Machanical escrita por Semideusadorock


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Hey cerejinhas, tudo bem?
Para quem ainda não sabe, está tendo a fanfic todos os dias e essa é a fanfic de número sete, o que traduz para outras seis fanfic nos meus perfies, no nyah e spirit para você cerejinha ler!
Agora que você já está informado, pode ler essa fic aqui!
Boa leitura!



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— Eu posso concertar — Leo afirmou pela milésima vez do banco de trás.

— Eu também posso filho, mas não estamos com tempo para isso, você tem que ir com a gente comprar seu terno pro casamento do seu irmão mais velho — Hefesto disse olhando pelo retrovisor.

Tinha horas que Hefesto achava o filho, de vinte e três anos, mais criança do que o mais novo, que tinha apenas doze anos de idade. Parou seu carro em uma de suas oficinas, fazendo com que todos descessem.

Leo odiava oficinas, ele preferia fazer tudo na garagem da sua casa, ele nunca ia nas oficinas de seu pai desde que sua mãe morrera em um incêndio acidental em uma quando ele era mais novo, ele quase morrera também, mas conseguiu ser salvo pelos bombeiros, ao contrario dela.

Cruzou os braços irritado, esperando que seu pai pedisse logo para o mecânico concertar a peça no carro e eles irem embora dali o mais rápido possível, quando seus olhos se fixaram na perfeição.

Cabelos negros presos em um rabo de cavalo alto, olhos igualmente negros, pele branca e corpo perfeito, vestindo um macacão jeans justo e uma regata branca suja de graça, junto com uma bota militar que a deixava centímetros mais alta.

— Hefesto, o que te traz aqui? — ela questionou, limpando a mão em um pano azul se aproximando.

— Olá, Bianca, o carro aparenta estar com um problema no motor e estou sem tempo e condições de olhar agora, pode resolver pra mim enquanto vou com minha família comprar os ternos para o casamento de Charles? — questionou, sorrindo para a garota.

— Claro, Nyssa pode se virar sozinha com a moto — comentou, olhando a outra menina que estava lá dentro, que apenas sorriu e acenou.

— Que bom, volto em uma hora no máximo — ele sorriu, a fazendo assentir e pegar a chave do carro que Hefesto a tacou, no ar. — Leo, pega a mochila do seu irmão, por favor.

O referido assentiu, vendo seu pai sair, só aí notando que tanto, Harley, Piper e Afrodite já tinham ido para fora do local, ficando apenas as mecânicas, ele e seu pai.

— Seu pai fala muito de você — a morena comentou abrindo o capo do carro —, mas pelo que ele falava você era bem mais bem-humorado.

Valdez sorriu sem graça, pegando a mochila do homem aranha de seu irmão, colocando em um dos braços.

— Eu não me sinto à vontade em oficinas — foi sincero — me lembra coisas que eu não queria lembrar.

Bianca assentiu, ela já sabia do incidente da mãe do garoto, já que Hefesto simplesmente nunca parava de falar dos filhos e como eles eram, principalmente de Leo, que era seu grande orgulho, entrando em uma faculdade de engenharia mecânica por conta própria e que simplesmente concerta qualquer coisa.

Ela mordeu o lábio inferior assentindo, e se abaixando para começar a olhar o que tinha de errado no carro, até perceber ele ao seu lado.

— Não deveria estar indo comprar o terno para o casamento do seu irmão? — ela indagou, sem tirar os olhos das peças.

— Aqui — ele apontou para a mangueira com problema e na sujeira que tinha acontecido ali dentro.

— Eu sei — respondeu, apoiando as mãos no carro e o encarando, vendo-o corar.

— Eu sei que sabe, mas eu realmente não estou afim de ir — admitiu a vendo rir.

— Aparentemente seu pai sabe disso também — indicou com a cabeça para Hefesto voltando com uma cara não muito feliz.

— Leo, o táxi já chegou, por que está demorando tanto? Deixe Bianca trabalhar em paz — repreendeu o homem cruzando os braços nada satisfeito com o desrespeito do filho.

— Bom trabalho! — murmurou, indo na direção do pai.

— Boas compras — ela riu, começando a trabalhar realmente.

O Valdez definitivamente odiava fazer compras com Afrodite e Piper McLean, apesar da última ser uma das suas melhores amigas, elas eram simplesmente insuportáveis em um shopping, ele não sabe como, diabos, seu pai havia achado que em apenas uma hora eles estariam terminando.

Leo já havia comprado tudo para si, desde ternos a sapatos novos, insistência das duas, agora estava sentando em uma loja de vestidos, a decima que eles visitavam, esperando elas se decidirem em qual vestido azul Piper compraria, sendo que todas as opções eram basicamente idênticas.

— Eu poderia ir para a oficina com Harley — sugeriu, vendo o menino iluminar seus olhos em esperança — ensinar a ele algumas coisas.

Hefesto estava com cara de tédio, jogando Candy Crush enquanto estava sentado junto dos filhos, suspirando.

— Tudo bem, podem ir! — ele se deu por vencido, fazendo Leo simplesmente pular do banco. — Deixem as compras aqui, do jeito que vocês são é capaz de derrubarem isso em uma poça de óleo e a gente ter que vir comprar novas peças.

Ambos obedeceram, afinal nenhum dos dois queria isso, e saíram em busca de um táxi. Logo, os dois estavam de volta a oficina.

— O carro já está pronto — Bianca anunciou assim que viu eles adentrando o local.

— Imaginei que estaria — Leo sorriu colocando as mãos no bolso da jaqueta...

Entretanto antes que pudesse prosseguir sua fala, Harley negou em reprovação.

— Era só o que me faltava, fui usado — afirmou, logo notando que Leo estava interessado na mecânica.

Bianca riu sem entender, vendo o garotinho andar até o canto se sentando em um banco em uma mesa afastada, começando a analisar um motor desmontado.

— Do que ele estar falando? — ela questionou se aproximando do Valdez, indicando que ele a seguisse.

— Não faço ideia — foi sincero, já que ele não tinha real entendido o que o menino estava falando.

Ele a analisou sorrindo ao ver que o nariz dela estava sujo de graxa, mordendo o lábio inferior.

— Licença — pediu, a fazendo o olhar e ficar vesga ao observa-lo aproximar a mão de seu nariz, limpando o que estava sujo.

— Obrigada, eu sempre me sujo inteira — ela riu sem graça, apontando para o carro.

— Eu sei como é, trabalho muito na garagem da minha casa — ele sorriu para ela, limpando a mão na calça — parece mais limpo.

— Nyssa é maníaca por limpeza — respondeu, sorrindo e cruzando os braços debaixo dos seios.

— Posso te perguntar o por que decidiu virar mecânica? — indagou, a vendo sorrir e assentir.

— Eu curso faculdade de engenharia mecânica e meu pai tem uma empresa de montagem de carros, pretendo assumir depois, mas ele nunca me deixaria treinar lá e como preciso fazer estágio para a faculdade eu decidi que o melhor jeito de conhecer realmente era trabalhando concertando os erros que aparecem — ela respondeu, o vendo assentir.

— Empresa de montagem...?

— Bianca Di Ângelo — falou seu nome completo o fazendo arregalar os olhos e assentir. — Seu irmão namora uma amiga minha — comentou e ela riu.

— Ela é um amor, meio louca, mas um amor — disse analisando o carro.

— Você vai no casamento? — questionou, a vendo assentir.

— Charles nos convidou — apontou para Nyssa — ele passa muito tempo aqui.

— Que bom — ele sorriu, olhando Harley — maninho, vem cá vamos aprender algumas coisas!

A criança pulou da cadeira animada, correndo até aonde o mais velho estava.

— Primeira regra, não corra em uma oficina — repreendeu, o vendo fazer um bico.

Bianca riu, saindo para voltar ao trabalho. Leo abriu o capo de seu carro, pensando por onde começaria o questionário, quando o pequeno falou.

— Pensei que ia ficar paquerando a Bia o dia inteiro — admitiu baixinho, fazendo o mais velho arregalar os olhos.

— Que? — riu nervoso.

— Isso que você ouviu — ele falou decidido — eu vi como a olhou hoje cedo, e vi como a olhou quando ela falou com você, eu posso ter doze anos, mas já sei reconhecer quando um Valdez está interessado em uma garota, todos parecem meio idiotas demais.

Leo arregalou os olhos surpreso com a fala do menino, o fazendo negar em reprovação e rir.

— Só você mesmo Harley!

— Eu estou certo de qualquer maneira, então...— ele deu de ombros, analisando o capo e apontando para uma peça e perguntando o que era aquilo para o irmão, que pegou a deixa para o começar ensina-lo.

***

Ele estava desconfortável, parado em um canto, a cerimonia tinha sido linda, agora seu irmão e Silena, atual esposa dele, estavam sentados em uma mesa rindo que nem dois bobos apaixonados, recebendo os parabéns das pessoas.

Enquanto isso Leo decidia se dava um jeito de se livrar daquele terno, ou permanecia aguentando o calor que estava naquele salão.

— Por um momento pensei que não tinha vindo — a voz doce de Bianca surgiu em seu ouvido, o fazendo a olhar.

Ela estava magnifica, um vestido vermelho justo em seu corpo, mas mesmo assim nada indecente, apesar da fenda incrivelmente grande que havia em sua perna, ela ainda aparentava ser uma princesa.

— E eu não sabia que você conseguia ficar mais bonita do que vestindo um macacão sujo de graxa — ele acabou deixando escapar a vendo sorrir sem graça e corar.

— Obrigada! — riu tímida, mordendo o lábio inferior. — Sabe, eu estava pensando — ela se encostou na parede, se mantendo ao lado do homem, mas com os olhos fixos na pista de dança — eu estou montando uma moto recentemente, completamente do zero e seu pai já falou que você é ótimo nesse tipo de coisa, pensei se não gostaria de me ajudar?

Leo sorriu ao ouvir aquilo, assentindo.

— Claro, eu adoraria — ele se mexeu no lugar, analisando o local — a festa tá bem parada, não acha?

— Ainda não começou direito, né? — ela deu de ombros — Na verdade eu não sou fã de festa, só vim por conta de seu irmão.

— Eu também — concordou, arrancando uma risada dela.

Leo olhou para a pista de dança, vendo que esta estava sendo liberada, sorrindo e esticando a mão para Bianca em uma pergunta silenciosa, o que arrancou um sorriso tímido de seus lábios, antes de aceitar, fazendo uma pequena reverencia e lhe mandando uma piscadela.

Suas mãos se enlaçaram e ele pode sentir o calor, sorriu e a puxou delicadamente até a pista, a girando devagar, antes de levar sua mão livre até a cintura dela e posicionar corretamente a mão para a dança, vendo-a colocar a outra em seu ombro.

A música no violino era bonita, digna de um casamento de uma Beuaregard, ele sentiu o salto dela bater contra seu pé, arrancando um arregalar de olhos da morena, que riu apoiando a cabeça na curva do pescoço dele, corando.

Leo levou as duas mãos a cintura dela, rindo da reação exagerada, continuando o movimento suave de dois para lá, dois para cá, sentindo a respiração dela se encaixar perfeitamente na sua, como duas engrenagens feitas completamente uma para outra.

— Desculpa — sussurrou depois que parou de rir, fazendo com que o Valdez soltasse uma risada interna, colocando a cabeça na curva do pescoço dela.

— Tá tudo bem — usou o mesmo tom que ela havia usado, sentindo o corpo dela se arrepiar contra o seu.

Bianca levantou a cabeça o encarando, sorrindo leve, sentindo-se cada vez mais confortável com os braços dele envolto em sua cintura, ambos dançando como se eles fossem os únicos no mundo e apenas eles importassem.

Nenhum dos dois podia explicar aquele sentimento, o que realmente estava acontecendo ali, afinal, eles não entendiam e agora não se importável, apenas apreciavam isso. O modo que eles se sincronizavam, em uma mecânica única que pertencia apenas aos dois e eles ali, sentiam vontade de conhecer como funcionava cada pequena engrenagem daquele encaixe.


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Notas finais do capítulo

- O que acharam?
??” Vamos socializar, comentem aí em baixo!
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Beijos e até!



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