Os Cuecas e as Chiquititas escrita por SnowShy


Capítulo 54
No Vilarejo dos Sonhos


Notas iniciais do capítulo

Gente, o capítulo ficou ENORME! Kkk. Mas essa viagem era muito esperada, né? Não tinha como eu só passar por cima dos acontecimentos kkk. E esse nem vai ser o único capítulo no Vilarejo...
Vamos lá, antes de começar eu tenho que dizer umas coisas: primeiramente, os personagens novos que vão aparecer serão interpretados pelos mesmos atores de Cúmplices (no caso da Dóris, que foi interpretada por 2 atrizes, vcs podem escolher imaginar a Duda ou a Sophia) e a dona Cristina, mãe da Clarinha, vai ser interpretada pela Cris Bonna, que fazia a mãe da professora Helena em Carrossel.
Por fim, o personagem Téo de Cúmplices vai aparecer e ser interpretado pelo mesmo ator da novela, porém, como já tem um Téo na fanfic, o nome dele vai mudar pra Romão, que é o nome que o personagem tinha na dublagem da versão mexicana de Cúmplices (Herbert Richers e suas traduções icônicas hehe ❤)
Tá bom, chega de enrolação, né? Kkk. Vamos ao capítulo!



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Dona Nina ficou surpresa quando, ao conversar com o marido, ouviu o que ele pensava de Joaquim. Primeiro porque, para ela, Samuca era o menino que mais lembrava Davi, já que era tímido como ele; segundo porque, por mais que fosse travesso, ela sabia que Joaquim era um bom menino, além disso, aqueles garotos já haviam sofrido muito na vida pra serem ignorados pela família que tinham agora. Mas ela entendeu que o problema de Zé na verdade era ainda não ter superado totalmente o que aconteceu com Davi. E disse que ele tinha que deixar o passado no passado e aproveitar o presente, ou senão eles poderiam perder o filho novamente. Seu Zé, então, resolveu dar uma chance aos meninos. Tentou ser mais simpático no dia seguinte.

 

Quando Clarinha chegou ao Vilarejo, levou Flora e as Chiquititas para a fazenda dos Civil, mas ficou hospedada na casa de sua mãe, mesmo. Davi foi com ela para rever a sogrinha, que não havia ido à praça no dia anterior. Ela ficou muito feliz e disse, brincando, que até então achava que Clarinha tinha inventado essa história de que eles tinham voltado a namorar, já que ele nunca aparecia lá. Eles riram e Davi disse que finalmente tinha tomado jeito.

— Pois é, a minha filha também. — Disse dona Cristina. — Você acredita que ela tinha passado esse tempo todo sem namorar? Só pensava em trabalhar, onde já se viu?

— Mãe! — Exclamou Clarinha.

Todos riram de novo e a mãe dela disse que estava muito contente por vê-los juntos novamente. Ela sempre tinha gostado de Davi, isso era algo que o pai dele não entendia na época em que ele e Clarinha eram adolescentes. Ele não sabia como dona Cristina podia deixar sua filha tão certinha e estudiosa namorar um menino rebelde como ele, mas apoiava o namoro, pois tinha esperança de que Clarinha o "concertasse". Acontece que não eram todos que viam Davi do mesmo jeito que seu pai quando ele era adolescente. Dona Cristina sabia que ele sempre tinha sido muito bom pra sua filha, por isso nunca tinha sido contra o namoro deles.

Enquanto Davi e Clara estavam na casa dos pais dela, Flora falava com os pais de Davi, com todos os funcionários da fazenda (seus antigos colegas de trabalho) e as Chiquititas conheciam a fazenda com os Cuecas e os avós deles. Dona Nina adorou as meninas e seu Zé também gostou delas, achou que eram muito educadas. Aliás, ele percebeu que Téo e Samuca também eram, mas Joaquim ainda o deixava com um pé atrás e olha que o menino estava se esforçando pra se comportar! Assim como o avô estava se esforçando pra não demonstrar o que pensava dele. Só que de vez em quando Joaquim fazia uma piadinha ou outra, relutou um pouco quando Davi pediu que ele ajudasse as meninas com as bagagens, e essas coisas incomodaram um pouco o avô...

Passou um tempo e todos foram almoçar na casa dos Civil (incluindo Clarinha e sua mãe). Depois do almoço, Davi e a namorada foram rever os amigos de infância (os que ainda moravam no Vilarejo), Flora foi falar com todas as pessoas boas que a tinham ajudado quando ela precisou e os Cuecas e as Chiquititas foram conhecer o Vilarejo e as crianças. Os meninos até tinham falado com algumas no dia anterior, mas foi tudo tão rápido, que eles nem chegaram a saber os nomes delas. As primeiras que conheceram foram os filhos do casal que abrigou a tia Flora quando ela foi para a cidadezinha: Mateus, um menino que tinha a idade de Janete e Téo, e Dóris, uma menininha que devia ter uns 7 anos. Por causa dos dois irmãos, as crianças da cidade também conheceram um menino chamado Romão, que tinha a idade de Sandy e dos gêmeos, era cego e tinha um cachorro chamado Manteiguinha. Todos adoraram o cachorro, principalmente Janete, Eleanora e Téo. Janete também gostou muito de Tuntum, o ratinho de Mateus e, consequentemente, acabou fazendo amizade muito rápido com os respectivos donos dos animais, principalmente com Romão, com quem compartilhava alguns interesses em comum. O livro preferido do menino era O Jardim Secreto (o mesmo que Janete estava lendo na época em que a Árvore da Vida quase foi cortada) e ela adorou ver a versão em braile que ele tinha do livro.

Samuca ficou com um pouco de ciúmes por causa dessa aproximação dos dois, mas tentou não demonstrar. Ele e Janete estavam tendo uma péssima comunicação. Na verdade, eles mal estavam se falando. A menina achava que ele estava evitando ela porque gostava de Bel, mas Samuca, na verdade, só a estava tratando do mesmo jeito que ela, sem perceber, o tinha tratado na última semana. Apesar disso, ambos estavam gostando da viagem, Janete por causa dos animais e de toda a natureza que tinha no Vilarejo e Samuca, porque estava descobrindo umas peculiaridades interessantes sobre a cidade, ela era bem antiga e tradicional. Estava gostando de conversar com as pessoas mais velhas (inclusive seus avós) para saber mais. Já Eleanora e Téo adoraram a sorveteria italiana de dona Fiorina, a mãe adotiva de Romão; acharam que os sorvetes de lá eram os melhores do mundo e experimentaram vários sabores. 

E é claro que os seis visitantes ficaram amigos das crianças que conheceram. Elas eram realmente legais, e o melhor de tudo: também tinham uma banda. Dóris perguntou se os Cuecas e as Chiquititas queriam fazer um show com eles e foi logo repreendida pelo irmão, que disse que bandas famosas não faziam apresentações assim do nada, tinham que marcar antes, vender ingressos, essas coisas... Porém, para a surpresa do garoto, as Chiquititas concordaram na hora. Os Cuecas, por outro lado, estavam pensando no que Davi tinha dito sobre não cantar. Eles queriam mesmo que as coisas dessem certo com o avô, ainda mais depois da noite anterior. Por incrível que pareça, quem estava mais preocupado era Joaquim. É que ele, diferente dos irmãos, que já estavam conseguindo se aproximar mais do avô, sentia que este tinha alguma coisa contra ele. Até chegou a fazer algumas piadinhas sobre isso ao longo do dia, mas apenas duas pessoas perceberam que essas piadas tinham um fundo de verdade: Téo e Sandy. Joaquim não queria conversar sobre o que sentia com ninguém, pois não queria que Davi soubesse, isso podia estragar o fim de semana pelo qual ele tanto esperava e ainda podia fazer com que ele se desentendesse novamente com o pai. E, por esse mesmo motivo, Téo acabou não perguntando nada ao irmão. E Sandy não conseguia achar uma oportunidade pra falar sobre isso com Joaquim, já que eles sempre estavam com várias outras pessoas e seria meio indelicado tocar no assunto na frente de todo mundo.

Os meninos, então, explicaram por que não podiam se apresentar e os outros compreenderam. As três crianças do Vilarejo chamaram Pedro, o irmão mais velho de Romãozinho, e Helena, dois adultos que faziam parte da banda, e foram para o coreto com Janete, Eleanora e Sandy, que, apesar de preocupada com Joaquim, estava animada para se apresentar. Pedro tocava violão, Helena tocava pandeirola, Romão tocava teclado, Mateus tocava sanfona e Dóris tocava um instrumento de percussão, enquanto as Chiquititas cantavam e dançavam uma música bem country.

***

Clipe musical: "Sempre Chiquititas" por Sandy, Janete e Eleanora.

***

Os Cuecas estavam gostando e até fazendo a coreografia. Aos poucos, várias pessoas do Vilarejo se juntaram em volta do coreto para assistir o show, contentes e batendo palmas no ritmo da música, inclusive Davi, Clarinha, suas respectivas mães e Flora. Depois que a música acabou, muitos imploraram para que os Cuecas também fizessem uma apresentação e eles acabaram cedendo. O avô não estava perto na hora, mas eles nem pensaram nisso, estavam contagiados pela alegria do lugar. Cantaram a música "Esperando na Janela" pra combinar com a vibe. E, assim como as Chiquititas, receberam muitos aplausos.

***

No dia seguinte, Davi foi até a casa da mãe de Clarinha, mas quem atendeu foi a própria, pois sabia que ele apareceria para comemorarem os 6 meses de namoro. Ele trazia um buquê de margaridas, as flores favoritas de Clarinha. Esta tinha uma caixinha numa mão e pegou o buquê com a outra. Cheirou as flores, disse que eram lindas e agradeceu com um beijo.

Davi cumprimentou a mãe de Clarinha, que apareceu na sala, e os dois se despediram dela, que disse:

— Divirtam-se!

Depois de um tempo andando, Clarinha logo percebeu que Davi a estava levando para perto do lago, mesmo que ele não tenha dito isso diretamente, já que queria que tudo fosse surpresa. Chegando lá, a mulher se deparou com uma toalha e uma cesta de piquenique, várias comidinhas gostosas e um violão. Tudo arrumado de um jeito muito fofo.

— Ai, que lindo, Davi! Foi você que preparou tudo?

— Eu tive uma ajudinha.

— De seis duendes? — Ela perguntou, referindo-se às crianças.

— Isso mesmo! — Ele respondeu, rindo.

Nessa hora, as crianças estavam por aí, um pouco com os outros moradores do Vilarejo, um pouco com os pais de Davi. Eles já estavam acostumados com o lugar, apesar de Joaquim ainda sentir um pequeno incômodo por causa do avô. Mas depois falamos disso, por enquanto, vamos voltar ao encontro de Clarinha e Davi.

— Nossa! Parece que a gente voltou no tempo! — Ela exclamou.

— Era a intenção!

Davi tinha recriado o primeiro encontro deles: um piquenique na beira do lago, quando tinham 15 anos. Clarinha ficou muito emocionada! Colocou o buquê numa jarra que tinha lá, o que deixou a decoração ainda mais bonita, e a caixinha que segurava sobre a toalha. Então eles se sentaram para comer. Davi não disse nada, mas estava bem curioso para saber o que tinha na caixa. Ele não precisou esperar muito, pois Clarinha logo contou. Ela pegou a caixa e disse que também estava pensando numa volta ao passado.

— Quando eu fui morar em São Paulo, eu não quis levar essa caixa comigo porque a gente tinha terminado. Eu procurei ela na última vez que vim aqui, mas achei que tivesse perdido ou que alguém tivesse jogado fora... Mas então a minha mãe encontrou. São todas as cartas que você escreveu pra mim naquela época, poemas, os bilhetinhos que você me mandava na aula...

Davi ficou surpreso por ela ainda ter tantas coisas daquela época. Ela deu a caixa para ele abrir e o homem ficou olhando todos aqueles papéis e outras coisas que tinham lá, como uma pulseira que ele deu pra ela, os ingressos da primeira vez que eles foram ao cinema como um casal...

— Você sempre reclamava quando eu mandava bilhetes na hora da aula! — Ele lembrou, rindo.

— É, mas eu sempre gostava do que tinha escrito!

— Nossa, como eu era brega! — Ele exclamou ao ler um dos poemas.

— Brega coisa nenhuma! Você era muito romântico, isso sim! E ainda bem que continua sendo, senão a gente não ia estar aqui nessa comemoração tão linda!

— Que bom que você gostou!

— Eu amei!

Depois de trocarem alguns beijos e comerem mais um pouco, Davi pegou o violão. Clarinha perguntou que música ele ia tocar, mas ele não respondeu. Só começou a tocar e a cantar a música "Tomorrow", a última que havia composto e a mulher, que gostou muito, se lembrou de que na última vez que ele cantou uma música que ela não conhecia era porque a música era uma composição pra ela. "Será que essa também é?", ela pensou. Depois de dizer que tinha amado a música, ele confirmou:

— Eu fiz pra você. Eu quis fazer uma viagem ao passado, mas... eu também tô pensando no futuro. No nosso futuro juntos.

Clarinha, que não conseguia parar de sorrir, de repente ficou séria. Mas não por não ter gostado do que ouviu e sim por estar surpresa. Isso porque Davi tirou uma caixinha do bolso. E essa caixinha tinha um anel dentro.

— Quer casar comigo?

Ela ficou paralisada por um tempo. Davi começou a ficar nervoso (mais do que já estava). Por um momento, achou que fosse um erro, que era cedo demais, que ela não ia dizer "não"... Mas antes de receber qualquer resposta da namorada, Téo chegou correndo, ofegante. Disse que Joaquim havia sumido e todos estavam procurando por ele. 

Davi ficou desesperado. Guardou a caixinha do anel no bolso e foi ajudar a procurar o filho, assim como Clarinha, que tentava acalmá-lo, dizendo que ele não podia ter ido muito longe e que iriam encontrá-lo.

— Eu não sei, mas acho que o Joaquim tá se escondendo, por isso a gente não consegue encontrar ele... — Disse Téo.

— E por que ele faria isso?

— O Samuca falou que ele podia estar querendo fazer alguma pegadinha, mas eu acho que pode ter outro motivo...

— Qual?

— Téo, aconteceu alguma coisa? — Perguntou Clarinha.

O menino não teve coragem de responder logo, até porque não tinha certeza de nada, mas acabou falando.

— Eu acho que o Joaquim pensa que o vovô não gosta dele. Eu acho que ele tava mal desde ontem, mas tava tentando disfarçar... E eu também acho que essa história da gente não poder cantar na frente do vovô afetou mais a ele do que a mim e o Samuca...

— Téo, por que você não me disse nada disso antes? — Indagou Davi.

— Eu não queria estragar o seu fim de semana... e acho que o Joaquim também não.

— Isso é tudo culpa minha! Eu devia ter percebido, mas tava tão preocupado com tudo...

— Claro que não é culpa sua! — Disse Clarinha. — Você tava tentando fazer o que achava melhor...

Os três, então, continuaram a procurar pelo Joaquim. E, no momento, Davi tentava não pensar no pedido de casamento...

***

Téo estava certo sobre o motivo pelo qual o irmão havia se escondido. Ele estava triste e não conseguia mais disfarçar, então não queria explicar o motivo para os outros, por isso se isolou. Achou que as pessoas não fossem perceber.

Quem encontrou o garoto foi Sandy, que resolveu procurá-lo pela fazenda, mesmo, ao invés de ir a outros lugares do Vilarejo como as outras crianças estavam fazendo. Ele estava sentado debaixo de uma árvore grande e mais afastada. A menina sentiu um enorme alívio ao vê-lo, pois era uma das pessoas que mais tinham se preocupado. Mas ao invés de demonstrar isso, ela foi de fininho pra perto dele e disse:

— Você tá tão quietinho hoje. Milagre!

Joaquim ficou surpreso por ela aparecer assim do nada, mas apenas disse:

— Isso deve ser uma coisa boa, né? — Referindo-se ao comentário dela.

— Na verdade tá todo mundo te procurando.

— Ótimo! — Disse ele, ironicamente. — Eu dou trabalho até quando não faço nada...

Joaquim parecia muito triste. Sandy ficou com pena dele. Não sabia bem o que fazer, mas sabia que tinha que fazer algo. Quando era ela quem estava triste, ele sempre a consolava de algum jeito, ela não podia ignorar isso e simplesmente ir lá avisar aos outros que havia encontrado ele e que estava tudo bem... Então resolveu se sentar ao lado do garoto e perguntou:

— Você tá assim por causa do seu avô?

— Como você sabe? — Joaquim perguntou, confuso.

— Eu percebi.

— Acho que ele não vai com a minha cara... E também... não conta pra ninguém, mas eu tenho um pouco de medo dele — confessou. — Sei lá... Ele olha pras pessoas de um jeito estranho, parece que tá avaliando a gente... Não sei, mas acho que entendo por que o Davi fugiu quando era adolescente. Se ele fosse igual ao pai dele eu também ia fugir...

Sandy ficou um pouco chocada com todo esse desabafo e Joaquim percebeu. Então disse:

— Tá bom, acho que eu tô exagerando... Talvez o problema seja eu, mesmo. Não importa o quanto eu me esforce, parece que eu nunca faço as coisas certas!

— Isso não é verdade! — Sandy finalmente conseguiu dizer mais alguma coisa.

Joaquim ergueu as sobrancelhas e disse:

— Sério que cê tá dizendo isso? Logo você, que sempre me corrige nos ensaios, diz que eu sou a pessoa mais irritante que você conhece... ah, e você lembra que ficou de castigo na escola por minha causa, né?

— Tá, às vezes você me irrita um pouco... às vezes, muito... Mas, apesar disso... você é uma das melhores pessoas que eu conheço. Tô falando sério! Você sempre me ajuda quando eu preciso e... às vezes, quando eu tô mal... você diz alguma coisa ou me abraça... e faz eu me sentir melhor... Eu não sei como você faz isso! Faz parecer tão fácil... E, pela sua cara, eu acho que você nem percebe que faz essas coisas, né?

A cara de Joaquim era de surpresa. Ele realmente não percebia que fazia essas coisas. Quer dizer, ele sabia que se preocupava com ela, apesar de sempre tentar não demonstrar isso, mas suas ações nesses momentos de que ela falava eram totalmente espontâneas. Além disso, ele não sabia que Sandy pensava coisas tão boas sobre ele. E ficou muito feliz em saber. Sorriu e disse:

— Quer saber? Acho que você acabou de fazer a mesma coisa comigo... — Referindo-se ao comentário da garota sobre ele fazê-la se sentir melhor quando ela está mal.

Agora foi a vez de Sandy ficar surpresa e feliz. Os dois sorriam um pro outro e, por um momento, a menina esqueceu de que tinha que avisar a todos que encontrou Joaquim, o menino esqueceu do problema com o avô... parecia que o tempo tinha parado. Eles sentiam a mesma coisa: o coração acelerado, aquele frio na barriga... De repente ficaram sérios e Joaquim, que até então olhava bem nos olhos de Sandy, olhou para a boca da garota e começou a aproximar seu rosto do dela, que sentiu seu coração acelerar ainda mais, nem imaginava que isso fosse possível!

Aquilo estava mesmo acontecendo ou era um sonho? Será que Joaquim, seu príncipe encantado, estava finalmente tomando a atitude que ela tanto esperava???


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