Coincidências do amor - LM escrita por Débora Silva
Notas iniciais do capítulo
Mais um para vocês ♥
A porta de trás logo se abriu e dois pezinhos pequenos saltaram do carro correndo e Sebastian olhou na direção do pai com um grande sorriso e correu até ele de braços aberto. Estevão sentiu todo seu corpo tremer e com lágrimas nos olhos agarrou seu menino que somente sabia chamar papai, mas seus olhos também buscaram por seu amor que não desceu do carro e ele olhou Humberto.
— Cadê Maria? - perguntou agarrado em Sebastian.
Sebastian olhou na direção de Humberto que se aproximava para dar aquela notícia a ele com calma para que não enlouquecesse como sabia que ele o faria se estivesse no momento em que tudo aconteceu. Ele parou em sua frente e com a mão em seu ombro abriu a boca para falar.
— Maria está no hospital!
O coração dele parou de bater por alguns segundos com aquelas poucas palavras dele e sem perceber ele apertou um pouco mais o filho em seus braços com medo de fazer a próxima pergunta. Estevão sentia como se sua alma estivesse saído do corpo e Humberto ficou mais próximo dele o vendo ficar branco como uma folha de papel e tratou logo de terminar aquela frase ou ele poderia morrer ali na sua frente.
— Viemos buscar você e não se preocupe que ela está bem!
As palavras dele parecia anestesia e seu corpo foi ficando mais relaxado enquanto seus olhos estavam cravados nele, Sebastian olhou o pai e sorriu tocando seu rosto e era como se a cor voltasse para seu rosto assim como sua alma que tinha ido por alguns segundos enquanto absorvia todas aquelas palavras.
— Eu fui um herói, pai! - falou todo lindo.
— Vamos Estevão que Maria precisa de vocês! - sorriu aliviado por ter dado tudo certo.
— O que aconteceu? Por que ela está no hospital? Você está mesmo bem meu filho? - por fim todas as perguntas saíram de seus lábios.
— No caminho te contamos tudo! - o conduziu ao carro e ele não largou o filho um minuto se quer.
No caminho Humberto contou como chegou até o endereço que Maria tinha dado a ele e o que viu, eles trataram logo de agir ou ele machucaria mesmo Maria com aquele tiro, mas não foi assim e ela somente desmaiou pelo susto e bateu a cabeça no chão. Estevão ouvia tudo atentamente e ao saber que Geraldo estava no mesmo hospital que ela se preocupou e ele garantiu que ele estava sob forte vigilância e depois de passar por um procedimento cirúrgico na perna iria direto para a penitenciaria. Humberto deixou que Sebastian contasse sua parte e riu do modo como ele se explicava para o pai.
— Foi, pai, eu bati,bati, bati nele até que ele ficou no chão!
— Você foi um herói e eu estou muito orgulhoso de você! - Sebastian se agarrou ao pai abraçando. - Quando papai não estiver é isso mesmo que tem que fazer sempre: Proteger a sua mãe de qualquer perigo.
Sebastian o soltou e sorriu.
— Eu sou o homem da casa pai! - riu e estevão não se conteve e riu junto a ele.
— É o amor da minha vida também! - tocou o rosto dele todo emocionado.
(...)
A porta do quarto foi aberta com ansiedade por Estevão que buscou seu amor e a entrou deitada na cama olhando para a janela, ele não pensou duas vezes e foi a ela que o olhou e sorriu lindamente agradecendo a Deus por ainda poder vê-lo e a seu filho, tinha sido um susto mais agradecia por nada de grave ter acontecido nem a ela e nem a Sebastian. Estevão tocou o rosto dela e a beijou na boca se esquecendo do mundo ao redor enquanto sorvia do amor dela, Maria o agarrou igual e Sebastian fechou os olhos com as mãos achando aquilo nojento.
— Eu te amo! - falou assim que o beijo terminou. - Nunca mais faça isso!
Ela tocou o rosto dele ofegante e sorriu.
— Por meu filho eu faria sim tudo de novo e sei que me entende!
— Mas não aceito! - se afastou um pouco mais dela. - Eu quase morri do coração e se algo tivesse acontecido com vocês, eu nunca iria me perdoar!
— Mas nós estamos aqui! - olhou o filho e riu. - Meu amor, venha até aqui!
Sebastian tirou a mão dos olhos e sorriu indo até ele, mas logo parou e ficou observando.
— O que foi?
— Esse lugar é cheio de bactérias e eu posso ficar doente!
Estevão no mesmo momento também se ativou em suas manias e ficou de pé a fazendo rir.
— Meu Deus, vocês vão mesmo me deixar aqui sozinha depois de tudo? - jogou com os sentimentos deles.
Eles se olharam como se entrassem em comum acordo e voltaram a se aproximar dela e a encher de beijos. O mundo era perfeito ali com eles e ela somente sabia agradecer por finalmente poder ter paz já que Humberto tinha garantido que Geraldo pagaria pelo que tinha feito. Ficaram ali com Maria o tempo que foi necessário e logo foram para casa para descansar daquele terrível pesadelo que por fim tinha acabado.
— Você está mesmo bem? - ele falou deitado ao lado dela na cama.
Ela o olhou por um momento e se moveu até os braços dele deitando em seu peito.
— Foi horrível a sensação de estar acuada e se submeter aos caprichos daquele maluco! - suspirou.
— Ele não te tocou ou sim? - acariciou os braços dela.
— Não, mas deixei que ele me beijasse para que pensasse que estava no controle de tudo! - não iria mentir para ele.
— Eu acho que estou com ciúmes. - brincou para tirar a tensão das palavras dela. - Você foi muito corajosa e por isso te amo tanto!
Ela o olhou novamente deu um pequeno beijo em seus lábios.
— Sei que se estivesse em meu lugar faria o mesmo! - o acariciou no rosto. - Foi tudo tão rápido que eu achei mesmo que fosse morrer! - o agarrou deitando novamente.
— Não pense mais nisso, você está bem e nosso filho também está! - beijou os cabelos dela. - Aquele desgraçado vai pagar por tudo que fez a vocês, isso eu garanto!
— Só vamos viver em paz daqui em diante! - o cheirou.
— É somente o que precisamos minha vida! - se arrumou melhor na cama junto a ela e ali ficaram agarrados sentindo o calor um do outro até que adormeceram.
Dali em diante só teria paz e amor para viver!
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!