noite de sua amiga.

— Se eu tomar um desses você vai embora? 

— Sim, eu vou! - ele tomou ali na frente dela com um gole bem grande de tequila e ela se foi.

[...]

Algum tempo se passou e nada de Maria aparecer, Estevão estava um tanto "leve" estava sentado comendo tacos enquanto olhava toda aquela festa patética, se perguntava o que Maria estava fazendo que não aparecia em sua própria festa comia desatento enquanto bebia até que deixou que o molho caísse em sua camisa e ele bufou já impaciente e com um copos a mais em seu organismo.

Estevão levantou e foi até a pia e começou a lavar sua camisa enquanto reclamava, ele virou passando o pano até que um homem falou com ele.

— Festa estranha não é?

— É, só a Maria faria algo assim! - continuou a limpar sua camisa.

— É, eu não a conheço direito... Posso te fazer um drink?

— Opa pode! - se aproximou mais dele depois de limpar a camisa. - obrigada, eu sou Estevão!

Ambos pegaram um na mão do outro.

— Geraldo, eu sou o doador!


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