Coincidências do amor - LM escrita por Débora Silva


Capítulo 35
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ♥



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Naquele poucos minutos em que ficaram ali se confortando um nos braços do outro, Humberto entrou e eles se separaram o encarando e já rezando por boas noticias.

— Estamos lidando com um amador! - foi direto.

— Como assim? - Maria deu dois passos até ele.

— Já lidamos com todo tipo de sequestrador e esse não passa nem perto! - deu um meio riso. - Ele ligou do próprio telefone e não está muito longe daqui!

Maria olhou para Estevão que segurou sua mão já sentindo o nervoso tomar conta de seu corpo novamente.

— E onde ele está?

— Está no seu apartamento, Estevão!

Estevão arregalou os olhos negando com a cabeça e suas teorias começaram a matutar o deixando inquieto dentro daquela pequena sala. Era um disparate ele estar em seu apartamento e ele passou a frente de Maria encarando Humberto.

— Isso não faz sentido, no meu apartamento só entra com autorização! - olhou para Maria. - Eles sabem que passo mais tempo na sua casa do que lá e ninguém passa pela segurança ou sim? - voltou seus olhos para o amigo.

— Não sei, mas de qualquer modo iremos seguir com uma equipe até o seu apartamento e outra até a casa de Maria, mesmo o sinal do telefone vindo do seu apartamento! - falava com calma porque sabia bem o jeito dele.

— Só tragam o meu filho em segurança! - Maria encheu os olhos de lágrimas agoniada com toda aquela situação.

Ele apenas assentiu com a cabeça iria fazer o possível e o impossível para trazer Sebastian de volta.

— Eu vou com vocês, Humberto! - Estevão tomou a frente. - Será ainda mais fácil entrar comigo presente!

— Você só vai atrapalhar! - sabia bem como ele era.

— É o meu filho e eu não vou ficar fora! - foi firme.

Humberto olhou para Maria que também dizia com os olhos que queria ir e ele se rendeu, mas deixou claro que os dois iriam ficar dentro da viatura enquanto esperavam por notícias e eles concordaram o seguindo para fora daquela sala. Quando chegaram ao prédio, tudo foi feito com cautela e os policiais subiram se dividindo pelas escadas e alguns pelos elevadores, Maria estava impaciente dentro do carro e desceu para tomar ar puro.

Estevão a olhou sair do carro e também desceu, se aproximou e a abraçou com amor era tão difícil toda aquela situação que estavam já exaustos mentalmente e queriam que toda aquela situação terminasse logo para que eles pudessem ir para casa com seu menino.

— Ele vai ficar bem! - acariciava as costas dela.

— Você sabe como ele é, nunca ficou longe da gente por tanto tempo. - o olhou com os olhos banhados de lágrimas. - Ele deve estar assustado com tudo isso!

— Nosso filho é especial e nada de ruim vai acontecer com ele, acredite! - deu um pequeno beijo em seus lábios e viu a movimentação.

Eles se separaram e de imediato Estevão foi até seu amigo e quando Maria iria até eles seu celular vibrou e ela parou no mesmo momento olhando a mensagem que acabava de chegar.

"Achou mesmo que seria tão fácil? Estão me subestimado de mais, Maria!"

Ela sentiu seu corpo gelar e rapidamente o respondeu.

"Estou pronta para fazer a troca! Onde nos encontramos?"

Sabia que era arriscado, mas era a vida de seu filho que estava em jogo e não iria esperar mais um minuto se quer para tirá-lo das garras de Geraldo. Geraldo deu as instruções para ela e ela seguiu como se nada tivesse acontecido e se aproximou de Humberto para ouvir o que ele dizia, ela estava tão exausta que pediu para que a investigação seguisse de sua casa e eles concordaram.

Quando chegaram a casa dela, Maria subiu e deitou na cama, estava mesmo muito cansada daquela situação toda, fechou os olhos e suspirou pedindo a Deus que as coisas se resolvessem do modo mais fácil e que ninguém saísse ferido. Ela agarrou seu travesseiro e deixou que as horas se passassem para que chegasse logo o momento em que se entregaria a Geraldo para salvar o filho.

Estevão veio até o quarto e a observou da porta por longos momentos, queria também deitar ali com ela e esquecer por um segundo aquele pesadelo, mas não podia e apenas se aproximou a cobrindo, beijou seus cabelos e logo saiu do quarto para falar com Humberto.

(...)

Há medida em que o tempo ia passando Estevão ficava ainda mais preocupado com a falta de notícia, Geraldo não tinha entrado mais em contato e já passava das dez da noite, andava na sala sem conseguir se manter parado enquanto Humberto esgotava todos os seus recursos para achar o menino ainda naquela noite, mas tinha subestimado Geraldo ao achar que ele era um amador. Tinha sua cabeça doendo por não conseguir pensar onde aquele maldito estava com seu filho que se esqueceu de Maria, sim Maria era o foco de Geraldo e se ele estava tão em silêncio era porque estava em contato com ela.

No mesmo momento em que sua ficha caiu, ele correu para o andar de cima e como já imaginava o quarto estava vazio, vasculhou o local e ela não estava ali, ele voltou para o andar debaixo e perguntou se alguém havia visto ela sair e todos negaram o deixando desesperado. Maria tinha despertado e como a movimentação no andar debaixo era grande ela tratou de ser discreta e no momento certo tinha escapado sem que ninguém a visse fugir, ela iria salvar o seu menino e ninguém iria impedir que isso acontecesse mesmo que isso a colocasse em risco.

Quando ela chegou ao local marcado, desceu do carro e esperou que ele aparecesse e não demorou muito para que ele viesse até ela com um sorriso nos lábios, estava frio e podia se ver com um simples respirar deles. Maria tinha o corpo rígido, mas se manteve firme porque ali era tudo ou nada e ela não mediria esforços para levar Sebastian para casa.

— Cadê o meu filho? - os cabelos balançavam com o vento e ele não pode deixar de admirar. - Não fique me olhando como um paspalho porque se estou aqui é por meu filho e não porque queira algo contigo!- falou logo de uma vez.

Geraldo riu com a postura dela era aquilo que o fascinava desde que tinha voltado a colocar seus olhos nela. Maria era com toda certeza o seu maior desejo é não iria desistir de tê-la novamente em seus braços.

— Não deveria falar assim com o homem que tem a vida do seu filho nas mãos! - debochou.

— É você quem deveria temer se algo acontecer a ele! - estava cansada daquele jogo dele. - Meu filho é a coisa mais sagrada da minha vida e você não seria estúpido de se quer tocar um dedo nele. Então vamos logo!

— Adoro domar uma fera! - fez caras e bocas e apontou o carro para que eles fossem dali.

Maria respirou fundo e rezou a Deus que desse tudo certo já que tinha ido ali sem avisar absolutamente ninguém! Ela sabia que era uma burrice ir até ele sem ajuda, mas enquanto Sebastian estivesse ao seu lado nada iria acontecer mesmo intuindo que ele usasse seu filho para obter o que tanto desejava e dali eles se foram para o esconderijo dele.

 


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